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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1° VARA CIVIL DA COMARCA CAMPINAS ESTADO DE SÃO PAULO
Processo nº: 1234
JULIANA FLORES, brasileira, solteira, empresária, com registro de identidade civil n°xxx, inscrita no CPF/MS sob o n° xxx, com endereço eletrônico xxx@xxx, residente e domiciliado na Rua Tulipa, 333, na cidade de Campinas no estado de São Paulo, pelo rito comum, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu advogado ao final subscrito (procuração em anexo), com banca/escritório de advocacia (endereço completo), onde recebe intimações, sob pena de nulidade, para efeito do artigo 105, 106, I e 77, V, do Código de Processo Civil, oferecer contestação, em face que lhe move SUZANA (SOBRENOME), devidamente qualificada por seu advogado, pelas razoes de fato e de direito que a passo a expor:
I - DAS PRELIMINARES
Não há neste caso, mesmo antes de ser julgado o mérito exposto pela AUTORA, a se quer aceitação por parte deste juízo desta acusação, negando provimento da mesma, em razão de ser tratar de coisa julgado, sendo que a autora já moveu a mesma ação contra a parte RÉ, sendo julgado improcedente e tramitando em julgado perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Campinas. E como ressalta o inciso VII do artigo 337 do código de processo civil brasileiro, antes de se discutir o mérito.
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
VII - coisa julgada;
Ainda ressalta que a garantia de que a lei não prejudicará direito adquirido é constitucional, como trata o inciso XXXVI do artigo 5° da Constituição Brasileira, não podendo então se admitir julgamento de mérito no que se trata a coisa julgada, como no caso concreto em questão.
“Art. 5º
(...)
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.”
A Professora Maria Helena Diniz, em Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro interpretada. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Também ressalta a garantia que do direito adquirido sobre a coisa julgado, está no espirito do direito brasileiro em si, logo não se pode passar para próxima etapa deste julgamento.
“A res judicata já está tutelada pelo respeito ao direito adquirido, não porque este seja um efeito seu, mas por força do fundamento de que, se não se atingem as consequências dos fatos passados, com maior razão cumpre deixar intactos os direitos subjetivos ou as situações jurídicas definitivamente estabelecidas.”
A ainda que se falar de forma preliminar que o juízo para que o AUTOR apresentou essa litigância, não é competente, já que como o AUTOR entrou com o mesmo pedido para a 1° Vara Civil de Campinas essa se torna preventivamente o foro legitimo para qualquer litigância, logo como diz o artigo 64 do código de processo civil brasileiro, o juiz se que pode julgar o mérito diante da incompetência, mesmo que realtiva.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
Deve-se também preliminarmente inferir esse caso, com resolução de mérito, visto que a RÉ não é parte legitima passiva, visto que a ação proposta pela autora é de anulação de negócio jurídico, e em momento algum a RÉ faz parte do negócio jurídico, caracterizando então o que o inciso VI do artigo 485 do código de processo civil brasileiro diz, sobre a ausência de legitimidade de parte, tendo o juiz que resolver de oficio o mérito.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
II- PREJUDICIAL DE MÈRICO
O direito de ação da AUTORA decaiu, pois a mesma perdeu o prazo decadencial de 4 anos estipulado pelo artigo 178 do código civil brasileiro, pois mesmo não havendo a coação alegada pela AUTORA por parte da ré, mas se essa tal coação existisse e não é este o caso, ela se extinguiria no momento e que a AUTORA não fosse mais colaboradora na empresa quem a RÉ é sócia, ou seja em fevereiro de 2012, sendo que a RÉ só entrou com esta ação em janeiro de 2017, quase 5 anos após ter cessado a suposta coação, como verifica-se documentação em anexo, o direito por parte da AUTORA decaiu. E logo seja resolvido o mérito como diz o artigo 485 do Código de Processo Civil Brasileiro;
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
III- MÉRITO
A AUTORA alega coação por parte da RÉ, fato este que jamais ocorreu, visto como se verifica com os outros funcionários da empresa da RÉ, que mesmo pertencendo a outra religião, jamais sofreram qualquer tipo de ameaça como a RÉ supõem ter sofrido, é verdade que a RÉ sugere aos seus colaboradores que façam atos de caridades, mas jamais ameaçou jamais ameaçou quem quer que fosse como pode ser constatado por seus funcionários que adotam religião diversa e que jamais realizaram qualquer doação ao orfanato que era dirigido pela RÉ. Ainda deve se esclarecer que a RÉ não é desde de 2013 diretora do orfanato, logo não tento hoje qualquer ligação jurídica com o negócio jurídico celebrado entre a AUTORA e o orfanado. Dentre todos estes fatos expostos verifica-se que a decisão já tomado pela 1° Vara Civil desta comarca, foi justa e correta, julgando a improcedência do pedido. 
IV – DO PEDIDO
Isto posto, requer a Vossa excelência:
O acolhimento da preliminar de coisa julgada, extinguindo-se o processo sem resolução do mérito nos termos do artigo 337 do Código de Processo Civil Brasileiro;
b) O acolhimento da preliminar de incompetência relativa, remetendo-se os autos ao Juízo competente, ou seja, para a 1° Vara Cível desta Comarca;
c) O acolhimento da preliminar de ilegitimidade passiva nessa causa, e resolvendo o mérito, como encontra-se no artigo 485 do Código de Processo Civil Brasileiro;
d) Seja reconhecida a decadência extinguindo-se o processo com resolução do mérito nos termos do Art. 487, II, Código de Processo Civil Brasileiro e no artigo 178 do Código Civil Brasileiro;
e) Vencidas as preliminares e a prejudicial, que no mérito seja julgado improcedente o pedido autoral;
f) A condenação do autor ao pagamento das custas e honorários de advogado, estes a serem fixados em 20% sobre o valor da causa;
V -DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos Artigos 369 e seguintes do Código de Processo Civil Brasileiro, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento.
Local, (Dia) de (Mês) de (Ano)
Assinatura
Nome do Advogado
OAB/(UF)

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