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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE UBERLANDIA.
Processo nº: 
EDUARDO, já qualificado, vem por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), nos autos da AÇÃO DE RECONHECIMENTO, que tramita pelo rito comum, movida por MARCELA, vem respeitosamente a este juízo, oferecer:
CONTESTAÇÃO 
Para expor e requerer o que se segue.
I – PRELIMINARMENTE: 
A) DA LITISPENDENCIA 
Em conformidade com o artigo 337 V1 do CPC, a litispendência deverá ser alegada como preliminar de contestação, antes de discutir o mérito propriamente dito.
Por meio da análise dos autos, verificou-se a existência de litispendência com relação às duas ações propostas por Marcela, sendo uma distribuída na 1ª Vara Cíve l de Uberlandia e outra distribuída na 2ª vara cível da mesma comarca. As ações propostas pela apelada possuem as mesmas partes, causa de pedir e pedido. Assim, a presente ação torna-se idêntica àquela proposta anteriormente perante a 2ª Vara Cível. A legislação vigente dispõe, no art.337, VI e §3º, do Código de Processo Civil, que “verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada”, ainda “Uma ação idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido” e por fim “Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso [...] ”. Portanto deve ser o processo em questão sentenciado 
sem resolução de mérito, conforme previsto no art. 485, inciso V, do CPC 
II- DA SINTESE DA INICIAL: 
 A apelada, ao parar diante de faixa de pedestre, na cidade de Uberlandia/ MG, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido pelo apelante e, em razão do acidente, teve sua mão direita amputada. Por esse motivo, propôs, contra o apelante, ação de conhecimento pelo procedimento com um , pleiteando indenização, no valor de R$ 15.000, 00, pelos danos materiais suportados , referentes a despes as hospitalares e gastos com remédios, e indenização por danos morais , no valor de R$ 60. 000, 00, pela 
amputação sofrida. O processo f oi distr ib u ído para o juízo da 1ª Va ra Cív e l de Uberland ia/ M G. O apelante informou que a apelada propusera, havia um ano, ação 
idêntica perante a 2ª Vara Cíve l de Uberland ia /MG e que o referido process o 
agua rdav a a presentação de réplica da autora. O apelante gostaria que a apela da fos se 
condena da a lhe pagar inde n iz ação pelos preju íz os que s uportou, no v alor de R$ 
10. 000,00, s ob a alegação de que ela teria parado o v eícu lo, indev idamente, d iante da 
faix a de pede stre, v is to que , s egundo rela tou, não hav ia qualque r pess oa aguardando 
para a trav essa r a v ia, assim com o tem duas tes tem unhas que a tudo ass is tiram e se 
pus eram à dis posição para relata r . Em s ede de contestação, o réu a rguiu, com o 
pre lim inar, a ex is tência de lit is pendênc ia e , no m érito, pediu a conde nação da autora a 
pagar inden iz açã o pelos preju íz os que suportara dev ido a o acidente. O utros s im , pediu 
a produçã o de prova testem unhal.
III- DO MÉRITO: 
 
A) Acaso não sejam acolhidas a s preliminares, adentrar-se-á o m érito da questão. 
 
De acordo com os fatos narrados na inicial e nas peças de de fes a, o 
albarroame nto ocorrera diante de f aix a de pedes tres. Esse f ato é incontroverso.
Todav ia, omitiu -se na ex ordia l que a parada do v eícu lo da apelada f ora 
desproposita da, v is to que não hav ia no loca l um pedestre sequer para atravessar a 
rua. T al at itude, por se r ines perada, feriu o princ íp io da conf iança, regente dos 
comportame ntos com unitá r ios, basea dos na crença e c onfiança de qu e a outra pes s oa 
cumprirá as regras, ne ste cas o, a sa ber: parar diante da faix a de s egurança apenas 
quando prese nte um pedes tre. Daí, resta configurada a ex cludente de responsabilidade 
civ il por c u lpa ex clus iv a da v ítim a ( art. 927 do CC) . 
 
I gualm ente, em se negando a te se v entilada, ao m enos pode -se admit ir a 
culpa concorrente da v ít im a, argum ento que te rá repercus são na m inora ção 
consideráv el do p le ito inden iza tór io (a rt. 945 do CC)
 IV – DOS PEDIDOS : 
A) Acolh im ento de lit is pendênc ia 
B) I m procedê ncia do pedido a utora l 
C) Procedênc ia do pedido de reconv enção 
D) Condenação da autora em 10 m il reais por danos m atérias 
E) Condenação aos ônus s ucumbência s 
V- DAS PRO VAS: 
Requer a produção de todas as prov as em dire ito admit idas , na amplitude do 
código de proces so civ il, e m es pec ia l documental s uperv eniente, tes tem unhal, 
peric ia l e depo im ento pessoal do autor. 
 
 
 Pede deferimento. 
 Local e data. 
 ADVO GADO 
 OAB