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contestação caso 11 pratica simulada

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ANAPOLIS, DO ESTADO DE GOIÁS
(5 linhas)
Processo nº XXX
(5 linhas)
JOÃO PINHO, espanhol, viúvo, contador, residente na Rua Uruguai, nº180, Goiânia-GO, CPF XXX, E-MAIL XXX, vem, por intermédio de seu advogado, endereço profissional XXX (procuração em anexo) nos autos da AÇÃO PAULIANA, movida EMPREZA XYZ, mui respeitozamente, perante Vossa Excelência, oferecer
para expor e requerer o que se segue.
1.DAS PRELIMINARES
1.1Da Incompetência Relativa
Conforme preceitua o art 46, cpc, regra-se a competência de acordo com o domicílio do réu ocorre que no caso em tela, a ação fora proposta no domicílio do autor e, de tal forma, dever-se-á remeter os autos ao domicílio do réu, sendo este Goiânia- GO.
1.2Do Litisconsórcio Passivo Necessário
em consonância com os arts. 114 e 115, II, cpc, há necessariamente, no rol passivo da ação pauliana, todas aquelas partes contratantes uma vez que o autor viera a demandar apenas João Pinho e não a fez para as outras partes do contrato de doação, incumbe ao juízo regularizar o rol passivo do processo, citando Marta e Maria Pinho.
1.3Do Defeito De Representação Do Autor
de acordo com o art. 337, cpc, o indivíduo só pode se utilizar da máquina judiciária estatal por intermédio de quem detenha capacidade postulatória tendo em vista que o autor não veio ajuntar nos autos, até o presente momento, procuração de advogado, submetendo-se que não possui o preenchimento de requisitos para postular em juízo devendo tal situação ser regularizada antes do prosseguimento do processo.
2.DA PREJUDICIAL DE MÉRITO - DECADÊNCIA
tendo em vista que a doação ocorreu em 06/01/2012, ocasião que se deu publicidade ao ato, o autor decaiu do seu direito em 05/01/2016, só sendo proposta a ação em 08/11/2016 assim, caberá extinção do processo com julgamento de mérito.
3.DO MÉRITO
3.1Da Inexistência de Frude Contra Credores
como preceitua a art. 158,cc, caracteriza-se a fraude contra credores quando o devedor, já instado nesta categoria vem a se desfazer de patrimônio, tornando-se insolvente, ocorre que é impossível a aplicação do art em referência ao caso, vez o contrato de doação firmada pelos réus fora anterior ao contrato firmado entre João Pinho e a parte autora.
3.2Da Súmula 214, STJ
a súmula em referência faz alusão à necessidade do fiador manifestar expressamente sua vontade de continuar sendo quando da prorrogação do contrato principal no caso em tele, houve a prorrogação contratual da locação da parte autora, mas esta não veio a consultar a postura do fiador, réu neste processo, deixando o mesmo oposto de tal.
3.3Do Art 40, Lei 8.245/91
de acordo com a normativa em tela, abre-se a possibilidade do contratante indicar um novo fiador, quando o antigo já não se configura mais como tal, tendo em vista que ora réu neste processo não se manifestou sobre o aditamento contratual do autor, não indicou ser responsabilizado por esta postura.
4.DOS PEDIDOS
diante do exposto, requer-se:
A) o acolhimento da preliminar de incompetência relativa, com a consequente remessa dos autos a comarca de Goiania-GO;
B) o acolhimento da preliminar de litisconsórcio passivo necessário, ensejando a citação de Marta e Maria Pinho;
C) o acolhimento da preliminar de defeito de representação do autor, devendo este juízo abrir prazo para que o autor junte a procuração de seu advogado;
D) o reconhecimento da decadência, com a consequente extinção do processo com julgamento de mérito;
E) no mérito a imprudência do pedido autoral;
F) a condenação do autor ao pagamento das custas progressivas e honorários sucumbenciais;

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