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O Milagre de Anne Sullivan resumo atividade complementar

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O filme O Milagre de Anne Sullivan, narra a história real da vida de Helen Adams Keller, nascida em 1880, ela foi uma escritora, conferencista e ativista social americana. Sendo a primeira pessoa surda e cega a conquistar um bacharelado. O filme dirigido por Arthur Penn, é baseado no livro A História da Minha Vida, um relato autobiográfico de Helen Keller. 
	Helen ficou cega e surda aos 19 meses de idade, devido a uma doença diagnosticada, como "febre cerebral" (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina ou meningite). Aos seis anos de idade era uma criança violenta e confusa, para que ela acalmasse das crises sua mãe dava doces para ela comer. James meio irmão de Helen fazia queixas ao seu pai por cuidados excessivos com a garotinha. Então, foi discutida a solução de interná-la, pois os pais não sabiam como conter as crises violentas e não enxergavam um futuro promissor.	
	Ela tinha crises nervosas com frequência, machucava algumas vezes as crianças, filhos dos funcionários da casa, quebrava objetos, atirava nas pessoas. Em uma de suas crises levou o berço do seu irmão bebê ao chão. Existia um clima tenso que preocupava toda a família, seus pais decidiram então buscar ajuda e, com toda a precariedade da época, conseguiram passar por vários especialistas até serem encaminhados para uma escola especializada. O diretor da escola resolveu entregar o caso para uma de suas ex-alunas: Anne Sullivan, também cega quando criança, e de apenas 20 anos, ali aconteceria uma história de amizade entre as duas. 
	A senhorita Sullivan é recepcionada pela família, Kate Keller, mãe de Helen, que estava curiosa sobre o método que a professora iria utilizar. Antes de tudo ela acrescentou ser necessário aprender a linguagem da comunicação, ela concluiu que "a linguagem é mais importante para a mente, do que a luz para o olho".
	 A primeira tentativa de Anne foi lhe dar uma boneca, Helen muito esperta e inteligente ao tocar o rosto da boneca identifica os olhos, a boca, concluindo a professora que a palavra "boneca" seria a primeira de muitas palavras que ela iria aprender. A jovem professora estava certa do progresso de aprendizagem da menina, um dia em que estava no quarto com Anne, saiu e fechou a porta com a chave por fora, e escondeu-a, sendo necessário sair do quarto com a ajuda de uma escada e o auxílio Capitão Keller. 
 	Houve um momento muito tenso na primeira refeição com a família e a presença da professora, os modos como a menina se comportava na hora do café da manhã, foi reprovado de imediato, a família fazia às vontades da menina, e isso não a ajudava em seu crescimento e disciplina de uma criança. Nesse momento Anne pede autorização aos pais para ficar a sós com Helen na tentativa de que ela coma sentada à mesa, foi um momento muito difícil, pelo fato de Helen ser mimada pelos pais, mas diante das tentativas ela permaneceu sentada à mesa, comeu mo próprio prato, usou colher e até dobrou o guardanapo, isso deixou sua mãe imensamente feliz.
	A professora propõe aos pais de Helen ficar a sós com a menina, isso por tempo integral para que ela pudesse assim absorver melhor os ensinamentos, tirando o foco de proteção da família. O pai permite o pedido por duas semanas apenas. Neste período ela progrediu, mas ainda, não era o suficiente para o desenvolvimento intelectual dela. Então, Anne pediu mais tempo e devido a ciúmes e saudades da filha a mãe concedeu somente três dias.
	Anne sabia que determinar um tempo para a educação de Helen não era viável e que o progresso da garota se daria com um tempo indeterminado. Na volta para casa a menina regrediu e causou problemas e os pais mesmo com isso, aceitaram a atitude da menina. Neste momento ocorreu um confronto entre os pais e a professora, que não queria perder todo o seu trabalho, devido ao excesso de proteção paternal. 
	Depois de muitos momentos de conflitos e conhecimento entre a aluna e sua professora, a confiança foi adquirida e ocorreu a evolução do aprendizado. Assim, Anne foi professora de Helen por toda sua vida e  graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College. Seu aniversário em 27 de junho é comemorado como o Helen Keller Day, no Estado da Pennsylvania, foi autorizado em nível federal por meio da proclamação presidencial de Jimmy Carter em 1980, no centenário de seu nascimento.

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