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AULA 5- ESCOLAS NORTE AMERICANAS DE COMUNICAÇÃO

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TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
Aula 05: Escolas norte-americanas de comunicação
Teorias da comunicação
AULA 05: ESCOLAS NORTE-AMERICANAS DE COMUNICAÇÃO
Teorias da comunicação
AULA 05: ESCOLAS NORTE-AMERICANAS DE COMUNICAÇÃO
Objetivos desta aula
Apresentar as principais correntes da Escola norte-americana de comunicação;
Refletir o papel da cidade e da nova ecologia humana;
Apresentar o modelo matemático da comunicação e a referência cibernética;
 Compreender a proposta do 'colégio invisível' ou Escola de Palo Alto e os desafios da "lógica da comunicação“;
Discutir o papel do funcionalismo, evidenciando a mass communication research.
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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Cinco perspectivas
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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As diversas perspectivas
Dos anos 20 aos anos 60, os principais desenvolvimentos da Mass Communication Research – campo de estudos americano -apresentam quatro características em comum:
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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As diversas perspectivas
A partir dessas premissas, três perspectivas teóricas principais se desenvolveram:
Teorias da comunicação
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Teorias da comunicação
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1. Teoria matemática da comunicação
Também conhecida por Teoria da Informação;
Elaborada em 1949 por Shannon e Weaver (dois engenheiros matemáticos);
Perspectiva puramente técnica;
Comunicação vista como um sistema de forma fixa;
Modelo linear: elementos encadeados que não podem ser dispostos de outra forma;
Não há preocupação com a inserção social da Comunicação.
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1. Teoria matemática da comunicação
CONCEITOS CENTRAIS:
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Teorias da comunicação
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2. Corrente funcionalista
Desenvolvida a partir dos estudos de Laswell;
Visa a reflexão sobre a função dos meios de comunicação de massa na sociedade;
Perspectiva sociopolítica: a sociedade é um todo composto por partes que devem cumprir as suas funções para o funcionamento deste todo;
Sai a ênfase da dinâmica interna do processo comunicativo de Shannon e Weaver para uma ênfase na dinâmica do sistema social;
Assim como no Modelo Matemático, há unidirecionalidade, pré-definição dos papeis e simplificação do processo comunicativo.
Funções do processo comunicacional, para Laswell:
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2. Corrente funcionalista – Disfunção narcotizante
Assim como a teoria defende quais seriam as funções da mídia, reflete sobre as possíveis disfunções, com destaque para a DISFUNÇÃO NARCOTIZANTE:
O fato do fluxo informativo dos meios de comunicação de massa circular livremente pode ameaçar a estrutura fundamental da própria sociedade;
A exposição a grandes quantidades de informação pode provocar a chamada “disfunção narcotizante”: grande volume, mas com superficialidade e fragmentação;
 Os meios podem colaborar para a inércia e a apatia das massas, impedindo-as de uma ação política efetiva, ou seja, a informação não se converte em ação.
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2. Corrente funcionalista – Disfunção narcotizante
“O cidadão interessado e informado pode deleitar-se com tudo aquilo que sabe, não percebendo que se abstém de decidir e de agir. Em suma, considera o seu contato indireto com o mundo da realidade política, a leitura, a audição da rádio e a reflexão como substitutos da ação. Chega a confundir o conhecimento dos problemas do dia com o fazer qualquer coisa a propósito. É evidente que os meios de comunicação melhoraram o grau de informação da população. Contudo, pode acontecer que, independentemente das intenções, a expansão das comunicações de massa esteja a desviar as energias humanas da participação ativa para as transformar em conhecimento passivo.”
(Lazarsfeld e Merton)
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2. Corrente funcionalista
MODELO COMUNICATIVO DE LASWELL:
Importante: trata-se de uma reflexão sobre os efeitos sociológicos da comunicação!
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3. Teoria hipodérmica
Voltada para os estudos sobre os efeitos da Comunicação sobre os indivíduos;
Outros estudos semelhantes ficaram conhecidos como Teoria da Bala Mágica ou Teoria da Correia de Transmissão;
Duas influências:
Teoria da Sociedade das Massas: na sociedade industrial do início do século XX os indivíduos estão isolados física e psicologicamente, com pouco valor atribuído às relações interpessoais;
Behaviorismo: A ação humana é uma resposta a um estímulo externo.
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3. Teoria hipodérmica
Os meios de Comunicação são vistos como onipotentes, causa única e suficiente dos efeitos verificados.
Os indivíduos são vistos como seres indiferenciados e passivos.
Os efeitos são diretos.
Fonte: http://freerangestock.com/
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
A partir dos anos 40, diversos estudos aperfeiçoaram ou superaram a Teoria Hipodérmica, apontando para realidades mais complexas e refinando a Escola Americana dos Efeitos:
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
Investigações empírico-experimentais;
Entre a ação dos meios e os efeitos, atua uma série de processos psicológicos;
Mesmo dentro do modelo causa-efeito, essa corrente quebra com a percepção linear do processo de persuasão;
Os efeitos não são diretos e a resposta dos indivíduos aos estímulos da mídia se defrontam com fatores psicológicos.
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
Abordagens Sociológicas e Psicológicas;
Orientação mais psicológica: estudos de Kurt Lewin – as relações dos indivíduos dentro dos grupos e seus processos decisórios, as pressões e normas vivenciadas e as atribuições do grupo interferem no efeito das mensagens;
As interações no âmbito interpessoal são tão (ou mais) eficientes do que as da comunicação de massa; a mídia é apenas mais uma das esferas da vida social, dentre outras, como escolas e igrejas.
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
A partir dos estudos dos fatores de mediação entre os sujeitos e os meios de comunicação de massa, descobre-se a importância dos “líderes de opinião”;
A comunicação se dá num fluxo de dois níveis: dos meios aos líderes e dos líderes às demais pessoas;
Os contextos sociais em que os sujeitos vivem e suas relações interpessoais passam a ser incluídos dos estudos da Comunicação;
Logo, os efeitos da mídia precisam ser pensados a partir das relações em sociedade.
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
Da questão “O que os meios fazem com as pessoas” os estudos voltam-se para a pergunta: “O que as pessoas fazem com os meios”?;
Reflexão sobre as apropriações que os receptores fazem dos conteúdos;
O receptor passa a ser visto como agente, capaz de praticar processos de interpretação das mensagens recebidas e adequá-las às suas necessidades e contextos.
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
Também conhecida como Teoria dos Efeitos a Longo Prazo;
Os meios não causam efeitos diretos, mas alteram a forma do indivíduo perceber o mundo;
O Agendamento pressupõe a capacidade da mídia de colocar os assuntos em pauta na sociedade;
Ao invés de ser capaz de dizer às pessoas “como pensar” sobre determinado tema (efeitos diretos), a mídia seria capaz de determinar “sobre o que pensar”, definindo a agenda.
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3. Teoria hipodérmica - desdobramentos
Ao longo de mais de 60 anos, portanto, a Corrente Americana dos Estudos sobre os Efeitos conheceu uma grande evolução em termos do aparato teórico a ser utilizado nos estudos. De um modelo de máxima simplicidade, que previa um processo linear partindo dos meios, onipotentes, a receptores passivos e isolados, determinando efeitos diretos, chegou-se a modelos que passaram a considerar a influência de diversos outros fatores: as características psicológicas dos receptores, as formas de organização das mensagens, a rede de relações interpessoais em que os indivíduos se inserem, elementos extramedia que atuam de forma concomitante nos meios de comunicação, os usos que as pessoas fazem desses meios e a natureza da ação dos meios na sociedade.
(ARAÚJO, 2010, p. 130)
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As diversas perspectivas
A desconstrução do paradigma hipodérmico possibilita o fortalecimento de correntes de estudo com pressupostos diversos, como:
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4. Escola de Palo Alto
Anos 50: Gregory Bateson e Paul Watzlawick aplicam a teoria cibernética à interação animal e humana e estudam um modelo circular retroativo da comunicação;
Modelo circular proposto por Nobert Weiner: a informação deve poder circular e a sociedade da informação só pode existir sob a condição de troca sem barreiras;
Afastamento do modelo linear: a comunicação reside em processos relacionais e interacionais;
O receptor passa a ter um papel tão importante quanto o emissor das mensagens;
Também conhecido como “Colégio Invisível”: consensualismo intelectual que uniu “espiritualmente”, mas quase nunca fisicamente – daí a sua invisibilidade – um grupo de pesquisadores norte-americanos, a partir de 1950, ao redor das Universidades de Palo Alto e da Filadélfia, nos EUA.
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4. Escola de Palo Alto - Princípios fundamentais 
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4. Escola de Palo Alto
Os pesquisadores da Escola de Palo Alto usam a metáfora de uma orquestra para entender a comunicação, ou seja, um processo de canais múltiplos em que o autor social participa a todo momento a partir dos seus gestos, sua visão e até do seu silêncio, na qualidade de um indivíduo participante de uma certa cultura, assim como um músico é parte integrante de uma orquestra.
Fonte: http://freerangestock.com/
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5. Escola de Chicago
ECOLOGIA – a cidade como "espectroscópio da cidade“; Robert Ezra Park e a observação sobre o laboratório social que a cidade se torna com os signos de desorganização, marginalidade, aculturação, assimilação e mobilidade (Cf Mattelart  2001, p.31);
A comunicação é o processo de troca de informações e também a própria estrutura simbólica sobre a qual se apoia a sociedade. Para os pensadores da Escola de Chicago, os indivíduos seriam capazes de entender e descrever os fatos sociais que os cercavam, no entanto, esses indivíduos agiriam em função do significado dado às coisas nos processos de comunicação, e não das coisas em si.
INTERACIONISMO SIMBÓLICO
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5. Escola de Chicago
Princípios do Interacionismo para Herbert Blumer: 
A vida social só pode ser compreendida por meio da interação social, ou seja, por meio da observação dos processos comunicacionais. A escola acredita que os símbolos possibilitam ao indivíduo os processos de interação, permitindo a interpretação do ambiente social, a divulgação das ideias, a elaboração e registro da sua história e de seus conhecimentos. Ou seja, partindo para os atores sociais, pode-se admitir que seus pesquisadores deixam os espaços restritos da mídia para entrar no campo vasto das mediações para entender todo o processo de recepção ante a diferentes receptores e que tais receptores comportam-se de forma diferente ante a informação veiculada; ante o discurso; ante a produção simbólica da comunicação.
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Leitura recomendada
ARAÚJO, Carlos Alberto. A pesquisa Norte-Americana In: HOLFELDT, Antônio e outros (orgs.). Teorias da Comunicação: Conceitos, Escolas e Tendências. Petrópolis: Ed. Vozes, 9ª edição, 2010.
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Escola de Frankfurt;
Teoria Crítica.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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