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Filo 11 Kelsen e Reale

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1. Na visão de Kelsen, o jurista deveria buscar fundamentos valorativos para o reconhecimento da validade da norma jurídica? Por quê? 
RESPOSTA: Não. Kelsen defende o normativismo jurídico, ou seja, a aplicação da norma pela norma. Para ele o ordenamento jurídico é um sistema hermético e estas se encontram em ordem hierárquica.
2. A manchete menciona a “reação indignada” de parte da sociedade contra a regra que protegeu o filho do Embaixador paraguaio. Sobre este ponto e segundo a teoria normativista elaborada por Hans Kelsen, esta reação popular seria determinante para o reconhecimento da invalidade da norma jurídica? Por quê? 
RESPOSTA: Não. Porque segundo a teoria normativista elaborada por Kelsen a norma deve ser, simplesmente obedecida. Nesse sentido, não há que se falar em valorações. Se a lei outrora positivada determina a legalidade da inviolabilidade, esta deve então ser aplicada. 
3. Segundo Kelsen, no caso acima, a justiciabilidade do conteúdo normativo deveria ser levada em conta no processo de reconhecimento da validade da norma? 
RESPOSTA: Não. Para Kelsen o que é válido prepondera sobre o que é justo. A justiça não alcança o campo do normativismo, mas abrange a esfera da ética, da moral.
1 - A manchete exprime a tese fundamental de Reale segundo a qual Direito é fenômeno cultural? Por quê? 
RESPOSTA: Sim. Tratar o fenômeno jurídico como parte do fenômeno cultural é sem duvidas grande mérito de Miguel Reale para a Filosofia do Direito. Pois, para ele o fenômeno cultural encontra-se alicerçado na própria postura humana, no vir a ser histórico, ciente de que as epistemologias da Fenomenologia e da Axiologia possam contribuir sobremaneira para o estudo mais acurado do fenômeno normativo, ao invés das visões unilaterais ainda predominantes no pensamento jurídico contemporâneo. A partir daí, o magistrado poderá ampliar sua visão e contemplar o mundo por trás da letra da lei.

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