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Convenção Americana de Direitos Humanos

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Convenção Americana de Direitos Humanos
APANHADO GERAL SOBRE A ORIGEM E DESENVOLTURA DA CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS
Antes de começar por abranger e aprofundar sobre a Convenção Americana de Direitos Humanos, é sempre viável trazer certa contextualização originária sobre isto. 
Perfazendo um breve parêntesis, é mister relevar que no Continente Americano (Sul, Central e Norte) surgiu ao longo das décadas, e atualmente vigora uma gama de declarações, protocolos e convenções sobre os direitos humanos que vieram após o ano de 1945, citaremos aqui os essenciais a título exemplificativo que faz correlações direta ou indiretamente à abordagem sobre os direitos fundamentais da pessoa humana: 
Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem
Convenção Americana de Direitos Humanos
Convenção Interamericana para Prevenir e Sancionar a Tortura
Protocolo Adicional da Convenção Americana nas Materiais de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Protocolo de São Salvador)
Protocolo sobre a Convenção Americana de Direitos Humanos relativo à abolição da Pena de Morte
Convenção Interamericana para Prevenir, Sancionar e Erradicar a Violência com a Mulher (Convenção de Belém do Pará)
Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficientes
Carta da Organização dos Estados Americanos
Carta Democrática Interamericana 
Declaração dos Princípios sobre a Liberdade de Expressão
Princípios e Boas Práticas sobre a Proteção de Pessoas Privadas da Liberdade nas Américas
Salienta-se, então, que a Carta das Nações Unidas deu um posicionamento de alta relevância sobre a temática dos Direitos Humanos de tal modo que veio a ser um elemento fundamental no que tange à esfera das obrigações internacionais ao quais os países signatários deveriam cumprir. 
Após, repassado todos os acordos acima que mostra a amplitude dos direitos humanos e sua força, comenta-se que a adoção da Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) é que ocorreu primeiramente, e houve posteriormente, a realização de Pactos Continentais com caráter vinculante sobre os direitos específicos. 
Igualmente a este nível internacional em relação à DUDH, a Convenção Americana dos Direitos Humanos (CADH) é a representação culminada de um processo no continente Americano que justamente teve início com o término da Segunda Grande Guerra Mundial. Os Países Americanos se reuniram no México, e, tomaram a decisão que deveria ser redigido um Declaração sobre Direitos Humanos, que ao futuro viesse a ser adotada como uma Convenção do Continente Americano. (MANUAL PRÁTICO DE DIREITOS HUMANOS INTERNACIONAIS, 2010)
E a Conferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos foi o momento pelo qual se criou um destes pactos continentais, o denominado Pacto de San José de Costa Rica, fundado no dia 22 de Novembro de 1969 em São José na Costa Rica. Nesta Conferência, os delegados dos Países Membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) puderam redigir a Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Esta entrou em vigor no dia 18 de Julho de 1978. 
Visando a salvaguarda ao respeito dos direitos fundamentais da pessoa humana, a Convenção Americana de Direitos Humanos instituiu dois órgãos competentes para cuidar das violações referidas aos Direitos Humanos: 
Comissão Interamericana de Direitos Humanos: foi criada no ano de 1959 e suas funções tiveram início em 1960, quando ocorreu que o Conselho da Organização dos Estados Americanos aprovou o Estatuto e elegeu os primeiros membros. É formado por 7 (sete) Nações dos Estados-Membros eleitos pela Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). O mandato dos membros da Comissão tem a duração de 4(quatro) anos, com a possibilidade de reeleição para mais 4(quatro) anos. Os membros só podem ser pessoas de reputação ilibada e vasto conhecimento na matéria de direitos humanos. A função da Comissão é a Proteção e a Promoção dos Direitos e Liberdades dos Estados-Membros. Ao que se refere à esfera da promoção e defesa dos direitos humanos, existe uma função de impulso que emite recomendações e pareceres, uma função consultora que assessora os Estados quando há solicitação nesta temática, uma função fiscalizadora que se encarrega de averiguar as denúncias face aos Estados por violações aos direitos humanos com caráter subsidiário. (Informações extraídas do Estatuto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos: http://www.cidh.org/Basicos/Basicos9.htm) 
Corte Interamericana de Direitos Humanos: somente começou a exercer suas funções quando a Convenção dos Direitos Humanos entrou em vigor. No dia 22 de Maio de 1979, foi quando os Estados-Membros escolheram, durante o Sétimo Período Extra-ordinário das Sessões da Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), os juristas que devido à sua capacidade profissional estariam aptos a serem os primeiros magistrados que compusessem a Corte. A composição da Corte é de, também, 7 (sete) Nações dos Estados-Membros eleitos pela Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), porém o mandato vigora por 6 (seis) anos, e reeleição de 6 (seis) anos. Os membros devem mandatoriamente ser pessoas da mais alta autoridade moral, com reconhecida competência internacional na matéria de direitos humanos e que tenham a complexidade de requisitos para o exercício das mais altas funções de magistrados segundo a lei de cada país que sejam originários. Uma vez passado pelo filtro da Comissão, a Corte pode vir a conhecer o caso e por aí seguir o processo com a natureza jurisdicional, e para tanto, sentenciará ao qual define se existe a violação ou não de um direito ou liberdade reconhecido pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos. No caso de haver a violação, dará ordens que faça por garantir o direito violado para que se consertem as conseqüências e haja uma indenização justificada àqueles que foram atingidos pela violação. (Informações extraídas do Estatuto da Corte Interamericana de Direitos Humanos: http://www.corteidh.or.cr/estatuto.cfm ) 
PAÍSES SIGNÁTARIOS DA CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
Abaixo, expõem-se, na Tabela 1, todos os Países Americanos e o momento em que firmaram, ratificaram e/ou aderiram à Convenção Americana de Direitos Humanos, bem como se aceitaram e quando aceitaram a Competência da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos. 
TABELA 1 – PAÍSES AMERICANOS PARTICÍPES DA CADH
	PAÍSES SIGNATÁRIOS
	FIRMADO
	RATIFICAÇÃO/
ADESÃO
	DEPÓSITO
	ACEITAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA CORTE
	ACEITAÇÃO 
DA COMPETÊNCIA DA COMISSÃO, ART. 45
	ANTÍGUA Y BARBUDA
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	-
	ARGENTINA
	02/02/84
	08/14/84
	09/05/84 RA
	09/05/84
	09/08/84
	BAHAMAS
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	BARBADOS
	06/20/78
	11/05/81
	11/27/82 RA
	06/04/00
	/  /
	BELIZE
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	BOLÍVIA
	/  /
	06/20/79
	07/19/79 AD
	07/27/93
	/  /
	BRASIL
	/  /
	07/09/92
	09/25/92 AD
	12/10/98
	/  /
	CANADÁ
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	CHILE
	11/22/69
	08/10/90
	08/21/90 RA
	08/21/90
	08/21/90
	COLÔMBIA
	11/22/69
	05/28/73
	07/31/73 RA
	06/21/85
	06/21/85
	COSTA RICA
	11/22/69
	03/02/70
	04/08/70 RA
	07/02/80
	07/02/80
	DOMINICA
	/  /
	06/03/93
	06/11/93 RA
	/  /
	/  /
	EQUADOR
	11/22/69
	12/08/77
	12/28/77 RA
	07/24/84
	08/13/84
	EL SALVADOR
	11/22/69
	06/20/78
	06/23/78 RA
	06/06/95
	/  /
	ESTADOS UNIDOS
	06/01/77
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	GRANADA
	07/14/78
	07/14/78
	07/18/78 RA
	/  /
	/  /
	GUATEMALA
	11/22/69
	04/27/78
	05/25/78 RA
	03/09/87
	/  /
	GUIANA
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	HAITI
	/  /
	09/14/77
	09/27/77 AD
	03/20/98
	/  /
	HONDURAS
	11/22/69
	09/05/77
	09/08/77 RA
	09/09/81
	/  /
	JAMAICA
	09/16/77
	07/19/78
	08/07/78 RA
	/  /
	08/07/78
	MÉXICO
	-
	03/02/81
	03/24/81 AD
	12/16/98
	/  /
	NICARÁGUA
	11/22/69
	09/25/79
	09/25/79 RA
	02/12/9102/06/06
	PANAMÁ
	11/22/69
	05/08/78
	06/22/78 RA
	05/09/90
	/  /
	PARAGUAI
	11/22/69
	08/18/89
	08/24/89 RA
	03/11/93
	/  /
	PERU
	07/27/77
	07/12/78
	07/28/78 RA
	01/21/81
	01/21/81
	REPÚBLICA DOMINICANA
	09/07/77
	01/21/78
	04/19/78 RA
	03/25/99
	/  /
	SAN KITTS Y NEVIS
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	SANTA LUCIA
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	SAN VICENTE Y LAS GRANADINAS
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	/  /
	SURINAME
	/  /
	11/12/87
	11/12/87 AD
	11/12/87
	/  /
	TRINIDAD Y TOBAGO
	/  /
	04/03/91-05/28/99
	05/28/91 AD
	05/28/91
	/  /
	URUGUAI
	11/22/69
	03/26/85
	04/19/85 RA
	04/19/85
	04/19/85
	VENEZUELA
	11/22/69
	06/23/77
	08/09/77 RA
	06/24/81
	08/09/77
Formatação própria a partir dos dados sacados da página web da Comissão Interamericana de Diretos Humanos (http://www.cidh.org).
Na Tabela 1, ao que se refere à linha Depósito, após a data de confirmação, aparecem as iniciais RA e AD em negrito que, respectivamente, significam Ratificação e Adesão dos países signatários da America. Ou seja, é o tipo de recepção frente ao seu específico ordenamento jurídico aos quais foram feitos por estes países signatários. 
De todos os países americanos, e entre aqueles que não se comprometeram com tal Convenção, o Canadá é o que mais ressalta aos olhos. Talvez seja aquele que mais cumpre perfeitamente todos os precedentes e normas relativas aos direitos fundamentais. 
CARACTERÍSTICA SUBSIDIÁRIA DA CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS
O sistema Intercontinental Americano sobre os Direitos Humanos, através da CADH, atua exclusivamente como ultima ratio. Em outras palavras, isto significa dizer que quando um país, por descumprir e/ou desrespeitar, haver falhado na blindagem da proteção devida sobre os direitos das pessoas. 
Partindo por este norteador, ao que tange tanto à Comissão quanto à Corte Interamericana de Direitos Humanos, somente, irão intervir no momento em que estejam esgotados todos os mecanismos internos que um país refinou e estabeleceu para tornar eficiente e eficaz a proteção dos direitos humanos. 
Se não existir maneira de encontrar solução internamente em determinado país americano, assim será a atuação da esfera pactuada em São José da Costa Rica. As razões do porque isto acontecerá desta maneira é que já houveram as mais variadas e frustradas tentativas de solvência por meios administrativos e judiciais que não levaram a nada, ou então porque estes meios não existem ou são insuficientes para assegurar a tutela efetiva. (RODRIGUEZ, 2012)
Salientar-se-á as próprias palavras da Corte Interamericana de Direitos Humanos em um dos seus primeiros casos julgados (Caso Velásquez Rodriguez VS Honduras sentenciado em 29 de Julho de 1988): 
“(...) a regra do prévio esgotamento dos recursos internos permite ao Estado resolver o problema segundo o seu direito interno antes de ver-se confrontado a um processo internacional, ao qual é especialmente válido na jurisdição internacional dos direitos humanos, por ser esta coadjuvante ou complementaria da interna.” 
Qualquer particular pode apresentar uma denúncia sobre as violações dos direitos e liberdades assegurados e reconhecidos pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos a respeito de um Estado-Membro em face à Comissão. De aí, que consta a característica subsidiária para a Comissão decidir, através de critérios objetivos, se deve ser alçado a denúncia para pronunciação ao âmbito da Corte Interamericana de Direitos Humanos ou não conforme entendimento holístico sobre o objeto-problema. (PINTO, 1993)
Contudo, o particular passará pelo filtro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos antes de ascender à Corte. E reforça-se aqui a idéia central que somente haverá interferências quando já não houver maneira de solução real interna, desde que se respeito o prazo de 6 (seis) meses da emissão interna oficial da resolutiva do problema que não trouxe efeitos práticos, e portanto, pode-se interpor o protocolo da denúncia formal frente à Comissão.(BAZÁN, 2000) 
PREVISÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS
Como premissa prioritária, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos arquiteta um rol de direitos e liberdades fundamentais à pessoa humana que se transformou na ferramenta principal para a fomentação do movimento dos direitos humanos na América (Sul, Central e Norte). 
Tal rol de direitos, de modo básico, antevê a proteção de direitos civis e políticos como: direito à vida, direito à integridade, direito à liberdade pessoal, direito às garantias judiciais e ao devido processo legal, direito à honra e dignidade, direito à liberdade religiosa, direito à consciência e liberdade de expressão, direito à livre reunião e associação entre pessoas, direito à igualdade formal, direito à votar e ser votado, proibição da escravidão e da servidão forçada.
Não obstante, uma grande curiosidade cuja discussão é realçada dentro da compreensão dos Direitos Fundamentais se encontra no CAPÍTULO III – DIREITOS ECONOMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS, Artigo 26 nomeado de Desenvolvimento Progressivo do PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA: 
“Artigo 26: Os Estados Partes comprometem-se a adotar providências, tanto no âmbito interno como mediante cooperação internacional, especialmente econômica e técnica, a fim de conseguir progressivamente a plena efetividade dos direitos que decorrem das normas econômicas, sociais e sobre educação, ciência e cultura, constantes da Carta da Organização dos Estados Americanos, reformada pelo Protocolo de Buenos Aires, na medida dos recursos disponíveis, por via legislativa ou por outros meios apropriados.”
Neste quesito exatamente, os direitos relativos a esta matéria são colocados em sínteses como metas e objetivos que devem ser alcançados, porém não usam a roupagem do caractere tangente a um direito propriamente dito. É denotado superficialmente que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos reconhece que exista tal direito, porém a mesma Convenção não se projeta competente para este fulcro em sua gama de juízo. 
Outro quesito a ser relevado é aquele relativo à abolição da pena de morte. Foi agregada à Convenção Americana sobre Direitos Humanos no ano de 1990, um Protocolo que fazia ressalvas enquanto à prática de Pena de Morte. No total de 11 (onze) países firmaram o entendimento pela abolição: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela. 
De todos estes países, Chile e Brasil se expressaram mediante uma única hipótese ao qual poderiam manter a vigência da pena de morte: em tempos de guerra declarada. No Brasil, particularmente, a execução da pena de morte segue os preceitos do Código Penal Militar e do Código de Processo Penal Militar. Há a várias hipóteses tipificadas para a aplicação da pena de morte segundo o Código Penal Militar, DECRETO-LEI Nº 1.001, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969, citar-se-á alguns artigos para ilustração:
Artigo 355 – Traição à Pátria.
Artigo 356 – Favorecimento ao Inimigo.
Artigo 358 – Coação a Comandante.
Artigo 361 – Ato Prejudicial à Eficiência da Tropa. 
Artigo 365 – Fuga em Presença do Inimigo.
Artigo 385 – Envenenamento, Corrupção ou Epidemia.
Artigo 387 – Insubordinação.
Artigo 389 – Violência contra Superior ou Militar de Serviço.
Artigo 392 – Deserção em Presença do Inimigo.
Artigo 394 – Libertação de Prisioneiro.
Artigo 401 – Genocídio.
Portanto, é de entender que a Pena de Morte é a exceção embasada hipoteticamente, e não por imperativo legal e corriqueiro, ela é tida como pena máxima entre uma faixa de variação chegando à reclusão conforme a gravidade do ilícito sob a condição de pena mínima. 
A prevalência e indisponibilidade da vida é o sentido dominante e comum no entender da Constituição Federal Brasileira que se perfaz alinhada à Convenção Americana sobre Direitos Humanos. 
Posto em pauta, o certame provisional dos direitos fundamentais e a forma como estão defendidos dentro daConvenção Americana sobre Direitos Humanos, têm-se uma estrutura para abordagem aprofundada em matéria de efetivação prática de direitos.
Sem embargo, a categorização internacional dos feitos ilícitos ocorre por efetiva ação (atribuída ao Estado em relação à prática incongruente com o Direito Internacional) ou efetiva omissão (constitui no não cumprimento do Estado em uma obrigação internacional) do Estado-Membro, bem como sobre este sentido há as conseqüências legais para qual destes ilícitos as foram derivadas. 
BIBLIOGRAFIA:
http://www.cidh.org/Basicos/Basicos9.htm
http://www.cidh.org
http://www.corteidh.or.cr/estatuto.cfm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1001.htm - CÓDIGO PENAL MILITAR
https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm 
Pinto, Monica. La denuncia ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos, Del Puerto, 1993. (http://www.corteidh.or.cr/tablas/18175.pdf)
RODRIGUEZ, J. L. El debito proceso en el sistema interamericano de protección de los derechos humanos. Revista Digital de la Maestria en Ciencias Penales de la Universidad de Costa Rica. Nº 4, 2012.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Manual Prático de Direitos Humanos Internacionais. Escola Superior do Ministério Público, 2010. (https://www.ufrgs.br/cedop/wp-content/uploads/2014/04/Manual_Pratico_Direitos_Humanos_Internacioais-1.pdf )
BAZÁN,Victor. Las reservas a los tratados internacionales sobre derechos humanos, con particular énfasis en el efecto de aquellas respecto de la entrada en vigencia de la Convención Americana sobre Derechos Humanos. Universidad de Talca - Chile, Ius Et Praxis, vol. 6, núm. 2, 2000, pp. 171-225. 
( http://www.redalyc.org/pdf/197/19760209.pdf )

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