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Cuidados no trans operatório e posicionamento cirurgico

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PRINCIPAIS CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NO TRANS 
OPERATÒRIO
Profª Lucienne Raggi
 Receber o paciente cordialmente;
 Avaliar estado físico e emocional, 
identificando e verificando prontuário;
 Transportar para SO; 
 Transferir o paciente da maca para a 
mesa cirúrgica, atentando a presença 
de drenos e cateteres;
 Colocar na posição para anestesia;
 Colocar na posição para a cirurgia;
 Auxiliar na paramentação da equipe 
cirúrgica;
 Observar e zelar pela manutenção de 
assepsia;
 Auxiliar ao anestesista no que for necessário;
 Anotar e registrar o consumo de materiais e 
medicamentos em impressos próprios;
 Identificação, registro e encaminhamento de peças 
cirúrgicas;
 Auxiliar na confecção do curativo;
 Transferir o paciente da mesa de cirurgia para a 
maca, atentando a inconsciência, presença de tubos, 
cateteres e drenos, assim como frascos de 
drenagem;
 Auxiliar no encaminhamento do paciente a RPA, 
informando todas as intercorrências.
Prevenção de Infecção no Centro 
Cirúrgico
 Uniforme privativo;
 Adornos e adereços não são recomendáveis;
 Aventais e campos cirúrgicos resistentes à penetração de 
líquidos;
 Artigos pérfuros cortantes desprezados em local adequado;
 Limpeza entre uma cirurgia e outra;
 Fluidos despejados no expurgo;
 Os artigos de uso único devem ser desprezados ou estabelecer 
critérios institucionais de reprocessamento
 Artigos esterilizados devem ser avaliados da validade e 
integridade da embalagem;
 Circuitos de anestesia devem ser trocados a cada 
paciente;
 Verificar a interferência de fatores que interferem na 
realização do ato anestésico-cirúrgico:Tipo de 
cirurgia, tipo e duração da anestesia, hospitalização 
pré-operatória, procedimentos invasivos;
 Manter numero reduzido de pessoas na SO;
 Uso de mascara dentro da SO
 Escovação e paramentação da equipe cirúrgica;
 Preparo adequado no pré-operatório.
Recomendações:
 Pré-operatório: banho, material estéril, 
degermação das mãos e braços, paramentação e 
preparo da pele.
 Intra-operatório: campos operatórios e as mesas 
que contem material estéril devem ser manipulado 
devidamente paramentado.
 Pós-operatório: curativos cirúrgicos.
 Controles Ambientais:Limpeza da sala cirúrgica, 
revisão de equipamentos. 
 Regras Básicas de Assepsia Cirúrgica
 Geral:
-Superfície e material estéril;
-Dúvida sobre material ou área, considerado 
contaminado;
-Material aberto para um único paciente.
 Pessoal
.Se paramentado deixar o campo, retornando sofrer 
nova degermação e paramentação;
.Pessoal não paramentado, manter distancia de 
segurança para evitar contaminação;
 Campos:
.Parte superior do paciente ou mesa que se encontram 
cobertos são considerados estéreis.
 Entrega de Materiais Estéreis:
.Pacotes embalados de maneira que evitem contaminar 
o conteúdo;
.As bordas dos pacotes e frascos dos líquidos, são 
considerados não estéreis;
.O braço da circulante não deve se estender sobre a 
área estéril 
 Soluções:
. Devem ser colocadas a partir de um ponto alto que 
não toque acidentalmente as bordas de cubas ou 
bacias, evitando porem que produza respingos.
POSICIONAMENTO DO 
CLIENTE CIRÚRGICO
Profª Lucienne Raggi
 O posicionamento do cliente cirúrgico 
do adequado faz parte da assistência de 
enfermagem no intra-operatório, de 
uma avaliação bem feita, bem 
elaborada de prescrição de enfermagem 
com planos de cuidados individualizados 
para cada especifico.
 Posicionamento cirúrgico adequado deve:
. Favorecer monitorização;
. Área operada deve estar adequadamente exposta;
. Alinhamento corporal e as funções circulatórias;
. Acesso à administração de soluções, drogas e agentes anestésicos;
. Não comprometer a estruturas vasculares;
. Não comprometer a pele;
. Maximo conforto para o paciente;
. Precauções quanto à segurança do paciente.
 Aspectos importantes: Prevenção de traumas e desconforto
 Situações vulneráveis: 
.Procedimentos longos (2 horas ou mais horas)
. Cirurgias vasculares (pode estar comprometida pelo processo da doença)
. Condições ósseas (metástase, osteoporose)
. Sustentação excessiva de pressão em certas áreas do corpo (aumenta o 
potencial de dano de integridade da pele).
 Fatores Intrínsicos
. Idosos:
Diminuição do tecido adiposo e massa muscular
Diminuição da resposta inflamatória
. Obesidades
Dificuldade de mobilidade, devido a grande massa muscular
Comprometimento vascular 
. Emagrecimento
Perda de tecido adiposo para proteção de proeminências ósseas contra 
força da pressão.
. Doenças Crônicas (ex. Diabétes)
Diminuição do fornecimento do fluxo de sangue para tecidos periférico e 
comprometimento da cicatrização.
. Nutrição
Pacientes desnutridos apresentam deficiência de algumas 
vitaminas,proteínas e minerais.
. Infecção
Medidas de prevenção e Instrumentos de 
avaliação de risco de úlcera por pressão no 
ambiente cirúrgico
Considerações Perioperatórias
. Aspectos importantes dos cuidados para o cliente durante o 
posicionamento são prevenção de traumas e desconforto do cliente.
. Procedimentos cirúrgicos com 2 horas ou mais, de pressão direta podem 
resultar em ruptura da integridade da pele.
Meeker & Rothrock- 2002
. Alguns estudos demonstram que cirurgias com mais de 6 horas de 
duração sem a utilização de aliviadores de pressão possibilita o 
aparecimento de úlcera por pressão estágio I
Brunner, 2005
Medidas de Prevenção
 Pré-operatório
 Avaliar integridade da pele
 Avaliar ressecamento e hidratação da pele
 Identificar indivíduos de risco (idosos, obesos, comprometimento
vascular)
 Higiêne da pele de acordo com solução padronizada pela CCIH
Medidas de Prevenção
 Intra-Operatório
 Verifique a mesa de operação quanto ao funcionamento adequado
 Verifique presença de rachaduras na cobertura da mesa operatória, 
suporte de braço da mesa e extensão.Quando houver rachaduras 
substituir.
 O campo operatório deve estar adequadamente exposto.
Nota: Os dispositivos de posicionamento devem desempenhar 3 
funções básicas: Absorver ás forças compressivas, redistribuir 
a pressão , e prevenir o estiramento excessivo.
Meeker&Rthrock - 2002
 Selecione os acessórios de posicionamento específico a cirurgia 
proposta
 Selecione revestimentos e protetores cutâneos anti-atrito para áreas de 
atrito intra-operatório
EX:filmes transparentes, selantes cutâneos,almofadas de gel ou silicone
 Acolchoe e proteja as proeminências ósseas, pontos de pressão e 
nervos vulneráveis
 Padronize formulário/impresso específico de identificaçao e medidas
de prevenção de áreas de atrito
 Registre com detalhes:
1. Posição do paciente
2. Tipo e localização da contenção
3. Posição das extremidades
4. Localização dos dispositivos de proteção ( atrito e pressão) e 
posicionadores de mesa
5. Ponto de implantação da placa de bisturí
6. Descrição das áreas onde foram aplicado os protetores cutâneos
 Mesa de Mayo deve ser colocada a altura suficiente para previnir 
pressão sobre os dedos do cliente, joelhos e pernas; 
 Menbros da equipe de cirurgia deve evitar apoiar-se no cliente, está 
pressão somada ao peso do cliente, poderá resultar no 
desenvolvimento de úlcera por pressão;
 Ao mobilizar o cliente na mesa operatória, deve-se elevar antes de 
deslizar ou puxa-lo para evitar friccão e laceração;
 Evitar contato de partes do corpo cliente com as superfícies metálicas;
 Posiciona-lo de modo funcional e seguro, a fim de prevenir distensões 
musculares, evitar compressão de vasos, nervos e saliências ósseas e 
facilitar a dinâmica respiratória; 
POSIÇÕES CIRÚRGICAS
DecúbitoDorsal ou Supina
 Posição mais comum.
 Paciente geralmente é anestesiado;
 Cirurgias abdominais.
Medidas de Prevenção
1- Posicionar pequenos coxins de material flexível sob a pequena
curvatura do dorso e sob os joelhos,para manter a concavidade
normal da região lombar e prevenir tensão nos músculos dorsas e 
ligamentos;
2- Calcanhares precisam de proteção para pressão prolongada, utilizar
coxins e filme protetores;
3- Evitar contenções de couro, podem arranhar e escoriar a pele.
4- Aplicar filme protetor em região sacra e cóccix.
Trendelemburg
 Variação do decúbito dorsal. Oferece melhor visualização dos órgãos 
durante a abertura cirúrgica laparoscópicas de abdômen inferior e 
pelve.
 Melhora a articulação no córtex cerebral quando a pressão arterial cai 
repentinamente.
Medidas de prevenção
1- Colocar posicionadores de mesa e contensores devidamente
acolchoado, para evitar escoreações;
2- Cuidados iguais a posição de decúbito dorsal
Trendelemburg Reverso
.Usada freqüentemente para favorecer acesso 
ao pescoço.
Fowler Modificado
 Dorso elevado, joelhos flexionados;
 Cirurgias de crânio e fossa posterior.
Medidas de prevenção
1- Posicionar protetores para diminuir pressão : sob as nádegas , região
do dorso, posterior do joelho, calcâneo e região frontal;
2- Proteção para os pés, evitando a queda plantar;
3- Aplicar filme transparente na região sacra, lombar e queixo.
Litotômica
 Pacientes em decúbito dorsal quando as pernas são elevadas e 
abduzidas.
 Por mais de duas horas recomenda-se bandagens ou meias 
antienbolíticas.
Medidas de prevenção
1- Posicionar pequeno tapete de silicone ou acolchoado em regiao sacra;
2- Posicionar coxim em região lombar, diminui o atrito;
3- Proteger os calcâneos , acolchoando os suportes de pé;
4- Elevar simultaneamente e abduzir as pernas expondo a área perineal;
5- Aplicar protetores anti impacto na regãoo poplítea na dobra do joelho;
Decúbito Ventral
 Abdômen em contato com a superfície do colchão da mesa cirúrgica;
 Abordagem da coluna , área retal e extremidades inferiores.
Medidas de prevenção
1- Uso de rodilhas de silicone ou material acolchoado para face;
2- Aplicação de protetores oculares;
3- Aplicação de coxins ( silicone ou acolchoado ) pequenos nos pés, 
joelhos e ômbro
4- Aplicação de posicionadores específicos para cirurgia de coluna. 
Canivete
Modificação do decúbito ventral, usado para procedimentos 
proctológicos e coluna lombar.
Decúbito Lateral
 Paciente fica deitado sobre o lado não afetado, acesso à parte superior 
do tórax, região dos rins e parte superior do ureter.
Medidas de prevenção
1- Posicionar coxim fino sob o ombro ( face de contato com o colchão da
mesa operatória),para evitar pressão tecidual nas proeminências
ósseas;
2- Aplicar filme transparente na crista ilìaca e região trocanteres;
3- Colocar um protetor de atrito entre as pernas;
4- Utilizar acessórios da mesa cirúrgica- suporte do pé, acolchoando, para
diminuir pressão e atrito; 
5- Manter a perna de baixo ( contato com a mesa ) reta, e a de cima com 
os joelhos flexionados em ângulos de 90° graus, com apoio na
panturrilhas Ver
Mesa ortopédica
Para Tratamento de fraturas de quadril ou 
fêmur.
Considerações Finais
 É importante que a equipe de enfermagem 
elabore rotinas cada vez mais aperfeiçoadas 
de cuidado com a pele e ás feridas, buscando 
adequá-las as melhores práticas clínicas e aos 
diversos ambientes de cuidado.
 Uma das melhores formas do cuidar e 
previnir.
Hess,Cathy - 2002

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