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Ecologia de Comunidades

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GA Ecologia de Comunidades
Conceito de ecologia de comunidades:
Uma associação de populações interatuantes. (Ricklefs 2010).
Uma assembléia de espécies que ocorrem juntas no espaço e no tempo (Begon et al. 2007).
É o estudo da coexistência de espécies, que se dá através das iterações dessas e com o meio físico, continuamente ajustadas por meio da evolução por seleção natural. Isso depende dos limites das comunidades serem ou não reais.
Interações de populações de várias espécies, interações tróficas.
A quantidade de comunidades depende da escala de observação, resolução = menor parte que posso dividir o que estou estudando.
Como estudar comunidades?
CORTE ESPACIAL
- Delimitação arbitrária (1 ha de floresta)
- Delimitação semi-natural (1 lago)
CORTE TEMPORAL
- Atemporal (uma única visita)
- Temporal (um horário, estação, ano)
CORTE FILOGENÉTICO (TAXOCENOSES)
- Gênero
- Família
- Ordem
CORTE FUNCIONAL (GUILDAS)
- Frugívoros
- Polinizadores
- Herbívoros
Dinâmica de comunidades = movimento, mudança.
A distribuição e performance das espécies em comunidades é fortemente determinada por variações nas condições abióticas, especialmente temperatura e umidade (em meio terrestre). Biomas = comunidades terrestres em grande escala.
Na escala de comunidade, os elementos em movimento são as espécies! Espécies entram (colonização e especiação) e saem (extinção) das comunidades.
Mudanças nas comunidades, portanto, envolvem escalas de tempo e espaço.
Competição:
Todos os competidores sempre perdem algo, mesmo se ganhou a competição.
Comensalismo:
Uma espécie se beneficia da outra sem a outra perder nem ganhar nada. Ex: decomposição, o microrganismo ganha, o que está sendo decomposto não ganha, nem perde.
Mutualismo:
Os dois ganham. Algumas espécies são específicas de outras.
Predação; Relação consumidor - recurso:
Ex: parasitismo, herbívoro e grama... 
Relação consumidor – recurso: consumidor ganha, recurso perde. Mas para a espécie, em questão evolutiva, o consumidor está eliminando características “ruins”, ou seja, no caso da predação, o predador vai predar aquele que é menos rápido, menor, etc, impossibilitado que esse indivíduo passe suas características para a prole.
Relação trófica = relação de predação. As cadeias alimentares não são unidades isoladas, mas sim interligadas, formando uma rede de conexões tróficas entre os membros de uma comunidade. 
Ao longo do tempo o predador aumenta o fitness da presa, quanto mais recurso em um período, mais predadores no próximo período, com a diminuição do recurso, haverá competição, diminuindo também a quantidade de predadores.
Efeito cascata:
Quando organismos de cima da cadeira trófica influenciam nos de baixo.
Se tem predadores, não há espécie dominante, espécie dominante faz com que as outras espécies diminuam, se há predador a diversidade aumenta. Ex: herbívoro em gramíneas.
Conceito Holista x Individualista:
Holista: limites discretos. Relações ecológicas e evolutivas das espécies intensificam as características da comunidade (eg. produtividade, estabilidade...), tornando-a mais que a soma das partes (espécies). Desenvolvimento ordenado (previsível). Biomas terrestres. Comunidades bem divididas.
Individualista: limites arbitrários. Associação fortuita de espécies capacitadas à viver juntas sob as condições físicas e bióticas do lugar. Desenvolvimento caótico (imprevisível). Não há uma divisão tão visível.
História
4,5 a 4,8 bilhões de anos tem a terra e a vida 3,5 bilhões, 450 milhões de anos existem plantas.
600 milhões de anos – era do gelo – 70% morreu – sucesso dos invertebrados.
250 milhões de anos – Pangea, erupção vulcânica. 90% da vida marinha destruída, alguns répteis do tipo mamífero sobreviveram.
65 milhões de anos – os dinossauros desapareceram, 70% da vida se extinguiu. Sucesso dos mamíferos.
Pteridófitas dominavam o período jurássico, coníferas (lugares frios, solos pobres), pinheiros.
Depois as angiospermas dominaram.
Se esses eventos não tivessem acontecido, provavelmente não estaríamos aqui.
Animais alteram o abiótico, ex: plantas que liberam oxigênio.
O potencial que uma espécie tem para mudar seu comportamento, está restrito a seus ancestrais.
Distúrbios
Catástrofes, mudanças repentinas, influenciam nas comunidades, causam desordem, comunidades são frutos dessas mudanças. Pode ser também causado pelo homem, como construir em um banhado, arar a terra, cortar a grama.
Pra algumas espécies o distúrbio pode ser bom, aumento de espaço, quantidade de recurso.
Alterações astronômicas, mudanças climáticas, não são distúrbios mas alteram as comunidades, de forma pausada, gradual.
Resiliência = voltar próximo ao estado normal.
Resistência = resistir ao distúrbio.
Sucessão ecológica
Comunidades reerguidas depois de distúrbios.
Padrão contínuo, direcional e não sazonal de colonizações e extinções de espécies em uma área.
Novo substrato -> Colonização por pioneiras -> Modificação das condições abióticas e bióticas -> Colonização por Espécies intermediárias e tardias -> "Climax" Predominância das espécies tardias. Diminuição das espécies pioneiras.
Pioneiros
Oportunistas, maquinário ecológico para trabalhar em difíceis condições, org. que possuem características que permitam viver em ambientes com condições difíceis, poucos recursos, mas que estão para ele. Capacidade de reprodução, dispersão, buscam comunidades em processos iniciais. Ex: líquens, musgos, gramíneas.
R estrategistas – org. que priorizam a reprodução.
K estrategistas – capacidade de suporte, qualidade, priorizam a habilidade competitiva.
Araucária é espécie pioneira nos campos de cima da Serra.
Nicho
O nicho de uma espécie é o conjunto de condições e recursos necessários para sua existência. 
Condições são características fisicoquímicas do ambiente (eg. temperatura e salinidade), que podem ser alteradas pelos organismos mas não consumidas. Recursos, por outro lado, são consumidos pelos organismos tornando-se indisponíveis aos demais (eg. água, nutrientes, espaço).
Duas espécies só poderão estar no mesmo nicho se o recurso for abundante, não precisando competir, ou se não utilizarem o mesmo recurso.
As adaptações que permitem aos organismos da espécie estarem dentro do espaço adequado de condições e recursos definem suas funções na comunidade.
Por princípio, cada espécie tem um nicho único, mas similar em maior ou menor grau ao de outras espécies. Ou seja, nenhuma espécie é idêntica no conjunto de suas funções, mas podem ser em parte delas.
Espécies com grande sobreposição no uso de recursos compõem uma guilda (ou grêmio).
Convergência:
Organismos com histórias evolutivas independentes mas em ambientes semelhantes tendem a convergir em forma e função, sugerindo que adaptações se conformam a regras gerais regendo a estrutura e função dos organismos em sua relação com o ambiente.
Floresta Ombrófila:
Mista = Araucárias com outras espécies.
Densa = Mata Atlântica, outras espécies.
Sapeca:
Queimadas não naturais, homem coloca fogo no campo para eliminar o que está seco.
Convergência ecológica – biotas:

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