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RESUMO HDB AV1

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RESUMO HISTORIA DO DIREITO – AV1
Período Pré-colonial 
1385 - Revolução de Avis - Revolução que deu à burguesia o controle politico, consolidando o poder monárquico a Portugal.
Ocorrida entre 1383 e 1385, quando D. João I liderou as tropas portuguesas contra o rei D. Fernando I, de Castela, representante herdeiro da dinastia de Borgonha. A batalha de Aljubarrota selou a vitória contra Castela, criando a dinastia de Avis e transformando Portugal no primeiro Estado centralizado europeu.
1415 - a Conquista de Ceuta iniciou um processo de consolidação de colônias portuguesas na costa africana e de algumas ilhas do Oceano Atlântico.
1446 – 1448 - Ordenações Afonsinas foram o primeiro código legal português e influenciaram a organização e o conteúdo das coletâneas de legislação seguintes. Consolidando leis anteriores (resoluções régias), as Ordenações Afonsinas adotaram disposições dos direitos romano e canónico, e aproveitaram normas do Código das Sete Partidas (código castelhano), codificando costumes gerais e estilos portugueses. As Ordenações Afonsinas apresentavam-se organizadas em cinco livros, subdivididos, por sua vez, em títulos e parágrafos.
1493 – Bula Papal Inter Coetera, a Bula Inter Coetera estabeleceu um acordo que determinava as regiões de exploração de cada uma das nações ibéricas. De acordo com o documento, uma linha imaginária a 100 léguas (660 quilômetros) da Ilha de Açores dividia o mundo, determinando que todas as terras a oeste dessa linha seriam de posse da Espanha e a leste seriam fixados os territórios portugueses. 
1494 – Tratado de Tordesilhas – acordo firmado entre Portugal e Espanha tinha como objetivo resolver os conflitos territoriais relacionados às terras descobertas no final do século XV. 
1497 - o navegador Vasco da Gama empreendeu as últimas explorações que concretizaram a rota rumo às Índias, via a circunavegação do continente africano; o início das explorações marítimas espanholas firmou uma concorrência entre Portugal e Espanha que abriu caminho para um conjunto de acordos diplomáticos (Bula Intercoetera e Tratado de Tordesilhas) que preestabeleceram os territórios a serem explorados por ambas as nações.
Período colonial 
1500 - Em 22 de abril, comandados por Pedro Álvares Cabral, os portugueses chegam ao Brasil: Descobrimento do Brasil.
1501 - Américo Vespucci faz uma expedição exploratória na costa brasileira
1521 - foi promulgadas as Ordenações Afonsinas por D. Manuel, que da origem as Ordenações Manuelinas. Com o objetivo de reformar as anteriores, estas Ordenações não são muito diferentes, visto que a sistematização é quase idêntica, apesar de a técnica legislativa utilizada ser mais perfeita. 
1530 - o rei de Portugal, dom João III, mandou ao Brasil a primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Sousa. A frota trazia quatrocentos homens. Seus principais objetivos eram implantar núcleos de colonização, expulsar os piratas franceses que rondavam a costa e explorar o território em busca de ouro e prata.
 - Primeiras mudas de cana-de-açúcar são plantadas em território brasileiro.
1532 – Martim Afonso fundou a vila de São Vicente, com estrutura administrativa: cadeia, câmara, igreja. Como tal, é considerada a primeira cidade do Brasil.
 - foi fundado o primeiro engenho de açúcar. A partir de então, a economia açucareira desenvolveu-se e passou a constituir a base da economia colonial.
A produção açucareira se caracterizava pelo latifúndio (grandes propriedades), mão de obra escrava e economia voltada para a exportação.
1534 - O rei de Portugal cria o sistema de administração territorial – Capitanias Hereditárias – com o objetivo de colonizar o Brasil e evitar invasões estrangeiras. O sistema não funcionou bem, apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. 
Dois documentos estabeleciam deveres e direito dos donatários: 
-Carta de Doação: atribuía ao donatário à posse hereditária da capitania, quando de sua morte seus descendentes continuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda.
-Carta foral: Estabelecia os direitos e deveres dos donatários para com as terras.
.
1548 - Portugal, ao compreender os riscos que corria seu projeto colonizador, decidiu que era melhor centralizar o governo do Brasil nas mãos de uma única pessoa é então criado e instalado o sistema administrativo (centralizado) do Governo Geral. Tomé de Souza é o primeiro governador geral do Brasil.
1549 – foi criado pela coroa portuguesa o Governo-Geral, que era uma representação do rei português no Brasil, com a função de administrar a colônia. O governador geral foi incumbido de coordenar a defesa da colônia, explorar o sertão, auxiliar as capitanias hereditárias.
- A capital do Brasil é estabelecida em Salvador. A região nordeste torna-se a mais próspera do Brasil em função da economia impulsionada pela produção e comércio do açúcar.
- Nos engenhos de açúcar do Nordeste é usada a mão-de-obra escrava de origem africana.
1554 - Fundação da cidade de São Paulo (25 de janeiro)
1555 - Após a invasão francesa, Villegaignon funda a França Antártica no Rio de Janeiro.
1578 - A morte do rei de Portugal D. Sebastião, abriu um problema de sucessão por ele não ter herdeiros, e então o trono foi destinado ao candidato mais poderoso, Felipe II da Espanha.
1603 – Foi promulgada as Ordenações Filipinas de Filipe I, pelo seu sucessor, Filipe III (II de Portugal, que reformou radicalmente o direito português. Surgiram devido à necessidade de incorporar as leis dos reinados anteriores. Consideradas as menos originais de todas, mantiveram-se todavia até ao Código Civil de 1867 (no Brasil, apesar das profundas transformações sociais e da própria independência, até 1916). Continham os mesmos cinco livros que as coletâneas anteriores, ou seja, a mesma distribuição de matérias. Contudo, estabeleceram princípios diferentes no espírito de aplicação das leis. Foram confirmadas após a Restauração, em 1643, por D. João IV.
1608 - O Brasil foi dividido em duas partes, pela segunda vez. A parte sul, com capital no Rio de Janeiro, e a parte norte, com capital em Salvador. Essa divisão durou até 1612, quando o Brasil foi novamente unido, com capital em Salvador.
1612 - O francês Daniel de La Touche funda a cidadela de São Luís. A França tentava conquistar parte do território americano para criar a França Equinocial, e participar da crescente economia açucareira.
1615 - Os franceses são expulsos por forças portuguesas e espanholas. O Forte de São Luís daria origem a São Luís do Maranhão.
1616 - fundação de Belém do Pará, permitindo melhor controle e defesa da costa.
1620 - Os holandeses fundam a Cia. das Índias Ocidentais, promovendo ataques e ocupações nas colônias portuguesas, principalmente no Brasil.
1621 - A América Portuguesa foi dividida em dois estados. O Estado do Maranhão, com capital em São Luís, e o Estado do Brasil, com capital em Salvador.
1624 - Após anos de tentativas, os holandeses finalmente conquistam a Cidade do Salvador, mas são expulsos no ano seguinte. Invasão Holandesa da Bahia .  
1630 - Uma nova investida holandesa no Brasil assume o controle do litoral de Pernambuco. Apesar da resistência portuguesa, o domínio holandês perduraria até 1654, quando o Tratado de Taborda (e o pagamento de uma indenização aos holandeses) põe fim à ocupação.
1637 à 1644, Pernambuco seria governada por Maurício de Nassau-Siegen, que restabeleceu a produção açucareira, promoveu o desenvolvimento urbano e permitiu a liberdade religiosa e política. Sob sua administração, vieram para Pernambuco cientistas de diversas áreas e artistas como Albert Eckhout e Franz Post.
1640 - Fim da União Ibérica. Em 1º de dezembro os portugueses romperam com o domínio espanhol e aclamaram o Duque de Bragança, como D. João IV, novo rei de Portugal. Tem início a dinastia de Bragança, que perduraria até o fim da monarquia portuguesa, em 1910.
O Brasil logo aderiu a Portugal, como relata Luís Henrique Dias Tavares,em sua História da Bahia. Em fevereiro de 1641, Jorge de Mascarenhas, vice-rei do Brasil e governador da Bahia, recebeu uma correspondência secreta, informando do rompimento de Portugal. Mascarenhas enviou a Lisboa, uma comitiva para oficializar a adesão, que incluía seu filho Fernando e o padre Antônio Vieira.
1642 - Criado o Conselho Ultramarino, em julho, em substituição ao Conselho das Índias e das Conquistas Ultramarinas, criado em 1604. Sua competência tinha relação com a gestão dos negócios nos territórios portugueses na América, África e Ásia.
1645 - O rei D. João IV concedeu a D. Teodósio de Bragança, seu filho e herdeiro, o título de Príncipe do Brasil. Esse título foi adotado, desde então, por todos os herdeiros da Coroa portuguesa, até 1815. O Brasil não era, entretanto, governado pelo príncipe, nem era oficialmente um principado, mas um Estado de Portugal. 
1645-1654 - Os portugueses iniciam uma guerra contra os holandeses, que termina na expulsão destes últimos. Retomaram Recife nas Batalhas dos Guararapes e reduziram a presença dos holandeses a alguns fortes no litoral do Nordeste.
1651 - Ato de Navegação, aprovado pelo parlamento Britânico, determinava que apenas navios ingleses poderiam desembarcar mercadoria na Inglaterra e suas colônias. Isso levou a guerra contra a Holanda. 
1654 - Termino da guerra contra Holanda, onde a Inglaterra sai vitoriosa e se torna a maior potencia naval Europeia.
1663 - A obra Hay Amigo para amigo, do baiano Manoel Botelho de Oliveyra, foi publicada em Coimbra, tornando-se o primeiro livro publicado de um autor brasileiro.
1680 - Portugal fundou a Colônia do Sacramento, na margem norte do Rio da Prata, como parte do território brasileiro. Após várias batalhas, a Colônia foi finalmente cedida aos espanhóis, em 1777.
 - A Junta do Comércio, uma instituição do Estado português, deu origem, em meados do século XVII, à Companhia para o Comércio do Brasil e teve a seu cargo a organização dos comboios mercantes para o Brasil; aprovou também a criação da Companhia de Cabo Verde e de Cacheu, a qual teve uma intervenção importante no fomento da atividade comercial no continente americano.
1682 – a Companhia de 1680 foi substituída por outra de curta duração, a Companhia Negreira do Pará e Maranhão, que tinha o exclusivo do tráfico "negreiro", e fornecia mão de obra para este território americano, o que equivalia a cerca de 10 000 escravos por ano, para além de outro tipo de mercadorias.
1684 - Ocorre no Maranhão a Revolta de Beckman. Donos de engenhos de açúcar depõem o governador interino do Maranhão em protesto contra a ação ineficiente da Companhia de Comércio do Maranhão, que deveria regular o uso de escravos africanos na indústria açucareira. Padres da Companhia de Jesus, que denunciavam a escravização ilegal de indígenas, são expulsos de São Luiz. A coroa portuguesa condena os principais lideres do movimento à forca e os Jesuítas retornam ao Maranhão, mas algumas reivindicações são atendidas: a Companhia de Comércio do Maranhão é extinta e o apresamento de indígenas é autorizado.
1694 - A Casa da Moeda do Brasil (CMB) foi fundada em 8 de março pelo rei D. Pedro II, em Salvador.Foi a primeira medida efetiva para controlar o movimento do ouro.
 -O Quilombo dos Palmares foi destruído.
1695 - São descobertos os primeiros veios auríferos (ouro) nos sertões de Minas Gerais. Começa a ocupação do território mineiro e a exploração mineral da Capitania. Durante o século XVIII, Minas Gerais se converteria na maior fonte de riqueza da Coroa portuguesa.
 - Fazia-se necessária uma legislação que atendesse às exigências do novo cenário econômico. 
1702 - Publicado o Regimento do Superintendente, guardas-mores e Oficiais para Minas Gerais estabelecendo a autoridade real na administração da atividade mineradora;
- A legislação visava garantir a exploração do ouro e o envio desse ouro para Portugal;
- Gradativa fiscalização portuguesa, taxação dos colonos, na região e fora dela;
- controle sobre o escoamento do ouro e sobre os escravos.
1707 – Eclodiu a guerra dos Emboabas (levante motivado por questões políticas e territoriais), que durou 3 anos e deixou centenas de mortos ate o ultimo combate em 22 de novembro de 1709.
1709/1710 - A Guerra dos Mascates ocorreu na capitania de Pernambuco, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. O conflito resultou da rivalidade entre a aristocracia rural — os senhores de engenho de Olinda — e os comerciantes portugueses de Recife, chamados de mascates pelos aristocratas.
1720 - o governo criou as casa de fundições;
 - cobrança do quinto e dos impostos decorrentes do seu uso;
 - Revolta Filipe dos Santos (foi um movimento social de caráter nativista), Causas da Revolta: A insatisfação popular era geral nas regiões auríferas em função dos impostos, punições e da fiscalização portuguesa. Além do povo, comerciantes e proprietários de minas de ouro, que pagavam taxas e impostos, também estavam insatisfeitos com tudo que ocorria na colônia. Após a revolta, a coroa portuguesa aumentou ainda mais a fiscalização na região das minas, visando combater a evasão fiscal e o contrabando de ouro. Para aumentar o controle sobre a região, foi criada a capitania de Minas Gerais. Por seu caráter nativista e de protesto contra a política metropolitana, muitos historiadores consideram este movimento como um embrião da Inconfidência Mineira.
- Legislação vigente: Ordenações Filipinas.
1735 – Portugal instituiu a captação – 17g de ouro/escravo que possuísse.
1750-1760 – instituído mais dois impostos – 100 arrobas (a Coroa Portuguesa fixou uma meta de 100 arrobas anuais a ser arrecadada-finta-) e derrama (cobrança do impostos atrasados)- que foram o motivo da Inconfidência Mineira (movimento patriótico e de alcance nacional visando a Independência do Brasil);
Invasões estrangeiras, as bandeiras, as entradas, a mineração, a pecuária e a ação de missionários jesuítas, foram importantes porque implicaram na realização de tratados para definir limites do território brasileiro e questões de Direito Internacional.
Ex. Tratado de Utrecht (conjunto de acordos estabelecidos pelos países europeus depois da Guerra de Sucessão espanhola (1701-1714), firmado entre 1713 e 1715) e o Tratado de Madri (demarcador das fronteiras entre Espanha e Portugal). 
-Uti Possidetis – Principio Jurídico do Direito Romano que considera possuidor da terra aquele que efetivamente a ocupa.
- Tratado de Madri – Alexandre Gusmão propôs Uti Podissetis, com isso a Espanha aceitou as condições do tratado e reconheceu as pretensões portuguesa sobre a Bacia Amazônica.
Após o tratado o Brasil adquiriu praticamente a sua constituição geográfica atual.
1755 – Criação da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, devido a política de Marquês de Pombal, fundada para desenvolver a agricultura e também a atividade comercial, tinha a sua sede na metrópole, para além de um capital de 1 200 000 cruzados. Era chefiada por um conselho de deputados cuja escolha era feita entre os seus mais significativos acionistas. Esta companhia teve muitos privilégios régios, entre os quais se destacam a isenção da jurisdição dos tribunais, mesmo não tendo qualquer participação financeira do Estado português.
1759 - Após seu fracasso é extinto o sistema de Capitanias Hereditárias.
Motivo do fracasso: a grande extensão territorial para administrar; falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas
 - A Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba foi criada por Alvará de 13 de Agosto, o qual aprovou e confirmou seus os estatutos. Estes fixavam a sede da Companhia em Lisboa e estabeleciam como órgãos de decisão uma Junta nesta cidade. A Companhia gozava de foro privativo, consubstanciado em tribunais próprios. tinha o privilégio da exclusividade da navegação, do comércio por grosso, exceto o de vinhos e de escravos, com as capitanias de Pernambuco e Paraíba e seus respectivos distritos, excluindoos do Sertão, Alagoas e Rios de São Francisco, os quais permaneceriam livres para o restante comércio, por um período de vinte anos, contados a partir da expedição da primeira frota, que saiu em 8 de Agosto de 1760. 
1763 - A capital do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro
1788 – Luis Antonio furtado de Mendoça, o Conde de Barbacena, sobrinho do rei D. Luis de Souza Vasconcelos, foi nomeado governador das Minas, com ordens expressas para cobrar a derrama, que foi marcada para fevereiro de 1789.
1789 - Inconfidência Mineira (tentativa de tornar o Brasil independente de Portugal), a Inconfidência Mineira foi um movimento social brasileiro que ocorreu em 1789, na antiga Vila Rica (atual Ouro Preto), capital da capitania de Minas Gerais. Foi uma revolta contra o domínio da Coroa portuguesa. Foi influenciada pelos ideais de liberdade do Iluminismo, um movimento intelectual surgido na Europa no século XVIII (por isso chamado Século das Luzes).
1792 - Tiradentes, líder da Inconfidência Mineira, é enforcado em praça pública
1798 – Conjuração baiana (dos Alfaiates) revolução social, que buscava a proclamação de uma República Bahinense, com igualdade de direitos para todos: a Conjuração Baiana. Seguia os ideais de liberdade que fluíam no século 18 e envolveu intelectuais, donos de engenho, escravos, artesãos, militares, padres, brancos, negros, pobres e ricos. O movimento teve duas fases distintas. A primeira foi iniciada, em 1796, por parte da elite baiana. A segunda fase, foi uma retomada da primeira, mas com participação ativa das camadas mais populares.
1807 – Firmada convenção com a Inglaterra para transferir a Família Real portuguesa para o Brasil.
Com a Convenção firmada, D. João não só garantiria a manutenção de todo o reino, como também as relações comerciais com a Inglaterra e conservaria a Casa de Bragança no trono de Portugal.
1808 - Fuga da corte portuguesa para o Brasil. Com a chegada da família Real ao Brasil o status econômico e jurídico do Brasil se transformou.
 - Acabou o pacto colonial, podendo comercializar diretamente com outras nações estrangeiras.
 - Documentos expedidos por D. João – Interino e provisório- estabelecia taxas alfandegarias a serem pagas pelos produtos bnos portos brasileiros, foi seguido por outro na qual reduzia as tarifas alfandegarias nos portos brasileiros com objetivo de favorecer o livre comercio no Brasil.
 - os ingleses começaram nessa época a cobrar a conta da transferência da família real para o Brasil.
 - Abertura dos Portos às Nações Amigas
1810 – Firmado o Tratado de Aliança e Amizade com a Gra-Bretanha – reduzia as tarifas alfandegarias inglesas no Brasil.
O tratado e a convenção de comercio e navegação adiaram o processo de industrialização no Brasil, pois o produto inglês chegava muito mais barato no Brasil.
 - Criação da Casa de Suplicação do Brasil – deveria funcionar como Supremo Tribunal de Justiça do Brasil – Representou um marco no processo jurídico brasileiro.
1815 – no Rio de Janeiro, o príncipe regente português D. João VI assinou um decreto que criava o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, ou seja, o Brasil é elevado a Reino Unido de Portugal e Algarve
1817 – Revolução Federalista deixava claro o desejo dos pernambucanos de maior autonomia em relação a metrópole. Inspirados pelo modelo federalista norte-americano reivindicavam o direito do autogoverno, mantendo-se parte do Império português, mas assegurando sua autonomia local.
 - Revolução Pernambucana (movimento social de caráter emancipacionista) tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição. 
 - D. João  traz para o Brasil a missão artística francesa.
 - A Guiana é devolvida à França em 1817, como consequência do Congresso de Viena.
1820 – Eclodiu a Revolução do Porto - Insatisfeitos com a situação politica e econômica do pais, em 1820, na cidade do Porto, os portugueses iniciaram um movimento revolucionário inspirado nas ideias iluministas. por um lado, os revoltosos exigiam a volta de D. Joao VI para Lisboa e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, encarregada de elaborar uma Constituição liberal para Portugal. Por outro, defendiam o fim da monarquia absolutista e a transferência do poder politico para cortes.
 - Revoluções liberais do Porto – desejava a recolonizarão do Brasil e acabou acelerando a separação dos dois reinos, concretizada em 7 de setembro de 1822. A independência não mudou a situação do País, que manteve sua estrutura fundamentada no tripé economia agroexportadora, latifúndio e mão-de-obra escrava
1821 - Após a derrota de Napoleão para a Inglaterra e a desocupação de Portugal pelas tropas francesas, a corte portuguesa retorna para Portugal.
 - D. João VI voltou a Portugal, levando com ele a sede do governo do reino novamente para Lisboa. Seu filho dom Pedro (o futuro imperador dom Pedro I) ficou no Brasil como príncipe regente.
 - o Uruguai é anexado ao Brasil, com o nome de Província Cisplatina.
 - grupos que defendiam a Independência do Brasil se mobilizaram e fizeram um abaixo-assinado pedindo a permanência de dom Pedro. Sentindo-se apoiado pelas elites locais, o príncipe resolveu desobedecer às ordens portuguesas.
O Brasil Monárquico ou Período Imperial (1822 -1889)
1822 - Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, pronunciou a frase que marcaria o que ficou conhecido como Dia do Fico: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
 - Proclamação da Independência do Brasil (7 de setembro), após a independência foram necessárias medidas para adequar o Pais a nova condição de reino independente.
Primeira nação a reconhecer a independência foi os EUA do Norte.
A Inglaterra exigiu renovação dos tratados assinados por D. João em 1810, que reduziam tarifas alfandegarias.
Assim o tratado de Aliança e Amizade foi renovado por mais 15 anos.
De acordo com esses tratados o trafico negreiros deveria ser extinto em 1830.
Assembleia constituinte com 90 membros eleitos por 14 províncias (proprietários rurais e bacharéis em leis, militares, médicos e funcionários públicos) – 272 artigos – elitistas e favorecia os interesses dos latifundiários brasileiros – estabelecia o voto censitário e não reconhecia a participação popular na vida politicado País.
D. Pedro vetou o texto que se desejava promulgar, no qual lhe restringia os poderes, dissolvendo-a, para 1824 outorgar a nova constituição. 
 - D. Pedro I é aclamado imperador no Rio de Janeiro em 12 de outubro.
1823 – Reunião da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa com o objetivo de criar a primeira constituição brasileira. Com pouco tempo de trabalho, a Assembleia é dissolvida pelo imperador que cria o Conselho de Estado. Em 3 de maio iniciou-se os trabalhos da Assembleia constituinte, quando o Imperador Dom Pedro I discursou sobre o que esperava do trabalhos dos legisladores. Visto que a Independência Brasileira não se consolidou com a aclamação e a coroação do Imperador, mais sim posteriormente com a elaboração da Constituição. Uma parte dos Constituintes tinha uma orientação politica liberal-democrata, ou seja, queriam muito uma monarquia, porém com algumas leis que delimitavam esses poderes do Imperador, e que principalmente que respeitasse os direitos individuais da população. Dessa maneira armam-se algumas desavenças pois Dom Pedro I queria ter o poder sobre o Legislativo, ou seja, ele queria ter o poder de fazer ou rejeitar leis, o que não era vista com muito agrado por parte dos membros da Assembleia.
- Em 12 de novembro, Dom Pedro I mandou o Exercito invadir o plenário, prendendo e exilando diversos deputados, e esse episodio ficou conhecido como “A noite da Agonia”. Dessa maneira, ele (D. Pedro I) reuniu cerca de dez cidadãos íntegros e de sua total confiançapertencentes a o Partido português, entre eles estava João Gomes da Silveira Mendonça (que foi um militar e politico brasileiro, sendo o primeiro e único visconde de Fanado e marquês de Sabará). Esses cidadãos junto com Dom Pedro se reuniram e após algumas discussões as portas fechadas elaboraram e redigiram a Primeira Constituição do Brasil em 1824, sendo escrita pelo arquivista das bibliotecas reais Luís Joaquim dos Santos Marrocos (que tanto na cidade de Lisboa como na cidade do Rio de Janeiro foi o maior oficial da secretaria de estado dos negócios do reino, português e brasileiro). 
1824 – A Constituição Brasileira (primeira constituição) é outorgada por D.Pedro I em 25 de março.
 - A Constituição de 1824 criava a monarquia imperial, hereditária, constitucional e representativa, apoiada na divisão dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, com o acréscimo do poder Moderador, um quarto poder de uso exclusivo e pessoal do Imperador. Estabelecia o voto censitário e as eleições indiretas, definindo os níveis de participação política a partir da renda de cada um: os “eleitores de paróquia”. A religião católica foi declarada oficial e a Igreja ficou subordinada ao Estado: através do Padroado, o imperador poderia prover cargos eclesiásticos, que eram remunerados pelo governo e com o beneplácito, garantia ou não, a aplicação no Brasil, das decisões papais e conciliares.
Voto censitário – Os eleitores da paroquia elegiam os eleitores da província e estes elegiam deputados e senadores. Esses eleitores eram escolhidos entre quem possuísse ganhos superiores a 100 e 200 mil-réis.
Eram definidos quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o Moderador.
Executivo: competia ao imperador;
Legislativo: Representado pela Assembleia-Geral formada pela Câmara de Deputados e pelo Senado. Estabeleceu-se a imunidade parlamentar;
Judiciário: Supremo Tribunal de Justiça, com magistrados escolhidos pelo Imperador;
Moderador: Pessoal e exclusivo do Imperador, assessorado pelo Conselho de Estado. O Poder Moderador representou literalmente a constitucionalização do poder absoluto do monarca.
 - A Constituição do império assegurou a inviolabilidade dos direitos civis em sociedade escravistas e em um texto constitucional, apesar de ter abolido açoites, torturas, marca de ferro quente e demais penas cruéis, as mesmas continuavam a ser aplicadas aos escravos.
 - A Constituição garantiu a liberdade religiosa ,desde que não ofendesse a moral publica.
 - Garantiu o direito de propriedade em toda a sua plenitude e definiu que em caso de requisição de uso da propriedade do cidadão pelo Estado ou de desapropriação, o cidadão devia ser indenizado.
 - A Constituição garantiu a independência do poder judicial.
 - Confederação do Equador: movimento revolucionário e emancipacionista ocorrido na região nordeste do Brasil. 
1825 - O Tratado do Rio de Janeiro ou Tratado Luso-Brasileiro, assinado em 29 de agosto, foi firmado entre Brasil e Portugal com a mediação da Inglaterra. Através dele, o Reino de Portugal reconheceu a independência do Brasil. Num dos artigos referia que o Imperador do Brasil, deixaria de usar o título de Príncipe Real de Portugal, o que faria com que os Imperadores do Brasil, jamais pudessem ser Herdeiros do Trono de Portugal.
A segunda cláusula do Tratado determinava que nenhuma outra colônia poderia se unir ao Brasil. Na época, havia muitos brasileiros comerciantes de escravos vivendo na costa africana com interesse de se livrar dos encargos portugueses. Muitos panfletos brasileiros circularam em Angola, convidando Benguela a aderir à "causa brasileira".
A terceira cláusula do Tratado, determinava que o Brasil teria de pagar 80 toneladas de ouro a Portugal, para que este não lhe declarasse Guerra e como compensação pela perca daquele território ultramarino.
Informalmente, a Inglaterra já reconhecia a independência do Brasil antes deste tratado, mas queria conseguir da nova nação a extinção imediata do tráfico de escravos. Isso acabou retardando a elaboração e assinatura do Tratado do Rio de Janeiro.
1825/1828 - Guerra da Cisplatina: movimento que tornou a região do Uruguai independente do Brasil. A Guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre Brasil (Império do Brasil) e Províncias Unidas do Rio da Prata (antigas províncias do Vice-reinado espanhol do Rio da Prata), ocorrida entre 1825 e 1828. Teve como causas a oposição dos habitantes, principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina com relação à anexação do território à Cisplatina; não reconhecimento da Independência do Brasil. Suas consequências foram: Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I; Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida); Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.
1831 – Após muitos protestos populares e oposição de vários setores da sociedade, D. Pedro I abdica ao trono em favor de seu filho.
Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial. Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial. Em março, após retornar de Minas Gerais, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D. Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores. Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D. Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder. Em 7 de abril, D. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa.
 - É criada a Guarda Nacional, inspirada no modelo francês das milícias cidadãs, segundo o qual as responsabilidades pela garantia da ordem publica deveriam ser repassadas a quem tinha muitos motivos para preserva-la: os proprietários de terras e de escravos.
 - Ato Adicional: Conselho de Estado - era formado por políticos indicados pelo próprio imperador, possibilitava um controle mais efetivo do monarca em seu governo, contrariando os desejos de autonomia de algumas regiões.
1832 – Criação do Código de Processo Criminal brasileiro. 
O primeiro Código de Processo Criminal brasileiro foi sancionado após a abdicação de D. Pedro I, em 29 de novembro. Consistia na maior autonomia dos proprietários rurais das províncias, que podiam escolher seus representantes políticos: os juízes de paz, que eram a autoridade judiciária do município.
1831 a 1840 – Compreende o Período Regencial - Neste período o Brasil foi governado por regentes.
Regência Trina Provisória (abril a junho de 1831) – Os deputados escolheram para assumir de forma provisória os senadores Jose Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima Silva. Este governo teve como função principal realizar eleições para a eleição de uma regência permanente.
Regência Trina Permanente (1831 a 1835) – Eleitos pela Assembleia-Geral, foi composta por Francisco de Lima e Silva (brigadeiro), João Bráulio Muniz (deputado da região norte) e Jose da Costa Carvalho (juiz e politico representante das regiões sudeste e sul).
Regência Uma de Feijó (1835 a 1837) – Época emque o país foi governado pelo padre Diogo Antônio Feijó. Defensor da ordem e manutenção da aristocracia no poder. Neste período houve muitas revoltas no Brasil. Feijó, não conseguindo conte-las, renunciou em 1837.
Regência Uma de Araújo Lima (1837 a 1840) – Araújo e Lima era presidente da Câmara dos Deputados pelo Partido Conservador. Rico proprietário rural nordestino, seu governo foi marcado por medidas conservadoras.
 - Os períodos Regenciais foram marcados por varias revoltas social. A maior delas eram em protesto contar as péssimas condições de vida, alta de impostos, autoritarismo e abono social das camadas mais populares da população. Podemos citar: Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Guerra dos Males e Revolução Farroupilha.
Balaiada –(1833-1841) – ocorreu na Província do Maranhão, seus líderes foram Manuel “balaio”, Raimundo Gomes e Cosme. Insatisfação com o presidente nomeado pela regência e revolta de vaqueiros, fazedores de balaios e escravos fugido teve como principal causa a vida miserável dos pobres (grande parte da população); a exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais. Revoltosos (pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivo); a conquista da vila de Caxias e a anistias aos revoltosos.
Cabanagem (1833-1836) – revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governador regencial, motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará. Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios) teve como líder Malcher, Vinagre, Angelin. Suas principais causas foram: domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior; morte de 40% da população da província.
Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia liderado por DR. Sabino Alvares foi motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial. Os revoltosos foram militares, classe media e pessoas ricas. Eram notório o descontentamento dos militares com seus salários baixos e a não aceitação de serem enviados para lutarem na revolução Farroupilha, já a classe media e a elite lutavam por mais poder e participação politica. Organização Bahiense.
Guerra dos Males (1835) – ocorreu na Bahia, liderado pelo escravo Males, reagindo a dura repressão as praticas religiosas entre os escravos, os maleses planejavam uma insurreição, que foi descoberta antes de sua efetivação. Os revoltosos foram escravos mulçumanos que eram contrários à escravidão, a imposição do catolicismo e as restrições religiosas.
Revolução Farroupilha (1835-1845) – Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi, lideraram este movimento ocorrido no na província de São Pedro no Rio Grande do Sul com participação de estanceiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas, que reivindicavam os altos imposto cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.) teve como causa também a falta de autonomia das províncias; exigências de mudanças politicas, exemplo das republicanas platinas; fundação das republicas de Piratini e Juliana, anistia aos revoltoso.
 - Todas essas revoltas deixaram uma impressão clara aos homens da época :a descentralização politica era perigosa, pois poderia levar a Anarquia e ate mesmo a fragmentação do território brasileiro. Devido ao medo da elite senhoral de uma rebelião escrava que desse origem ao fim da escravidão tem inicio o Regresso Conservador.
1840 – Golpe da Maioridade (23 de julho), Com apoio do Partido Libera. A maioridade de D. Pedro II foi declarada.
Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação. Os liberais, fora do poder da regência de Araújo Lima, defendiam D. Pedro II no poder mesmo sem ele ter atingido a maioridade (18 anos). Diziam que somente com a figura forte do imperador no poder seria capaz do Brasil retomar a ordem, colocando fim nas rebeliões e no risco de fragmentação territorial. Desta forma em 23 de julho, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
D. Pedro em reconhecimento ao apoio prestado a ele pelos liberais formou seu primeiro gabinete com políticos liberais, porem, no ano seguinte retornam ao poder os conservadores aprovando duas leis centralizadoras: 
Conselho de Estado – Garantia ao rei a prerrogativa da nomeação do presidente do conselho e dos ministros da politica nacional.
Código do Processo Criminal – garantia o controle do Executivo sobre a policia e o Judiciário.
1844 - Decretação da Tarifa Alves Branco que protege as manufaturas brasileiras.
1848 – D. Pedro II toma mais uma medida para centralizar a politica, cria o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, a ser nomeado pelo imperador D. Pedro então acumularia o cargo de Chefe de Estado e chefe de Governo, no Brasil.
1850 – O ano de 1850 foi um marco da Historia do Brasil, a partir dele varias medidas foram tomadas tentando mudar a fisionomia do país e fazendo com que lê pudesse caminhar para a modernidade. Extinguiu-se o trafico de escravos, foi promulgada a Lei das Terras, centralizou-se a Guarda Nacional e foi aprovado o primeiro Código Comercial. No plano politico, os liberais e os conservadores chegaram a um acordo nacional representado pelo Ministro da Conciliação, presidido pelo Marques do Paraná. Nasciam às primeiras tentativas para se criar um mercado de trabalho, de terra e dos recursos disponíveis.
 - Lei Eusébio de Queiroz – Decretava a proibição de trafico de escravos em todo território nacional
 - Lei de Terras – A terra tornava-se mercadoria no país, passando a ser adquirida por meio de compra e não mais por doação.
 - Código Comercial - O código comercial tem por função regular os direitos e obrigações das empresas e suas relações. É o diploma legal fundamental do direito comercial. Desde 2003, o Código Comercial Brasileiro de 1850 só está em vigor no que se refere ao Direito Comercial Marítimo, tendo sido os demais assuntos revogados pelo Código Civil Brasileiro de 2002.
1862 – Questões Christie – rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Grã-Bretanha.
1864 – Guerra do Paraguai – conflito militar na América do Sul entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio do Reino Unido, uma das causas foi: pretensões do ditador paraguaio Francisco Solano Lopes de conquistar terras na região da Bacia do Prata. O objetivo do Paraguai era obter uma saída para o Oceano Atlântico. Em 1969, sob liderança de Duque de Caxias as tropas brasileiras chegam a Assunção. A guerra terminou em 1870 com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora, o prejuízo financeiro para o Brasil, com gasto de guerra, foi extremamente elevado e acabou por prejudicar a economia brasileira. A indústria paraguaia foi destruída e a economia ficou totalmente comprometida; A Inglaterra, que apoiou a Tríplice Aliança, aumentou sua influência na região.  
1870 – Fundação do Partido Republicano Brasileiro.
Em dezembro de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, foi lançado no Rio de Janeiro, o Manifesto Republicano (declaração publicada pelos membros dissidentes do Partido Liberal liderada por Quintino Bocaíuva e por Joaquim Saldanha Marinho), impresso nas páginas de um novo jornal, intitulado A República. O manifesto desencadeou a organização de diversos clubes republicanos na capital da província de São Paulo e no interior cafeeiro, principalmente nos municípios de Sorocaba, Campinas, Jundiaí, Piracicaba e Itu.
1871 – Ocorreu a reforma processual- Lei do Ventre livre – A Lei do Ventre Livre declarava de condição livre os filhos de mulher escrava nascidos desde a data da lei. O índice de mortalidade infantil entre os escravos aumentou, pois além das péssimas condições de vida, cresceu o descaso pelos recém-nascidos.
1872 a 1875 – Questão Religiosa: conflito pelo poder entre Igreja Católica e a monarquia brasileira.
Na época do Império, a Igreja católica era subordinada à autoridade do Estado. Essa subordinação era efetiva pelo sistema do Padroado, que dava ao imperador do direito de indicar todos os candidatos a cargos eclesiásticos no Brasil. Ao mesmo tempo, o clero recebia seus salários do Estado, transformando-se literalmente numa classe de funcionários públicos.
1873 – os clubes republicanos reuniram-se na cidade de Itu, para uma convenção, que ficou conhecida como a Convenção de Itu. Nessa ocasião foi fundado o Partido Republicano Paulista (PRP). Entre as pessoas que participaram da Convenção, estavam artistas, militares, cafeicultores e intelectuais, como Américo de Campos, Rangel Pestana, Bernardino de Campos, Campos Sales e Prudente de Morais.
A partir desse momento, o movimento republicano começou a ganhar força, apoiado no poder econômico dos cafeicultores e na ação de estudantes e professores da Faculdade de Direito de São Paulo. No entanto, o novo partido não se comprometia abertamente com a luta contra a escravidão.
1875 – Começa o período de imigração para o Brasil. Italianos, espanhóis, alemães e japonese chegam ao Brasil para trabalharem na lavoura de café e nas indústrias.  A imigração cresceu primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes plantações de café no estado de São Paulo.
1882 – inicio do ciclo da Borracha: o Brasil torna-se um dos principais produtores e exportadores de borracha do mundo.
O ciclo da borracha foi um momento importante da história econômica e social do Brasil, relacionado com a extração de látex e comercialização da borracha. Teve o seu centro na região amazônica, e proporcionou expansão da colonização, atração de riqueza, transformações culturais e sociais, e grande impulso ao crescimento de Manaus, Porto Velho e Belém, até hoje capitais e maiores centros de seus respectivos estados, Amazonas, Rondônia e Pará. No mesmo período, foi criado o Território Federal do Acre, atual Estado do Acre, cuja área foi adquirida da Bolívia, por meio da compra no valor de 2 milhões de libras esterlinas, em 1903. O ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 e 1912, tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945, durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
1884 a 1887 – Questão Militar: foi uma sucessão de conflitos entre 1884 e 1887, suscitados pelos embates entre oficiais do Exército Brasileiro e a monarquia, conduzindo a uma grave crise política que culminou com o fortalecimento da campanha republicana. Foi uma das questões que assinalaram a crise do regime imperial no Brasil, conduzindo à proclamação da República em 1889.
1885 – Lei dos Sexagenários - Essa lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. A lei beneficiou poucos escravos, pois eram raros os que atingiam esta idade, devido a vida sofrida que levavam. Os que chegavam aos 60 anos de idade já não tinham mais condições de trabalho. Portanto, era uma lei que acabava por beneficiar mais os proprietários, pois podiam libertar os escravos pouco produtivos. 
1888 – Lei Aurea - decretada pela Princesa Isabel em 13 de maio, aboliu a escravidão no Brasil.
Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrado no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos  negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).
1889 – Proclamação da Republica no Brasil em 15 de novembro. 
Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro), o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil.  No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.
A República no Brasil nasceu sob a égide do pensamento positivista. Augusto Comte adaptado ao modelo brasileiro. De acordo com Augusto Comte, a Lei dos três estados Teológicos (religião), Metafisico (razão da filosofia), positivo (conhecimento cientifico). A Monarquia do Brasil estava caracterizada no estado Metafisico, a Republica representava a inserção do Brasil no estado Positivo.
 - Fim da Monarquia e inicio da Republica.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início à República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o país seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil. O regime monárquico existiu no Brasil entre os anos de 1822 a 1889. Neste período o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
 - A partir de 1889 teria inicio no Brasil o longo, turbulento e descontinuo período republicano.
 
O Brasil Republicano (1889 a...).
 
 
1890 – Eleição para Assembleia Constituinte;
         - Elaboração da primeira carta constitucional da Republica e a promulgação do Código Penal;
Código Penal – 4 livros ( 1º crimes e penas; 2º crimes em espécies; 3º contravenções em espécies e 4º disposições gerais).
        - Foram excluídas as penas de morte, as penas relativas aos escravos, as penas galés e as penas perpetuas.
Novo Código Penal – privação da liberdade, incluindo prisão para os capoeiras e trabalhos vadios e prisão disciplinar para menores.
       - proibia o espiritismo e o curandeirismo.
       - Estabelecia diferença a violência carnal praticada contra mulher honesta ou prostituta. Contra uma prostituta era um mal menor, por isso a pena também era menor.
      - Condenava a retirada de uma mulher de casa sem consentimento do api, ferindo o pátrio poder.
      - A prostituição e o adultério (para garantir o pátrio poder e defender a propriedade privada, inclusive evitando  herdeiros bastardos) , eram considerados crimes.
      - Criminalização do aborto e infanticídio.
 
1891 – Em fevereiro foi Promulgada a Constituição (primeira do período republicano) pela Assembleia Constituinte. A primeira constituição republicana do País, foi redigida à semelhança dos princípios fundamentais da carta norte-americana.
        - Decretou o regime republicano federalista e transformou as antigas províncias em estados;
        - Passou a se chamar estados Unidos do Brasil;
        - Separação entre Igreja e Estado e o fim do Padroado;
        - Criação dos Cartórios e a secularização dos cemitérios;
        - Deodoro da Fonseca é eleito presidente do Brasil pela Assembleia Constituinte;
Executivo: Presidente da Republica (voto direto e mandato de 4 anos);
Legislativo: Câmara dos Deputados e Senado Federal (mandato de 9 anos, não mais vitalício);
Judiciário: Supremo tribunal Federal- órgão máximo – juízes.
Os tribunais federais não chegaram a ser criados durante a República Velha.
 
1893 – Inicio da Revolta da Armada no Rio de Janeiro.
A chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano Peixoto, Revolta da Armada supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República.1 Desenvolveu-se em dois momentos:a primeira Revolta Armada aconteceu no ano de 1891, em represália à maneira de atuar do então presidente da República Marechal Deodoro da Fonseca que, ao ver-se diante de sérios problemas para lidar com os partidos políticos contrários ao governo - representados pela nata cafeicultora -, resolveu tomar uma atitude radical, fechar o Congresso, transgredindo a Constituição de 1891. A segunda Revolta Armada teve início com uma agitação encabeçada por alguns generais, que enviaram uma carta ao presidente Floriano Peixoto ordenando-lhe que convocasse imediatamente novas eleições, em obediência à Constituição. O presidente coibiu severamente a insubordinação, ordenando a prisão dos condutores do levante. O golpe era comandado pelos oficiais superiores da armada Saldanha da Gama e Custódio de Melo, que ambicionava substituir Floriano Peixoto.
 
1894 – Prudente de Morais é eleito presidente do Brasil através de voto direto.
 
 
 
- 1894: Prudente de Morais é eleito presidente do Brasil através de voto direto.
- de novembro de 1896 a outubro de 1897: Guerra de Canudos no sertão nordestino.
- 1900: "Política dos Governadores" é instituída pelo presidente Campos Sales.
- 1904: Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro, contra a campanha de vacinação obrigatória (contra a varíola) imposta pelo governo.
- 1907: Greve Geral em São Paulo.
- 1910: Revolta da Chibata contra as punições físicas que os marinheiros sofriam.
- de outubro de 1912 a agosto de 1916: Guerra do Contestado na região sul do Brasil.
- 1922: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana (um dos principais movimentos tenentistas).
- 1917: Importante greve de operários na cidade de São Paulo.
- 1930: Revolução de 1930 leva Getúlio Vargas ao poder.
- 1932: Revolução Constitucionalista, em que o estado de São Paulo exige convocação de Assembleia Nacional Constituinte.
- 1934: promulgada a 3ª Constituição do Brasil. Vargas é eleito presidente do Brasil.
- 1937: início do Estado Novo, onde Vargas governa de forma autoritária.
- 1942: Brasil declara guerra às potências do Eixo.
- 1943 (1º de maio): criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
- 1946: Assembleia Constituinte promulga a 4ª Constituição brasileira.
- 1950: Vargas é eleito pela segunda vez presidente do Brasil.
- 1955: pelo voto direto, Juscelino Kubitschek é eleito presidente do Brasil.
- 1957: início da construção da nova capital federal: Brasília.
- 21 de abril de 1960: inauguração de Brasília.
- 1964: golpe militar e início da Ditadura no Brasil. O período é marcado por censura, repressão aos movimentos sociais, perseguições políticas, falta de democracia e intervenção estatal na economia.
- 1979: início do movimento pela redemocratização do país. Movimento grevista no ABC Paulista. Lei da Anistia permite a volta dos exilados políticos.
- 1984: Movimento das Diretas Já exigia o retorno das eleições diretas para presidente da República.
- 1985: fim da Ditadura Militar com a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral. Tancredo morre antes de assumir e quem assume a presidência é o vice José Sarney.
- 1986: Plano Cruzado, plano econômico para derrubar a alta inflação no Brasil.
- 1986: eleições para a Assembleia Nacional Constituinte.
- 1988: promulgada a nova Constituição do Brasil (em vigor até hoje).
- 1989: Fernando Collor é eleito presidente pelo voto direto.
- 1990: Plano Collor - nova moeda e confisco monetário para derrubar e controlar a inflação.
- 1992: Collor renuncia à presidência da República, após acusações de corrupção e investigação da CPI.
- 1994: Plano Real derruba e controla a inflação.
- 1995: Fernando Henrique Cardoso do PSDB toma posse como presidente da República. Fica no poder por dois mandatos.
- 1998: Fernando Henrique é reeleito presidente.
- 2002: Lula do Partido dos Trabalhadores é eleito presidente do Brasil.
- 2006: Lula é reeleito presidente da República.
- 2010: Dilma Rousseff do PT é eleita para presidente do Brasil.

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