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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos industriais e urbanos merecem cada vez mais atenção de especialistas e do poder publico dos países que se dedicam ao trabalho de melhoria da qualidade ambiental. 
Nascimento et al. (2007)
Todos os países, não importando sua localização ou seu status internacional, produzem milhões de toneladas por dia de resíduos, então se justifica a obrigatoriedade da criação de:
Mecanismos que produzam a conscientização, 
Desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias apropriadas e ecológicas, com a redução da utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é uma ação de prioridade mundial.
De acordo com a Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT NBR 10004:2004), os resíduos são classificados como:
Resíduo classe I: Perigosos;
Resíduo classe II: Não perigosos;
Classe II A: Não inerte;
Classe II B: Inerte.
Resíduo classe I: Perigosos
são aqueles que apresentam periculosidade em função de suas propriedades físicas e químicas ou infecto-contagiosa podendo apresentar riscos a saúde publica, provocando, mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices e riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. 
Resíduo classe II: Não perigosos
Possuem características de se decomporem com o tempo sem comprometer o meio e as pessoas em seu entorno. 
Resíduos Classe II A: Não inerte
Estes resíduos podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Classe II B: Inerte
Quando amostrados de forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada a temperatura ambiente, conforme a ABNT NBR 10006, apresentam resultados de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, executando-se aspectos, cor, turbidez, dureza e cor.
Resíduos comuns:
São os restos de alimentos, papéis, invólucros, etc. Resíduos sépticos: constituídos de restos de salas de cirurgia, áreas de isolamento, centros de hemodiálise. O seu manuseio exige atenção especial, devido ao potencial risco à saúde pública que podem oferecer. 
Resíduos de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários:
Os constituem os resíduos sépticos, que podem conter organismos patogênicos, tais como: materiais de higiene e de asseio pessoal, restos de alimentos, etc., e veicular doenças de outras cidades, estados e países. 
Resíduos agrícolas: 
Correspondem aos resíduos das atividades da agricultura e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, esterco animal. A maior preocupação, no momento, está voltada para as embalagens de agroquímicos, pelo alto grau de toxicidade que apresentam, sendo alvo de legislação específica. 
Entulho:
constitui-se de resíduos da construção civil: demolições, restos de obras, solos de escavações etc. 
Resíduos Radioativos (lixo atômico): 
são resíduos provenientes dos combustíveis nucleares. Seu gerenciamento é de competência exclusiva da CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear. 
A legislação estabelece que os geradores são responsáveis pela destinação e disposição final dos resíduos industriais;
Portanto é importante que os geradores tenham caracterizações adequadas de seus resíduos, selecionem tratamento e disposição final técnica e economicamente viáveis e aprovadas pelo órgão de controle ambiental.
Resíduos Sólidos Urbanos – São originários de estabelecimentos comerciais, domicílios e da limpeza urbana (varrição de logradouros e vias públicas e outros serviços públicos de limpeza). Podem ser divididos pela composição química em:
Resíduos Orgânicos :
Compostos por alimentos e outros materiais que se decompõem na natureza, tais como cascas e bagaços de frutas, verduras, material de podas de jardins, entre outros;
Resíduos Inorgânicos :
Compostos por produtos manufaturados, tais como plásticos, cortiças, espumas, metais e tecidos;
Resíduos Sólidos Industriais :
São os gerados nos processos produtivos e instalações industriais. Podem ser descartados em estado sólido ou semissólido, como lodos e alguns líquidos contaminantes, que não podem ser lançados na rede pública de esgotos ou corpos d’água;
Resíduos Especiais :
Podem ser gerados em atividades industriais, hospitalares, agrícolas, entre outras, e exigem cuidados especiais no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final.
Gestão dos Resíduos Sólidos.
Como podemos realizar de maneira eficaz a gestão dos resíduos? A resposta parece ser bem lógica: imitando a natureza. Nela, os ciclos ecossistêmicos são bem mais complexos do que um sistema linear. A natureza utiliza processos de feedback ou reentradtodos os resíduos e conseguindo gerar uma complexidade autorreguladora, o que leva, enfim, à condição de sustentabilidade. 
Porém, essa adaptação rumo à condições
 sistêmicas mais complexas não deve ser 
realizado sem uma regulação legislativa que
 trate especificamente dos processos de 
trocas de energia, informação e material 
entre a empresa, o meio ambiente sob 
sua influência e outra organizações 
associadas.  
Por essa razão, existem normativas globais e nacionais instituindo políticas públicas, licenciamentos ambientais, assim como procedimentos norteadores que subsidiam as indústrias e empresas geradores de resíduos na qualificação ambiental.
Dentre elas, podemos citar uma das leis mais recentes, regulamentada em 2010, como a Lei federal Nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
Essa lei estabelece as diretrizes para a adequada destinação do lixo orgânico e inorgânico produzido pelas indústrias e empresas, assim como sugere adequadas
 destinações e coleta desses materiais 
pelos órgãos públicos, encaminhando-os 
para coleta seletiva e aterros sanitários
conforme cada caso específico.
O psicólogo ambiental trabalha com a percepção ambiental, estudo do ambiente físico com sua dimensão social e aspectos funcionais, enfoque da inter-relação e inter-dependência pessoa-ambiente como conceitualmente distinto da ação isolada de seus componentes sobre o comportamento (visão bidirecional), flexibilidade no emprego de níveis variados de análise, variabilidade da escala espacial, escalas temporal e ambiental, conhecimento psicológico sobre o desenvolvimento humano, etc., ou seja,
 o profissional precisa de uma bagagem 
de instrumentos visto que a variedade 
de aspectos que devem ser considerados 
no estudo da interação pessoa-ambiente
 é muito extensa (PINHEIRO, 1997).
Possibilidades de Atuação do Psicólogo
O ambiente é o campo de trocas cotidiana, cenário de vidas, estímulo complexo com aspectos confuso e subjetivo e por isso, são necessários estudos para que o ser humano possa aproveitar melhor o meio ambiente, não degradando tanto e permitindo que outras gerações usufruam desse espaço. Segundo Pinheiro (1997), a Psicologia Ambiental se interessa por compreender a interação do homem com seu ambiente para desenvolver estratégias e ferramentas de aplicação e intervenção que contribuam para a mudança dessa relação de forma mais consciente.
Devemos estudar a relação pessoa-ambiente no contexto natural, vista como totalidade (ontologia), abordando a dita relação de maneira holística (metodologia), incorporando diversas perspectivas teóricas nesse estudo (epistemologia), enfatizando a dimensão social da relação humano ambiental, estabelecendo vínculos com outras disciplinas interessadas na temática humano ambiental (interdisciplinaridade), aplicando os conhecimentos obtidos para melhorar a qualidade ambiental e, por conseguinte, a qualidade de vida dos usuários dos ambientes (pertinência social).
Alessandra Bueno
Camila Correia
Daniela Anuciação
Diego Lima
Iohana Linhares
João Natan
Sarah Itala
Proibida a reprodução parcial ou total deste.

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