ZOO 3-aves_e_suinos_zool_aplic_II_2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA ANIMAL 
Prof. Dra. Maria de Lurdes de Azevedo Rodrigues
NEMATÓIDES PARASITAS DE AVES E SUÍNOS
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CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA
Reino: Animal
Filo: Nematelmintos
Classe: Nematoda
 Constituem os chamados vermes cilíndricos
 Possuem corpo pseudocelomado
 Apresentam sexos separados
 Possuem tubo digestivo completo com boca e ânus
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CLASSIFICAÇÃO DOS NEMATODA 
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SUPERFAMÍLIA ASCARIDOIDEA
Grupo com muitas espécies
Vermes grandes e encorpados
Brancos e opacos
Cápsula bucal ausente
Com 3 lábios proeminentes
Adultos parasitam o intestino delgado de 	 vertebrados
Podem ter ciclo direto ou utilizar hospedeiros paratênico ou intermediário
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FAMÍLIA ASCARIDIIDAE
Gênero - Ascaridia
Espécie - Ascaridia galli
Hospedeiro definitivo: Aves domésticas e silvestres
Local: Intestino delgado
Distribuição: Mundial 
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CARACTERÍSTICAS
Boca trilabiada
Robustos e densamente brancos
♂ 5-7 cm
A cauda nos machos termina abruptamente e 
apresenta pequenas asas
♀ 7-12 cm
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Ovos muito resistentes viáveis por mais de 3 meses
Não resistem a ambientes sem umidade e a exposição solar
Aves jovens são mais susceptíveis
Maiores efeitos ocorrem quando as larvas estão na mucosa enterites
Aves adultas: portadores assintomáticos
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Ascaridia galli
Ascaridia galli
Vermes adultos
Ascaridia galli
Intestino delgado de galinha
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Extremidade anterior
Lábios
Extremidade posterior
Ventosa pré-cloacal
Cloaca
Macho - vista lateral
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CICLO BIOLÓGICO
HD ovos nas fezes meio ambiente
ovo com L3
ingestão
ID 
HT
PPP=5-6 semanas
minhocas
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CONTROLE
Separar jovens de adultos
Utilizar sistemas de alimentação e fornecimento de água que limitem a contaminação por fezes
Evitar excesso de umidade nas camas
Trocar as camas das aves periodicamente
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Gênero - Heterakis
Espécie - Heterakis gallinarum
Hospedeiro definitivo: Aves domésticas e silvestres
Local: Ceco
Distribuição: Mundial 
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Vermes esbranquiçados
♂ 0,7-1 cm
espículos de tamanho diferente
Asas laterais
♀ 1-1,5 cm
Cauda pontiaguda e alongada
Ovos muito resistentes
Podendo permanecer viáveis por meses
CARACTERÍSTICAS
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Comum nas aves
Considerado como não patogênico
Vetor do protozoário Histomonas meleagridis “cabeça negra” (perus)
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Adultos de H. gallinarum
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CICLO BIOLÓGICO
PPP=4 SEMANAS
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CONTROLE
Necessário apenas quando a histomoniose é problema para os perus
Higiêne adequada das instalações
Remoção periódica da cama dos animais
Separação dos perus de outras aves domésticas
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Gênero - Ascaris
Espécie - Ascaris suum
Hospedeiro definitivo: suínos
Local: intestino delgado
Distribuição: Mundial 
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CARACTERÍSTICAS
Vermes grandes
Trilabiados
♂ 15-25 cm
♀ 25-40 cm
Ovo muito resistente, sendo viável por mais de 4 anos
Cada fêmea é capaz de produzir mais de 200.000 ovos/dia
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- Migração larvar pode causar:
Pneumnia transitória em leitões (- de 4 meses)
“Manchas de leite” no fígado
Adultos: 
Perda de produção
Menor ganho de peso
Quadros esporádicos de obstrução intestinal e biliar
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Ascaris suum
intestino delgado
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CICLO BIOLÓGICO
PPP=6-8 SEMANAS
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Eliminação de ovos para o ambiente (A)
Desenvolvimento de L3 dentro do ovo (C)
Minhocas e besouros podem ingerir os ovos embrionados funcionando como hospedeiros paratênicos (D)
Infecão pela ingestão de ovos ou hospedeiros paratênicos (E)
Eclosão dos ovos no intestino delgado
Migração através do sistema porta (F) para o fígado (G)
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 L3 migra do fígado para pulmões via sistema venoso, coração direito e artérias pulmonares 
 Nos pulmões (H) rompem os alvéolos pulmonares e migram para para faringe (I) onde são engolidas
No intestino delgado (F) sofrem 2 mudas, de L3 para L4 e para adultos jovens
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Fígado – lesões com aspecto de manchas leitosas
Fígado – hemorragias pontuais
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CONTROLE
Higiêne rigorosa na alimentação e na cama
Limpeza frequente de parede e pisos
Suínos a pasto – rotação de piquetes devido a alta resistência dos ovos
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SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA
FAMÍLIA CHABERTIDAE
SUBFAMÍLIA OESOPHAGOSTOMINAE 
Características: 
	- Cápsula bucal retangular e pequena 
 	- Dilatações cuticulares 
 	- Presença de vesícula cefálica 
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	Gênero - Oesophagostomum Espécie - Oesophagostomum dentatum Hospedeiro definitivo: suínos
 Local: intestino grosso
	Distribuição: Mundial – regiões tropicais e subtropicais 
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CARACTERÍSTICAS
Verme branco espesso
1-2 cm de comprimento
cápsula bucal muito pequena, com coroa franjeada dupla, vesícula cefálica e papilas cefálicas
presença de vesícula cervical
machos com bolsa copuladora 
Fêmeas terminando afiladamente 
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Doença clínica menos frequente
Queda na produtividade
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CICLO BIOLÓGICO
ovos nas fezes meio ambiente
eclosão das L3
ingestão
nódulos no IG
L4
adultos no colón
PPP=45 dias
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CONTROLE
Rotação de pastagem
Coleta manual de fezes
Controle biológico
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SUBFAMÍLIA STEPHANURINAE 
Gênero - Stephanurus 
Espécie- Stephanurus dentatus Hospedeiro definitivo- suínos Local - gordura peri-renal Distribuição – regiões quentes e tropicais
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CARACTERÍSTICAS
Verme robusto
Até 4,5 cm de comprimento
Cor rosada
Presença de cápsula bucal 
Cutícula transparente
Migração larvar causa lesões no fígado e outros órgãos
Ovos suscetíveis a dessecação
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Infecções maciças: cirrose, ascite, insuficiência hepática
Adultos podem ficar encapsulados em cistos purulentos na região perirrenal
Condenação do fígado
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S. dentatus 
Adultos coletados de fígado de suíno
S. dentatus
Adultos coletados da pelve renal de suíno
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S. dentatus
Lesões hepáticas
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Transmissão
 Ingestão de larvas infectantes
 Ingestão de minhocas contaminadas
 Penetração de L3 pela pele
 Infecção pré-natal
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CICLO
Adultos em cistos na região peri-renal
Ovos eliminados na urina
Ovo sofre desenvolvimento embrionário e mudas no ambiente
Ovo é ingerido por anelídeos
Larva L3 infectante penetra na pele
Hospedeiro ingere anelídeos contendo a larva infectante
L3 chega através da circulação ao coração direito
Larva vai para os pulmões
Larva vai para o coração esquerdo 
Larva vai para o fígado
Larva cai na cavidade abdominal e vai para a região peri-renal 
Larva pode ir para o feto
PPP= 9-16 meses
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CONTROLE
Deve-se manter os animais em locais cimentados, limpos para que possam urinar e defecar longe dos comedouros 
Isolamento de jovens daqueles de mais de nove meses que já estão eliminando ovos
Atentar para as minhocas como reservatório contínuo da infecção
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ORDEM ENOPLIDA
SUPERFAMÍLIA DIOCTOPHYMATOIDEA
Gênero – Trichuris
Espécie – Trichuris suis 
Hospedeiros – suínos
Localização – ceco
Distribuição - Mundial
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CARACTERÍSTICAS
Conhecidos como vermes “chicote”
Medem de 3,6 a 8 cm
Parasitam o ceco dos animais
Permanecem com a parte anterior embebida na mucosa
Ciclo direto
Ovos muito resistentes ao ambiente, podem sobreviver por anos no solo
Não fazem migração visceral
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Ciclo Biológico
PPP= 6-12 semanas
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Vermes adultos
Machos (enrolados)
Fêmea (não enrolados)
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Diarréia sanguinolenta
Fezes mucosas e sanguinolentas
Morte nos leitões
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CONTROLE
Atenção às áreas onde os ovos podem sobreviver por longos períodos
Limpar e desinfetar estas áreas
Esterilização por calor 
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 Filo Acanthocephala 
1-Ordem Archiacanthocephala
 Fam: Oligacanthorhynchidae
 Gen: Macrocanthorhynchus
 Esp: M. hirudinaceus I.D. suínos 
 
Parasitos
do intest .delg de verteb. Sem sist dig, 
ovos c/ L1 (acantor) HI = artropodos, acantela e cistacanto (f infect)
Hd vs ans - PPP 2 a 3 m -Temp. bxs =adulto 6 a 12 m 
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1-Ordem Archiacanthocephala
 Fam: Monilifromidae
 Gen: Moniliformis
 Esp: M. moniliformis 
I.D. Gato, roedores e homem 
H. Interm = coleópteros e baratas
Outros Acanthocephala