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Relatório de Experimento com Rato Virtual

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1. INTRODUÇÃO 
Desde o pensamento filosófico, da qual provém as raízes do pensamento psicológico, a busca de entendimento da “alma”, da mente humana, suas escolhas, seus pensamentos e seus comportamentos, estão dentre as principais preocupações. A modernidade e o rigor científico marcam a psicologia experimental de Wundt, e seus estudos da consciência, como o fundamento da criação da Psicologia como ciência aos moldes positivistas. 
 Pavlov, Watson e Skinner corroboram para a consolidação da nova ciência, pois marcam como objeto da Psicologia o comportamento, que vai ao encontro dos anseios positivistas que só enxergam como ciência o que for observável, mensurável, provável e possível de se reproduzir, obtendo os mesmos resultados observados anteriormente, preservando as mesmas condições. A ciência do comportamento se adequava muito bem a essas exigências. 
 Os experimentos são métodos louváveis para tal mensuração, pois promovem um ambiente controlado, sistematicamente observado e registrado, focado no comportamento do sujeito, seu contexto e a manipilução como os reforços. Reforços são ações de interferência no ambiente de forma a promover ou aumentar a probabilidade de que aconteça determinado comportamento. Ou seja, o reforço não é o comportamento desejado em si, mas aquilo que promove o comportamento desejado. A abordagem Behaviorista radical, fundada por Skinner, denomina reforço negativo como a retirada de um estímulo aversivo do ambiente, possibilitando a maior probabilidade que o comportamento desejado aconteça. E o reforço positivo, que é um estímulo acrescido ao ambiente, para que determinado comportamento aconteça. 
 Tais reforços serão apresentados no presente relatório, na qual foi realizado na disciplina de Psicologia Experimental, possibilitando a prática dos conceitos estabelecidos pelo comportamentalismo, tais como o reforço e as punições, modelagem, condicionamento operante dentre outras habilidades de um bom experimentador a serem treinadas, como a observação, o rigor científico e registro das atividades. Habilidades essas, essências aos psicólogos, na entrevista, na reflexão crítica e no plano de ação em seus atendimentos, sejam na clínica, no social, hospitalar, escolar e demais áreas. 
 
2.	MÉTODO
2.1.	Sujeito
 Rato albino, ingênuo, do programa Sniffy the virtual rat Pro v 2.0, programa simula as ações de um rato dentro de uma gaiola que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante). O programa de computador simula o confinamento do rato durante 24 horas, para potencializar o efeito do reforço que é a comida.
2.2.	Equipamento
 Todos os 4 dias de experimentos foram realizados no laboratório de informática da Faculdade Unigran Capital, composto por computadores com sistema operacional Windows 10, uma máquina por dupla ou trio de alunos, o que facilitou a observação do rato. No Software Sniffy Pro – o Rato Virtual havia uma caixa operante que simula a estrutura da Caixa de Skinner, composta por uma barra para o rato pressionar, situada no centro, ao fundo da caixa; um pequeno conduto por onde o rato pôde beber água, situado ao fundo no canto inferior direito da caixa; luz situada acima da barra de pressionar; luz no canto superior esquerdo ao fundo da caixa; caixa de som situada no canto superior direito ao fundo da caixa. Foi utilizado também um cronômetro no celular da dupla ou trio, as fichas de anotação dos comportamentos do rato e pen drive para salvar o trabalho feito no computador. O programa é fidedigno ao experimentos com rato real, através de seu sistema que possibilita a multiplicidade de comportamentos e respostas as mais diferentes estímulos, o que é observado na diversidade de situações que os ratos apresentam nas diversos experimentos.
2.3.	Procedimentos 
Os procedimentos aqui apresentados, foram realizados em dupla, como exercícios práticos dentro da disciplina de Psicologia Experimental, do curso de Psicologia. Todos os dias de experimentação foram realizados na Faculdade Unigran Capital e orientados pela professora que ministra a matéria. Dentro os princípios universais utilizados, destacam-se a atenção de cada dupla que se utilizou do programa tecnológico simulando a caixa de Skinner, o que implica na observação concentrada e no registro sistemático dos dados apresentados no contexto e nas ações do sujeito observado. 
 A seguir serão dispostos os dados coletados por exercícios, a descrição dos comportamentos emitidos e um breve comentário com análise dos dados e relação com a teoria estudada
2.3.1 Mensuração do Nível Operante (NO)
A mensuração do Nível Operante ocorreu no registro de todos os comportamentos emitidos pelo o sujeito em um contexto neutro, ou seja, sem a interferência dos experimentadores nem mesmo a aplicação de elementos propositalmente reforçadores ou punitivos.
No dia 26 de outubro de 2017, no laboratório de informática da faculdade Unigran capital, deu-se início às 09h30 os experimentos com a caixa Skinner simulada por um programa virtual já detalhado. O sujeito, o rato Sniffy, nesse primeiro contato na qual aconteceu a mensuração comportamental, cujo os dados foram compilados no quadro que segue e os registros manuais em anexo.
Quadro I – Nível Operante
	Comportamento
	Farejar 
	Andar
	Coçar
	Levantar
	Para
	 Virar
	PB 
	Beber 
	Frequência
(total em 15min) 
	 156
vezes
	66 vezes
	99
vezes
	38 
vezes
	30
vezes
	167
vezes
	23
vezes
	31
vezes
	Taxa da 
Resposta
	10,4
	4,4
	6,6
	2,53
	2
	11,13
	1,53
	2,06
PB= Pressionar a barra
A Frequência apresentada no quadro I, corresponde a fórmula TR= F/t, na qual TR corresponde a taxa de resposta que é resultado da divisão de F, sendo a freqüência do comportamento, o total de vezes que o comportamento aconteceu durante todo o experimento, por o t, o total de tempo de duração do experimento em minutos, o que neste quadro foi de 15 minutos. 
Foi observado os comportamentos aleatórios do sujeito e suas ações sem qualquer tipo de reforço ou punição. Esse análise é bastante útil ao comparar a quantidade de cada comportamento em situação de não condicionamento e ao longo do processo do condicionamento. Observa-se que a taxa de resposta dos comportamento que será reforçado posteriormente se situa a baixo da média do maioria dos comportamentos, evidenciando que o comportamento de pressão da barra será uma ação condicionada e não já praticada com relevância pelo sujeito. 
Este primeiro exercício encerrou-se às 12h30, tempo que foi contabilizado com as instruções da professora, preparação dos instrumentos dos exercícios, tempo de observação que somam um total de 15 minutos ininterruptos e a finalização com salvamentos e término dos registros.
Os comportamentos de coçar, levantar e farejar podem parecer acima da média ao analisarmos o quadro, mas são características comuns de ratos, por isso não indicam comportamento já condicionado, nem mesmo um fator de prejuízo para os demais exercícios do experimento.
2.3.2 Treino ao comedouro
No dia 31 de novembro de 2017, o experimento iniciou às 7h30, como o intuito de através de aproximações sucessivas, alcançasse o comportamento desejado de ganhar a própria comida com o pressionamento da barra que leva a liberação da comida. 
A partir desse experimento, foi inserido o reforço positivo, pois foi acrescentado um elemento reforçador primária, que é o alimento. Ao se aproximar da parede do comedouro foi liberado pelotas de comida consecutivamente, até que fosse liberado 15 pelotas de comida, e assim que o sujeito se distanciava do comedouro era liberado mais comida para que ele voltasse a ficar próximo, no intuito de que o sujeito tenha proximidade ao comedouro, para que no próximo exercício ele possa pegar comida a partir da pressão da barra. 
Neste exercício, houve certa dificuldade com a dupla de experimentadoras em que o rato responde-se imediatamente ao comando . Acredita-se que isso se deu pela dificuldade de associação do sujeitocom a comida proposital no comedouro, isso levado pela demora na resposta reforçadora na ação desejada.
O exercício se encerrou às 10h, levando em conta os 15 minutos de experimentação com o rato e todos os preparativos e registros do experimento.
2.3.3 Modelagem
No dia 07 de novembro de 2017, às 7h30, em continuidade as práticas experimentais, foi realizado o exercício da modelagem. A técnica empregada consiste em reforços gradativos a aproximação. No experimento realizado com o rato, a modelagem se deu através do reforço, inicialmente, de movimentações e comportamentos mais generalizados e que pudessem indicar o comportamento desejado, que era que o rato Sniffy pressionasse uma barra para que fosse liberado a comida. Inicialmente foi liberado comida sempre que apresentou comportamentos genéricos, como se aproximar da barra, levantar, farejar o comedouro e pressionar a barra. Ao passar do tempo, foi reforçado comportamentos mais refinados, como ficar de pé apenas próximo da barra, levantar próximo a parede e pressionar a barra. O exercício terminou às 10h30
2.3.4 – Esquema de Reforçamento Contínuo 
Nesse nível observamos todos os comportamentos presentes no sujeito, como farejar, levantar, coçar, andar, virar, pressionar a barra, beber água e ficar de pé. Como observado no quadro do primeiro exercício.
De forma geral, o quadro em anexo apresenta que o reforço não foi muito bem sucedido inicialmente, pois o comportamento desejado de pressão da barra não aumentou durante os minutos iniciais. Duas hipóteses colaboram para explicar, a primeira é de que o reforço deve ser feito no mais curto espaço de tempo ao ato desejado, diminuindo o tempo entre a resposta do sujeito e o reforço. A segunda é que o Reforço pode não ter sido dado de forma adequada em relação ao comportamento, ou a refinação não aconteceu de forma sucessiva , o que pode ter condicionado inicialmente a um comportamento que não era o objetivo, nesta caso, pressionar a barra e receber a comida
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
As observações iniciais caracterizam um sujeito em um ambiente sem presença de estímulos manipulados, o que possibilita um comportamento livre de manipulação proposital. A etapa de treino ao comedouro e depois a modelagem já interferem no ambiente, fazendo que o processo de condicionamento ocorra. 
Foi constatado que inicialmente houve algumas dificuldades no condicionamento operante, o que possibilita pensar algumas hipóteses. Segundo (MOREIRA, MEDEIROS 2007, p. 23) “lei da intensidade-magnitude estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta” o que leva a acreditar que o elemento reforçador, a comida, não tem o dificuldade em atingir a magnitude do comportamento desejado, pois é diretamente proporcional a intensidade de comer do rato, o que Skinner chamou de reforço primário, ligado as necessidades básicas. Sabe-se também que a imediaticidade do reforço colabora para o êxito do reforçamento do comportamento desejado, que pode ser necessariamente a falha do condicionamento mais imediato.
Esses fatos não comprometeram o experimento, tendo em vista que maior objetivo é a prática experimental e as variáveis das contingências do comportamento podem estar além das expectativas do experimentador.
A latência do rato é considerada pequena, pois o tempo em que o rato apresenta a pressão da barra, ou nas aproximações sucessivas algum comportamento que indicasse a pressão da barra, de imediato, segundo a atenção das experimentadoras, apresentou-se o elemento reforçador do comportamento, comida. Portanto, infere-se que o relação do estímulo com a resposta será também apresentada através do comportamento respondente de liberar comida imediatamente a resposta desejada. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A teoria de Skinner tem grande relevância para o Behaviorismo. Durantes seus estudos, trouxe um grande acervo de conhecimento e técnicas para a ciência psicológica. A caixa de Skinner e seus primeiros estudos, ainda hoje é instrumento valioso de aprendizado, colocando os conceitos behavioristas em prática e treinamento dos acadêmicos para o processo científico. 
Com os experimentos laboratoriais, concluídos por etapas, registrados em relatório e embasamento das análises, mais uma vez é atestando a eficácia da teoria de comportamento operante, modelagem, reforços dentre outros que foram exercitados. Isso possibilitou o exercício de habilidades como atenção, percepção, organização, reflexão dos processos, memória e relacionar, organizar e interpretar informações. 
Os experimentos foram separados em partes, observados e relatados para embasar o dados aqui expostos. Isso contribui para o aprendizado dos acadêmicos na observação atenta, no planejamento de métodos para atingir objetivos e na organização sistemática de ações. Esse conhecimento poderá se transpor seja para clínica, na educação, no social, organizacional ou em qualquer campo de atuação ou abordagem teórica. 
Portanto, a teoria de Skinner tem relevante influência na psicologia comportamental e na ciência psicológica como um todo, e que ainda hoje, seus métodos são utilizados em processos laboratoriais da ciência positivista e também da prática psicológica, como forma de evidenciar a ciência psicológica e moldar as práxis do psicólogo em um campo mensurável de seus resultados, possibilitando a revisão ou a reprodução de seus métodos e técnicas.
 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOREIRA, Marcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de . Princípios básicos de análise do comportamento . Porto Alegre: Artmed, [2007 ]. 95 p.

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