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Relatório do Projeto de Pesquisa: Apresentação (Trabalho de Curso - TC / TCC)

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
Nome e sobrenome do aluno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA: 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO UNIVERSO LÚDICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENDE – RJ 
2022 
2 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
Nome e sobrenome do Aluno 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA: 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO UNIVERSO LÚDICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________
Trabalho de conclusão de curso apresentado como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
Licenciatura plena em Pedagogia 
Universidade Paulista – Polo Resende 
Orientação: nome do prof, orientador 
_________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENDE - RJ 
2022 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ultimo sobrenome, Nome e sobrenome do aluno. 
. Jogos, Brinquedos e Brincadeiras na Infância: A Importância do 
Brincar no Universo Lúdico / nome e sobrenome do aluno. - 2022. 
....38 f. 
 
.... Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao 
curso de Pedagogia da Universidade Paulista, Resende, 2022. 
 
.... Orientadora: Prof.ª nome e sobrenome 
 
....1. Lúdico. 2. Brincar. 3. Desenvolvimento Infantil. I. sobrenome, 
nome. (orientadora). II. Título 
4 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
O tema desta pesquisa bibliográfica “A Importância do Lúdico na 
Educação Infantil”, para aprendizagem dos alunos, nos primeiros anos 
iniciais no sistema educacional muitos profissionais utilizam de jogos, 
brinquedos e brincadeiras, porém em muitos casos somente de forma 
recreativa, no entanto ressaltamos a importância do brincar para o 
desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, 
cultural, afetivo, emocional e cognitivo, o professor é um importante 
mediador nessa fase inicial, se faz necessário conscientizar os pais, 
educadores e sociedade em geral sobre à ludicidade que deve estar 
sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma 
aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer. Esta pesquisa busca 
compreender a importância do brincar e do lúdico no desenvolvimento da 
aprendizagem, aproveitar e explorar mais esta área. Foi elaborada a partir 
de estudos bibliográficos com base em teóricos como Kishimoto, Piaget, 
Vygotsky, Froebel e entre outros. Tem como objetivo refletir sobre o tema 
e identificar os benefícios sobre a importância do ato de brincar sob uma 
visão pedagógica, numa perspectiva lúdica, promovendo um processo de 
ensino aprendizagem interação social do aluno. 
 
Palavras chaves: Lúdico, Brincar, Desenvolvimento Infantil. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
The theme of this bibliographical research "The Importance of 
Playful in Early Childhood Education", for student learning, in the early 
years in the educational system many professionals use games, toys and 
games, but in many cases only in a recreational way, however we 
emphasize the importance of playing for the integral development of the 
human being in the physical, social, cultural, affective, emotional and 
cognitive aspects, the teacher is an important mediator in this initial phase, 
it is necessary to make parents, educators and society in general aware 
of the playfulness that must be experienced in childhood, that is, that 
playing is part of pleasurable learning and not just leisure. This research 
seeks to understand the importance of playing and ludic in the 
development of learning, taking advantage and exploring this area more. 
It was elaborated from bibliographic studies based on theorists such as 
Kishimoto, Piaget, Vygotsky, Froebel and among others. It aims to reflect 
on the subject and identify the benefits on the importance of the act of 
playing from a pedagogical point of view, in a playful perspective, 
promoting a process of teaching learning and social interaction of the 
student. 
 
Keywords: Playful, Play, Child Development. 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7 
 
CAPÍTULO I: CONCEITO BASICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ...........11 
1.1 A Educação Infantil e sua Evolução .......................................11 
1.2 O Ato de Brincar no desenvolvimento Infantil..........................14 
1.3 A Aprendizagem através do brincar ........................................16 
 1.3.1 Jogos Brinquedos e Brincadeiras................................17 
1.3.2 As Brincadeiras Lúdicas que estimulam o 
Desenvolvimento..................................................................20 
 
CAPÍTULO II: MÉTODOLOGIA ............................................................23 
2.1 Embasamento Teórico ............................................................23 
2.2 Percurso Bibliográfico .............................................................25 
2.3 Cronograma ............................................................................26 
 
CAPITULO III: ANÁLISE E DISCUSSÃO ............................................. 27 
3.1 Aprendendo Brincando ...........................................................27 
3.2 Os Estágios do Desenvolvimento ...........................................29 
3.3 O Professor como Mediador na Educação Lúdica .................31 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 33 
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS ....................................................... 36 
 
 
 
7 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Embasado em pesquisa bibliográfica de alguns autores que fizeram 
análises sobre o assunto. Os jogos e as brincadeiras sempre estiveram 
presentes em nossa história, é uma importante forma de comunicação 
muito além de somente “divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se” ou 
seja brincar. 
De acordo com Vygotsky: 
A criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente ela faz 
apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante 
ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, 
psicológico. (VYGOTSKY, 1979, p.45). 
Na educação de modo geral, os jogos, os brinquedos e as 
brincadeiras são um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto 
que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo 
social. Observamos ao longo dos anos que as brincadeiras surge de 
modo natural desde os primeiros meses de vida, e faz parte do 
crescimento e desenvolvimento da criança, com a evolução das 
pesquisas e da ciência é possível observar a importância do lúdico no 
cotidiano escolar, quando brincam e jogam passam a fazer parte de um 
mundo lúdico, onde proporciona a criança estabelecer relações 
cognitivas, ou seja não é somente brincar por recreação ou passar o 
tempo, o ato de brincar também se aprende conteúdos escolares, com a 
mediação de um professor poderá promover grandes avanços na 
aprendizagem na educação infantil e nos primeiros anos do ensino 
fundamental. 
Busca-se compreender que o professor como mediador pode atuar 
de forma que possa usar o lúdico como uma ferramenta educacional, pois 
8 
 
 
 
proporciona aos alunos uma aprendizagem natural e de forma eficaz, 
contribui para um desenvolvimento dinâmico e despertando o interesse, 
a participação de forma espontânea. 
Espera-se o despertar e a reflexão do educador para esta prática, e 
que possa proporcionar uma prática pedagógica eficiente, moderna e 
diversificada. 
Como utilizar desse universo para promover a aprendizagem? Com 
base nos estudos de teóricos será possível acompanhar o avanço do 
desenvolvimento infantil usando métodos lúdicos, envolvendo teorias e 
práticas no processo de ensino e aprendizagem. Ressaltando que este 
método de aprendizagem lúdica, vem sendo estudada de modo 
considerável ao longodos anos, portanto neste sentido avançaremos com 
as práticas já existentes com o objetivo de contribuir para a melhoria do 
ensino. 
 A função da escola e do educador é associar o processo de 
aprendizagem com a ludicidade, e a responsabilidade de aliar as duas 
dimensões. Tem a necessidade de dispor de profissionais bem formados, 
conscientes da importância do entrelaçamento da cognição com o 
desenvolvimento das atividades lúdicas integradas aos processos de 
ensinar e aprender com reciprocidade. 
Dessa forma, o trabalho tem como contribuir para uma reflexão da 
prática pedagógica voltada para a valorização do lúdico, salientando que 
o ato de brincar não faz somente parte do momento de recreação. 
Busca compreender a importância do lúdico de forma geral, como 
uma ferramenta educacional para promover ensino e aprendizagem de 
forma natural, porém eficaz, tornando as aulas mais produtiva, 
interessante e dinâmica. 
 Autores como Kishimoto, Piaget, Vygotsky, Froebel e entre outros 
que contribuíram para o desenvolvimento desta pesquisa bibliográfica, 
9 
 
 
 
elaborada com base em sites, Monografias, Artigos, Revista Digital e 
Documentos. 
No Capítulo I abordaremos um Conceito Básico de Educação 
Infantil, com um breve percurso sobre o que é Educação infantil, como 
começou, e quais eram os intuitos iniciais, os principais fatores que 
influenciaram a sua evolução ao longo dos anos até chegar ao ponto de 
passar a ser obrigatorio, a Educação Infantil é incluída então na Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), onde se integrou à Educação 
Básica, determinando direitos de aprendizagem para bebês e crianças 
pequenas. O ato de brincar no desenvolvimento infantil com jogos, 
brinquedos e brincadeiras vão surgindo na vida da criança de forma 
gradativa e faz parte das conquistas e formação de sua identidade. A 
aprendizagem através do brincar faz parte do processo de ensino e 
aprendizagem ao tratar do lúdico no desenvolvimento infantil e ressalta a 
importância de manter esta ludicidade nos anos iniciais do ensino. 
No Capítulo II trata-se do método utilizado para elaborar a pesquisa, 
foi utilizada como embasamento teórico alguns autores como Kishimoto, 
Piaget, Vygotsky, Froebel e entre outros, que fizeram análises e estudo 
sobre o assunto, é uma pesquisa direcionada para profissionais da 
educação, com o objetivo de promover integração e enfatizar a 
importância de trabalhar de forma lúdica sobre as práticas pedagógicas e 
o cronograma de desenvolvimento de cada etapa. 
No Capítulo III será uma análise e discussão sobre o que foi 
aprendido nos capítulos anteriores, podemos considerar que “brincar não 
é somente um ato de recreação”, de acordo com a teoria de Piaget, a 
concepção de Henri Wallon e da autora Adriana Friedmann, 
aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças são 
desenvolvidas através do ato de brincar, pois aprender brincando propicia 
a criação e recriação de normas, a construção de alternativas para a 
10 
 
 
 
resolução de questões que podem surgir no momento lúdico, e ao mesmo 
tempo, facilita a compreensão do mundo em que está inserida. 
Algumas teorias dos autores citados como Piaget, Vygotsky e Froebel, 
ambos contribuem com conceitos sobre o desenvolvimento, tendo início 
ao nascer e se estabiliza na fase adulta, onde propõem quatro estágios 
de desenvolvimento e entre os estágios ocorrem algumas fases. 
As perspectivas desses teóricos e autores contribuem para a 
construção de práticas pedagógicas e de uma educação lúdica, onde 
enfatiza a análise da importância do papel do professor como mediador 
na aprendizagem ao longo dos anos. 
Nas considerações finais apresenta-se os resultados da pesquisa 
apontando os objetivos que foram atingidos e os pareceres sobre os 
temas abordados com o intuito de proporcionar uma reflexão quanto a 
prática pedagógica. 
 
 
 
 
11 
 
 
 
CAPÍTULO I – CONCEITO BÁSICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
A primeira etapa da educação básica tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade, em seus 
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação 
da família e da comunidade. Durante a infância, a criança adquire um 
mínimo de conceitos básicos que se tornam muito úteis para o 
desenvolvimento do raciocínio lógico e o aprendizado de cada uma das 
distintas áreas do conhecimento. Podemos propiciar a aquisição desse 
conhecimento através da ludicidade, com atividades como jogos, 
brinquedos e brincadeiras. 
 
1.1 A Educação Infantil e sua Evolução 
 
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, sendo 
referente ao início da criança com idade entre 0 (zero) e 5 anos no 
processo educativo e de socialização. Tendo como objetivo o 
desenvolvimento integral de forma a abranger os aspectos físico, motor, 
psicológico, cognitivo, intelectual, social e emocional. É nesta fase 
também que as crianças começam a interagir com pessoas de fora do 
seu círculo familiar e comunitário, principalmente através da realização de 
jogos e atividades que envolvem a ludicidade. Desta forma a educação 
infantil é subdividida entre as instituições educativas especializadas 
responsáveis pelo desenvolvimento das atividades, tais como as 
“Creches” para crianças de até 3 anos e “Pré-escolas” para as crianças 
de 4 a 5 anos de idade. Nesta primeira etapa de desenvolvimento, o 
professor faz a mediação entre o aluno e a realização das atividades que 
são desenvolvidas de acordo com cada faixa etária, dando prioridade a 
12 
 
 
 
ludicidade, teatros, histórias, brincadeiras, jogos, enfim atividades que 
estimulam as potencialidades cognitivas da criança. 
Segundo Kuhlmann, (2003) pode-se falar de Educação Infantil em um 
sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação 
da criança na família, na comunidade, na sociedade e na cultura em que 
viva. 
É considerada uma das mais importantes etapas da formação das 
crianças, pois é onde elas começam a existir fora do convívio familiar, o 
que envolve lidar com diferenças, o desenvolvimento da personalidade e 
da autonomia, a criação de laços de amizade e as descobertas em 
diferentes áreas do conhecimento. Ela funciona como uma base para as 
demais etapas da educação formal, e o correto aproveitamento desta 
etapa permite que os pequenos cresçam com mais autonomia e tenham 
mais sucesso em sua vida escolar. 
Em 1932 Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova previa o 
“desenvolvimento das instituições de Educação e assistência física e 
psíquica às crianças na idade pré-escolar”. 
Mas foi A Conferência Nacional de Proteção à infância (RJ) 
levantou-se no ano de 1933 a importância da pré-escola não apenas no 
aspecto da saúde, mas também do desenvolvimento sob a ótica de 
facetas pedagógicas. 
Então em 1940 a Criação do Desenvolvimento da Criança 
estabeleceu normas para o funcionamento de creches. De 1975 a 1979 o 
II Plano Setorial de Educação e Cultura Previa (para além de 
assistencialismo) a Educação Infantil ser passada como parte da 
Educação, visando a diminuição das taxas de reprovação no ensino de 1º 
grau (sendo hoje em dia o Ensino Fundamental). No final de 1979 
Movimento Luta por Creche reivindicava mais creches. 
13 
 
 
 
Nos anos de 1980 a 1985 o III Plano Setorial de Educação e Cultura, 
a educação infantil passou a ser vista com importância, pois as pessoas 
não queriam um lugar para que as crianças sejam somente cuidadas, 
para que os adultos possam trabalhar, querem um lugar onde as crianças 
possam ter experiências, com diferentes materiais e elementos culturais. 
A Constituição Federal de 1988 define de forma clara o atendimento 
e a responsabilidade do Estado para com a educação das crianças de 0 
(zero) a 6 anos em creches e pré-escolas sendo como educação não 
obrigatória e compartilhada com a família (art. 280, inciso IV). 
“No art.29. A Educação Infantilé conceituada como a primeira etapa 
da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da 
criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico e 
social, complementando a ação da família e da comunidade. No art. 30 a 
Educação Infantil será oferecida em creches para crianças de até três 
anos de idade e em pré-escolas para crianças de quatro a cinco anos de 
idade. No art. 31. Na Educação Infantil a avaliação será feita mediante 
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de 
promoção, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental. É importante 
ressaltar que a Educação Infantil tem uma função pedagógica, um 
trabalho que toma a realidade e os conhecimentos infantis como ponto de 
partida e os amplia através de atividades que tem significado concreto 
para a vida das crianças, e simultaneamente asseguram a aquisição de 
novos conhecimentos. Diante disso é importante que o educador na 
Educação Infantil se preocupe com a organização e aplicação das 
atividades contribuindo assim para o desenvolvimento da criança de 0 a 
5 anos”. 
Sendo assim ano de 1996 a LDB colocou a Educação Infantil como 
a primeira etapa da Educação Básica, e em 1998 O Referencial Curricular 
Nacional Infantil, estruturou melhor suas diretrizes. 
14 
 
 
 
Em 2001 o Plano Nacional de Educação previu um Programa 
Nacional de Formação dos Profissionais de Educação. 
Em 2006 ocorreu alteração na LDB antecipou-se o primeiro ano do 
Ensino Fundamental para os 6 anos de idade, no ano de 2009, as 
Diretrizes Nacionais para Educação Infantil orientaram o planejamento 
curricular das escolas. 
A partir do ano de 2013, a Lei 12.796 estabeleceu que todas as 
crianças de quatro e cinco anos passam a ser obrigatoriamente 
matriculadas em uma instituição de ensino infantil, com exigência de 
frequência e carga horaria mínima. Em 2017, quando a Educação Infantil 
é incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde se integrou 
à Educação Básica, determinando direitos de aprendizagem para bebês 
e crianças pequenas. 
Na prática, os Centros Municipais de Educação Infantil - CEMEI não 
devem ser vistos como o local onde as crianças são deixadas com 
educador apenas para cuidados básicos enquanto seus pais, mães ou 
responsáveis trabalham, mas sim como espaço onde o educador possa 
desenvolver o seu papel de mediador na aprendizagem, pois eles são 
capacitados para atuarem de maneira a promover condições de 
desenvolvimento em diversas dimensões do conhecimento. As CEMEI 
vêm se modernizando nas últimas décadas deixando de ser “agência de 
cuidados e assistência para crianças de pais que trabalham” para assumir 
o papel de instituição educacional bem como novas responsabilidades 
para o sistema educacional. 
 
1.2 O Ato de brincar no Desenvolvimento Infantil 
 
Desde que nasce a criança precisa de espaços que ofereçam 
liberdade de movimentos, segurança e que acima de tudo possibilitem 
15 
 
 
 
sua socialização com o mundo e com as pessoas que a rodeiam. Espaços 
estes de direito de todas as crianças sejam eles: públicos, privados, 
institucionais ou naturais. 
o espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das 
aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão 
ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela. Lima (2001, 
p.16) 
O ato de brincar não faz parte somente da recreação e 
descontração, é importante no desenvolvimento da criança, as 
brincadeiras vão surgindo na vida da criança de forma gradativa e com 
isso contribuindo experiencias, conquistas e formação de sua identidade, 
a desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a 
imitação, a imaginação, propiciando a afetividade e a sociabilidade é um 
excelente estímulo para a aprendizagem. 
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental 
importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que 
está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir 
coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, 
real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante. 
Carvalho (1992, p.14) 
O primeiro educador a enfatizar o brinquedo, a atividade lúdica, a 
aprender o significado de aprender no ato de brincar foi Froebel. O brincar 
caracteriza a ação da criança e que o próprio ato de brincar é uma 
linguagem, gestual, corporal, sonora, verbal, entre outras. 
Afirma, em sua obra "A educação do homem" (1826): 
“A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição 
humana autoconsciente, com todos os seus poderes funcionando 
completa e harmoniosamente, em relação à natureza e à sociedade. 
Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como 
um todo, originariamente se elevara acima do plano animal e continuará 
a se desenvolver até a sua condição atual. Implica tanto a evolução 
individual quanto a universal.” 
16 
 
 
 
1.3 A Aprendizagem Através do Brincar 
As crianças aprendem brincando desde muito cedo, faz parte do 
processo de aprendizagem, através de experiencias físicas, interações 
sociais de seus próprios sentimentos e da imaginação. O brincar une as 
partes lógicas e criativas do cérebro, além de movimentar o corpo inteiro, 
o que ajuda a desenvolver habilidades importantes para toda a vida, 
correr, dançar, rolar são atividades que desenvolvem a musculatura e as 
habilidades motoras, sendo assim os educadores devem planejar as suas 
estratégias de ensino, de e incluir as crianças na criação das regras da 
brincadeira ou atividade lúdica. 
 Ao ler livros de contos de fadas, por exemplo, pedir que as crianças 
que leiam ou somente acompanhem a leitura, onde pode ser elaborado 
um breve teatro criando encenações, onde as crianças podem dar vida 
aos personagens e têm a oportunidade de encenar cenas e se expressar, 
despertar a interação social. 
Conquanto que se tenha observado a importância das brincadeiras 
dentro do processo de ensino aprendizagem, não pode esquecer que 
deve ser feito um trabalho dirigido e coordenado, de modo que não 
constitua um ambiente desorganizado. 
Pelo fato de citar jogos, brinquedos e brincadeiras, há certo 
relaxamento de posturas tradicionais de ensino, mas não pode ser 
confundida a liberdade em potencial das atividades lúdicas, com a 
libertinagem promovida pelo fazer de qualquer jeito. 
O papel do professor na utilização do processo lúdico deve ser o de 
conduzir e coordenar as atividades. Deve haver planejamento, 
acompanhamento e avaliação, para que os resultados positivos sejam 
alcançados. 
 
17 
 
 
 
1.3.1 Jogos Brinquedos e Brincadeiras 
 
 Jogos e brincadeiras, assim como os brinquedos, são recriados de 
geração em geração, pois faz parte da cultura popular, sendo 
manifestações espontâneas, perpetua a cultura infantil ao mesmo tempo 
em que desenvolve formas de convivência social. 
Para Kishimoto: 
“o uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos 
para a relevância desse instrumento para situações de ensino-
aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Se considerarmos que a 
criança pré-escolar aprende de modo intuitivo adquire noções 
espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano 
inteiro com cognições, afetivas, corpo e interações sociais, o brinquedo 
desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la” (1997. 
p.36). 
Assim Kishimoto (1997) mostra que as brincadeiras e jogos são 
instrumentos de grande importância para aprendizagem no 
desenvolvimento infantil, pois se a criança aprende de maneira 
espontânea, o brinquedo passa a ter significado crucial na formação e na 
aprendizagem. 
Há, portanto, a possibilidade de as crianças relacionarem através 
de várias formas, gerando múltiplos valores, já que ela faz parte e sentido 
na vida delas. A utilização de brincadeira, pode e deve ser incentivada 
como instrumentofacilitador do aprendizado. 
Os jogos para as crianças, diferentemente dos adultos, propiciam 
oportunidade de aprendizado, e não apenas de recreação. Os Brinquedos 
consistem no objeto de suporte da brincadeira. Este é o conjunto de 
ações desenvolvidas através da utilização dos brinquedos. As 
Brincadeiras permitem ampla possibilidade de desenvolvimento, já que há 
autoconstrução do conhecimento pela criança. Esse ambiente lúdico é 
18 
 
 
 
rico em possibilidades de criação e de expansão do potencial imaginário 
e criativo. 
A concepção de estudiosos como Piaget, Wallon e Vygotsky sobre 
a importância dos jogos no desenvolvimento infantil. 
Piaget identifica três grandes tipos de estruturas mentais que 
surgem sucessivamente na evolução do brincar infantil: o exercício, o 
símbolo e a regra. 
• O Exercício: 
Inicia-se a forma de jogo no período sensório-motor (0 a 2 anos) do 
desenvolvimento cognitivo e acompanha o ser humano durante toda a 
sua existência desde a da infância à idade adulta. 
• O Símbolo: 
Tem início no período Pré-operatório (2 a 7 anos) do desenvolvimento 
cognitivo, a função simbólica é a habilidade de estabelecer a diferença 
entre alguma coisa usada como símbolo e o que ela representa seu 
significado. 
• A Regra: 
Se manifesta no período Operatório concreto (7 a 11 anos) acontece um 
declínio nos jogos simbólicos e a criança começa a se interessar pelas 
regras. 
Para Wallon é um processo de construção progressiva, onde se 
realiza a integração de duas funções principais: A afetividade, vinculada 
à sensibilidade interna e orientada pelo social; A inteligência, vinculada às 
sensibilidades externas, orientada para o mundo físico, para a construção 
do objeto. 
Classifica jogos infantis em quatro categorias: 
• Jogos Funcionais: 
19 
 
 
 
Movimentos simples através dos sentidos, descobre as funções que a 
evolução da motricidade e exploração do corpo lhe possibilita e sente 
necessidade de pôr em ação as novas aquisições, tais como: os sons, ao 
gritar, a exploração dos objetos, o movimento do seu corpo, a criança 
percebe os efeitos agradáveis e interessantes obtidos nas suas ações 
gestuais, sua tendência é procurar o prazer repetindo suas ações. 
• Jogos de Ficção 
Caracterizadas pela ênfase do lúdico, do faz-de-conta e do imaginário, faz 
com que a criança represente papéis presentes no seu contexto social, 
brincando de “imitar adultos”, “casinha”, “escolinha”, entre outros. 
• Jogos de aquisição 
Se empenha para compreender, conhecer, imitar canções, gestos, sons, 
imagens e histórias, começam os jogos de aquisição. 
• Jogos de Fabricação 
Atividades manuais de criar, combinar, juntar e transformar objetos. Os 
jogos de fabricação, quando a criança cria e improvisa o seu brinquedo: 
a boneca, os animais que podem ser modelados, isto é, transforma 
matéria real em objetos dotados de vida fictícia. 
A concepção de Vygotsky apresenta estudos sobre o papel 
psicológico do jogo para o desenvolvimento da criança. O brinquedo que 
comporta uma situação imaginária também comporta uma regra 
relacionada com o que está sendo representado. Assim, quando a criança 
brinca de médico, busca agir de modo muito próximo daquele que ela 
observou nos médicos do contexto real. A criança cria e se submete às 
regras do jogo ao representar diferentes papéis. A brincadeira se 
configura como uma situação privilegiada de aprendizagem infantil, à 
medida que fornece uma estrutura básica para mudanças das 
necessidades e da consciência. 
 
20 
 
 
 
1.3.2 As Brincadeiras Lúdicas que estimulam o Desenvolvimento 
Estimular as crianças com brincadeiras lúdicas no ambiente escolar 
ajuda a desenvolver habilidades para a vida. Ser capaz de planejar, traçar 
objetivos para agir, focar a atenção, ter flexibilidade e controlar as 
emoções, estão dentre essas habilidades essenciais. 
Os jogos é uma metodologia de ensino que precisa estar incluída no 
dia a dia em sala de aula, planejada e utilizada de maneira coerente para 
facilitar a transmissões de conhecimentos. Por ter caráter lúdico, os jogos 
e brincadeiras proporcionam prazer além de ser educativo ensina regras. 
Piaget afirma: 
“Piaget ([s/d], apud SANT’ANNA; NASCIMENTO 2011, p. 21), atribui ao 
lúdico um papel para o desenvolvimento infantil; acredita que ao jogar 
as crianças assimilam e transformam a realidade”. 
De acordo com Kishimoto: 
“Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta 
de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser 
interessante e a concentração do aluno fica maior, assimilando os 
conteúdos com mais facilidades e naturalidade”. (KISHIMOTO, 1996, 
p.24). 
“A importância de contextualizar esse tema releva-se, pois, o lúdico 
deve ser visto com uma ferramenta contributiva para o melhor 
desenvolvimento das crianças e não ser visto como algo fora do 
contexto educacional”. (KISHIMOTO,1998) 
Portanto entre várias brincadeiras, podemos destacar: 
• Massinha, desenho e pintura: 
Além de ser uma brincadeira divertida e prazerosa, ajuda na 
aprendizagem e preparação para a escrita, pois fortalece os músculos das 
mãos e dedos. Também estimula o desenvolvimento da motricidade fina, 
o professor pode ainda inserir novos objetos no decorrer da atividade tais 
como palitos, rolos, forminhas e entre outros para estimular as habilidades 
motoras finas e a criatividade. O Professor pode oferecer tintas guache, 
21 
 
 
 
pincéis, telas, papel sulfite ou cartolina, lápis de cor, enfim tem muitas 
formas de se trabalhar em cima dessas atividades. 
• Blocos de montar, quebra-cabeças e tabuleiro: 
Brincar com blocos de montar, quebra-cabeças de madeira ou de papelão 
encaixáveis e tabuleiros, ajudam a desenvolver a noção espacial, 
coordenação, reconhecimento de formas, tamanhos, cores, raciocínio 
lógico e o respeito de regras. É possível improvisar jogos de encaixe com 
materiais alternativos, como caixas, tecidos, cestos e blocos de madeira, 
estimulando ainda mais a criatividade e imaginação. 
• Culinária e sensoriais: 
Brincar de cozinhar, servir e fazer compras são brincadeiras que as 
crianças adoram. O ato de cozinhar e dar oportunidade para as crianças 
de misturar e combina ingredientes são elementos de jogo sensorial, 
conceitos matemáticos e segurança doméstica. Jogos sensoriais são 
quaisquer atividades lúdicas que envolvam tato, olfato, paladar, visão e 
audição. Os jogos sensoriais aguçam e estimulam os sentidos, a 
curiosidade e a percepção sensorial, funciona muito bem com crianças 
pequenas, coloque uma venda, ou tape os olhos da criança para que ela 
descubra o que é. 
• Amarelinha e pular corda: 
A Amarelinha desenvolve o equilíbrio e noções básicas de matemática 
das crianças, além de propiciar convivência em grupo e habilidades de 
pensamentos para soluções de problemas. Pula corda é uma atividade 
que vai além de diversão e lazer, desenvolve a coordenação motora, força 
e bem-estar físico, além de promover a socialização das crianças. 
• Música, dança e canto: 
Brincadeiras como estátua, estimula o sentido do ritmo com a música, 
onde se toca uma música e quando ela para é preciso ficar imóvel, ensina 
22 
 
 
 
a sincronizar palavras ações e ritmos. Além disso, ao cantar as músicas 
as crianças desenvolvem a linguagem e habilidades de alfabetização, 
como por exemplo a contagem. 
• Faz de conta: 
Estimula a imaginação brincar de faz-de-conta, desenvolve a imaginação 
uma habilidade fundamental para aprendizagem, através do mundo da 
fantasia, elabora sua experiencia e aprendem lições, ajuda a encontrar 
soluções para problemas e conflitos. Além de compreender o mundo ao 
seu redor. O Professor pode disponibilizar adereços, ou fantasias, onde a 
criança poder brincar de ser uma princesa, uma bruxa ou um super-herói, 
enfim não há limites. 
• Leitura e Contação de Histórias: 
Contar histórias estimula a imaginação,a memória e até mesmo usar a 
moral da história e a lição aprendida com ela, com coerência e 
discernimento, além de ser divertido ajuda a tomar decisões e 
compreender o mundo. Aproveitar este momento para realizar 
interatividades como imitar sons ou falas dos personagens da história, 
realizar atividades baseadas na história lida, como desenhar por exemplo. 
Essas são somente algumas das brincadeiras entre várias, além disso 
vale ressaltar que qualquer objeto pode virar brinquedo e com isso 
desenvolver jogos e brincadeiras que ajude no desenvolvimento, basta 
dar uma funcionalidade para eles. A funcionalidade não está somente nos 
brinquedos que são comprados e oferecidos a criança, hoje existe uma 
gama de brinquedos disponíveis no mercado, vários tipos, cores, formatos 
e tamanhos com diversas finalidades. Porém, com tanta tecnologia que 
alguns brinquedos possuem, pode dificultar a criatividade da criança, pois 
pode não deixar espaço para que a imaginação flua. 
23 
 
 
 
CAPÍTULO II – MÉTODO 
Esta pesquisa é relacionada a jogos, brinquedos e brincadeiras e a 
Importância de brincar no universo lúdico, como instrumento e método 
que pode contribuir com o processo de ensino e aprendizagem e 
desenvolvimento do ensino infantil, mas também nos anos iniciais do 
ensino fundamental, como apoio a construção de conhecimentos, busca 
deixar evidente a importância do papel do professor como mediador para 
promover um ensino dinâmico, atrativo e prazeroso. Utilizando como base 
um levantamento bibliográfico sobre o tema escolhido auxiliando no 
desenvolvimento de análises, integração entre teorias e práticas 
pedagógicas. 
 
2.1 Embasamento Teórico 
Antigamente havia uma concepção de infância como uma fase 
preparatória para a vida adulta, era uma fase dita como introdutória das 
outras seguintes. Assim as especificidades da infância, eram atropeladas 
com conceitos de como ensiná-los para a vida adulta. A infância deve ser 
vivida no presente com seus direitos que são assegurados por lei, através 
do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990): 
“Art. 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão 
organizar e estimular a criação de espaços lúdicos que propiciem o 
bem-estar, o brincar e o exercício da criatividade em locais públicos e 
privados onde haja circulação de crianças, bem como a fruição de 
ambientes livres e seguros em suas comunidades”. (1990, p.192) 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) 
destaca: 
“• o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas 
suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, 
religiosas etc.; 
24 
 
 
 
• o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, 
pensamento, interação e comunicação infantil; 
 • o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando 
o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à 
comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; 
 • a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção 
nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie 
alguma; 
 • o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e 
ao desenvolvimento de sua identidade”. (1998, p.13) 
Portanto, esta pesquisa é relacionada a Jogos, Brinquedos e 
Brincadeiras na Infância e a Importancia de Brincar no Universo Lúdico, 
com instrumentos e métodos que possam contribui com o processo de 
ensino e aprendizagem do desenvolvimento infantil, buscando deixar em 
evidencia o papel do professor como mediador na construção de uma 
educação lúdica, onde desenvolve um ensino pleno e satisfatório além de 
dinâmico e prazeiroso, onde utilizou-se uma pesquisa bibliografica com 
bases em documentos e teoricos, com o objetivo baseado no 
levantamento da literatura pesquisada sobre o tema escolhido para 
integrar teorias e praticas pedagogicas, para que o sistema educacional 
não seja monotono, levando a baixos indices de aprendizagens e com 
isso, consequentemente deixando as crianças estressadas e 
desinteressadas em aprender prejudicando o rendimento e produtividade 
em sala de aula, como consequencia a retenção do aluno, sendo assim o 
professor diante de estudos e analises juntamente com a pratica, 
desenvolve uma aprendizagem mais cativante e prazeiroza onde sendo 
assim provovendo um ambiente escolar acolhedor, usando uma 
estrategia didatica que consista em desfazer o “mito” da ideia de que o 
ato de brincar é somente recreação e passatempo, sendo assim é 
possivel promover uma educação que, ao mesmo tempo em que permite 
25 
 
 
 
o treino de habilidades que a criança ja possui, possibilita aprimorar e 
induzir a desenvolver o surgimento de novas habilidades. 
 
2.2 Percurso Bibliográfico 
Esta pesquisa bibliográfica foi elaborada com base em sites, Monografias, 
Artigos, Revista Digital e Documentos; lidas de forma a completar a 
elaboração da pesquisa. 
Sites: 
Nova Escola – Revista Digital 
• De babá a professora: a evolução da Educação Infantil. 
Brasil Escola – Meu Artigo 
• O espaço físico e sua relação no desenvolvimento e aprendizagem 
da criança. 
• Desenvolvimento Infantil de Zero a Três Anos 
• A importância dos jogos na educação infantil. 
Brasil Escola - Monografias 
• A importância do brincar na educação infantil 
• A Importância do Lúdico na Educação Infantil. 
Instituto Neurosaber – Artigo 
• Brincadeiras que estimulam o ensino em casa. 
• Brincadeiras que potencializam o desenvolvimento infantil. 
• Avaliação na Educação Infantil como aplicá-la de maneira lúdica. 
Portal Educação - Artigo 
• O que é educação Infantil? 
• O Lúdico e o Papel do Jogo na Aprendizagem Infantil. 
Documentos on-line: 
• Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Vol. 1. 
26 
 
 
 
• Jogos, Brinquedos e Brincadeiras. 
• Friedrich Fröbel 
• Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA 
 
2.3 Cronograma 
 
Esta pesquisa foi elaborada e direcionada para profissionais da 
educação, com o objetivo de promover integração e enfatizar a 
importância de trabalhar de forma lúdica sobre as práticas pedagógicas, 
desenvolvendo um ambiente com aulas dinâmicas, divertidas e 
prazerosas facilitando o desempenho das atividades, e do ensino e a 
aprendizagem com qualidade. 
• Fevereiro: Pesquisas e leituras, análise e compreensão de 
conteúdos pesquisados e selecionados para a definição de um tema 
(provisório), seleção bibliográfica e documentos relevantes, sendo 
eles em sites de Revista Digital, Documentos, Monografias e 
Artigos. 
• Março: Capa, contracapa, sumario, resumo e introdução (prévia); 
Produção teórica que compõe o Capítulo I. 
• Abril: Revisão do conteúdo produzido no Capítulo I, produção e 
elaboração do método e cronograma do Capítulo II e Capítulo III, 
juntamente com uma produção (prévia) das considerações finais. 
• Maio: Revisão da pesquisa, e ajustes finais. 
 
27 
 
 
 
CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO 
Neste capítulo retomaremos a discussão iniciada nos capítulos 
anteriores, apresentando o papel do professor na construção de uma 
educação lúdica, na visão de alguns teóricos como Wallon que enfatiza a 
importância das brincadeiras e Kishimoto autora que trata do tema 
atualmente, Adriana Friedmann autora de vários livros relacionados com 
o universo da criança e do brincar, as análises das teorias de Piaget, 
Vigotsky e Froebel sob a perspectiva do desenvolvimento infantil através 
do lúdico. 
 
3.1. Aprendendo Brincando 
 
Considerando a análise do que foi aprendido nos capítulos anteriores, 
podemos considerar que “brincar não é somente um ato de recreação”, 
pois a falta de brincadeiras pode comprometer o desenvolvimento social, 
cognitivo e motor da criança. A aprendizagem e o desenvolvimento 
integral das crianças são desenvolvidas através do ato de brincar, pois 
aprender brincandopropicia a criação e recriação de normas e a 
construção de alternativas para a resolução de questões que podem 
surgir no momento lúdico, e ao mesmo tempo, facilita a compreensão do 
mundo em que está inserida. 
O Referencial Nacional para Educação Infantil (1998) traz que não 
podemos perder de vista o trabalho envolvendo o lúdico na escola. E partir 
daí surgem algumas indagações acerca do desenvolvimento de 
atividades usando a ludicidade, os jogos e as brincadeiras num contexto 
ensino e aprendizagem. Quais experiências pedagógicas o aluno precisa 
viver, considerando as particularidades em relação as brincadeiras? De 
28 
 
 
 
que forma o educador deve usar o lúdico na sala de aula? Qual a maneira 
certa de intervir no jogo ou brincadeira? 
De acordo com a visão do autor pioneiro na teoria da inclusão dessas 
ferramentas no processo de aprendizagem na educação inicial, 
Vygostsky o comportamento da criança ao brincar é diferente, ela se 
comporta como se tivesse idade além do normal. O brinquedo pode 
proporcionar uma realidade irreal ou fantasia que é reproduzida através 
da vida do adulto, a qual ela ainda não pode participar ativamente. Deste 
modo, quanto mais rica for a experiência, maior será o material disponível 
para imaginação. 
A Teoria de Piaget (1978) afirma que: 
“(...) a fase de zero a dois (0 a 2) anos, a criança conquista o mundo por 
meio da percepção e dos movimentos, o recém-nascido reduz-se ao 
exercício dos reflexos. O seu desenvolvimento é acelerado dando 
suporte para as suas novas 18 habilidades motoras como, por exemplo: 
pegar, andar, olhar, apontar entre outros. Ao decorrer desse estágio, os 
reflexos podem ser progressivamente substituídos pelos esquemas e 
somados aos símbolos lúdicos”. (1973, p.89) 
A concepção do autor que se dedicou a realização de pesquisas para 
conhecer a infância e os caminhos da inteligência Henri Wallon, destaca 
que: 
“(...) o adulto batizou de brincadeira todos os comportamentos de 
descoberta da criança. Os adultos brincam com as crianças e é ele 
inicialmente o brinquedo, o expectador ativo e depois o real parceiro. 
Ela aprende, a compreender, dominar e depois produzir uma situação 
específica distinta de outras situações”. (2004.p.98) 
Segundo a autora de vários livros relacionados com o universo da criança 
e do brincar, Adriana Friedmann, afirma: 
“Jogo Simbólico - Entre os dois e os seis anos a tendência lúdica 
predominante se manifesta sob a forma de jogo simbólico. Nesta 
categoria o jogo pode ser de ficção ou de imitação, tanta no que diz 
respeito à transformação de objetos quanto ao desempenho de papéis. 
29 
 
 
 
A função do jogo simbólico consiste em assimilar a realidade. É através 
do faz-de-conta que a criança realiza sonhos e fantasias, revela 
conflitos interiores, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações. 
O jogo simbólico é também um meio de auto-expressão: ao reproduzir 
os diferentes papéis (de pai, mãe, professor, aluno etc.), a criança imita 
situações da vida real. Nele, aquele que brinca dá novos significados 
aos objetos, às pessoas, às ações, aos fatos etc., inspirando-se em 
semelhanças mais ou menos fiéis às representadas. Dentro dessa 
categoria destacam-se os jogos de faz-de-conta, de papéis e de 
representação (estas denominações variam de um autor para outro)”. 
(1995, p. 56) 
 
3.2 Os Estágios do Desenvolvimento 
 
Algumas análises sobre as teorias dos autores citados como Piaget, 
contribuem com conceitos sobre o desenvolvimento, tendo início ao 
nascer e se estabiliza na fase adulta, onde propõem quatro estágios: 
Sensório-motor, Pré-operatório, Operatório concreto e Operatório formal; 
• Sensório-motor (0 a 2 anos): 
Neste estágio o bebê realiza o processo básico de tentar compreender o 
mundo que o cerca. Assimila informações, usa sua percepção de 
impulsos sensoriais e motores e se acomoda baseando em suas 
experiências. Esse é o ponto de partida do desenvolvimento da criança. 
É a etapa onde o desenvolvimento das coordenações motoras da criança 
aprende a diferenciar os objetos, e seus pensamentos está vinculado ao 
concreto. Suas habilidades vão se aprimorando de acordo com o que lhe 
é oferecido, estimulando a maturação do sistema nervoso central. 
• Pré-operatório (2 a 7 anos): 
 Neste estágio há o uso de símbolos em muitos aspectos do 
comportamento da criança, que começam a representar ações na 
brincadeira. O egocentrismo aparece assim como a descrição de 
30 
 
 
 
conservação. O pensamento da criança está centrado nela mesma, nesta 
fase que se apresenta as primeiras palavras em forma de linguagem, a 
socialização da criança, que se dá através da fala, dos desenhos e das 
dramatizações. 
• Operatório concreto (7 a 11 anos): 
Durante este estágio, as crianças se tornam mais conscientes dos 
eventos externos, bem como de outros sentimentos que não os seus. Eles 
se tornam menos egocêntricos e começam a compreender que nem todos 
compartilham seus pensamentos, crenças ou sentimentos. 
• Operatório formal (12 em diante): 
Neste último estágio, há uma transformação de pensamento concreto 
para o formal e abstrato, as crianças conseguem, aos poucos, dominar a 
competência de abstração e generalização, criar teorias referentes ao 
mundo concreto, acrescentando-se aspectos de reformulação da 
realidade. Há perfeita relação de equilíbrio entre o pensamento e a 
realidade, onde permite uma compreensão na necessidade de reflexão 
sobre o mundo real, através do seu pensamento, consiga manipular as 
ideias por meio das palavras, símbolos, jogos, brinquedos e brincadeiras. 
Para Vygotsky a perspectiva sobre o desenvolvimento da criança é 
desenvolvida pela cultura de pensamentos, linguagem e raciocínio 
desenvolve por meio do ambiente e interações onde é inserida, ou seja, 
uma aprendizagem mediada entre um adulto ou criança mais experiente 
(mais velha) onde “automaticamente” os processos mentais é induzida a 
planejar ações, imaginar objetos e até mesmo tomar decisões. 
Em toda obra de Froebel há uma constante comparação do 
desenvolvimento da criança com o das sementes, ou seja, a criança é 
como uma semente a ser cultivada para desenvolver. A partir desse 
conceito, os estágios ocorrem conforme as seguintes fases: a infância, a 
31 
 
 
 
meninice, a puberdade, a mocidade e a maturidade. Cada uma delas tem 
características próprias, mas são igualmente importantes. Entretanto, ele 
focou seus estudos nos primeiros anos de vida da criança durante o 
tempo que seria vivido no Jardim da Infância. 
As atividades motoras e os sentidos são importantes para as fases 
do desenvolvimento, onde se realiza através de: percepção sensorial, 
linguagem e brinquedo. 
 
3.3 O Professor como mediador na educação lúdica 
 
Verificou-se a intensa transformação na concepção do papel do 
professor ao longo da História da Educação, saindo do conceito “onde o 
educador era um profissional que se destinava somente aos cuidados das 
crianças, onde não havia necessidade de caráter educacional”. Para a 
perfeita realização desses direitos, houve aprimoramento da relação 
cuidar e educar. Segundo o Referencial Nacional para Educação Infantil 
(1998), nos traz aspectos importantes sobre o papel do professor: 
“Nesta perspectiva, o professor é o mediado entre as crianças e os 
objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e 
situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades 
afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus 
conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes 
campos do conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o 
professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por 
excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, 
prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e 
sociais variadas”. (BRASIL, 1998, p. 30) 
Portanto,a respeito do papel do professor como facilitador da 
aprendizagem sendo o mediador da utilização dos jogos, brinquedos e 
brincadeiras, principalmente da organização dos espaços para as 
crianças adentrar no universo da ludicidade. 
32 
 
 
 
O Professor ganha em qualidade e sustentação se estiverem 
presentes teorias, práticas pedagógicas e ludicidade. Por meio dessa 
formação poderá definir discernimentos importantes como, estabelecer a 
duração para o envolvimento de cada brincadeira, a verbalização e 
linguagem que acompanha o jogo, observar o interesse, a motivação, a 
satisfação e afetividade no decorrer da atividade e com isso constituindo 
conhecimentos de raciocínio, cooperação, resolução de conflitos e 
argumentos entre outros. 
A educação lúdica pode ser para o professor uma potente 
ferramenta de unificação e transformação além de inovadora é também 
uma prática possível de ser aplicada no ambiente escolar. Para isso 
observar e coletar informações sobre as brincadeiras e se necessário 
adaptá-las no decorrer da brincadeira, participando e questionando com 
as crianças, respeitando o direito da criança de não participar, porém 
neste momento, fazer observações e oferecer opções diferenciadas de 
participação da criança na atividade desenvolvida ou ouvir opiniões, 
indagá-las sobre as atividades propostas isso estimula a falar e expor 
opiniões sobre as aulas, onde pode ser para elaborado relatórios e 
portfólios para registrar o desenvolvimento de seus alunos em relação à 
participação, habilidades, dificuldades e preferências, comportamento, 
interação social, reações a conflitos, conquistas e frustrações, entre 
outros pontos. 
Valorizar o processo de cada criança em superar suas dificuldades, 
estimular o esforço sem incentivar a competição, pois a criança pode se 
sentir tensa ou até mesmo julgada pelo seu desempenho. As escolas 
devem criar estratégias e procedimentos de avaliação. 
 
 
 
33 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Conforme apresentado, houve uma grande evolução na área da 
educação infantil, considerando a inexistência de órgãos específicos 
destinados à educação das crianças pequenas, quando a família era a 
única responsável pela educação de seus filhos, sendo as creches 
instituições assistencialistas apenas, possuindo pouca estrutura física e 
funcional para receber os alunos. Nessa época, em decorrência do 
grande aumento da industrialização, as mulheres, mães de família, eram 
uma das principais mãos de obra, o que levou a surgir a necessidade de 
ampliar as “creches” como também melhorias dos serviços e estruturação 
o que levou a reivindicações. Dessa forma, aconteceu a aprovação pela 
Assembleia Constituinte das principais exigências referentes a 
valorização da educação no Brasil, sendo que a Constituição de 1988 
trouxe na sua publicação a inclusão da “creche” no sistema educacional 
das crianças de 0 (zero) a 6 anos, qualificando como responsabilidade da 
família e do Estado a garantia de educação. Desde então, percebemos 
que houve muitas mudanças no que diz respeito à melhoria na educação, 
até os dias atuais, porém, ainda temos um longo caminho pela frente. 
Nesta perspectiva, buscamos entender maneiras de ensino que sejam 
favoráveis ao desenvolvimento integral da criança, o que nos leva a 
estudos de teorias de autores, cientistas e pesquisadores da área a 
respeito do desenvolvimento da criança relacionando-o ao uso de jogos e 
brincadeiras na infância e a importância do brincar no universo lúdico. 
Nesse sentido, no decorrer da pesquisa, buscamos enfatizar e entender 
a importância do ato de brincar e as suas implicações para o 
desenvolvimento e aprendizagem. Assim, acabamos compreendendo 
que a criança se torna construtor de seu próprio conhecimento quando 
34 
 
 
 
brinca, pois encontra motivos para solucionar problemas, desenvolver 
hipóteses ou até mesmo estimular a própria imaginação. Constatamos 
que brincar “não é somente um ato de recreação e passatempo” e sim um 
ato mediador de aprendizagem prazerosa, é uma ação desenvolvida em 
sua plenitude, dessa forma pode ser considerada uma atividade lúdica. 
Nesta pesquisa percebe-se como o lúdico está presente e faz parte 
da vida do ser humano, e com estudos no passar dos tempos, o tema e 
as teorias e concepções a respeito deste assunto se aprofundou levando 
a evolução no desenvolvimento de aprendizagem da criança no ambiente 
educacional. 
 Abordou-se o quanto é importante o papel do professor nesse 
processo de mediação na construção de ensino e aprendizagem com 
intuito de proporcionar aos alunos um ensino dinâmico e atrativo, ao 
analisarmos as concepções teóricas de alguns autores sobre a atuação 
lúdica em sala de aula, o educador deve possuir um bom embasamento 
teórico para que possa aplicar sua metodologia de forma produtiva e 
eficaz, uma boa noção do conhecimento das fases da criança para que 
possa fazer intervenções de acordo com cada faixa etária e saber utilizar 
o lúdico para construção de aprendizagens. 
Quanto aos jogos, Brinquedos e Brincadeiras como ferramenta no 
processo de aprendizagem, observa-se com a pesquisa que as crianças 
ao utilizarem regras estimula atitudes de cooperação, interação e 
habilidades cognitivas, proporciona estímulos de raciocínio, aprende 
respeitar regras e a lidar com frustrações. 
Ao analisar a ideia de Kishimoto onde autora nos atentou sobre 
desfazer a ideia de ver os jogos como momento de distração, pois a 
educação infantil oferece muito mais do que um mundo de sonhos e 
imaginação, pois é no momento do jogo que a criança absorve o máximo 
de informações. 
35 
 
 
 
Piaget, Wallon e Friedmann nos enfatizou com suas teorias, o 
quanto é essencial o universo da criança e do brincar no desenvolvimento 
infantil em seus aspectos lúdicos, observa-se que esses autores trazem 
olhares com pontos importantes para embasar a prática pedagógica. 
Além disso tais teóricos como Piaget e Wallon compartilham da 
ideia de que a atividade lúdica não exige esforço adaptativo, classificam 
os jogos segundo o nível de desenvolvimento da cognição, da motricidade 
e da afetividade da criança. Friedmann falou sobre os jogos tradicionais 
populares que pode se modificando pelo homem, através da sua 
criatividade buscando sempre inovar sem perder a essência, 
incorporando o velho com o novo. Esse processo de modificação se tem 
através das transformações dos indivíduos que está relacionado com o 
ambiente em que se vive. 
Considera-se que os objetivos iniciais da pesquisa foram concluídos 
com êxito, diante da apresentação de teorias sobre uma prática lúdica na 
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, fica claro que 
os jogos brinquedos e brincadeiras e a importância do brincar no universo 
lúdico, contribuem para a construção de aprendizagens tornando as aulas 
atrativas, com isso despertando o interesse em aprender, já que as 
crianças possuem a espontaneidade do brincar para se desenvolver, 
espera-se ter contribuído para uma reflexão quanto a uma pratica 
pedagógica mais lúdica porém eficaz para possibilitar agregar 
conhecimentos futuros. 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
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