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RESUMO DIREITO PENAL 3

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CRIMES CONTRA O PATRIMONIO
ROUBO
-PROPRIO: O roubo que usa de violencia ou grave ameaça para adquiri o bem
-IMPROPRIO: Começa como furto para alcançar a coisa, e a pessoa ver que eu peguei e usa de violencia para permanecer com a coisa. 
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, com exceção do proprietário, que pode responder por exercicio arbitrario das proprias razões. ex.: eu roubo o meu patrao aquilo que ele me devia e nao pagava(art. 345,cp), em concurso com lesão corporal. 
-SUJEITO PASSIVO: o proprietário ou possuidor da coisa subtraída vitima e a vitima somente da violencia. 
-TIPO OBJETIVO: mesmo que a do furto, subtração de coisa alheia movel, mas a execução deve se dar diferente do furto, mediante violencia ou grave ameaça, ou qualquer meio que reduza a capacidade da vitima. os meio podem ser empregados por violência ou força fisica, desde as vias de fato ate a morte, ou ameaça, antes ou depois do roubo. se houver lesão corporal grave ou morte o roubo se molda no parafrago 3° do 157, (latrocinio). violencia moral é a ameaça de praticar um mal e é com emprego de arma. roubo com arma qualifica o crime.
-DIVERGENCIA DOUTRINARIA: no caso de empurrão para a pratica de subtração (trombadinha) se é roubo ou furto, há decisão nos dois sentidos, vai depender do caso. alguns casos mais comuns o tribunal vem decidindo com maior severidade. (ex: arrancamento de correntinha caracteriza roubo)
-TIPO SUBJETIVO: dolo ou vontade de subtrair, com emprego de violência ou grave ameaça, coisa alheia e movel, para si ou outrem. Não há forma culposa. se a intenção for de ressarcir do prejuizo, pode haver desclassificação para o crime de exercicio arbitrario das propias razões.
-CONCURSO DE CRIMES E CRIME CONTINUADO: praticada contra varias pessoas em conjunto, todas sofrem a perda do bem, há concurso formal, mas se uma só é despojada do bem que pertencia a varias pessoas o crime é um só.
-DESISTENCIA VOLUNTÁRIA E DESCLASSIFICAÇÃO: se o agente desiste voluntáriamente de prosseguir a execução, após ter exercido grave ameaça com emprego de armas so responde pelos atos ja praticados. 
-NUCLEO PENAL: subtrair, roubo é um crime MATERIAL, so se consuma se alcanço o resultado, ou seja, com a subtração ; já os crimes FORMAIS, mesmo se não alcanço o resultado vai haver crime; e os de MERA CONDUTA, nao muda o mundo interior, ex: andar com a arma no bolso sem matar ninguem nem ameaçar ninguem. 
EX: MATERIAL: NUCLEO- SUBTRAIR; RESULTADO- SUBTRAIR *ROUBO
FORMAL: NUCLEO- CONSTRANGIMENTO; RESULTADO- RESGATE* SEQUESTRO MEDIANTE RESGASTE.
INTERCRIMINIS
-cogitação 
-preparação
-execução: crimes tentatos para aqui, se ja começou as primeiras etapas da execução ja é tentativa
-consumação: ha consumação quando pratico o nucleo verbal
-exaurimento: fase final do crime, ha exaurimento quando pratico o resultado. 
ART: 288 associação criminosa, se mais de 2 pessoas se juntam para realizar um crime, no crime de roubo por exemplo, havendo + de 2 pessoas, se forem pegas na preparação, vai ter consumação de associação criminosa, mas não crime de roubo. 
ESPECIES DE ROUBO: 
-ROUBO PROPRIO: violencia ou grave ameaça para alcançar a subtração. 
consumação e tentativa: está consumado o roupo proprio qnd o agente tiver retirado da esfera de disponibilidade da vitima, ficando em poder do agente, ainda que por pouco tempo, saindo da esfera de vigilancia da vitima. ex: se o meliante é perseguido de imediato e alcançaado é tentativa, se for procurado e achado é consumado. haverá tentativa quando o agente, depois de ter praticado violencia ou grave ameaça, não consegue, por circunstancias alheia a sua vontade, obter a posse tranquila da coisa ainda que por pouco tempo. ha tentativa se a vitima fornece a senha incorreta do cartão.
-ROUBO IMPROPRIO: o autor da subtração conseguiu a coisa sem valer dos tipicos instrumentos pra desdobrar a vitima, mas é levado a empregar violência ou grave ameaça depois de ter o bem em mãos para permanecer com o bem. 
tentativa: duas posições :
a) cabivel: quando o agente apesar de ter conseguido a subtração é detido por terceiros no instante em que pretendia adotar a violência. 
b) não é cabível: o agente utiliza a violencia após a subtração, estando o crime ja consumado. (majoritário)
­-ROUBO QUALIFICADO PELAS CIRCUNSTÂNCIAS §2° SO SE APLICA AO CAPUT E §1°, NÃO SE APLICA AO §3°. 
A primeira é de violência ou grave ameaça com emprego de armas, visto que a arma acarreta numa maior periculosidade e uma ameaça maior. é necessario o efetivo emprego da arma, ou seja, que aponte, engatilhe, não basta so o porte. a vitima tem que ter o conhecimento da arma. se for arma de brinquedo ou sem munição ou defeituosa, responderá pela forma simples. 
A segunda hipótese é o concurso de 2 ou mais pessoas, em razão da maior lesividade. 
Ainda, se a subtração for de veiculo automotor que venha a ser transportado para outro estado ou para outro estado, gera tratamento mais severo. 
Por fim, caso o agente mantenha a vitima em seu poder, restringindo a sua liberdade, ainda que de breve duração.
-ROUBO QUALIFICADO PELO RESULTADO: 
a lesão leve é absorvida pelo roubo simples. No caso de lesão grave, ou morte, qualifica pelo resultado. a gravidade deve ser pericialmente comprovada. 
-LATROCINIO: 
PENA DE 20 A 30 anos. crime hediondo. tanto faz se os resultados sejam dolosos ou culposos, mas o juiz deverá levar em consideração tal fato na medida da pena. 
se a motivação da morte for outra (vingança por ex.) haverá homicídio em concurso material com roubo. 
se ha diversidade entre vitimas fatais, existirá, apenas um crime de latrocinio. 
se tiver dolo em roubar e matar, estou diante de 1 homicidio e 1 latrocinio (ja fui pensando nos 2) a difenrença dos dois é a intensão, se eu fui com a inteção de roubar e matei dolosamente para me defender pq reagiu, é latrocinio.
nao é julgado no tribunal do juri. 
se o agente matou a vitima por outro motivo sem a finalidade de roubar, mas depois se aproveitou dela esta morta e furtou, não é latrocinio, é furto e homicidio. 
o co-autor responder pelo crime de latrocinio ainda que o disparo tenha sido efetuado pelo comparça. é desnecessario saber qm atirou. 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
há o crime de latrocinio quando o homicidio se consuma, ainda que nao realize o agente a subtração de bens da vitima. 
essa decisão gera 4 possibilidades: 
1) homicidio e subtração consumados: latrocinio consumado
2) homicidio tentado e subtração consumada: latrocinio tentado
3) homicidio tentado e subtração consumada: tentativa de latrocinio
4) homicio consumado e subtração tentada: latrocinio consumado.
EXTORÇÃO
semelhante ao crime de roubo, pois tambem implica em uma subtração violenta ou de grave ameaça de bens alheios. a diferença é que a extorção exige a participação da vitima fazendo alguma coisa ou deixando que se faça, a vitima colabora ativamente com o autor, exemplo: o autor aponta a arma para o filho do ofendido, determinando que ele vá buscar o carro na caragem de sua residencia, entegando-o em um outro local predeterminado. no roubo a coisa desejada está na mão, na extorção a vantagem economica almejada precisa ser alcançada, dependendo da colaboração da vitima. a pena é a mesma para ambos.
ação penal publica incondicionada.
Não existe crime de sequestro relampago, o crime é de extorsão com privação de liberdade.
-BEM JURIDICO 
patrimonio da vitima, bem como sua integridade fisica e sua liberdade.
-SUIJETO ATIVO E PASSIVO
qualquer pessoa
-TIPO OBJETIVO: constranger, isto é, forçar ou compelhir a vitima, o constragimento deve ser feito com violencia ou grave ameaça, e para caracterizar extorção a vitima deve: fazer, tolerar que se faça, deixar de fazer. 
-TIPO SUBJETIVO: o dolo, já que inexiste a forma culposa
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
existem 3 estágios para o cometimento da extorsão: 
1°) o agente constrage a vitima, valendo-se da violencia ou grave ameaça;
2°) a vitima age, por conta disso, fazendo, tolerando que se faça ou deixando de fazer alguma coisa.3°)o agente obtem a vantagem economica almejada.
para a consumação, deve-se atingir o segundo estagio, que estabelece que o crime de extorsãose consuma independentemente da obtenção da vantagem indevida. 
É admitida tentativa, no caso de resguardo do bem pelo sujeito passivo.
-CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
concurso de 2 ou mais pessoas ou com emprego de arma: aumento da pena de 1/3 até 1/2
-EXTORSÃO QUALIFICADA
se da violencia resulta em lesão corporal grave, gravissima ou morte. se tratando de extorsão qualificada pela morte o crime é hediondo. 
LEI N° 11.923/09 qualifica o crime se houver restrição da liberdade da vitima, e essa condição é necessaria para a obtenção da vantagem economica, neste caso pena de 6 a 12 anos alem da multa. seria o caso do sequestro relâmpago, em q a vitima tem q fornecer a senha para saque em caixas eletronicos e é obrigada a ficar varias horas com o agente. é comum o agente roubar o carro, celular e a carteira e ainda restringir a liberdade da vitima para proceder a saques em caixas eletronicos, nesse caso a hipotese é concurso material de roubo e extorção qualificada. o marco da consumação seja privando a liberdade como condição para obtenção da vantagem, é inegavel que privando a vitima da liberdade o delito se prolonga no tempo, dessa forma, a extorção simples é crime estantâneo, a qualificada se alonga no tempo e na consumação. 
-DIFERENCIAÇÃO DE ESTELIONATO E EXTORÇÃO
no estelionato há emprego de fraude, ou seja, a vitima enganada, tendenciona a entregar o objeto. se o agente comete fraude e depois violência, haverá unicamente extorsão.
EXTORÇÃO MEDIANTE SEQUESTRO
 sequestrar significa retirar a liberdade, isolar ou reter a pessoa. tal fato constitui crime autonomo, quando a finalidade do agente é insular a vitima, para fins libidinosos. entretanto havendo finalidade especifica, consistente na obtenção de vantagem patrimonial torna-se extorção. CRIME HEDIONDO. se o crime não visa vantagem economica, o crime é de constragimento ilegal.
ação penal pública incondicionada.
-BEM JURIDICO: patrimonio e a liberdade do individuo.
-SUJEITO ATIVO E PASSIVO: qualquer pessoa.
-TIPO OBJETIVO: sequestrar, por tempo relativamente significativo. o q importa é a retirada da vitima de circulação, para obter vantagem que deve ser econômica e indevida. se a vantagem for devida, haverá constragimento ilegal ou exercicio arbitrario das proprias razoes, em concurso com crime de sequestro. 
-TIPO SUBJETIVO: inclui vontade de sequestrar e o elemento subjetivo com o fim de obter para si ou para outrem qualquer vantagem. 
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: com o sequestro ou carcere privado por tempo relevante. A tentativa é possivel, por ex. no caso em que ocorre prisão do agente quando leva a vitima para o carro. crime permanente que se consuma no local que houve o sequestro e nao no da entrega do resgate. 
-QUALIFICADORAS: quando a privação de liberdade for de mais de 24 hrs; se a vitima for menor de 14 anos, e a autor ser consciente do fato; se for cometido por associação criminosa, mas deve haver a prova dela ser formada por + de 3 pessoas e se for estavel. 
-QUALIFICADORA PELO RESULTADO LESÃO GRAVE E MORTE: exige dolo ou a culpa. no caso de morte a pena é maior de 24 a 30 anos, uma vez que existe crime contra o patrimonio, a vida e a liberdade, não ocorre so em razão de violencia como no latrocinio. 
-DELAÇÃO PREMIADA: se o co-autor ou o partícipe denunciar o crime a autoridade, facilitando a libertação, terá sua pena reduzida de 1/3 a 1/2, diminuição obrigatória. a delação deve facilitar a libertação do sequestrado e ser voluntaria, não necessariamente espontânea. permite-se o perdao judicial caso o acusado colabore no processo e na investigação. 
-EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO AGRAVADA: pessoa menor de 14 anos, alienada, debil mental ou que nao pode oferecer resistência e o agente conhecia a circunstância, a pena é acrescida de metade.
 DANO ART. 163
so existe a titulo de dolo de destruir, inutilizar e deteriorar a coisa alheia movel ou imovel, e em patrimonio publico. se houver violência tem uma pena diferente. Não há essencialmente necessidade de ânimo de lucro, o que o diferencia dos demais crimes. ação penal é privada se for dano simples e qualificado por motivo egoístico, e nos demais casos é publica incondicionada. a embriaguez do agente afasta o crime de dolo. pichação ou grafite sO SE configura crime de dano se for em predio publico, cabe suspençaõ condicional do processo no caso dos insisos I e II, so cabe reparação do dano nos casos do insiso I do §unico. no caso de concurso de crimes, se o dano é meio ou resultado de outro crime, ficará absorvido por esse. é possivel arrependimento posterior desde que repare o dano antes do recebimento da denuncia. 
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, salvo o proprietário.
-SUJEITO PASSIVO: proprietário ou possuidor da coisa destruída, inutilizada ou deteriorada. 
-TIPO OBJETIVO: tipo misto, contemplando assim o verbo "destruir" (desfazer, eliminar, deixar de existir), "inutilizar" (tornar imprestavel, retirar sua utilidade) e "deteriorar"(descrescer ou diminuir o valor da coisa). 
-TIPO SUBJETIVO: título de dolo eventual ou direto.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: delito material, se consumando com o efetivo dano ao objeto. a tentativa é cabível. 
-FORMAS QUALIFICADAS: emprego de violencia a pessoa ou a grave ameaça a pessoa. ( a violencia fisica ou moral, no caso é voltada aquelas pessoas que tentarem impedir o dano) o agente responderá também por lesões corporais. a pena também será mais severa se for por motivo egoístico, se acarretar prejuízo considerável a vítima ou se for praticado contra bens da união, Estado ou município, empresa concenssionária de serviços públicos ou de sociedade de economia mista.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA ART.168 
ação penal publica incondicionada, cabe suspensão condicional do processo no caput , inexiste subtração ou fraude. o agente tem a anterior posse da coisa alheia, e passa a agir como se ele fosse o dono. 
-SUJEITO ATIVO: quem tem a posse ou detenção ilicita da coisa. se for funcionário público no exercicio de sua função o crime é peculato.
SUJEITO PASSIVO: aquele que sofre o prejuízo. 
-TIPO OBJETIVO: apropriar-se. sig. fazer sua a coisa alheia. tendo previamente a posse ou a detenção legitima, entrega do bem pela vitima, e a boa-fé do agente em receber a coisa. em dado momento o agente inverte o titulo da posse agindo como se fosse seu. esse momento da inversão se da quando o agente se comporta comissivamente(venda, doação, ocultação), ou omissivamente, no caso de negativa de restituição. posse direta e nao vigiada da coisa. o fundamental é que a posse tenha origem ilicita. as coisas fungiveis dada em empretimo ou depósito, com obrigação de restituição da mesma especie, quantidade e qualidade,n pode ser objeto material de apropriação indébita, pois, há transferencia de domínio. a coisa fungivel pode ser obejto da apropriação, no caso de emprestimo de determinadas nootas reais, com a precisa identificação do número de série de cada cédula. co-prpietário, sócio ou co-herdeiro, tambem cometem esse crime
-TIPOSUBJETIVO: é dolo, a vontade de se apropriar de coisa alheia que se tenha a posse. 
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: o agente dolosamente inverte o título da posse sobre a coisa, so fica evidenciado a consumação quando o agente se recusa a devolver o bem. A tentativa é cabivel , mas inadmissivel no caso de negativa de restituição, e na pratica a tentativa é muito dificil de ocorrer.
-FORMAS QUALIFICADAS: se o agente recebe a coisa em depósito necessario, se o agente recebe a coisa na qualidade de tutor, curador, síndico etc. ou se recebe em razão de emprego, oficio ou profissão. 
-FORMA PRIVILEGIADA: cuida-se de previsão identica ao furto privilegiado.
APROPRIAÇÃO DE COISA INDEBITA PREVIDENCIÁRIA
Após inumeras leis especiais, a conduta de não recolhimento de contribuições previdenciarias passou a ser tipificada no CP. Ação penal pública incondicionada.
-SUJEITO ATIVO: é o substituto tributário,que deve recolher do contribuinte e repassar as contribuições á previdencia social. e as outras hipoteses de sujeito ativo são os titulares de firma individual, socios-gerentes.
-SUJEITO PASSIVO: uniao federal
-TIPO OBJETIVO: a conduta consiste em deixar de repassar, não transferir, não recolher o INSS, as contribuições previdenciarias, na forma e no prazo legal. 
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, vontade consciente de deixar de repassar aos cofres públicos as contribuições recolhidas do trabalhador.
-CONDUTAS EQUIPARADAS: 
1: deixar de recolher no prazo legal, os valores descontados do pagamento efetuado a segurados
2: deixar de recolher contribuições que tenham integrado despesas contábeis
3. deixar de pagar beneficio devido: ex. salário familia, salário-educação.
-CONSUMAÇÃO: quando se inverte o título da pose dos valores
-EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE: se o agente declara, confessa e atua, espontaneamente, o pagamento as contribuições, antes do inicio da ação fiscal. 
-PERDÃO JUDICIAL E MULTA: o juiz decide deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primario e de bons antecedentes, desde que tenha iniciado e antes da denuncia o pagamento de todo o debito, inclusive acessórios; e o valor inferior aquele estabelecido para cobrança da divida ativa da previdencia social.
­APROPRIAÇÃO INDÉBITA DE COISA HAVIDA POR ERRO, CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR
-SUJEITOS DO DELITO: sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, sem condição especial, sujeito passivo é qualquer pessoa, titular do direito patrimonial atingido pela ação delitiva
-TIPO OBJETIVO: o verbo é APROPRIAR. A coisa porem nao foi confiada ao agente, mas veio a ele por erro, ex. dinheiro que cai em conta equivocada, ou força da natureza, ex. caso das roupas no varal, ou caso fortuito, ex. caso que não se pode evitar. 
-TIPO SUBJETIVO: dolo
APROPRIAÇÃO DE TESOURO: tesouro é o deposito antigo de moeda ou coisa preciosa, enterrada ou oculta, de cujo dono nao se tem noticia, coisa de valor sem dono. contudo, o ato de encontrar tesouro deve ter ocorrido por acaso ex. fui derrubar a parede e achei moedas de ouro.
APROPRIAÇÃO DE COISA ACHADA: a simples perda da coisa nao quer dizer que agora tem a propriedade. o crime se caracteriza pela não restituição imediata ao legitimo dono ou a autoridade policial, apos o decurso de 15 dias legal, a ação penal é publica incondicionada.
ESTELIONATO ART. 171
delitos provocados por intermedio da astucia, do engodo, do embuste, da trapaça, objetivando, induzir ou manter alguem em erro, visando a obtenção de indevida vantagem economica. 
-BEM JURIDICO: patrimonio da vitima, e imediatamente a sua boa-fé.
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, mas deve ser determinada, nao ha estelionato contra pessoa indeterminada. 
-SUJEITO PASSIVO: é a pessoa fisica ou juridica que sofre lesão patrimonial, que vem a ser enganado, nada impedindo que seja terceira pessoa. se for vitima incapaz, o delito sera o e abuso de incapazes, se for inexperiente ou inferior mental o delito de induzimento á especulação.
-TIPO OBJETIVO: obter. que sig. receber ou adquiri vantagem em prejuízo alheio. a forma de se obter vantagem é por meio do expediente fraudulento, desde que idoneo para lesar o bem. o proprio dispositivo exemplifica meios fraudulento como o artificio, ardil ou comportamento similar. fraude é qualquer ação ou omissão humana, apta a enganar outra pessoa, levando a em uma situação de erro ou falsa representação da realidade. artificio é o aparato utilizado para modificar o aspecto extrinseco de algum objeto relevante para o delito. ardil é o estratagema, a esperteza, o induzimento ao erro alheio sem a utilização de objeto artificial, mas, apenas, com a conversa enganosa de cunho intelectual. induzir ou manter alguem em erro significa que quando a induzir, o agente conduz o lesado a errar. leva-o a falsa representação da realidade. já manter exige que o erro preexista do estelionato, q na verdade, dele se aproveita não desfazendo o equivoco alheio. 
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, a vontade de praticar a coisa, consciente de que está iludindo a vitima, , consiste na vontade de obter a ilicita vantagem patrimonial para si ou para outrem. 
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consuma-se com o proveito patrimonial (a vantagem economica ilicita), e o correspondente prejuizo alheio. a tentativa é possivel. 
-ESTELIONATO PRIVILEGIADO: assemelha-se ao furto privilegiado, mas com algumas ressalvas. ao inves de se reportar ao pequeno valor da coisa, o tipo alude ao pequeno valor do prejuizo. 
-CAUSAS DE AUMENTO DE PENA: o lesão é sobre o patrimonio publico, justificando a incindencia da causa de aumento 1/3, no caso de percepçaõ reiterada de beneficios previdenciarios fraudulentos, "mes a mes", o entendimento jurisprudencial é de que para o beneficiario o estelionato é encarado como crime permanente.
­-ESTELIONATO CONTRA IDOSO: para reconhecimento da majorante é o idoso com idade igual ou superior a 60 anos. para haver prova é preciso nos autos a idade da vitima e que o agente sabia da idade da vitima. 
-ESTELIONATO E FALSIDADE: na discusão entre fraude e falso, ha entendimentos no sentindo do reconhecimento do concurso aparente de normas ou do concurso real. o STF, sumulou o tema de que o estelionato absorve o falsum, quanto a falsidade é meio para meio para obtenção da vantagem ilicita, exaurindo-se assim na fraude.
­MODALIDADES ESPECIAIS: 
-DISPOSIÇÃO DE COISA ALHEIA COMO PROPRIA: O agente vende como proprio, a terceiro de boa-fe, coisa obtida, fraudulentamente, vez que age com inequivoco ardil,logrando induzir a vitima em erro e dela obtendo vantagem economica.
­-ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO FRAUDULENTA DE COISA PROPRIA: é o silencio do vendedor, do permuntante, ou do devedor a respeito dos onus ou encargos que pesam sobre a coisa ou sobre anterior promeça de venda de imovel feita a outra pessoa, mediante pagamento de prestações.
-DEFRAUDAÇÃO DE PENHOR: pretenção ed obter vantagem ilicita, decorrente diretamente da violação do direito do credor pela venda, permuta, dação, locação, dissipação ou escondimento do bem dado em garantia.
-FRAUDE NA ENTREGA DA COISA: defraudação de substancia, qualidade ou quantidade de coisa que o sujeito ativo tem a obrigação de entregar a outrem. ex: entrega de ouro 18 quilates ao inves de 24 quilates.
-FRAUDE PARA O RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO OU VALOR SEGURO: admite-se coautoria ou participação. a figura se desdobra em varias condutas 1°) destruir total ou parcialmente coisa propia. 2°) ocultar coisa propria 3°) lesar o proprio corpo ou a saude que no caso é punivel porque afeta o patrimonio de outrem. 4°) agravar lesão ou doença ja existente. o recebimento do seguro ou indenização é mero exaurimento da atividade criminosa.
-FRAUDE NO PAGAMENTO POR MEIO DE CHEQUE: o titulo de credito denominado cheque é de ordem de pagamento a vista. pratica aquele que emite o cheque sem a correspondente provisao de fundos ou aquele que frusta seu pagamento. é sujeito passivo qualquer que venha a receber o titulo de credito de pagamento de divida. completam-se duas condutas. "emitir" colocar o cheque em circulação, e "frustar", que significa obstar o desconto na respectiva conta bancaria. observa-se que no momento da emisão não houve dolo, pois havia fundos para cobrir o cheque, mas num segundo momento o agente obsta-lhe o pagamento. se o valor emitido supera o cheque especial ficará o delito caracterizado. ja o cheque pre-datado se descaricteriza como ordem de pagamento a vista, figurando uma mera promessa de pagamento futuro. cheque pos-datado, ja existia uma divida contraída, e para garantir o futuro resarcimento, o devedor emite um cheque, nao ha igualmente o delito. cheque para pagamento de divida de jogo nao configuraria o crime, pois se trata de divida inexisgivek judicialmente. o tipo subjetivo é o dolo, vontade de empregar fraudde no pagamento por meio de cheque. o comportamento culposo como um descontrole das finanças não configura o ilicito penal.
JURISPRUDENCIA: nao comete estelionato advogadoque retira guia de levantamento de deposito em juizo, na qualidade de procurador do cliente
- moeda falda grosseiramente falsificada, consigura crime de estelionato. 
-a simples mentira que leva a vitima a errar, poderá configurar.
RECEPTAÇÃO
a receptação não se vincula, necessariamente, a um crime anterior contra patrimonio, podendo existir, inclusive, em peculato, trafico de armas, contrabando, e etc. é possivel existir receptação e receptação. ação penal é publica incondicionada
­-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, menos o auto, coautor ou participe do crime antecendente. 
-SUJEITO PASSIVO: a vitima do crime antecedente.
-TIPO OBJETIVO: a conduta é adquirir (obter coisa a titulo de dominio), ou receber(guardar, depositar), ou ocultar (esconder), ou transportar(levar o objeto de um lugar ao outro), ou finalmente, conduzir(dirigir a coisa em si, ex: um veiculo de tração motora), na receptação dolosa impropria, a conduta é influir, ou seja, intervir na vontade alheia. o agente influi junto ao terceiro de boa-fe para que o mesmo adquira,receba ou oculte coisa produto de crime.
-TIPO SUBJETIVO: na forma basica presume dolo direto, com especial fim de agir, proveito proprio ou alheio. podendo ser tambem dolo eventual, coisa que deve saber (se produto do crime)
-MODALIDADE CULPOSA: o delito é punido a titulo de culpa. o legislador usa da expressao "coisa que deve presumir-se" para indicar que o agente atua violando o dever de cuidado exigido, a culpa pode ser consiente ou inconsciente.
-CONSUMAÇÃO: na receptação propria, por ser crime material, consuma-se com a entrega, adimite portanto a tentativa, na receptação impropria, trata-se de crime formal, nao se exigindo que o terceiro efetivamente adquira, recebe ou oculte o objeto material. nao cabe tentativa.
-AUTONOMIA DA RECEPTAÇÃO: É imprescindivel a pratica de um crime anterior, havendo, pois, uma acessoriedade material, nao é preciso a punição do delito antecedente, baseando-se na certeza juridica de sua existencia.
-FORMA PRIVILEGIADA: o privilegio na receptação é identico ao do furto, reu primario e de pequeno valor da coisa.
-PERDÃO JUDICIAL: nos casos de culpa levissima ou pelo valor irrisório da coisa adquirida, pode o juiz deixar de aplicar a pena. 
­-RECEPTAÇÃO E FAVORECIMENTO REAL: receptação dolosa o agente visa o proveito economico proprio, ou de terceiro, enquanto que no favorecimento real, visa assegurar o proveito do autor do crime.
 CRIMES CONTRA A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
ESTUPRO art. 213
-BEM JURIDICO: a liberdade sexual da pessoa humana
­-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa. mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade
-SUJEITO PASSIVO: qualquer pessoa, se for menor de 18 e maior de 14 o crime será qualificado, se menor de 14, o delito sera outro(estupro de vulneravel) 
TIPO OBJETIVO: ato de libidinagem violento, coagido, obrigado, forçado, buscando o agente constranger a vitima a conjuração carnal, ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso (anal, oral, beijo lascivo, cópula entre os seis, etc).
o meio de execução é de violencia ou grave ameaça, com força fisica o suficiente que a vitima nao consiga reagir. 
para caraterizar estupro, não é necessario que ocorra o contato fisico entre a vitima e o agente, se por exemplo, para satisfazer a sua lascivia, o agente ordena que a vitima se masturbe somente para contemplação.
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, consistente na vontade de constranger alguem, mediante violencia ou grave ameça a ter conjuração carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. não precisa de ter nenhuma finalidade especifica. 
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consumação com a pratica de ato de libidinagem, independentemente da ejaculação ou satisfação afetiva do prazer sexual. a tentativa é possivel quando iniciada a execução, o ato sexual deixa de se consumar por motivos alheios a vontade do agente, é de dificil comprovação por ja esta consumado com a pratica de qualquer ato libidinoso.
-QUALIFICADORAS: se for vitima maior de 14 anos e menor que 18 anos. praticada com violencia ou grave ameaça, resultando lesão corporal de natureza grave, a pena será de 8 a 12 anos de reclusão. se a conduta exercida com violencia ou grave ameça resultar em morte, a pena será de reclusao de 12 a 30 anos.
­VIOLAÇÃO MEDIANTE A FRAUDE
-BEM JURIDICO: A liberdade sexual
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade
-SUJEITO PASSIVO: qualquer pessoa, nao se tratando de menor de 14 anos
-TIPO OBJETIVO: chamado estelionato sexual, o agente sem o empregi de qualquer violencia fisca ou moral, pratica com a vitima ato de libidinagem, usando de fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vitima. ex: a vitima achando que é seu marido num baile de mascara o convida para um motel, e o agente sabendo que não é o marido aceita e diz que tem que ser feito no escuro e com a mascara. para que se configure, tem que ser capaz de iludir a vitima.
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, vontade de praticar ato de libidinagem com alguem, mediante o emprego de meio fraudulento ou outro que impeça ou dificulte a live manifestação da vitima.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consumação com a pratica de ato de libidinagem, independentemente da ejaculação ou satisfação afetiva do prazer sexual. a tentativa é possivel quando iniciada a execução, o ato sexual deixa de se consumar por motivos alheios a vontade do agente
-QUALIFICADORAS: a pena é acrescida de multa, se o crime seja cometido com o fim de obter vantagem economica.
VIOLAÇÃO MEDIANTE A FRAUDE
-BEM JURIDICO: a liberdade sexual da pessoa humana
­-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa. mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade
-SUJEITO PASSIVO: qualquer pessoa, se for menor de 18 e maior de 14 o crime será qualificado, se menor de 14, o delito sera outro(estupro de vulneravel) 
TIPO OBJETIVO: ato de libidinagem violento, coagido, obrigado, forçado, buscando o agente constranger a vitima a conjuração carnal, ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso (anal, oral, beijo lascivo, cópula entre os seis, etc).
o meio de execução é de violencia ou grave ameaça, com força fisica o suficiente que a vitima nao consiga reagir. 
para caraterizar estupro, não é necessario que ocorra o contato fisico entre a vitima e o agente, se por exemplo, para satisfazer a sua lascivia, o agente ordena que a vitima se masturbe somente para contemplação.
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, consistente na vontade de constranger alguem, mediante violencia ou grave ameça a ter conjuração carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. não precisa de ter nenhuma finalidade especifica. 
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consumação com a pratica de ato de libidinagem, independentemente da ejaculação ou satisfação afetiva do prazer sexual. a tentativa é possivel quando iniciada a execução, o ato sexual deixa de se consumar por motivos alheios a vontade do agente, é de dificil comprovação por ja esta consumado com a pratica de qualquer ato libidinoso.
-QUALIFICADORAS: se for vitima maior de 14 anos e menor que 18 anos. praticada com violencia ou grave ameaça, resultando lesão corporal de natureza grave, a pena será de 8 a 12 anos de reclusão. se a conduta exercida com violencia ou grave ameça resultar em morte, a pena será de reclusao de 12 a 30 anos.
­ASSÉDIO SEXUAL
-BEM JURIDICO: A liberdadesexual do individuo e tambem a liberdade de exercicio do trabalho e o direito de nao ser discriminado.
-SUJEITO ATIVO: crime proprio, podendo ser praticado por pessoa q seja superior ou tenha ascendencia em relaço de emprego, cargo ou função. qualquer pessoa, mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade.
-SUJEITO PASSIVO: o subordinado ou o empregado na relçao de emprego, cargo ou função, nada impede que o autor e a vitima sejam do mesmo sexo.
-TIPO OBJETIVO: a ação tipica consiste em constranger alguem com intuito de obter vantagem sexual, prevalecendo-se o autor de sua condição de superior hierarquico ou assecendencia, inerentes ao emprego, cargo ou função, alguem que usa da vantagem para obter favores sexuais do subalterno. não ocorre entre professor ou aluno para o doutrinario guilherme, ja para luiz regis, há entre professor e aluno, pois ha uma relação de dominio
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, vontade consciente de constranger a vitima, aliado a finalidade especial de obter vantagem ou favorecimento sexual. havera crime se o empregador assedia sua subalterna para favorecer terceiros, ainda que este desconheça esse proposito do agente. haverá concurso de pessoas. 
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: 2 correntes de consumação, a priemira é que o delito se perfaz com o constrangimento ainda que representado com um so ato e independente da obtenção sexual é permanente e so pode ser consumada com a pratica de reiterados atos constrangedores. possivel a tentativa em alguns casos.
-AUMENTO DE PENA: eleva-se a pena de um terço se a vitima é menor de 18 anos e menor de 14 anos.
ESTUPRO DE VULNERAVEL
­-BEM JURIDICO: proteção da dignidade sexual do vulneravel
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade.
-SUJEITO PASSIVO: pessoa vulnerael, menor de 14 anos, ou portador de enfermidade ou deficiencia mental ou incapaz de discernimento para a pratica do ato.
­-TIPO OBJETIVO: agente que tem conjunção carnal, ou qualquer ato libidinoso, sendo irrelevante se a incapacidade de resistir foi ou não causada pelo agente. a relação sexual vulneravel pode nao envolver violencia ou grave ameaça real. 
-TIPO SUBJETIVO: dolo, devendo o agente ter ciencia de que age em face da pessoa vulneravel
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: a consumação é com a pratica de libidinagem, sendo perfeitamene possivel a tentativa quando iniciada a execução, o ato sexual visado noa se consuma por circunstancias alheias a vontade do agente.
-QUALIFICADAS: se da conduta do agente, exercida com violencia ou grave ameaça, resultar lesao corporal de natureza grave para a vitima, a pena de reclusao de dez a vinte anos. se resultar em morte, a pena será de reclusão de 12 a 30 anos. 
MEDIAÇÃO DE VULNERÁVEL PARA SERVIR DE LASCIVIA DE OUTREM
­-BEM JURIDICO: a proteção da liberdade sexual 
­-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa, isolada ou associada a outrem
-SUJEITO PASSIVO: menor de 14 anos. ha tres intervenientes no crime em questão: lenão, vitima e destinatario da atividade criminosa. 
-TIPO OBJETIVO: toda vez que o agente induzir (aliciar, persuadir), menor de 14 anos a satisfazer a lascivia (prazer sexual) de outrem. o crime deve recair a pessoa determinada. 
-TIPO SUBJETIVO: dolo, vontade consciente de induzir a vitima a satisfazer a lascivia de outrem, sabendo que se trata de menor de 14 anos.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consuma-se o crime com a pratica de alto de natureza sexual com menor de 14 anos, independetemente de o destinario se sentir satisfeito sexualmente. possivel a tentiva.
SATISFAÇÃO DE LASCIVIA MEDIANTE A PRESENÇA DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE: 
-SUJEITO ATIVO:qualquer pessoa, mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade.
-SUJEITO PASSIVO: menor de 14 anos, nao importando o sexo
-TIPO OBJETIVO: o crime admite 2 modalidades:
a)praticar, na presença da vitima conjuração carnal ou outro ato libidinoso, querendo ou aceitando ser observado, nao interfere na vontade do menor, mas se aproveita de sua pesença para realizar o ato sexual, visando satisfazer a propria lascivia ou de terceiro.
b)induzir a vitima, a presenciar. deve ser feito sugir a ideia de presenciar. 
o autor nao pode ter contado fisico com a vitima, sob pena de se configurar a figura de estupro de vulneravel.
-TIPO SUBJETIVO: dolo, idade deve ser conhecida pelo agente. caso contrario terá erro de tipo.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVO: na primeira conduta se consuma com a visualização, ja na 2 com a indução, independente da consumação do ato libidinoso. adimite-se tentativa.
FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL DE VULNERAVEL
diz respeito a dominação e abuso sexual de crianças e adolescentes, por mercadorias sexuais, organizadas ou nao em redes de comercialização local ou internacional, ou por pais responsaveis. AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA POR SER MENOR.
­-BEM JURIDICO: proteção a liberdade sexual
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa. mas se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmao, conjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vitima ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção e vigilancia, a pena será majorada de metade 
-SUJEITO PASSIVO: menor de18 anos, ou que tem enfermidade, ou deficiencia mental, noa tem o discernimento necessario para a prática do ato libidinoso, seja homem ou mulher. a prostituta sempre será vitima se for impedida de deixar a prostituição. 
-TIPO OBJETIVO: submeter, induzir, atrair a vitima a prostituição ou outra de facilitar a exploração sexual, facilita-la ou impedir ou dificultar que alguem abandone. o favorecimento pode ser por açaõ ou omissão, na hipose em que o agente tenha o dever de impedir que a vitima ingresse na prostiuição e não o faz. se houver grave ameça, violencia ou fraude o crime será qualificado. 
figuras equiparadas: 1° quem pratica conjuração carnal com menor, 2° o proprietário, gerente ou responsavel pelo local em que verifiquem as praticas do favorecimento.
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo. elemento sujetivo espeficico com o fim de obter vantagem economica.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: no momento que a vitima passa a se dedicar a prostituição, colocando a disposição dos clientes, ainda que nao tenha atendido nenhum. a tentativa so é cabivel na forma de impedir ou dificultar.
-AUMENTO DE PENA: um quarto da pena se o crime for cometido com concurso de 2 ou mais pessoas, de metade se o agente for proximo a vitima.
­FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL: 
-BEM JURIDICO: a moralidade sexual pública, ação penal pulica incondicionada
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa
-SUJEITO PASSIVO: qualquer pessoa, maior de 18 anos, homem ou mulher, capaz de entender o ato que pratica, no momento da ação praticada. a lei não difenrencia o já corrompido daquele que possui moral ilibada. ex: a prostituta que desejja deixar isso e é impedida.
-TIPO OBJETIVO: submeter, induzir, atrair a vitima a prostituição ou outra de facilitar a exploração sexual, facilita-la ou impedir ou dificultar que alguem abandone. o favorecimento pode ser por açaõ ou omissão, na hipose em que o agente tenha o dever de impedir que a vitima ingresse na prostiuição e não o faz. 
-TIPO SUBJETIVO´: é o dolo.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: no momento que a vitima passa a se dedicar a prostituição, colocando a disposição dos clientes, ainda que nao tenha atendido nenhum. a tentativa so é cabivel em alguns casos. 
-QUALIFICADORAS: pena se reclusão de 3a 8 se for proximo, parente, autoridade da vitima, reclusão de 4 a 10 se for com emprego de violencia, grave ameaça ou fraude. se for com intuito de lucro tambem se aplica pena de multa.
­ CASA DE PROSTITUIÇÃO
4 modalidades: 
1°prostiruição: atividade na qual, atos sexuais sao negociados em troca de pagamento nao apenas monetário.
2° turismo sexual: é o comercio sexual, bem articulado, em cidades turisticas, envolvendo turistas nacionais e estrangeiros e principalmente mulheres jovens, de setores excluidos de paises de 3 mundo.
3° pornografia: produção, exibição, distribuição, venda, compra de posse, e utiçização material pornografico, presente tambem na literatura, cinema, propaganda e outros. 
4° trafico para fins sexuais: movimento clandestino e ilicito de pessoas atraves de fronteiras nacionais, com o objetivo de forçar mulheres e adolescentes a entrar em situações sexualmente opressas e exploradoras.
ação penal publica incondicionada
-BEM JURIDICO: moralidade sexual e bons constumes
-SUJEITO ATIVO: qualqiuer pessoa
-SUJEITO PASSIVO pessoa explorada sexualmente, mais remotamente a coletividade. 
-TIPO OBJETIVO: manter, por conta propria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja ou nao intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente. qualquer estabelecimento que se destinem a exploração sexual, indirente se for hotel, motel, hospedarias.
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: consuma com a manuntenção do estabelecimento. não admite tentativa.
RUFIANISMO
tirar proveito da prostituição alheia
-BEM JURIDICO: moralidade sexual
-SUJEITO ATIVO qualquer pessoa
-SUJEITO PASSIVO: a pessoa que exerce prostituição e segundariamente a coletividade
-TIPO OBJETIVO: tirar proveito e fazer-se sustentar no todo ou em parte, pela prostituição alheia. rufianismo ativo: o rufião obtem vantagem diretamente dos lucros obtidos pela prostituta , embora dele nao necessite para o sustento. rufianismo passivo: o agente participa indiretamente do proveito da prostituição , vivendo as custas da meretriz.
nas duas hipoteses a vantagem deve decorrer da prostituição alheia.
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: a consumação ocorrerá com a pratica reiterada de atos tendentes a obtenção de proveito ou de sustento. nao admite tentativa.
TRAFICO INTERNACIONAL DE PESSOA PARA FIM DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
recrutamento, transporte, transferencia, alojamento, acolhimento de pessoas, recorrendo a ameaça, ou ao uso da força, ou a outras formas de coação ou rapto, a fraude, ao engano ao abuso de autoridade, para fins de exploração.
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa seja como promotor do trafico de pessoas seja com consumidor
-SUJEITO PASSIVO: a pessoa que exerce a prostituição ou que é sexualmente explorada e segundariamente, a coletividade
-TIPO OBJETIVO: promover, sig. executar ou efetuar diretamente, e facilitar que tem sentido ed ajudar, auxiliar, tomar medidas necessarias para promover a entrada e saida de pessoas. 
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, se for praticada com o fim economico aplica-se a multa.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: a consumação ocorrerá com a entrada e saida da pessoa do territorio nacional, dispensand que pratique algum ato fruto de exploração sexual, é admmitido tentativa
TRAFICO INTERNO DE PESSOA PARA FIM DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
recrutamento, transporte, transferencia, alojamento, acolhimento de pessoas, recorrendo a ameaça, ou ao uso da força, ou a outras formas de coação ou rapto, a fraude, ao engano ao abuso de autoridade, para fins de exploração.
-SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa seja como promotor do trafico de pessoas seja com consumidor
-SUJEITO PASSIVO: a pessoa que exerce a prostituição ou que é sexualmente explorada e segundariamente, a coletividade
-TIPO OBJETIVO: promover, sig. executar ou efetuar diretamente, e facilitar que tem sentido ed ajudar, auxiliar, tomar medidas necessarias para promover a entrada e saida de pessoas. 
-TIPO SUBJETIVO: é o dolo, se for praticada com o fim economico aplica-se a multa.
-CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: a consumação ocorrerá com a entrada e saida da pessoa do territorio nacional, dispensand que pratique algum ato fruto de exploração sexual, é admmitido tentativa

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