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DIREITO DO TRABALHO – 2º SEMESTRE MANHà AULA 6 - SALÁRIO / REMUNERAÇÃO PROFA. FERNANDA QUAGLIO CASTILHO FERNANDA.CASTILHO@ANHANGUERA.COM Conceitos: Salário -“É o pagamento efetuado pelo empregador (sujeito ativo) ao empregado (sujeito passivo) para que possa aproveitar o trabalho dessa pessoa, sem que necessariamente o faça; a obrigação de pagar salário corresponde o direito de contar com o trabalhador em ocasiões normais.” – Amauri Mascaro Nascimento; ✓ Deriva do latim salariu, representava na antiguidade uma ração de sal – forma primitiva de pagamento ao escravo ✓ O pagamento do salário constitui a principal obrigação do empregador obrigação de dar ✓ Quando a retribuição de pagamento é pelo Estado ao servidor ocupante de cargo público, o termo é vencimentos ✓ Já os agentes Públicos (Presidente, Ministros, Senadores, Deputados, Governadores, Prefeitos, Magistrados) recebem subsídio. Conceitos: Salário-base: salário contratual, é pago diretamente pelo empregador e utilizado normalmente como base para os cálculos das; Salário mínimo: fixado por lei, valor mínimo a ser recebido pelo empregado com jornada mensal de 220hs, corrigido anualmente pelo governo; Piso salarial: valor determinado pela categoria do empregado ou atividade econômica da empresa; previsto em dissídio, norma ou acordo coletivo; Salário profissional: exclusivo para as categorias dos profissionais liberais: médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc. instituído pela legislação que regulamenta a profissão. Salário normativo: valor determinado pela categoria do empregado ou atividade econômica da empresa; previsto em dissídio, norma ou acordo col. Salário líquido: valor a ser recebido pelo empregado após os cálculos legais das verbas trabalhistas devidas: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro; e os respectivos descontos: IRRF, INSS, contribuição sindical, vale refeição, vale transporte, entre outros. Salário bruto: valor que se apresenta nos cálculos legais antes da redução dos encargos e descontos devidos: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12011.%20Acesso Conceitos: Segundo Mauricio Godinho Delgado: “As expressões remuneração e salário corresponderiam, assim, ao conjunto de parcelas contraprestativas recebidas pelo empregado, no contexto da relação de emprego, evidenciadoras do caráter oneroso do contrato de trabalho pactuado.” Remuneração – Segundo José Cairo Jr.: “Remuneração constitui toda e qualquer prestação econômica percebida pelo obreiro, seja em utilidade, seja em dinheiro, em razão do seu trabalho, pelo patrão ou por terceiros, enquanto o salário corresponde à contraprestação paga apenas pelo empregador”. Conceitos: *Remuneração: é o conjunto de prestações recebidas habitualmente pelo empregado pela prestação do serviço, seja em dinheiro ou em utilidades provenientes do empregador ou de terceiros, mas decorrente do contrato de trabalho, para satisfazer suas necessidades básicas. (Sergio Pinto Martins) - Quando a remuneração é paga diretamente pelo empregador chama-se salário; - Quando a remuneração é paga por terceiro, um exemplo prático é a gorjeta, cobrada na nota de serviço ou fornecida espontaneamente pelo cliente. - Os programas de remuneração conglomeram diversas modalidades de remuneração, sendo as principais as seguintes modalidades: Prêmios; Adicionais; Salário in- natura ou salário utilidade; PLR; Gorjeta e gratificações. Conceitos: *Salário é sempre remuneração, mas remuneração nem sempre é salário. Isto porque existem também remunerações chamadas in natura, que são aquelas onde o empregado recebe bens ou serviços como parte da contrapartida de seu trabalho. O caseiro que reside nas dependências do empregador, por exemplo, tem uma parte de sua remuneração total que não é salário e sobre a qual não incidem encargos sociais. Assim, por exemplo, acontece quando se fornecem benefícios como seguro saúde, ticket de auxílio para refeições etc. Art. 457, CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. NR: § 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. NR § 2º: As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. A proposta é de que salário seja somente a importância fixa paga ao empregado, acrescidas de comissões e gratificações, estas últimas de forma justificada, caso haja dúvidas da sua procedência. Não mais se tem o percentual de 50% do salário como limite de ajuda de custo e diárias de viagem, como forma indenizatória e acima deste percentual era considerada como salarial o valor total do benefício. A reforma não limita mais o percentual de ajuda de custo e diárias de viagem, ficando a cargo do Judiciário Trabalhista averiguar as situações de fraude na utilização destes institutos. Ex. se o empregado recebe R$ 1.000,00 de salário e R$ 3.000,00 de ajuda de custo e diárias de viagem, presume-se a fraude, sendo que o inverso afastaria a presunção da fraude, teoricamente. (Shiguemori, Gerson) ✓ Art. 457, parágrafo 1º, CLT, indica os componentes do salário. ✓ Salário tem caráter retributivo X Indenização, cujo caráter é a recomposição de danos ✓ gorjetas – parcelas recebidas pelo empregado de terceiros em decorrência da prestação de serviços sejam aquelas livremente concedidas como aquelas integrantes da nota de serviços. Tem, assim, natureza remuneratória. Direta (cliente ao empregado) ou indireta (cliente quando paga a nota de serviços) Art. 457, § 3º, CLT - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que fôr cobrada pela emprêsa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. Súmula nº 354 do TST GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. ✓ Entretanto, conforme entendimento da Doutrina, entram na base de cálculo de férias, 13º salário, e FGTS. -No Brasil adotamos o sistema facultativo, o cliente não é obrigado a pagar a gorjeta, mesmo que ela venha incluída na nota. Composição do Salário: ✓ O salário stricto sensu é o chamado salário-base, sobre ele acrescem-se prêmios, gratificações, adicionais, abonos e demais parcelas em razão do trabalho. *Salário-base Complexo *Adicionais - Hora extra Salarial - Noturno - Insalubridade, Periculosidade - Transferência *Prêmios *Gratificações Tempo de serviço e natalina (13º) *Abonos Composição do Salário: ✓ Adicionais: Quando há condições anormais de trabalho, é pago um plus ao trabalhador. Segundo Maurício Godinho Delgado “os adicionais consistem em parcelas contra prestativas suplementares devidas ao empregadoem virtude do exercício do trabalho em circunstâncias tipificadas mais gravosas”. a) Horas extras: Segundo art. 7º, XIII um adicional mínimo de 50% a hora normal trabalhada, quando ultrapassada a oitava hora trabalhada no dia. Cálculo salário/220 x 0,5. b) Adicional noturno: Art. 73 da CLT adicional de 20% sobre a hora diurna, quando o trabalho é executado das 22h00 as 5h00, e a hora é de 52m e 30 segundos (cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna), com exceção ao trabalhador rural que a hora é cheia e o adicional é de 25%. c) Adicional de Insalubridade, Periculosidade: Art. 7º, XXIII da CF impõe um adicional, sem ainda ambos poderem ser cumulativos (art. 193, §2º da CLT) – veja a pré-aula. A periculosidade é caracterizada no art. 193, § 1º da CLT (agentes inflamáveis, explosivos, energia elétrica, atividades do trabalhador em motocicleta), e corresponde ao pagamento do adicional de 30% do salário-base. Já a insalubridade é decorrente das atividades constantes à NR15 do MTE, como calor, ruído, frio, podendo ser pagas sobre o salário mínimo (SV04 x Súmula TST n° 228) na seguinte porcentagem: em grau máximo 40%, médio 20%, ou mínimo 10%. RECURSO DE EMBARGOS REGIDO PELA LEI Nº 13.015/2014. CUMULAÇÃO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE - IMPOSSIBILIDADE. Incontroverso nos autos que a reclamada foi condenada ao pagamento do adicional de insalubridade em grau médio no percentual de 20% e do adicional de periculosidade equivalente a 30% do salário base do reclamante. ... O ordenamento jurídico brasileiro prevê a percepção do adicional de periculosidade, de que trata o artigo 193 da CLT, ao trabalhador exposto à situação de risco, conferindo-lhe, ainda, o direito de optar pelo adicional de insalubridade previsto no artigo 192 do mesmo diploma legal, quando este também lhe for devido. É o que dispõe o artigo 193, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho: “§ 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.” Desse modo, o referido dispositivo legal veda a cumulação dos adicionais de periculosidade e insalubridade, podendo, no entanto, o empregado fazer a opção pelo que lhe for mais benéfico. Precedentes da SBDI-1 do TST. Recurso de embargos conhecido e provido. (TST. PROC. Nº TST-E-RR-1072-72.2011.5.02.0384. Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva. D.J. 08/09/2017) d) Adicional de Transferência: Adicional de 25% sobre o salário- base para compensar as despesas decorrentes do exercício do trabalho em localidade diversa onde o empregado vinha prestando serviços, em caso de transferência provisória. Composição do Salário: ✓ Gratificações: Também é pago um plus ao trabalhador, mas sem obrigação legal nesse sentido, integra a remuneração, mas é feita por mera liberalidade do empregador. a) Gratificação de natal – 13º: Era de liberalidade do empregador, mas passou a ser obrigatória em 1962, com a edição da lei 4.090/62, em seguida obrigatória também segundo a CF, art. 7º, VIII. Verba de natureza salarial equivalente a 1/12 do salário do empregado, por cada mês laborado ou fração superior a 15 dias, devida até 20 de dezembro de cada ano, sendo que primeira parcela do 13º salário deve ser paga de: - 01/fevereiro a 30/novembro ou - por ocasião das férias (se solicitado pelo empregado) – art. 2º Lei 4.749/65 b) Gratificação Comissionada: É devida por força de regulamento da empresa, destinada a remunerar a função cujo exercício demanda maior grau de confiança por parte do empregador. Composição do Salário: c) Gratificação por tempo de serviço: Tem natureza salarial e o objetivo é recompensar o tempo de permanência na empresa, ao estimular a produtividade com o decorrer do tempo., exemplo: anuênio, triênio, quinquênio, etc. ✓ Prêmios: Verba salarial não prevista em lei, mas é devida quando o empregado atinge, implementa certas condições impostas pelo empregador. Exemplo: assiduidade (estimular que o empregado não falte); bônus por metas. ✓ Abonos: Verba de caráter salarial decorrente de um ato de liberalidade do empregador, integra a remuneração, e é base de cálculo para IR, INSS e FGTS. Na maioria das vezes serve para compensar um reajuste salarial não concedido, ou complementar salário, geralmente é pago em parcela única. O abono do PIS e da “venda” de 1/3 das férias – art. 143 da CLT, não tem natureza salarial. PARCELAS NÃO-SALARIAIS OU NÃO-REMUNERATÓRIAS: ✓ São as parcelas indenizatórias, que ressarcem as despesas efetuadas pelo empregado em razão da execução do contrato de trabalho, não sendo ao salário integradas ✓ Parcelas indenizatórias são destinadas para o trabalho e não pelo trabalho. *Pela sua própria natureza ajuda de custo / reembolso de despesas *Por determinação legal Salário família / vale-transporte / vale-cultura Parcelas PLR / FGTS / Abono do PIS / Inden. Tempo Serv. Não-Salariais Abono de férias menos 20 dias / Diárias inferiores a 50% do salário *Resultado da conversão Férias Indenizadas de obrig. fazer ou Aviso Prévio Indenizado não-fazer em pecúnia * Tem natureza salarial ou não para fins de salário de contribuição -art. 28 Lei 8.212/91. SALÁRIO IN NATURA E UTILIDADES: ✓ In Natura: Segundo o art. 458 da CLT são as prestações fornecidas em espécie ou utilidades pelo empregador, como alimentação, vestuário, habitação e outras que agregam a remuneração do empregado, desde que tenham habitualidade, exceto drogas e bebidas. Será parcela indenizável, se for condição indispensável para a execução do contrato de trabalho, não tendo natureza salarial (Súmula 367 –TST). Regras de Proteção ao Salário: 1) Irredutibilidade salarial – art. 7º, VI, CF/88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 2) Inalterabilidade do salário Deve haver anuência do empregado e inexistir prejuízo direto ou indireto – art. 468, CLT; 3) Intangibilidade do salário (natureza alimentar do salário) – art. 462, CLT. Vedação de descontos no salário. Exceções: a) adiantamentos b) descontos autorizados por lei (exemplos: contribuição sindical, pagamento de pensão alimentícia por decisão judicial, mensalidade devida pelo empregado sindicalizado, entre outros) c) descontos provenientes de acordo ou convenção coletiva (descontos fixados no instrumento coletivo ou decorrentes da não observação pelo empregado das recomendações previstas no instrumento coletivo) d) dano causado pelo empregado (i) com dolo, independente de previsão contratual, ou (ii) com culpa (negligência, imprudência ou imperícia) desde que acordado entre as partes São admitidos, ainda, descontos nas seguintes hipóteses: a) descontos efetuados a título de cartão de compras ou de cooperativas para os trabalhadores (sempre sem intuito de lucro pela empresa e em benefício dos empregados) - artigo 462, parágrafo 3º, CLT. b) benefícios ao empregado, desde que autorizados expressamente (convênio médico e odontológico, farmácia, cooperativa, seguro de vida, previdência privada, entre outros). SÚMULA nº 342 do TST DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. 4) Impenhorabilidade do salário (natureza alimentar do salário) ✓ art. 833, IV, Novo CPC – salvo pensãoalimentícia CPC, Art. 833: São impenhoráveis: [...] IV: os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º; ✓ Época do pagamento: Art. 459, CLT - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações. § 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. O salário deve ser pago de forma periódica, contudo o período não pode ser superior a 01 mês. Prazo: até o 5º dia útil seguinte ao mês vencido. ✓ Época do pagamento: -Excepcionalmente algumas verbas trabalhistas são pagas antecipadamente, ou seja, antes do labor, para incentivar a produtividade e qualidade do serviços, como o vale-transporte, que não tem seu valor integrado a remuneração. -Ainda pelo princípio da persistência ou continuidade, o salário é devido mesmo quando não exercer qualquer atividade, desde de fique a disposição do empregador ou até quando esteja afastado temporariamente dos serviços, como por exemplo nas férias. Comprovação e local do pagamento: Art. 464, CLT - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho. -A prova do pagamento do salário deverá necessariamente ser escrita (recibo de pagamento ou comprovante de depósito em conta), pois constitui instrumento de quitação. -Deve ser especificado no recibo cada um dos pagamentos, cada qual com rubricas próprias (vedado o pagamento de forma complessiva – um único título). – Súmula 91 TST -Entretanto, pelo princípio da primazia da realidade, há a possibilidade de se provar o pagamento por meio de testemunhas, principalmente quanto ao salário pago “por fora”, extrafolha , a latere, ou oficioso. Comprovação e local do pagamento: Art. 465, CLT - O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária, observado o disposto no artigo anterior. - A regra acima, excetua-se o pagamento por meio de conta-corrente, por questões de segurança. -Entretanto, se o empregado não tiver conta corrente, não pode o empregador deixar de efetuar o pagamento, que como regra geral do direito comum é que o pagamento deve acontecer no domicílio do devedor, segundo o art. 327 do CC. -Como temos uma dívida de natureza quérable ou quesível, sendo o credor responsável por procurar o devedor para haver o seu pagamento, sendo o domicílio do devedor é competente, pois a empresa deve fazer o pagamento. Exemplo: Depósito no BB em caso de abandono de emprego, ou ação de consignação (art. 539 Novo CPC)
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