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Aula 1: G erenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança Desenvolvimento Humano e Social Psicologia Profª. Denise M. F. Romero Aula 2: O processo de desenvo lvim ento de pessoal no contexto pro fissional: a im portância da com unicação e do processo m otivacional Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� Introdução Aula 1: Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança Nesta aula vamos abordar três temas muito importantes no contexto profissional: a comunicação, o processo motivacional e a liderança. Dois textos serão utilizados para o estudo: “A importância da comunicação e do processo motivacional” e “Gerenciando um Grupo: Aspectos Relevantes na Liderança”. No primeiro texto você vai ser capaz de: • identificar quais são os principais distúrbios que afetam a comunicação interpes- soal, destacando de que modo os mesmos comprometem o relacionamento e a produtividade no contexto profissional; • conhecer algumas das principais abordagens teóricas que analisam o processo motivacional, observando a importância de se saber utilizar esse conhecimento para que se promovam melhores condições de desempenho, especialmente no ambiente profissional. Já, com o estudo do segundo texto, vai ser capaz de: • distinguir a condição de liderança da função hierárquica da chefia; • identificar os diferentes critérios que o grupo pode utilizar para eleger seus líderes e conhecer os estilos de liderança; • descrever qual é a importância da confiança do grupo no líder, de que modo esse indivíduo pode estimular o grupo para que desenvolva seu trabalho da melhor maneira possível, mantendo também uma boa integração entre os participantes do grupo. Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� Liderança e Poder: algumas considerações teóricas a respeito deste assunto Ser ou não ser um líder? Eis a questão! Talvez esta seja uma maneira bastante direta de abordar a análise dos efeitos da liderança em um grupo. Algumas pessoas julgam-se líderes natos (embora o grupo nem sempre os veja desta maneira!!); outras, entram em pânico quando se comenta a possibilidade de virem a liderar um grupo. O que distingue o comportamento destas duas pessoas? Será que a liderança é um fenômeno que se refere unicamente às características de personalidade do indivíduo? Ao seu desejo de ser ou não um líder? A resposta é não. Para que possamos observar melhor que tipo de liderança poderá ser a mais condizente com as características de um determinado grupo, é imprescindível que deixemos claro o que caracteriza realmente um grupo. Identifica-se uma associação de pessoas como um grupo na medida em que estas possuem objetivos e normas comuns; seus membros exercem papéis específicos e há uma interdependência e uma atração interpessoal entre eles. É desejável também que os objetivos que o grupo procura alcançar satisfaçam as necessidades pessoais dos indivíduos envolvidos. Por exemplo: no caso da participação nos lucros da empresa, o funcionário deve comprometer-se pessoalmente com o pro- gresso administrativo e financeiro da organização, para que ele também possa obter vantagens financeiras e dar andamento a seus projetos de vida. Já no que se refere à liderança propriamente dita, é comum que associemos o líder ao chefe do grupo; apesar de a necessidade de se escolher chefes que consigam liderar suas equipes de trabalho, é importante saber discriminar esses dois papéis. Um adminis- trador é aquele que possui o comando do grupo e seu poder emanará do status que ele ocupa na organização; pressupõe-se que haverá um certo distanciamento hierárquico entre o chefe e seus subordinados e os funcionários deverão procurar atender as exigên- Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� cias e procurar obedecer aos critérios que o chefe determinar, para que seu desempenho possa ser considerado satisfatório. O administrador definirá também as metas que o grupo deverá atingir e supervisionará a execução das atividades, avaliando a qualidade dos resultados obtidos. O líder, por sua vez, é eleito pelo grupo de forma explicita, por meio de uma votação, ou de modo implícito, quando as pessoas destacam alguns integrantes do grupo para que comandem a realização do trabalho e as formas de interação entre os integrantes. Neste caso, as pessoas aceitarão voluntariamente a influência que o líder irá exercer sobre elas. O grupo estabelecerá também um relacionamento afetivo específico com o líder e atribuirá a ele certas características psicológicas ou técnicas que o destacarão em relação aos demais. O líder será aceito pelo grupo, na medida em que for visto como alguém que colabo- ra de fato para que se alcancem os objetivos propostos. Desse modo, o grupo poderá eleger seu líder para uma tarefa, devido à sua competência técnica; neste caso, visa-se a produtividade do grupo. Ou poderá escolher uma pessoa como líder devido à influ- ência que este poderá exercer sobre o grupo, em nível emocional (competência relacio- nal). Neste caso o líder será aquele que orienta, dá apoio; dessa forma o grupo estará visando, portanto, sua manutenção, sua coesão e a solução dos conflitos. É importante salientar que em qualquer uma dessas modalidades, caberá ao líder promover o enga- jamento das pessoas e estimular o enfrentamento e superação das dificuldades. Sendo assim, para que possamos avaliar melhor se a influência que o líder está exercen- do sobre determinando grupo é positiva ou negativa, poderemos deter-nos na qualidade das relações internas do grupo (se há cooperação ou competição excessiva entre as pes- soas) ou na averiguação do perfil de seu desempenho (se há um bom nível de produtivi- dade; se o que é produzido apresenta um bom acabamento etc). Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� Além disso, a liderança poderá não se limitar apenas a uma pessoa; podem organizar- se grupos de liderança. Portanto, diante da necessidade de identificarmos a liderança de um grupo, deveremos observar também o surgimento das seguintes características: • podem aparecer diferentes tipos de líder, conforme a situação; • espera-se que haja flexibilidade por parte destas pessoas; • espera-se que o grupo também atenda as expectativas de seus integrantes; • deve-se prestar atenção a que tipo de pressões externas seus membros estarão sujeitos. A liderança, nesses casos, deve ser considerada como um fenômeno transitório e situa- cional. Podemos caracterizar, também, outros tipos de líderes: o coordenador; o planejador; aquele que define as políticas; o especialista; aquele que é o representante externo do grupo; o controlador das relações internas; o depositário das recompensas e punições que cabem aos integrantes do grupo; o que é visto como um exemplo ou um símbolo para os demais; o que define a concepção ideológica; o que assume a responsabilidade pelo grupo; o que representa a figura paterna e o bode expiatório. O poder de um líder pode estar associado à sua autonomia para recompensar ou coa- gir os liderados; este poder emanará dos valores que o grupo possui e poderá constituir- se em modelos de referência para a identificação dos membros do grupo. O grupo também poderá utilizar recursos psicológicos para reduzir o poder de seu líder, como a desmoralização, por exemplo, que põem em dúvida a competência técnica ou moral do indivíduo. Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� Contudo, os aspectos relacionados à liderança não se limitam apenas a identificar quemsão os líderes de um grupo; é necessário também saber reconhecer como os lideres influenciam os integrantes do grupo e de que maneira poderão contribuir para o aper- feiçoamento da qualidade do trabalho desenvolvido por estas pessoas. Analisemos de que maneira se conceberam os estilos de liderança ao longo do tempo e de que forma se configura atualmente a identificação dos líderes, especialmente no campo profissional. A tipologia dos líderes e sua importância no contexto organizacional Observando-se a trajetória histórica dos estudos sobre liderança, devemos salientar alguns períodos em que ocorreu uma descrição mais detalhada a respeito da atuação desses indivíduos nos grupos, o que possibilitará uma intervenção mais adequada no sentido de identificar melhor quais são as competências dos líderes e aprimorar seu desempenho nos grupos. Destacam-se nesse sentido, os estudos desenvolvidos nas décadas de 40 e 60 e uma versão mais atualizada sobre a relação que se pode estabelecer entre a liderança e a confiança. A teoria dos traços e sua relevância nos anos 40 Esta teoria pretendia identificar as qualidades pessoais, as características de personalida- de que conferiam um “perfil” específico ao líder;considerava-se que a liderança é uma característica inerente à pessoa e esta descrição mostrava-se útil para identificar este perfil e prever quem poderia liderar melhor o grupo; porém não assegurava a eficiência Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� dos líderes no comando do grupo, considerando-se apenas as características desta clas- sificação do perfil desejado. Dentre as características mais citadas, destacavam-se: • a extroversão; • a amabilidade; • a estabilidade emocional. Diante da identificação dessas características, podemos observar que a habilidade para saber lidar com os outros e a possibilidade de envolver os integrantes do grupo no alcance dos objetivos propostos seriam as aptidões mais valorizadas em relação aos líderes. As teorias comportamentais dos anos 60 Já a partir da década de 60, acreditava-se que a capacidade de liderança pode ser desenvolvida em qualquer pessoa. Portanto, deve-se buscar o aprimoramento das quali- dades de um líder e se aperfeiçoarem as maneiras de orientar a ação do líder no grupo. Descreveram-se algumas condições que o líder deveria observar para intervir da melhor forma possível no grupo. São elas: • saber delegar tarefas; • saber estipular os padrões de desempenho e prazos para execução das tarefas; • saber demonstrar consideração pelos liderados, esforçando-se em oferecer condi- ções que promovessem o bem estar das pessoas; • saber valorizar a cooperação e a busca do consenso para resolver os conflitos. Diante destas características e pensando-se na aplicação dessa descrição no contexto profissional, podemos dizer que, caso a prioridade da atuação do líder seja o funcioná- Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� rio, será importante investir no bom relacionamento interpessoal e, desse modo, estaría- mos motivando o envolvimento da pessoa com seu trabalho. Caso o objetivo primordial do líder seja incrementar a produtividade do indivíduo, é imprescindível enfatizar os aspectos técnicos e operacionais envolvidos nas rotinas do trabalho. A partir desta classificação, percebeu-se também a necessidade de conhecer melhor os estilos de liderança que podem estar presentes no grupo; pela identificação desses elementos, será mais fácil observar qual é o tipo de líder mais indicado para um grupo, observando-se, desse modo,de que maneira se deve proceder para que os objetivos definidos pelo grupo possam ser atingidos, salientando-se de que maneira a intervenção do líder poderá facilitar esse processo. Vejamos como é possível conhecer os estilos de liderança e os efeitos que o líder promove na qualidade do trabalho e no nível de intera- ção entre as pessoas. A caracterização dos estilos de liderança e seus reflexos no funcionamento do grupo Em relação aos diferentes estilos de liderança e no tipo de efeito que produzem no gru- po, podemos destacar: • o estilo autocrata: neste, o poder está centralizado no líder, pois ele define os objetivos do grupo; pouco participa na realização concreta das atividades, limitan- do-se a distribuir as tarefas e a supervisionar o desempenho do grupo. Este estilo de liderança mostra-se adequado, quando o principal objetivo do grupo é obter um bom índice de produtividade; quanto mais organizadas puderem ser as tarefas, melhores serão os resultados obtidos. Este estilo de liderança favorece altos índices de produtividade do ponto de vista quantitativo; prioriza-se a rapidez e a eficiência na realização do trabalho. Porém, este estilo também torna os elementos do grupo Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança� mais dependentes do líder. É uma forma de incentivar a competição entre as pes- soas e dependerá do líder realizar as avaliações do desempenho dos indivíduos e definir e atribuir os benefícios que cada um dos elementos deve receber pela quali- dade do trabalho que desenvolveu. • o estilo democrático: nesta modalidade, o grupo se incumbe de debater seus ob- jetivos e seus integrantes participam de todas as etapas para alcançá-los; o líder envolve-se diretamente com essas tarefas e permite que o grupo se subdivida como desejar. Sabe-se que este estilo de liderança favorece altos índices de motivação dos integrantes do grupo, estimulando sua criatividade, autodeterminação e a cooperação. Com este estilo de liderança, obtêm-se bons índices de produtividade, sendo que a qualidade do trabalho tende a suplantar a questão quantitativa de sua realização. Ou seja, as pessoas tendem a produzir com melhor acabamento e de modo mais personalizado; porém, quando comparamos com os resultados obtidos pelos líderes autocratas, o líder democrata necessita de um tempo maior para a realização da atividade. • o estilo laissez-faire: neste caso a participação do líder no grupo é mínima; caberá às pessoas a definição des seus objetivos e os procedimentos que deverão adotar para alcançá-los. O precário envolvimento do líder com o grupo e com seus ob- jetivos, enfraquecerá a coesão entre as pessoas e comprometerá a qualidade do trabalho que elas desenvolvem. Podemos inferir que nestes casos a escolha do líder pode ter sido precipitada e não irá contribuir para o melhor engajamento entre as pessoas. Podemos concluir, portanto, que a maneira como o líder interage com o grupo e a forma como lida com o trabalho a ser desenvolvido, são aspectos importantes e que devem ser levados em conta quando se necessita identificar uma pessoa como líder de um grupo. Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança10 Porém, existem outros aspectos que devem ser levados em consideração quando se precisa identificar ou eleger um líder. É importante observar também como as pessoas do grupo irão identificar-se com seus líderes e em que medida, poderão confiar nestes indivíduos. Vejamos como estes aspectos vêm sendo pesquisados atualmente. A interdependência entre a liderança e a confiança Pelos aspectos mencionados anteriormente, observa-se que a caracterização do perfil e estilos de liderança praticados pelo líder no grupo são recursos importantes para que saibamos como administrar melhor esse aspecto da interação humana. Contudo, esta reflexão estaria incompleta se não abordássemos o significado da confiança que se esta- belece entre o líder e os liderados e o papel que este sentimento desempenha no bom entrosamentodo grupo. Tentemos definir em que consiste “confiança”: este sentimento se revela pela expectativa positiva que desenvolvemos em relação a alguém após um certo tempo de convivência. Em função disso, confiar torna a pessoa vulnerável e a predispõe a assumir riscos. Alguns estudos desenvolvidos no sentido de conhecer melhor os pré-requisitos necessá- rios para que confiemos em alguém, destacam cinco características importantes e que são levadas em consideração para que se possa acreditar em outra pessoa. São elas: • a integridade moral: este aspecto poderá ser observado no contexto de vida do indivíduo e no sistema ético que orienta as ações desta pessoa; • a competência: que envolve o conhecimento técnico e as habilidades para organi- zar e comandar as atividades do grupo; Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança11 • a lealdade: a convicção com que a pessoa defende seus princípios e o empenho que coloca em seu trabalho e em suas atitudes; • a reciprocidade: que se revela pelo sentimento de confiança que o líder também demonstra em relação aos liderados. Ao analisar também os tipos de confiança que existem, será possível identificar três ma- neiras distintas de se confiar em outra pessoa. São elas: • A confiança baseada na intimidação: neste caso, os liderados submetem-se à von- tade do líder, obedecendo as suas determinações, esperando que ele lhes assegure vantagens e proteção. Poderemos identificar neste grupo um certo receio em con- trariar o que é definido pelo líder e uma maior dependência de seus membros em relação a esse líder. • A confiança baseada no conhecimento: neste contexto o entrosamento e o convívio entre as pessoas revelarão o que cada indivíduo poderá esperar de seus colegas. Poderemos observar uma certa familiaridade entre as pessoas e tal aspecto favore- cerá uma certa cumplicidade para que os objetivos do grupo possam ser alcança- dos. • A confiança baseada na identificação: nesta condição haverá uma conexão emo- cional intensa e uma afinidade maior entre as pessoas, o que estimulará seu apego e a receptividade ao que o líder solicitar que realizem. Podemos concluir, portanto, que a liderança é um aspecto essencial para o bom funcio- namento de qualquer grupo social. O conhecimento que podemos obter a respeito deste assunto, pela Psicologia, é muito valioso; porém, sempre se devem levar em conside- ração as particularidades dos grupos e das pessoas as quais se destinará a aplicação desses procedimentos. Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� Introdução Aula 2: O processo de desenvolvimento de pessoal no contexto profissional: a importância da comunicação e do processo motivacional Nesta aula vamos abordar três temas muito importantes no contexto profissional: a comunicação, o processo motivacional e a liderança. Dois textos serão utilizados para o estudo: “A importância da comunicação e do processo motivacional” e “Gerenciando um Grupo: Aspectos Relevantes na Liderança”. No primeiro texto você vai ser capaz de: • identificar quais são os principais distúrbios que afetam a comunicação interpes- soal, destacando de que modo os mesmos comprometem o relacionamento e a produtividade no contexto profissional; • conhecer algumas das principais abordagens teóricas que analisam o processo motivacional, observando a importância de se saber utilizar esse conhecimento para que se promovam melhores condições de desempenho, especialmente no ambiente profissional. Já, com o estudo do segundo texto, vai ser capaz de: • distinguir a condição de liderança da função hierárquica da chefia; • identificar os diferentes critérios que o grupo pode utilizar para eleger seus líderes e conhecer os estilos de liderança; • descrever qual é a importância da confiança do grupo no líder, de que modo esse indivíduo pode estimular o grupo para que desenvolva seu trabalho da melhor maneira possível, mantendo também uma boa integração entre os participantes do grupo. Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� A Importância da Comunicação e da Motivação para o bom Entrosamento em Grupo Um bom entrosamento entre os integrantes de um grupo é um fator decisivo para a produtividade no trabalho; além disso, contribui também para que as pessoas se sintam bem na companhia de seus colegas e procurem desempenhar a sua função da melhor maneira possível. Porém, apesar da relevância de todos esses aspectos, devemos reconhecer também que podem ocorrer algumas distorções em relação à comunicação, quer seja devido ao emissor não ter sido claro o suficiente, quer seja devido a aspectos pessoais do receptor que o impedem de compreender o real significado do que está sendo informado. Em função desses problemas, estas condições podem afetar seriamente o convívio entre as pessoas, gerando conflitos, desentendimentos e até o rompimento de alguns relaciona- mentos. Sendo assim, quando se aplica essa reflexão ao contexto profissional, percebemos que, além das dificuldades relacionadas anteriormente, compromete-se também a qualida- de do desempenho do indivíduo, que estará sujeito a cometer mais erros, a interpretar mal uma mensagem, pelo fato de não se ter procurado cuidar melhor da maneira como emitimos a comunicação. Além disso, é importante salientar também que, ao se tratar dos distúrbios que podem prejudicar a comunicação interpessoal, não pretendemos esgotar o assunto ou asse- gurar que o leitor não terá mais dificuldades quanto à sua comunicação após a leitura deste texto. O que pretendemos, é chamar sua atenção para a diversidade de aspectos Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� que estão envolvidos no fenômeno da comunicação, auxiliando-o a estar mais atento e cuidadoso quando for necessário emitir uma informação, particularmente no ambiente de trabalho. Encerrada esta análise, posteriormente iremos abordar também algumas teorias que estudam o processo motivacional, buscando identificar de que maneira se pode utilizar esse conhecimento para um maior envolvimento das equipes de trabalho na realização de suas atividades. Estes assuntos, na verdade, são interdependentes. Com esta reflexão, procuraremos analisar alguns aspectos importantes de cada um deles e identificar sua influência no re- lacionamento entre os integrantes do grupo e na qualidade do trabalho que desenvolvem. Ao término deste artigo, esperamos que seja possível aprimorar a maneira como as pessoas interagem no ambiente profissional, conquistando uma objetividade maior no intercâmbio que estabelecem entre si e estimulando a manutenção de bons índices mo- tivacionais para que exerçam sua profissão de modo gratificante. Analisemos, então, como se processa a comunicação interpessoal e de que modo pode- remos diminuir os problemas causados por alguns distúrbios que afetam essa interação. Comunicação Interpessoal e Relacionamento Social Segundo Minicucci (1995), a comunicação revela que existe uma ação em comum entre as pessoas, um contato psicológico. Existem duas modalidades de comunicação : a ver- bal (oral ou escrita) e a não-verbal (gestual). Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� Ao avaliar de que maneira ocorre à comunicação interpessoal, diversos aspectos devem ser levados em consideração, pois a interação que se estabelece entre as pessoas pode visar diferentes objetivos. Devemos salientar também que há uma íntima relação entre a maneira como a pessoa compreende uma informação e a percepção que ela desenvolve quantoao emissor e ao contexto em que esta informação está sendo transmitida. Podemos definir diferentes estratégias para nos comunicarmos com os outros. Pode-se pretender informar algo; esclarecer uma dúvida; instruir sobre a maneira de se realizar um trabalho ou pode-se ter em mente a necessidade de influenciar uma pessoa para que ela modifique sua atitude. Especialmente quando o objetivo for promover uma mu- dança de comportamento, deve-se cuidar para que a mensagem emitida seja identifica- da como algo confiável. Observemos agora, como se desenvolve o prestígio e a credibi- lidade da fonte da informação. Quando identificamos a pessoa que está emitindo a mensagem como uma autoridade no assunto, maior será a credibilidade no que ela está informando. Quanto maior o status da fonte da qual provem a informação, maior o prestígio e maior será o poder de persuasão dessa mensagem, ocorrendo, ainda, melhores possibilidades de se modificar um comportamento após a recepção da informação. Quanto ao tempo necessário para que se produzam mudanças nas atitudes das pes- soas, têm-se observado que o efeito persuasivo e a credibilidade da fonte promovem maiores mudanças logo após o receptor ter recebido a comunicação; há também uma tendência para que o receptor se lembre melhor do conteúdo da mensagem do que de sua origem. Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� Outro aspecto interessante para se observar quanto à credibilidade de uma informação, refere-se à intenção que o emissor revela ao emitir sua mensagem. É muito importan- te que o receptor confie na pessoa que está emitindo o conteúdo da informação; este deve mostrar-se isento e desinteressado em produzir um determinado efeito. Tal aspecto mostra-se ainda mais efetivo, se o emissor estiver defendendo uma posição que parece contrária a seus próprios interesses. Por exemplo: ouvir um político que argumenta de forma contrária ao seu aumento salarial produz uma impressão melhor do que aquele que defende a legitimidade deste aumento. Finalmente, o tipo de vínculo afetivo que se estabelece entre o emissor e o receptor fará diferença quanto à aceitação do conteúdo da mensagem. Por exemplo: caso eu pos- sua uma visão desfavorável em relação ao ingresso de pessoas em universidades pelo sistema de cotas, posso sentir-me desconfortável quando meu melhor amigo se mostra favorável a esta iniciativa. Talvez acredite que deva pensar melhor sobre o assunto e rever a minha posição, devido à consideração que tenho por esta pessoa. Somos também mais influenciados pelas pessoas que julgamos semelhantes a nós mes- mos, do que àquelas que julgamos muito diferentes do nosso modo de ser e pensar. Os grupos de referência têm um efeito persuasivo importante sobre nosso comportamento, pois baseamo-nos em padrões definidos por estes grupos e temos a tendência de buscar uma coerência entre o que fazemos e as normas definidas pelo grupo. Por exemplo: há uma tendência, de modo geral, de concordarmos com a maioria das opiniões emitidas por colegas que exercem a mesma profissão que a nossa, durante uma reunião de um conselho representativo da categoria profissional que discute a necessidade de um au- mento no piso salarial a ser proposto para o sindicato patronal. Finalmente, devemos salientar que a mensagem que pretende a mudança de atitudes raramente envolve apenas argumentos racionais; diante de um conteúdo persuasivo, Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� observamos a presença de apelos emocionais, como também ocorre a referência àque- las necessidades relevantes que necessitam de uma gratificação e tal procedimento tem como objetivo estimular o receptor a estabelecer uma associação entre o conteúdo da mensagem e alguns aspectos da sua subjetividade propriamente dita. Tal recurso é am- plamente utilizado na propaganda, pois por este mecanismo fica evidente o interesse em influenciar atitudes, valores e comportamentos de um modo geral. Constatamos também que, para que a interação comunicativa possa se consumar da maneira mais adequada, é importante que a comunicação ocorra de forma clara e objetiva. Porém, nem sempre isto é possível, pois estamos sujeitos a filtragens, bloqueios e ruídos em nossa comunicação. Vejamos de que maneira os distúrbios da comunicação podem conturbar nosso relacionamento com as outras pessoas e quais são os recursos que poderemos utilizar para diminuir o impacto dessas dificuldades. Descrição de alguns distúrbios que podem prejudicar nossa Comunicação Interpessoal Na filtragem, prestamos a atenção apenas em alguns aspectos que a pessoa procura nos transmitir, ignorando o contexto global; isto pode acontecer quando nossa percep- ção está direcionada somente para as situações que estão de acordo com nossos valo- res, pré-concepções e interesses. Quando ocorre esse distúrbio há grandes chances de mal-entendidos acontecerem e a qualidade do desempenho dos profissionais certamen- te estará prejudicada. Já quando há um bloqueio na comunicação, as pessoas envolvidas recusam-se a abor- dar determinados assuntos, pois podem surgir discussões, conflitos e o clima entre elas irá tornar-se pesado; dizemos então, que existem zonas de silêncio, ou seja, as pessoas Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� se esquivam de certos temas para que não precisem discutir suas opiniões a respeito desses assuntos.Esse tipo de distúrbio é comum entre pessoas autoritárias, que se julgam sempre certas e que não admitem ser contrariadas. Esta condição prejudica o relacio- namento entre as pessoas, estimula antipatias e impede o esclarecimento das concep- ções de cada um dos envolvidos, favorecendo, inclusive, para que interpretemos mal o comportamento dos demais, pois iremos basear-nos apenas em nossas impressões, que podem estar totalmente distorcidas. O ruído na comunicação, por sua vez, deve-se ao fato de a mensagem emitida ser mal-interpretada pela pessoa que a recebe e tal problema pode ter ocorrido devido a interferências ambientais ou em função das condições psicológicas do receptor (como por exemplo as informações diferentes que as pessoas recebem a respeito de um mes- mo assunto; suas experiências anteriores e o próprio estado emocional do indivíduo que está emitindo ou recebendo a comunicação). O significado atribuído às palavras nos diferentes contextos também é importante. Conhecer a semântica de uma dada cultura, também é um fator importante para que nos comuniquemos de forma adequada; há certas palavras, que quando forem ditas em determinados contextos, poderão assumir significados totalmente diferentes. Contudo, apesar de os riscos desses distúrbios comprometerem a qualidade de nos- so intercâmbio social, poderemos adotar certos recursos que minimizem os problemas mencionados anteriormente. Para isso, é necessário que aperfeiçoemos nossa recepção e transmissão das mensagens. Um desses procedimentos é o feedback: por ele, po- deremos avaliar se nossos interlocutores estão nos compreendendo adequadamente, tanto no nível racional, quanto no nível emocional. Outro aspecto muito importante, é saber realmente ouvir; procurar captar o conteúdo lógico e o psicológico da mensagem. É desejável que procuremos utilizar, sempre que possível, a comunicação face a face; Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional� devemos aprender também a nos colocar no lugar da pessoa que está recebendo a mensagem, verificando se ela está em condições de entender o que estamos procuran- do transmitir-lhe. É necessário aprender a identificar o momentomais adequado para se comunicar algo e procurar agir de modo coerente com o que se está transmitindo. Devemos estar atentos também para não interromper (ou interromper) a comunicação em determinados momentos e saber avaliar a receptividade de nossos interlocutores em relação às nossas idéias. Acreditamos que, ao reconhecer a importância de todos esses elementos e aprender a utilizá-los devidamente, irá favorecer-nos no convívio social, tornando nossa interação mais objetiva e reduzindo-se os riscos de mal-entendidos, gerados pela recepção ou emissão inadequada do conteúdo de nossas comunicações. Observemos agora de que maneira também poderemos aumentar a produtividade de um grupo de trabalho, analisando alguns aspectos importantes do processo motivacional. O Processo Motivacional e a Produtividade do Grupo: discussão de alguns aportes teóricos propostos pela psicologia Incentivar as pessoas para que participem de um grupo, realizando suas atividades conforme o esperado, é um desafio constante. No ambiente profissional, na educação, nas atividades recreativas, na assistência à saúde, na divulgação de produtos, na difu- são cultural, estamos sempre interessados em descobrir uma fórmula que nos garanta o envolvimento das pessoas. Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional10 Em relação à Psicologia, não existe uma unanimidade teórica quanto aos procedimentos ideais que nos assegurem obter sucesso para motivar as pessoas em qualquer contexto; diversas abordagens podem servir-nos de base para uma reflexão mais profunda a respeito deste assunto. No entanto, é importante assinalar que nenhum recurso técnico poderá ser frutífero, se não observarmos também o contexto em que as pessoas estão envolvidas; devemos conhecer melhor a realidade histórica, as condições sócio-econô- micas e culturais em que o indivíduo vive, pois estas informações serão úteis e poderão auxiliar-nos como elementos decisivos para o sucesso das medidas que adotarmos visando motivar as pessoas. Neste artigo, adotaremos a concepção de motivação como um princípio de hedonismo; ou seja, como a necessidade que as pessoas manifestam constantemente, de aumentar as oportunidade de obter satisfação e minimizar seu sofrimento. Maslow (Aguiar, 1988) é um dos defensores dessa premissa; segundo este autor, a motivação humana envolve a totalidade do indivíduo, seus aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Para dimensionar a importância de cada um desses elementos, foi descrita uma hierar- quia de necessidades básicas, que impulsionam o comportamento humano; estas são interdependentes e mobilizam diversos aspectos da conduta do indivíduo, para que ele obtenha a satisfação que deseja. Mencionaremos, a seguir, quais são as principais ca- racterísticas de cada uma dessas modalidades. • As necessidades fisiológicas: referem-se ao conjunto de determinantes biológicos, que são essenciais à nossa sobrevivência, tais como a fome, a sede, a necessidade de abrigo, a necessidade de manter nossa integridade física. A precária satisfação deste nível de necessidade irá comprometer todas as possibilidades de obter gra- tificação em outros setores de nossa vida, pois devido à impossibilidade de alívio destas tensões, a pessoa tenderá a concentrar todos os seus esforços para a elimi- Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional11 nação do desconforto causado por esta privação. Exemplo: a impossibilidade de se concentrar quando estamos com uma indisposição física. • A necessidade de segurança: esta envolve a necessidade de proteção, de estabi- lidade e a ausência de ameaças. Quando a pessoa vive uma situação crítica, em que esta necessidade não é minimamente atendida, dificilmente surgirão outros tipos de necessidade a serem satisfeitas, pois a privação quanto à segurança tam- bém compromete a sobrevivência física e emocional do indivíduo. Uma condição que pode exemplificar este aspecto é o sentimento de impotência, a apreensão constante que a pessoa experimenta, após ter sido vítima de um seqüestro. • A necessidade de afiliação e amor: é importante que a pessoa se sinta capaz de estabelecer vínculos emocionais com as outras pessoas; é imprescindível pertencer a algum grupo e ser valorizado e reconhecido enquanto parte integrante deste gru- po. Segundo Maslow, a privação excessiva em relação a esta necessidade pode ser tão dolorosa quanto a sensação física produzida pela fome. • A necessidade de estima: esta condição relaciona-se ao desejo de ser competente; de se sentir capaz para enfrentar os desafios e superar os obstáculos; ter prestígio e status. A gratificação desta necessidade propicia o desenvolvimento da autocon- fiança e da auto-estima do indivíduo. • A necessidade de auto-realização: revela-se na busca de aprimoramento do pró- prio potencial, seja referente ao aspecto intelectual, à aparência física e ao bem estar emocional. Esta necessidade pode ser satisfeita quando o indivíduo experi- menta um sentimento positivo de confiança nas próprias competências e se sente estimulado para enfrentar os desafios, comprovando suas capacidades pessoais. • As necessidades estéticas: manifestam-se pela busca do que é bonito, agradável aos sentidos. Graças a este tipo de necessidade, o indivíduo pode descobrir novas potencialidades e expressar os aspectos mais subjetivos de seu desempenho. Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional1� Contudo, apesar da inegável contribuição da teoria de Maslow para a compreensão do processo motivacional, esta não é a única referência que nos esclarece sobre a motiva- ção. Vejamos como outras abordagens teóricas podem auxiliar-nos a lidar melhor com este aspecto. Uma contribuição importante nos é oferecida pela teoria comportamental. Segundo esta abordagem, as contingências do ambiente poderão ser utilizadas para motivar o comportamento, modelando o tipo de respostas que desejamos que a pessoa emita. Esta teoria considera a motivação como um fenômeno extrínseco, ou seja, determinado especialmente pelos recursos ambientais. Por exemplo: se elogiarmos o desempenho de um colega; se oferecermos uma participação nos lucros da empresa para aqueles fun- cionários que produzirem mais; se o ambiente em que a pessoa trabalha é agradável, possui boas condições ergométricas (se é ventilado, sem ruídos, bem iluminado), estare- mos incentivando a pessoa a dedicar-se cada vez mais ao que faz. É importante também saber orientar como a pessoa deve agir, evitando situações desagradáveis, proporcio- nando-lhe melhores condições de adaptação ao ambiente. Por exemplo: é importante informar os funcionários sobre as normas disciplinares da empresa, orientando como as pessoas devem conduzir-se para não serem punidas com advertências ou suspensões. Ao proceder desta maneira, estaremos evitando situações de atrito, como, por exemplo, ser chamado a atenção por não estar usando o uniforme dentro das dependências da empresa, sem ter sido alertado previamente que este comportamento não é aceito. Ao adotarmos esta concepção do fenômeno motivacional, especialmente no ambiente de trabalho, deveremos empregar alguns recursos para que este processo se desenvolva a contento, tais como: incentivar todas as atitudes que a pessoa adotar, visando coope- rar; nunca ridicularizar a pessoa em público ou comentar suas falhas com outras pes- soas; ao propor uma mudança na maneira de executar uma tarefa, ouvir as opiniões e sugestões sobre as rotinas de trabalho, daqueles que já executam essas atividades. Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processomotivacional1� Caso adotemos os princípios da concepção fenomenológica estaremos mais atentos aos aspectos pessoais envolvidos com a motivação, pois esta abordagem considera que o processo motivacional é um fenômeno intrínseco ao indivíduo. Neste sentido, destaca-se o significado que a pessoa atribuí a seu trabalho e ao tipo de relacionamento interpes- soal que ela é capaz de estabelecer com os demais, sendo estes os indicadores mais importantes para se conhecer seu nível motivacional. Considerando-se esta abordagem, poderemos mencionar como exemplo aquelas pes- soas que chegam a abandonar uma carreira profissional promissora, para trabalhar em uma atividade que realmente lhes dê mais prazer. Ou aqueles funcionários que têm dificuldades para decidir sobre uma promoção ou transferência do local de trabalho, pois receiam não se adaptarem ao novo grupo e perderem o contato com antigos com- panheiros. Portanto, a definição do processo motivacional como algo intrínseco ao indivíduo, des- taca que a pessoa obterá gratificação pelo tipo de tarefa que realiza, pela função social que ela exercerá com seu trabalho. Sendo assim, irá se sentir estimulada a desenvolver diversos aspectos do seu desempenho, como aprender sobre diversos assuntos, aprimo- rar sua comunicação em público, pois aprender torna-se algo agradável por si mesmo. Neste sentido, todas as atividades profissionais que requerem esta forma de lidar com o processo motivacional, devem levar em consideração a necessidade de o indivíduo participar mais ativamente na tomada de decisão em relação a algumas etapas de seu trabalho. Portanto, não será imprescindível utilizar recursos de controle sobre o desem- penho da pessoa; caberá a ela a responsabilidade por seus atos e isto também servirá de estímulo para que o indivíduo coopere. Finalmente, é necessário salientar que a qualidade do relacionamento interpessoal que irá desenvolver-se no grupo será fundamental para que os seus integrantes consigam Universidade Anhembi Morumbi A importãncia da comunicação e do processo motivacional1� produzir adequadamente. Conflitos internos, disputas, influências externas negativas, comprometem o nível de confiança que a pessoa pode estabelecer com seus colegas; é importante lembrar que há situações em que, em razão desses conflitos, poderá aconte- cer até a cisão do grupo. Portanto, ao identificar os aspectos implícitos na comunicação interpessoal e saber lidar de modo adequado como os processos motivacionais necessários para o entrosamento e produtividade do grupo, estaremos desenvolvendo recursos indispensáveis para que as equipes de trabalho concretizem as metas definidas pelas empresas de modo satisfatório. Bibliografia AGUIAR, M. A. F. Psicologia aplicada à administração: uma introdução à psicologia organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988. BOCK, A. M. B.; FURTADO. O., TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1988. BRAGHIROLLI, E. M. et all. Temas de psicologia social. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002 LANE, S. T. M. O que é psicologia social. 16. ed. São Paulo: Brasiliense. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. Universidade Anhembi Morumbi Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança1� Bibliografia AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia aplicada à administração: uma introdução à psicologia organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988. BRAGHIROLLI, E. M. et all. Temas de psicologia social. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. LANE, S. T. M. O que é psicologia social. 16. ed. São Paulo: Brasiliense. MINICUCCI, A. Psicologia aplicada à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MOREIRA, P. R. Psicologia da educação: interação e individualidade. São Paulo: FTD, 1994. ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução: Reginaldo Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2005. Este documento é de uso exclusivo da Universidade Anhembi Morumbi, está protegido pelas leis de Direito Autoral e não deve ser copiado, divulgado ou utilizado para outros fins que não os pretendidos pelo autor ou por ele expressamente autorizados. 0003_(7_1) 0003_(7_2)
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