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4
PÓS-GRADUAÇÃO EM LATU-SENSU EM EDUCAÇÃO INFANTIL
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO
PROJETO DE PESQUISA
ANA CLÁUDIA DOMINGUES PIRES 
 
CERQUILHO / SP
ABRIL DE 2016
PÓS-GRADUAÇÃO EM LATU-SENSU EM EDUCAÇÃO INFANTIL
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO
PROJETO DE PESQUISA
ANA CLÁUDIA DOMINGUES PIRES 
 
CERQUILHO / SP
ABRIL DE 2016
PÓS-GRADUAÇÃO EM LATU-SENSU EM EDUCAÇÃO INFANTIL
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTIFICO
PROJETO DE PESQUISA
ANA CLÁUDIA DOMINGUES PIRES 
 
	Projeto de Pesquisa em Metodologia do Trabalho Cientifico: Pós-Graduação em Latu-Sensu na Educação Infantil.
 Prof.ª Orientador:
Luiz Renato Assunção Vieira
CERQUILHO / SP
ABRIL DE 2016
 SUMÁRIO
PROJETO 
DE PESQUISA...................................................................05
1- TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO.........................................................05 
2- TEMA: O LÚDICO E A APRENDIZAGEM.................................................................05
3- JUSTIFICATIVA..............................................................05
4- PROBLEMATIZAÇÃO....................................................05
5- HIPÓTESES...................................................................05-06
6- OBJETIVO........................................................................06
6.1- OBJETIVO GERAL.......................................................06
7- ESPECÍFICOS..................................................................06
8- METODOLOGIA..............................................................07
9- BIBLIOGRAFIA...............................................................07
 Projeto de pesquisa
TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO
TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM
3- JUSTIFICATIVA
O Lúdico contribui em todos os aspectos no desenvolvimento da criança na Educação Infantil.
Toda criança tem uma visão de mundo, crê que seu pensamento tem o poder de transformar a realidade.
Aprender brincando é uma maneira permissível de falar sobre desejos, sentimentos, afetos, convivência social e harmonia do ciclo natural da vida, para o desenvolvimento cognitivo, que são essenciais no processo de alfabetização.
A criança por meio de brincadeiras aprende que alegria e tristeza, conquistas e perdas, coragem e medo podem ocorrer, mas também podem ser resolvido.
PROBLEMATIZAÇÃO
Levando em consideração que a criança na alfabetização depende do lúdico para aprender, como o lúdico colaboraria nesse processo?
Visto que o lúdico desenvolve na Educação Infantil parte cognitiva e motora da criança, qual é a sua importância nessa faz?
5- HIPÓTESE
A construção do conhecimento através do lúdico na Educação Infantil.
Temos que pensar o porquê do brincar não poder se juntar ao saber. 
Não será porque o objetivo da escola é muito ideológico e abstrato?
O saber é atingido de forma ilusória, repetitiva, mecânica.
Aprendemos pela construção do pensamento, conhecimento e repetição.
Nada se cria apenas se responde mecanicamente às informações recebidas.
Para refletirmos: O que aconteceria se a escola estimulasse a capacidade de criação da criança, utilizando seu repertório cultural, seu pensamento e sua capacidade de apreensão e a interferência na realidade objetiva e concreta?
A maioria das pessoas acredita que a Pré Escola deva preparar a criança para a alfabetização.
Para isso podemos tornar essa tarefa mais agradável se utilizamos o lúdico, desenvolvendo na criança sua capacidade de expressão, seu pensamento e seus movimentos, Dessa maneira, estaremos ajudando a construção da aprendizagem. 
6- OBJETIVO
Mostrar o quanto O lúdico pode ser importante no processo ensino aprendizagem.
6.1- OBJETIVOS GERAIS
Analisar a colaboração do lúdico no desenvolvimento das crianças e fazer com que elas aprendam de uma forma diversificada em que os ensinamentos sejam realmente significativos.
Tornando assim mais prazeroso o aprender, portanto o lúdico também deve estar presente dentro do ambiente escolar fazendo parte das atividades das crianças, para que essas estejam integradas com o meio natural, social e com seu próprio “mundo”.
Para isso podemos tornar essa tarefa mais agradável se utilizamos o lúdico, desenvolvendo na criança sua capacidade de expressão, seu pensamento e seus movimentos, Dessa maneira, estaremos ajudando a construção da aprendizagem. 
ESPECÍFICOS
Analisar a importância do lúdico no ensino das crianças com o intuito de ter uma sociedade que se volte para esse trabalho.
Perceber as possibilidades e os limites das crianças, a partir de trabalhos que mobilizem a prática desenvolvida no dia-a-dia de cada uma delas.
Realizar atividades utilizando instrumentos práticos e teóricos nas atividades das crianças.
7- Metodologia:
Os dados serão coletados por meio de pesquisas bibliográficas.
7.1- Bibliografia:
Pesquisa através de livros sobre:
COSTALAT, D. M. Psicomotricidade. Porto Alegre: Globo, 1983.
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: RJ: Vozes, 1993.
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. O jogo e a educação infantil. SP: pioneira, 1994.
WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Trad. J. O. A. Abreu e V. Nobre, Rio de Janeiro, Imago, 1975.
GALLARDO, J. A criança em movimento. São Paulo: FTD, 1998.
ROSE, Sanny. Brincar, conhecer, ensinar.
SALVADOR, C. C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994.
7.2- Parte Pratica:
Para aprender brincando, nessa fase a criança tem a tendência natural para expressar-se corporalmente utilizando palavras e gestos na expressão de suas emoções e idéias e usa a motricidade para se relacionar com o ambiente em que esta inserida e com as pessoas que o compõem.
TEMA: O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO 1º ANO
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Inclusão de projetos de Entretenimento, de jogos lúdicos, nas aulas das crianças do 1º ano.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Quais são as metodologias utilizadas para a inserção de jogos apropriados para essa determinada idade?
De que forma a realidade é levada para dentro da escola, trabalhando com o lúdico?
HIPÓTESE
Nossas escolas estão preparadas para elaborar programas que possam conter no campo técnico brincadeiras e jogos, para as crianças aprenderem de uma forma mais inovadora?
OBJETIVOS
GERAL: Demonstrar a importância da inserção de jogos lúdicos, como um modelo prático de vivência e consciência, visando uma melhor prática no desenvolvimento da criança.
ESPECÍFICOS:
Analisar a importância do lúdico no ensino das crianças com o intuito de ter uma sociedade que se volte para esse trabalho.
Perceber as possibilidades e os limites das crianças, a partir de trabalhos que mobilizem a prática desenvolvida no dia-a-dia de cada uma delas.
Realizar atividades utilizando instrumentos práticos e teóricos nas atividades das crianças.
JUSTIFICATIVA
Na Educação Infantil e 1º ano, as crianças compartilham um conjunto de situações regulares em sua forma e freqüência, que envolvem ações estruturantes para o bem-estar das crianças na escola e para a progressiva construção de valores significativos na interação social, como a autonomia e a cooperação. Propor um espaço para brincar e conviver com os outros, a Educação Infantil e 1º ano destacam a interação com os diversos aspectos da cultura como eixo estruturante da aprendizagem nesse segmento escolar.
Os jogos são instrumentos lúdicos de aprendizagem que de forma agradável e eficaz proporcionam velocidade no processo de mudança de comportamento e aquisição de novos conhecimentos. Aprender jogando é a maneira mais prazerosa, segura e atualizada de ensinar. Desta forma os alunos da sala de recursos estão,de maneira lúdica, através de jogos em sala de aula aprendendo de forma diferenciada.
Nos dias atuais não vemos mais isto acontecer, pois ninguém mais tem tempo para brincar com seus filhos, o que se vê é cada vez mais um número maior de escolinhas de esportes, escolas de línguas, de computação, de danças, entre outras. Não há mais como ausentar o lúdico do processo pedagógico, pois ele é o agente de um ambiente motivador e coerente. Ao se separar as crianças do ambiente lúdico estão automaticamente ignorando seus próprios conhecimentos, pois quando a criança entra na escola ela já possui muitas experiências que lhes foram proporcionadas através das brincadeiras e do jogo.
Não devemos negar que a escola tenha também o seu lado sério, o problema é a forma pela qual ela interage com as crianças. O fato de apresentar-se séria não quer dizer que ela deva ser rigorosa e castradora, mas que ela consiga penetrar no mundo infantil para a partir daí, poder desempenhar a sua real função de formadora afetivo intelectual. É necessário que a mesma valorize a seriedade na busca do conhecimento, resgatando o lúdico, o prazer do estudo, sem, contudo reduzir a aprendizagem ao que é apenas prazeroso em si mesmo.
Como nos diz Santo Agostinho apud Santos (1997, p. 45): "o lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e toda criação".
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação lúdica sempre esteve presente em todas as épocas entre os povos e estudiosos, sendo de grande importância no desenvolvimento do ser humano na educação infantil e na sociedade. Os jogos e brinquedos sempre estiveram presentes no ser humano desde a antiguidade, mas nos dias de hoje a visão sobre o lúdico é diferente. Implicam-se o seu uso e em diferentes estratégias em torno da pratica no cotidiano.
Brincando, a criança vai construindo os alicerces da compreensão e utilização de sistemas simbólicos como a escrita, assim como da capacidade e habilidade em perceber, criar, manter e desenvolver laços de afeto e confiança no outro. Esse processo tem início desde o nascimento, com o bebê aprendendo a brincar com a própria mãozinha e, mais adiante, com a mãe. Assim como aos poucos vai coordenando, agilizando e dotando seus gestos de intenção e precisão progressivas, vai aprendendo a interagir com os outros, inclusive com seus pares, crescendo em autonomia e sociabilidade.
(OLIVEIRA, 2002,).
Para a criança, as brincadeiras proporcionam um estado de prazer, o que leva à descontração e, conseqüentemente, ao surgimento de novas idéias criativas que facilitam a aprendizagem de novos conteúdos e interações conscientes e inconscientes, favorecendo a confiança em si e no grupo em que está inserida.
Diante disto, a escola precisa se dar conta que através do lúdico as crianças têm chances de crescerem e se adaptarem ao mundo coletivo. O lúdico deve ser considerado como parte integrante da vida do homem não só no aspecto de divertimento ou como forma de descarregar tensões, mas também como uma forma de penetrar no âmbito da realidade, inclusive na realidade social.
O sentido real, verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantindo se o educador estiver preparado para realizá-lo. Nada será feito se ele não tiver um profundo conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica, condições suficientes para socializar o conhecimento e predisposição para levar isso adiante (ALMEIDA, 2000, p.63)
Por meio de uma brincadeira de criança, pode-se compreender como ela vê e constrói o mundo o que ela gostaria que ele fosse quais as suas preocupações e que problemas a estão assediando. Pela brincadeira, ela expressa o que tem dificuldade de traduzir em palavras. Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo, embora ela e os adultos que a observam possam pensar assim. Mesmo quando participa de uma brincadeira, em parte para preencher momentos vagos, sua escolha é motivada por processos internos, desejos, problemas, ansiedades. O que se passa na mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo que não a entendemos.
No brincar a criança está sempre acima de sua idade média, acima de seu comportamento diário. Assim, na brincadeira de faz-de-conta, as crianças manifestam certas habilidades que não seriam esperadas para sua idade. Nesse sentido, a aprendizagem cria a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, a aprendizagem desperta vários processos internos de desenvolvimento. Deste ponto de vista, aprendizagem não é desenvolvimento; entretanto o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (VYGOTSKY apud OLIVEIRA, 2002, p. 132).
O jogo permite a expressão ludocriativa, podendo abrir novas perspectivas do uso dos códigos simbólicos. Mas, para que estas idéias se consolidem, é importantíssimo compreender os diferentes estágios de desenvolvimento mental infantil e adequar os brinquedos às potencialidades das crianças e, sobretudo, buscar diversificá-los com o objetivo de explorar novas inteligências e áreas ainda não desenvolvidas.
É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (Vygotsky (1989: 109)
As brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky. No processo da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento.
A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.
Pelo ato de brincar, a criança pode desenvolver a confiança em si mesma, sua imaginação, a auto-estima, o autocontrole, a cooperação e a criatividade, o brinquedo revela o seu mundo interior e leva ao aprender fazendo. A escola que respeitar este conhecimento de mundo prévio da criança e compreender o processo pelo qual a criança passa até alfabetizar-se, propiciando-lhe enfrentar e entender com maior tranqüilidade e sabor os primeiros anos escolares poderá ser considerado um verdadeiro ambiente de aprendizagem.
MATERIAL E MÉTODOS
A Educação Infantil para ser efetiva deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ensino aplicado. Utilizam-se como laboratório, os recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta.
A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver ligada às situações da vida real da cidade, do meio em que o aluno vive e da disposição do professor. Baseando-se na importância do lúdico com crianças de cinco anos este trabalho servirá para esclarecer duvidas de como é empregado no cotidiano na educação infantil, verificando também se existe nas crianças alguma dificuldade na assimilação da aprendizagem durante o desenvolvimento de alguma atividade.
Serão realizadas oficinas de jogos, elaboração de brincadeiras, exercícios e jogos teatrais e jogos coletivos de variados temas, sempre voltando para a realidade de cada aluno.
CRONOGRAMA
	Meta e atividade1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	Levantamento bibliográfico
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Revisão bibliográfica
	
	X
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	X
	X
	X
	X
	X
	
	Elaboração dos instrumentos de pesquisa
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Aplicação do plano piloto
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Sistematização dos dados e (segundo relatório)
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Tabulação de dados
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Visita in lócus para finalizar a pesquisa
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Seminário de Socialização
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo Nunes, Educação Lúdica, Técnicas e Jogos Pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1995.
OLIVEIRA, Vera Barros de (org.). O Brincar e a Criança do Nascimento aos Seis Anos. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
VYGOTSKY, L. 1989. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.     São lúdicas as atividades que propiciem a vivência plena do aqui-agora, integrando a ação, o pensamento e o sentimento. Tais atividades podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que possibilite instaurar um estado de inteireza: uma dinâmica de integração grupal ou de sensibilização, um trabalho de recorte e colagem, uma das muitas expressões dos jogos dramáticos, exercícios de relaxamento e respiração, uma ciranda, movimentos expressivos, atividades rítmicas, entre outras tantas possibilidades. Mais importante, porém, do que o tipo de atividade é a forma como é orientada e como é experienciada, e o porquê de estar sendo realizada.
Enquanto educadores damos ênfase às metodologias que se alicerçam no "brincar", no facilitar as coisas do aprender através do jogo, da brincadeira, da fantasia, do encantamento. A arte-magia do ensinar-aprender (Rojas, 1998), permite que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer.
    O jogo e a brincadeira estão presentes em todos as fases da vida dos seres humanos, tornando especial a sua existência. De alguma forma o lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando que a criatividade aflore.
    Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo e sente a necessidade de partilhar com o outro. Ainda que em postura de adversário, a parceria é um estabelecimento de relação. Esta relação expõe as potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões testando limites. Brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de permanecer concentrado e outras habilidades perceptuais psicomotoras. Brincando a criança torna-se operativa.
    Observamos que quando existe representação de uma determinada situação (especialmente se houver verbalizado) a imaginação é desafiada pela busca de solução para problemas criados pela vivência dos papéis assumidos. As situações imaginárias estimulam a inteligência e desenvolvem a criatividade.
    O ato de criar permite uma Pedagogia do Afeto na escola. Permite um ato de amor, de afetividade cujo território é o dos sentimentos, das paixões, das emoções, por onde transitam medos, sofrimentos, interesses e alegrias. Uma relação educativa que pressupõem o conhecimento de sentimentos próprios e alheios que requerem do educador a disponibilidade corporal e o envolvimento afetivo, como também, cognitivo de todo o processo de criatividade que envolve o sujeito-ser-criança.
    A afetividade é estimulada por meio da vivência, a qual o educador estabelece um vínculo de afeto com o educando.     A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de se chegar perto do sujeito e a ludicidade, em parceria, um caminho estimulador e enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo do aprender.
    Percebemos em Machado (1966) o ressaltar do jogo como não sendo qualquer tipo de interação, mas sim, uma atividade que tem como traço fundamental os papéis sociais e as ações destes derivadas em estreita ligação funcional com as motivações e o aspecto propriamente técnico-operativo da atividade. Dessa forma destaca o papel fundamental das relações humanas que envolvem os jogos infantis.
    Entender o papel do jogo nessa relação afetiva-emocional e também de aprendizagem requer que percebamos estudos de caráter psicológico, como mecanismos mais complexos, típicos do ser humano, como a memória, a linguagem, a atenção, a percepção e aprendizagem. Elegendo a aprendizagem como processo principal do desenvolvimento humano enfocamos Vygotsky (1984) que afirma: a zona de desenvolvimento proximal é o encontro do individual com o social, sendo a concepção de desenvolvimento abordada não como processo interno da criança, mas como resultante da sua inserção em atividades socialmente compartilhadas com outros. Atividades interdisciplinares que permitem a troca e a parceria. Ser parceiro é sê-lo por inteiro. Nesse sentido, o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e as trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a vida formativa do indivíduo. 
    Machado (1966) salienta, que a interação social implica transformação e contatos com instrumentos físicos e/ou simbólicos mediadores do processo de ação. Esta concepção reconhece o papel do jogo para formação do sujeito, atribuindo-lhe um espaço importante no desenvolvimento das estruturas psicológicas. De acordo com Vygtsky (1984) é no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva. Segundo o autor a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de subordinação às regras.
    A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. 
    A formação do sujeito não é um quebra-cabeça com recortes definidos, depende da concepção que cada profissional tem sobre a criança, homem, sociedade, educação, escola, conteúdo, currículo. Neste contexto as peças do quebra-cabeça se diferenciam, possibilitando diversos encaixes. Negrine( 1994) sugere três pilares que sustentariam uma boa formação profissional, com a qual concordamos: a formação teórica, a prática e a pessoal, que no nosso entendimento, a esta última preferimos chamá-la de formação lúdica interdisciplinar. Este tipo de formação é inexistente nos currículos oficiais dos cursos de formação do educador, entretanto, algumas experiências têm-nos mostrado sua validade e não são poucos os educadores que têm afirmado ser a ludicidade a alavanca da educação para o terceiro milênio.
    A formação lúdica interdisciplinar se assenta em propostas que valorizam a criatividade, o cultivo da sensibilidade, a busca da afetividade, a nutrição da alma, proporcionando aos futuros educadores vivências lúdicas, experiências corporais que se utilizam da ação do pensamento e da linguagem, tendo no jogo sua fonte dinamizadora.
    Quanto mais o adulto vivenciar sua ludicidade, maior será a chance deste profissional trabalhar com a criança de forma prazerosa, enquanto atitude de abertura às práticas inovadoras. Tal formação permite ao educador saber de suas possibilidades e limitações, desbloquear resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança.
    Percebemos com isso que se o professor tiver conhecimento e prazer, mais probabilidade existirá de que os professores/aprendizes se utilizem desse "modelo" na sua sala de aula. Nóvoa (1991) afirma que o sucesso ou insucesso de certas experiências marcam a nossa postura pedagógica, fazendo-nos sentir bem ou mal comesta ou aquela maneira de trabalhar na sala de aula.
    Ao sentir que as vivências lúdicas podem resgatar a sensibilidade, até então adormecida, ao perceber-se vivo e pulsante, o professor/aprendiz faz brotar o inesperado, o novo e deixa cair por terra que a lógica da racionalidade extingue o calor das paixões, que a matemática substitui a arte e que o humano dá lugar ao técnico (Santin, 1990), permitindo o construir alicerçado no afeto, no poder fazer, sentir e viver.
    Poder vivenciar o processo do aprender colocando-se no lugar da criança, permitindo que a criatividade e a imaginação aflorem através da interdisciplinaridade enquanto atitude. A intersubjetividade se mostre por meio do afeto e da alegria de poder liberar o que cada sujeito (professor) trás consigo mesmo e quanto pode contribuir com o outro.
    Segundo Snyders (1988) o despertar para o valor dos conteúdos das temáticas trabalhadas é que fazem com que o sujeito aprendiz tenha prazer em aprender. Conteúdos estes despertados pelo prazer de querer saber e conhecer.         Devemos despertá-los para, com sabedoria, podermos exteriorizá-los na nossa vida diária. A alegria, a fé, a paz, a beleza e o prazer das coisas estão dentro de nós. 
    Por entender e concordar com o autor percebemos que se o professor não aprende com prazer não poderá ensinar com prazer. É isso que procuramos fazer em nossa prática pedagógica, dando ênfase à formação lúdica: ensinar e sensibilizar o professor-aprendiz para que, através de atividades dinâmicas e desafiadoras, despertem no sujeito-aprendiz o gosto e a curiosidade pelo conhecimento. Curiosidade que segundo Freire (1997) é natural e cabe ao educador torná-la epistemológica. 
    Tudo se decide no processo de reflexão que o professor leva a cabo sobre sua própria ação (Nóvoa, 1995).
    O homem da ciência e da técnica perdeu a felicidade e a alegria de viver, perdeu a capacidade de brincar, perdeu a fertilidade da fantasia e da imaginação guiadas pelo impulso lúdico (Santin, 1994).
    Que a sala de aula seja um ambiente em que o autoritarismo seja trocado pela livre expressão da atitude interdisciplinar (Fazenda, 1994).
    Que as aulas sejam vivas e num ambiente de inter-relação e convivência (Masseto, 1992).
    A formação lúdica possibilita ao educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades, desbloquear resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, do jovem e do adulto (Santos, 1997; Kishimoto, 1999).

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