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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO EAD CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Disciplinas norteadoras: ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL; BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LÚDICO; DIDÁTICA DE CONTAR HISTÓRIAS; LITERATURA INFANTOJUVENIL; MULTIMEIOS APLICADOS À EDUCAÇÃO. ELIZABETH MARINHO GOMES DA SILVA RA 1057516496 PLANO DE AÇÃO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UMA BRINQUEDOTECA NO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL. NOME DA TUTORA: Eliane Maria da Silva Anunciação MANAUS/AM 2016 INTRODUÇÃO A teoria sobre o desenvolvimento humano, desenvolvida por Jean Piaget, destaca a importância da interação no desenvolvimento infantil. Quanto maior a vivência de mundo e experiência da criança, maior será seu enriquecimento pessoal e desenvolvimento geral. Por isso as atividades lúdicas são tão importantes, porque são fundamentais para o processo de aprendizagem. E um dos ambientes que permitem que elas aconteçam é na escola. A escola é um elemento essencial, para a construção da formação e aprendizagem da criança. Segundo Jean Piaget, “a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensáveis à pratica educativa.” E uma das maneiras mais significativa da escola conseguir que essas atividades lúdicas aconteçam é através da formação de uma brinquedoteca. Esse espaço é especialmente formado pelas escolas para proporcionar a seus alunos o favorecimento da brincadeira de forma livre, espontânea e prazerosa, possibilitando através de diferentes estímulos de aprendizagem, o desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social da criança, tornando-se um importante instrumento pedagógico, indispensável e complementar aos estudos escolares. DESENVOLVIMENTO PASSO 1 No vídeo assistido de “Jean Piaget – Fases do desenvolvimento”, pude compreender o aparecimento de inovações, mudanças e transformações no percurso do desenvolvimento intelectual, assim como dos mecanismos responsáveis por essas transformações. Para tanto ele distinguiu em quatro períodos do desenvolvimento cognitivo, que são eles: sensório motor, pré-operacional, operacional-concreto e operacional-formal, deixando visível que ele vem a conceber uma criança em constante processo de aprendizagem, construindo-se pelas interações com o objeto, sendo ações construídas sucessivamente e precisam acontecer ao longo da vida da criança. Diante desse contexto, fica evidenciado que todo professor precisa conhecer as fases de desenvolvimento da criança para reconhecer se um aluno precisa de mais estímulos, sé há alguma dificuldade especifica ou se ela esta se desenvolvendo naturalmente, pois a relação professor/aluno representa um esforço a mais na busca da praticidade, afetividade e eficiência no preparo do educando para a vida, numa redefinição do processo ensino-aprendizagem. Nas elucidações de Jean Piaget, podemos responder as seguintes questões: a) Como as crianças se desenvolvem? Piaget explica que só se torna possível a criança aprender por meio de um processo de construção e reconstrução de seu pensamento, por meio dos quais a criança irá assimilar e acomodar suas estruturas. Estes estágios, como Piaget denominou o processo de construção, se desenvolve em quatro momentos, e cada um destes é essencial para o desenvolvimento motor, sensorial, psicológico e cognitivo da criança. b) Segundo Piaget, a criança passa por quatro períodos no processo de desenvolvimento cognitivo, quais são eles? Estágio Sensório-Motor (0 a 2 anos); Estágio do Pensamento Pré-Operatório (2 a 6 anos, aproximadamente); Estágio do Pensamento Operatório Concreto (6 a 12 anos, aproximadamente); Estágio Operatório Formal (A partir dos 12 anos, aproximadamente); c) Quais as características de cada fase de desenvolvimento? 1. Estágio Sensório-Motor (0 a 2 anos) – Momento em que a criança desenvolve a coordenação motora, além de diferenciar os objetos de seu próprio corpo. O bebê consegue progressivamente organizar atividades com relação ao meio em que vive, por intermédio de atividades sensórios-motoras. A criança começa, neste estágio, a compreender o mundo que a cerca. 2. Estágio do Pensamento Pré-Operatório (2 a 6 anos, aproximadamente) – O pensamento da criança está centrado nela mesma. Por este motivo, ela pode até mesmo apresentar um comportamento egocêntrico. Nesta fase, inicia-se o desenvolvimento da linguagem; e também, dá-se início ao processo de socialização da criança. Ela se comunica através de gestos, desenhos e dramatizações. 3. Estágio do Pensamento Operatório Concreto (6 a 12 anos, aproximadamente) – Nesta fase, dá-se início a um processo de desenvolvimento cognitivo das operações mentais da criança, que pensa logicamente sobre eventos concretos, mas ainda tem dificuldade de lidar com conceitos hipotéticos e abstratos. A criança já consegue combinar, separar, ordenar e transformar objetos e ações. Há um declínio do egocentrismo, pois a criança já consegue se socializar por meio da participação em grupos; e principalmente já reconhece a liderança, o estabelecimento de regras e compromissos. Possuem uma linguagem característica à socialização e ao meio em que está inserida; mas, mesmo assim ainda possui dificuldade em lidar com pontos de vistas diferentes. 4. Estágio Operatório Formal (A partir dos 12 anos, aproximadamente) – Nesta fase são desenvolvidas a capacidade de pensar em conceitos abstratos. Há presença do pensamento hipotético e dedutivo, além do raciocínio lógico e na capacidade de solucionar problemas. A linguagem está desenvolvida e permite, assim, a chegada à conclusão em discussões lógicas; portanto, nesta fase a linguagem possui um papel fundamental na comunicação. PASSO 2 No vídeo assistido com a Professora Drª.Tizuko Morchida Kishimoto, em “A Importância de Brincar”, pude perceber que é na brincadeira de faz de conta que se percebe com mais evidência a presença da situação imaginária. A brincadeira sócio-dramática surge com o aparecimento da representação e da linguagem por volta dos dois e três anos quando a criança começa a alterar o significado dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e assumir papéis presentes no seu contexto social, o faz de conta permite tanto a entrada no imaginário como a expressão de regras implícitas que se manifestam nos temas das brincadeiras. Pois o brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade, já o jogo explicitamente ou implicitamente determina o desempenho de certas habilidades definidas por uma estrutura pré-determinada no objeto em si e em suas regras. Para a professora Drª Kishimoto, a brincadeira é a ação que a criança desempenha ao realizar as regras do jogo, ao ir fundo, ao se envolver completamente na ação lúdica. É o lúdico em ação. Assim, o brinquedo e a brincadeira se relacionam estreitamente com a criança e não se confundem com o jogo. Ao longo das elucidações da Drª Kishimoto, poderemos responder as seguintes questões: a) Por que a brincadeira é importante? Segundo a Drª Kishimoto, a brincadeira é uma situação importante vivenciada pelas crianças e este exercício lúdico proporciona descobertas de novos conhecimentos e desenvolvimento de muitas habilidades de forma natural e agradável. Ao brincarem, as crianças estão mais aptas a desenvolverem bons sentimentos, partilharem, sociabilizarem-se, respeitarem-se mutuamente e obedecerem a regras. A brincadeira oferece a elas a oportunidade de se prepararempara o futuro e experimentarem o mundo que as rodeia. b) A criança já sabe brincar naturalmente ou ela aprende a brincar? Segundo a Drª Kishimoto, o ato de brincar deve ser aprendido, pois o desenvolvimento da criança deve ser entendido como um processo global, pois quando ela corre, pula, ela desenvolve sua motricidade e, paralelamente, é um desenvolvimento social, pois brinca com parceiros, obedece as regras, recebe informações e estabelece relações cognitivas, tornando-se assim, um ser humano inteiro. d) O que a criança aprende através da brincadeira? Ainda de acordo com a Drª Kishimoto, o ato de brincar é um espaço explorável, pois ao brincar a criança corre, anda, conversa, pula, derruba e etc. Todas essas atividades servem como novas descobertas e isso torna-se uma prática importante para o desenvolvimento infantil, uma vez que a partir das brincadeiras a criança tem a oportunidade de praticar diversas experiências, e assim desenvolvem várias aprendizagens, pois é dada a oportunidade de explorar e solucionar problemas, que em situações normais jamais seriam realizadas com o medo de errar, porque quando brincam não estão preocupada com o resultado. O brincar torna o ensino e aprendizagem como atividades significativas, visto que a medida que a criança vai realizando diversas brincadeiras, experimenta e vive momentos significantes de descobertas. PASSO 3 De acordo com o texto lido, “Brinquedoteca: a valorização do lúdico no cotidiano infantil da pré-escola”, a diferença entre os conceitos “Brincar” e “Brincadeira”, podem ser definidos da seguinte forma: No dicionário comum, pode-se encontrar que brincar é definido como "divertir-se; gracejar" (BUENO, 1994, p. 197) e brincadeira "divertimento, sobretudo entre crianças" (BUENO, 1994, p. 197). Essa característica divertida, prazerosa é apenas uma das características do brincar. Pois brincar é um comportamento, e não deve ser entendido apenas como uma resposta a um estímulo, mas como uma relação estabelecida com um contexto social, implicado dentro de um sistema cultural. Ao comportar-se, a criança está alterando o contexto e a si mesma. Assim, o comportamento de brincar precisa de um local para ocorrer, de certos estímulos anteriores e trará consequências a curto, médio e longo prazo para o sujeito que se comporta e para o ambiente em que o faz. Ao definir brincar e brincadeira, faz- se necessário compreendê-los dentro deste sistema de relações complexas em que estão inseridos. Para Kishimoto (1999, p. 21), a brincadeira e definida como a "a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica". Por sua vez, Peters (2009, p. 38) aprofunda a definição de brincadeira no seguinte sentido: "o resultado da ação que a criança desempenha ao concretizar e/ou re-criar suas regras, estabelecendo ou não relação com um objeto, ao entrar na ação lúdica.". Significa que a brincadeira é uma atividade que resulta do comportamento de brincar, sendo necessária a constituição de uma situação imaginária/lúdica. Portanto, em termos de estrutura, pode-se dizer que o brincar envolve aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Contudo, além de entender o que é a brincadeira e como ela se estrutura, é necessário também compreender a funcionalidade desse comportamento para o indivíduo, principalmente durante as fases iniciais do desenvolvimento, onde ocorre com maior frequência e intensidade. As funções da brincadeira para o desenvolvimento humano são inúmeras, de acordo com Lima (1994, 1995, apud PETERS, 2009), pois defende que a brincadeira é uma necessidade vital para os seres humanos, por meio da qual a criança constrói conhecimentos sobre a realidade em que está inserida. Por outro lado, Froebel, importante filósofo da Educação, também compartilha dessa visão, ao afirmar que a criança pequena cresce como ser humano a partir da descoberta do seu corpo, dos sentidos que descobre ao brincar consigo mesma (KISHIMOTO, 1998a), ou seja, quando está descobrindo o seu próprio corpo, a criança pequena está desenvolvendo-se e construindo conhecimento sobre ela mesma. Portanto, conclui-se que a brincadeira assume diversas funções para o desenvolvimento da criança. Pode-se afirmar que a função da brincadeira para a criança está em criar condições para o seu desenvolvimento integral (social, cognitivo, emocional, e psicomotor), partindo de objetos concretos, situações imaginárias e interações sociais, estabelecendo relações com o mundo e construindo conhecimento sobre ele e sobre si mesma. PASSO 4 Algumas reflexões sobre as questões a seguir: a) Quais os objetivos da brinquedoteca? O objetivo principal da brinquedoteca é proporcionar atividades lúdicas para as crianças, pois ajuda a desenvolver a cooperação entre elas, possibilitar um espaço para brincadeiras não dirigidas, espontâneas, além de transmitir a pais e professores conhecimentos sobre a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças e produção de conhecimento científico sobre desenvolvimento infantil. O trabalho desenvolvido nas brinquedotecas auxilia muito no desenvolvimento infantil, pois brincando, a criança passa a se relacionar com os brinquedos disponibilizados, interage com outras crianças, começa a socializar-se, a aprender sobre regras e a vencer alguns desafios. A infância é um período de descobertas, que pode ser ainda mais significativo, se os adultos que estiverem ao redor da criança contribuírem para o seu desenvolvimento. De acordo com Rosa, Kravchychyb e Vieira (2010) por meio da brincadeira, a criança aprende comportamentos, constrói conhecimentos, expressa emoções e passa a relacionar-se com a cultura a qual está inserida. b) Que tipos de materiais devem ser disponibilizados em uma brinquedoteca? Uma brinquedoteca não exige uma infraestrutura sofisticada e pode ser montada numa sala, com as adaptações necessárias para garantir o conforto e a segurança dos usuários. Os materiais utilizados como móveis, decoração, brinquedos e jogos devem ser escolhidos levando em consideração as especificidades do segmento ao qual a brinquedoteca se destina. Neste exemplo, vamos descrever um modelo para os alunos da primeira etapa do Ensino Fundamental. Para essa faixa etária, o ideal é oferecer jogos de tabuleiro, peças de montar, kits para experimentos científicos, bonecas e bonecos, fantasias, miniaturas diversas - de meios de transporte e equipamentos urbanos etc. - e objetos que simulem a vida cotidiana dos adultos, como móveis de escritório, de casa e de hospital, entre outros. Tudo o que for colocado à disposição dos alunos deve ter o certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), uma garantia de que os objetos não oferecem perigo ao serem manipulados. c) Qual a relação entre a contação de histórias e a brinquedoteca? A literatura infantil também ajuda a criança a descobrir o mundo ao seu redor. Antes mesmo de aprender a ler e a escrever, a criança lê as imagens contidas nos livros, relacionando-as com os objetos, animais, pessoas e personagens conhecidos por ela. A seguir, a criança descobre um mundo mágico, repleto de imaginação, onde ela pode ser quem quiser ou visitar lugares encantados. O contato com a literatura infantil ajuda a criança a desenvolver a iniciativa, o vocabulário, a curiosidade, a responsabilidade, entre outros. Sendo assim, os cantinhos de leitura montados nas salas de aula ou apresentados nas brinquedotecas, são de grande importância para o desenvolvimento infantil, assim, tanto a leitura como a contação de histórias, devem ser estimuladas nessa faixa etária.d) Que tipo de metodologias são esperadas nesse ambiente? A metodologia adotada nestes tipos de ambiente é o processo avaliativo, de caráter investigativo e qualitativo. No processo avaliativo foi adotado o diagnóstico processual e contínuo a fim de buscar atingir a eficiência, a eficácia e a efetividade, através das atividades. Para Libâneo (2010) a "avaliação é como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes". PASSO 5 De acordo com o artigo lido, “Tecnologia e literatura para crianças”, de Maria Auxiliadora Baseio e Maria Zilda da Cunha, a relação entre a literatura e os meios produtores de linguagens, sé caracteriza da seguinte forma. A literatura, com frequência, é relacionada a um meio produtor de linguagem venerável – a escritura – muitas vezes, visto como mais nobre diante de outros. A literatura infantil e juvenil, como gênero literário, no entanto, tem se tornado um lócus de orquestração de múltiplas linguagens, de sistemas narrativos e de formas de escritura. Assim, diante da heterogeneidade de seu material expressivo, torna-se capaz de matizar uma combinação rica de possibilidades semânticas e sintáticas e alta densidade de informações, o que, constantemente, escapa a olhares mais distraídos. Enquanto a literatura infantil e juvenil mantém a especificidade de sua gênese na oralidade e na escritura, surpreende a cada momento, com o seu enovelar nas artes visuais, como a pintura, a fotografia, o cinema, entre outras, o que vai demandar - aos que se dedicam aos estudos da produção literária para crianças e jovens - uma mirada nas relações que historicamente se estabelecem entre esses meios produtores de linguagem. Já a hipermídia, como meios produtores de linguagem e do ponto de vista da linguagem e da comunicação, define-se como o acesso simultâneo a determinados textos, imagens e sons, com a utilização de telas eletrônicas. Providencia uma hibridização das linguagens, códigos e mídias e provoca uma mistura de sentidos receptores — uma vez que o leitor interage com ela, cooperando na sua realização. Ligando essa síntese de linguagens, a hipermídia pressupõe um desenho estrutural para a inserção interativa do leitor imersivo. Ao escolher um percurso, entre muitas possibilidades, o receptor estabelece sua co-participação na produção das mensagens. Com base nesses dados, é possível compreender, como assevera Santaella (1998), que a invenção da fotografia é um dado paradigmático na história da linguagem. Torna-se possível, também, a partir daí, estabelecer três estágios (pré-foto; foto; pós-foto3) como marcos da evolução e das interfaces criadas entre as linguagens e as novas mídias de informação e comunicação, no bojo dos quais se engendram importantes aspectos relacionados aos modos de expressão humana. Entre outros, salientamos alguns desses aspectos, que nos parecem importantes às reflexões aqui presentes. PLANO DE AÇÃO VISANDO À IMPLANTAÇÃO DE UMA BRINQUEDOTECA PARA UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL. 1) Justificativa – Qual a importância de implantar uma brinquedoteca na Educação Infantil? Acredita-se que a criança deve ter sua infância respeitada, e a escola tem um papel muito importante neste aspecto que é oferecer um espaço favorável às brincadeiras associadas à situações de aprendizagem que sejam significativas, contribuindo para o desenvolvimento de forma agradável e saudável. A importância de implantar uma brinquedoteca na educação infantil, se dá em proporcionar atividades lúdicas para as crianças, pois ajuda a desenvolver a cooperação entre elas, possibilitar um espaço para brincadeiras não dirigidas, espontâneas, além de transmitir a pais e professores conhecimentos sobre a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças e produção de conhecimento científico sobre desenvolvimento infantil. O trabalho desenvolvido nas brinquedotecas auxilia muito no desenvolvimento infantil, pois brincando, a criança passa a se relacionar com os brinquedos disponibilizados, interage com outras crianças, começa a socializar-se, a aprender sobre regras e a vencer alguns desafios. A infância é um período de descobertas, que pode ser ainda mais significativo, se os adultos que estiverem ao redor da criança contribuírem para o seu desenvolvimento. 2) Objetivos – Quais as finalidades na implantação de uma brinquedoteca? Construção do pensamento, pois o brinquedo permite a criança criar seu mundo imaginário; Experiências para aprender a dividir as coisas, a cooperar a ter raciocínio lógico, utilizando jogos; diversos; Vivência do mundo adulto, através da brincadeira do “faz de conta”, no qual, a criança brinca demonstrando a visão de mundo que têm, desenvolvendo a atenção, socialização, despertando a curiosidade e a capacidade de resolver problemas, de uma forma prazerosa e divertida; Capacidade de concentração, criação e organização; Acesso a sentimentos afetivos como a auto-estima, por exemplo; Expressar-se livremente. 3) Ações a serem desenvolvidas – Descrição do trabalho a ser realizado. As ações serão desenvolvidas visando uma aprendizagem mais significativa, dinâmica e criativa, que possibilite ao educando, interagir no sentido de trazer e oportunizar as atividades lúdicas a desenvolver as habilidades psicomotoras das crianças envolvidas no processo educacional. As ações para a brinquedoteca, contará com oficinas culturais para os docentes. Atividades culturais desenvolvidas por grupos de atores e professores convidados, voltadas para complementação escolar, arte, educação e jogos e brincadeiras a fim de buscar novos valores culturais e dinamicidade para a educação infantil. 4) Recursos – Descreva os materiais utilizados na execução do plano. Jogos, brinquedos e brincadeiras, quebra-cabeça, tampas de garrafas pets, lápis hidrocor, tintas, pinceis, papel A4, revistas de gibis, livros de histórias infantis, CD, DVD, jogos de argolas, domino dos bichos e dos números, EVA, papel, tinta guache, papel seda, palito de churrasco, cola, glitter, etc. 5) Avaliação – De que maneira será possível avaliar o trabalho em questão? O processo avaliativo foi diagnóstico, processual e contínuo, a fim de buscar atingir a eficiência , a eficácia e a efetividade, através das atividades. Para Libâneo (2007), a "avaliação é como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes". CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo sobre a implantação de uma brinquedoteca no Centro de Educação Infantil permitiu o aprofundamento no conceito entre o ato de “brincar” e “brincadeira”, com finalidade pedagógica, que nos leva, a uma reflexão acerca do relevante papel que o Educador Infantil tem a desempenhar nesse aspecto, proporcionando possibilidades e oportunidades para que a criança brinque, e ao mesmo tempo, aprenda, dentro de um contexto planejado e equilibrado, entre a ação do educador e a espontaneidade do educando, com o máximo de aproveitamento em prol do desenvolvimento integral da criança. REFERÊNCIAS BELLO, José Luiz de Paiva. A teoria básica de Jean Piaget. Vitória, 1995. 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