Buscar

TCC Artigo Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL UNINTER.
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS E JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
OLIVEIRA, Marieli Dias
RU: 1721669
KNAPIK, Jessica Maria
RU: 1776136
ORIENTADORA GISELE 
RESUMO
 Este trabalho tem como proposta o estudo a respeito da importância das brincadeiras e dos jogos na Educação Infantil; suas atividades, o desenvolvimento das crianças, bem como suas aprendizagens no processo de ensino, desta maneira o brincar e os jogos tornam-se muito importante para a comunicação, linguagem e os contatos sociais.
	Sendo assim as práticas lúdicas ocupam importante papel no cotidiano das crianças para que ocorra um desenvolvimento integral e prazeroso. Brincando a criança se torna criativa, também o brincar proporciona melhorias nas aptidões físicas e mentais, e no desenvolvimento de suas potencialidades. 
	Por meio do brinquedo que é um objeto de auxilio em brincadeiras a criança se torna responsável e assimila valores, o que transforma a sua imaginação. Através da brincadeira a criança projeta-se nas atividades dos adultos, explora e descobre possibilidades diferentes.
	 A pesquisa também tem por objetivo analisar o desenvolvimento e autonomia das crianças, suas habilidades e conhecimentos, com as brincadeiras se constrói a personalidade das crianças, desenvolvendo sua imaginação e fantasia.
	Para atender as propostas deste trabalho utilizou-se um referencial teórico, visando alcançar os objetivos propostos utilizando materiais complementares para aprofundar o tema.
	Palavras-chave: Brincar.Jogos. Desenvolvimento. Educação Infantil.
1. INTRODUÇÃO
A brincadeira é uma linguagem infantil e natural, onde a criança usa a imaginação, e com se desenvolve a autonomia e são exploradas a sua criatividade e imaginação, assim proporcionando que ela possa se expressar e ter um maior convívio social.
O jogo tem diferentes formas de serem trabalhadas, com o jogo a criança consegue obter conhecimentos sobre regras, sobre perder e ganhar, a jogar em grupo criando assim um convívio social com os demais colegas e acima de tudo respeitar como se joga cada jogo.
A criança aprende brincando através de atividades lúdicas; jogos, músicas, artes, e assim poderá ter um desenvolvimento saudável, que contribuirá para a formação de sua personalidade.
Por meio das atividades lúdicas vemos que o brincar contribui em vários aspectos da vida das crianças onde elas poderão passar da realidade para a fantasia.
Desta forma, os brinquedos contribuem para que as crianças criem seu mundo imaginário, onde brincando imitam os adultos em seu cotidiano, um meio de interagir e aprender e assim estabelecer trocas entre elas.
Percebe-se hoje um grande avanço psicomotor nas crianças, através das atividades lúdicas onde elas passam a ter um crescimento saudável, e futuramente se tornem adultos preparados para enfrentarem desafios com responsabilidades. 
Assim percebe-se o quanto é valioso a contribuição da família e da escola, presentes no desenvolvimento das crianças em parceria, oferecendo autonomia e cuidados, proporcionando uma educação integral.
O presente trabalho tem como objetivo analisar de que modo o brincar pode contribuir para o desenvolvimento saudável da criança na Educação Infantil, suas habilidades motora, cognitiva e afetiva procurando de forma divertida obter conhecimentos e desenvolvimento.
A presente pesquisa também tem como finalidade mostrar como o brincar influencia no desenvolvimento, a autonomia e criatividade da criança. E sendo assim justifica-se aprofundar o tema abordado, utilizando-se como base teórica pesquisas bibliográficas de diversos autores que foram usadas para evidenciar o lúdico na aprendizagem e desenvolvimento de forma critica e reflexiva na vida de seus alunos. 
	
2. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS. 
No Brasil a Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, são os CMEIS e pré-escolas, que proporcionam cuidado e ensino, onde podemos encontrar entre outras, as atividades lúdicas
Nos primeiros anos de vida é que se aprendem os domínios do comportamento afetivo, cognitivo e psicomotor. Sabe-se que os processos de crescimento, desenvolvimento e maturação, são complexos e demorados, assim precisam ser estimulados especificamente através de varias formas e atividades. Quando exposta a uma estimulação organizada a criança desenvolve suas capacidades e habilidades.
Aos seis anos de vida os padrões motores se aperfeiçoam de acordo com o desenvolvimento, locomoção, manipulação de objetos e sua estabilidade. Segundo Piaget (1971, p. 14) entre os 2 e os 7 anos ocorre o desenvolvimento da inteligência representativa e do mundo dos símbolos, pelo que o desenvolvimento dos skills motores básicos que ocorrem neste período. Também se evolui o mecanismo neuromuscular e a atividade motora se desenvolve do grosseiro ao fino e especifico. A criança é estimulada a adquirir os skills motores fundamentais como correr, saltar, atirar, pontapear, apanhar objetos, trepar, entre outros.
Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil: 
As qualidades das experiências oferecidas às crianças, nas instituições de educação infantil, devem estar embasadas nos respeito á dignidade, o direito a brincadeiras, entre outros nas diversas praticas sociais, pois a educação infantil, é a primeira etapa da educação para as crianças, é necessária respeitar a idade das mesmas proporcionando atividades favoráveis ao seu desenvolvimento e o brincar é uma dela [...]. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos (BRASIL, 1998, p. 27).
As crianças têm uma grande necessidade de se movimentar, sendo assim a qualidade no comportamento motor depende do seu processo de desenvolvimento, neste sentido os brinquedos da criança são de grande importância, ao mesmo tempo que elas brincam, aprendem. 
Sendo assim as crianças respondem de diversos modos aos brinquedos e aos ambientes, incentivar e aproveitar os espaços e recursos naturais estimulando a utilização de materiais e equipamentos disponíveis da comunidade.
As crianças são seres humanos como os demais, fazem parte de uma organização familiar e estão inseridas em uma sociedade com sua própria história e cultura, elas têm um jeito especial de mostrar o que pensam e sentem ao que está a sua volta, com as brincadeiras, revelam seus desejos.
A Educação Infantil deve assegurar as crianças elementos da cultura para enriquecer o seu desenvolvimento por meio da supervisão de um adulto, sempre integrado ao processo de desenvolvimento pedagógico organizado, desenvolvendo autonomia e também percebendo suas limitações.
 Percebe-se também que o vínculo afetivo entre a criança e o adulto, produz melhora na comunicação e interação social das crianças, onde ela poderá explorar o ambiente, brincando e se expressando, assim ela utiliza diversas linguagens. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI), destaca que: 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (BRASIL, 1998, p. 23). 
Com a importância do educar, compreende-se que o brincar no contexto infantil tem grande importância na aprendizagem da criança, tendo em vista que através do lúdico, das brincadeiras, pode-se vivenciar as aprendizagens como processo social. No entanto, o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI), deixa claro que:
A partir da importânciada ludicidade é que o professor deverá contemplar jogos, brinquedos e brincadeiras, como princípio norteador das atividades didático-pedagógicas, possibilitando à criança uma aprendizagem prazerosa. Assim, a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil (BRASIL, 1998, p. 28).
Percebe-se que, as crianças desenvolvem por meio das brincadeiras a organização, respeito, competitividade, senso crítico e assim os conteúdos são gravados com maior facilidade, elas brincam e acabam criando novas possibilidades. 
Assim, a ludicidade tem várias definições em diferentes perspectivas, pois, quando falamos de ludicidade logo citamos a palavra lúdica como referência. Segundo o Dicionário Aurélio (2012), A ludicidade é uma palavra definida como: “Diferentes Formas do lúdico, forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, através de jogos, músicas e dança”. Desta maneira, percebe-se que o intuito é educar, ensinar, divertindo e interagindo com os outros e adquirindo conhecimento.
Diante desta perspectiva percebe-se que, os jogos e as brincadeiras na pratica pedagógica contribuem para o desenvolvimento das crianças e que por meio do brincar elas podem alcançar seus objetivos.
Portanto cabe ao educador um olhar sempre atento às necessidades de cada criança conforme a sua idade, no que diz respeito ao brincar de forma saudável, estimulando seus sentidos, imaginação. 
De acordo com Kishomoto (2002, p. 37):
A função lúdica na educação: o brinquedo propicia diversão e até desprazer, quando escolhida voluntariamente a função educativa, o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o individuo em saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo. O brincar e jogar são dotados de natureza livre e típica de uns processos educativos. Como reunir se dentro da mesma situação o brincar e o educar. Essa e a especificidade do brinquedo educativo. 
A criança brincando descobre o mundo a sua volta, aprende e se desenvolve de forma adequada, cabe ao professor promover um ambiente de aprendizagem atraente e gratificante, para que se possa alcançar este objetivo.
Os jogos tiveram uma grande influência nas escolas depois do ano 2000, foi quando começou a ser observado como as crianças estavam desenvolvendo o seu raciocínio cognitivo, social e intelectual. 
Os jogos têm várias classificações, o que temos é que os definir para qual finalidade deve ser usado, para que aconteça uma melhoria significativa da criança em todos os aspectos e para facilitar essa escolha, precisamos saber qual sua maior dificuldade, assim sendo tem também mais significado para o aluno e para o professor. Para trabalhar os sentidos usa-se os jogos sensoriais, como também os que desenvolvem o raciocínio logico da criança. Para coordenação motora é essencial jogar livremente, pois ajuda a criar equilíbrio, concentração e atenção, fazendo com que reflita no ensino-aprendizagem dentro e fora da sala de aula.
 Sobre isso, compreende-se que o brincar dentro do contexto infantil, torna-se educativo, e passa a ter importância a partir do momento em que se estabelece o propósito a ser atingido, por meio dessa ideia fica claro que a brincadeira em espaços organizados pelo professor, ajudará na evolução intelectual da criança. 
Segundo Carvalho (1992, p. 28): 
O ensino absorvido de maneira lúdica passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo. 
Contudo é imprescindível que o professor desperte o interesse das crianças por atividades lúdicas fornecendo a elas métodos de exploração e diferentes possibilidades de brinquedos, orientando sobre a valorização das características e potencialidades de cada um. 
No entanto, o professor deve ser facilitador no envolvimento das crianças, no sentido de prover jogos e estimular a imaginação; o faz de conta. A criação é de fundamental importância na experiência, para que as crianças façam uma proveitosa exploração do imaginável. 
Segundo Kishimoto (2002, p. 7), “Quanto mais se permite à criança explorar, mais ela está perto do brincar”. Desta forma, percebe-se que cabe ao educador, incentivar brincadeiras com brinquedos e jogos que as crianças gostem, proporcionando a elas desenvolvimento no ensino-aprendizagem. 
Kishimoto (2002, p. 38), complementa ainda afirmando que:
A brincadeira tem uma função educativa, dividindo-se em lúdica e educativa. Na função lúdica, o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido voluntariamente. Na função educativa o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e a sua apreensão do mundo.
Em relação a isso, compreende-se a grande importância do brincar e dos jogos na Educação Infantil como função educativa, por isso, passa-se a estabelecer metas e propósitos para se aprimorar a evolução das crianças, o brinquedo tem um amplo valor nessa faixa etária, tornando a atividade prazerosa, permitindo que se construa seu conhecimento com base em sua realidade reproduzindo seu dia a dia.
Nos jogos e brincadeiras a criança precisa ter tempo e espaço para realizar suas atividades lúdicas, assim ela percebe e compreende o seu papel com o outro e apreende o que é empatia, de forma natural em seu tempo e espaço brincando.
Segundo Vygotsky (apud wajskop,2007 p. 34): 
[...] cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um ―eu‖ fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (VYGOTSKY apud WAJSKOP, 2007, p.34). 
Por meio da simplicidade e com espontaneidade a criança durante a brincadeira desenvolve suas estruturas cognitivas, físicas, afetivas e sociais aprimorando e organizando seu desenvolvimento, estabelecendo conexão afetiva e emocional para se descobrir como um ser social.
Percebe-se então que, em qualquer idade o lúdico é intenso e necessário favorecendo tanto o desenvolvimento pessoal como cultural das crianças, sua descoberta do mundo através das brincadeiras.
Portanto, percebe-se que com atividades lúdicas as crianças apreendem ter raciocínio logico, criatividade, autonomia e ter mais desenvolvimento cultural e social, quando a criança participa de algum jogo, desperta-se o raciocínio, a concentração e a observação para resolver o problema através do seu pensamento e construção.
2.1 O Brincar e o desenvolvimento psicomotor 
A brincadeira é um elemento de cultura, com a evolução das civilizações e a mudança de hábitos, o lúdico teve muitas mudanças, mas com a correria da vida moderna diminuiu o tempo para as atividades lúdicas, mas o brincar proporciona a criança um crescimento saudável, tornando um adulto mais equilibrado fisicamente e emocionalmente, criativo e responsável.
O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil, a brincadeira surge na vida da criança ainda bebê, quando se diverte com o próprio corpo, no segundo ano de vida a criança vive no mundo da fantasia, com amigos imaginários, já aos quatro anos ela começa a se aproximar da realidade imitando os adultos em suas brincadeiras, seja ela voltada ou não a aprendizagem.
Segundo Negrine (1994, p. 41), há cinco formas em que “O brincar pode ser destacado em diferentes situações do desenvolvimento da criança”, como:
1°As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo;
2°As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente;
3°O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade;
4°Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação;
5°Brincarajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento (NEGRINE, 1994, p. 41).
Diante disso, com a observação do desempenho das crianças com seus brinquedos, são avaliados seu desenvolvimento motor e cognitivo, através do brincar os enganos cometidos não são considerados erros, mais tentativas de acertar, e assim elas não têm medo de errar e estão aprendendo sempre.
	A família também estimula o pensamento das crianças e são aqueles que fortalecem ou enfraquecem as possibilidades e potencialidades deles. 
	Sobre isso, é interessante refletir que: 
A atividade lúdica é a primeira forma que a criança encontra de descobrir o mundo, afinal ela não nasce sabendo brincar ou jogar, ela aprende com a mãe e os familiares na medida em que eles utilizam o lúdico como suporte para o desenvolvimento físico e para as construções mentais do bebê. Normalmente as primeiras atividades lúdicas dos bebês têm como característica a repetição de ações apenas por prazer. É desse primeiro contato com o lúdico que começa a ser gerado o raciocínio, e sua contínua utilização propicia a ampliação dos conhecimentos (SOUZA, 2012, p.83). 
	A psicomotricidade é uma neurociência que transforma o pensamento em ato motor, é a manifestação corporal do invisível de maneira visível, assim com na brincadeira a criança vivencia no brinquedo uma experiência maior que a realidade, construindo sua autonomia, pois permite que a criança desenvolva interação com o mundo que a cerca. 
Diante disso o lúdico (o faz de conta), faz com que a criança atribua sentidos as suas ações para conhecer o mundo que a rodeia, assim construindo conhecimento. 
É importante destacar que ocorra o desenvolvimento psicomotor das crianças de maneira adequada e efetiva é preciso trabalhar os movimentos, onde criança toma consciência do seu corpo, lateralidade, espaços, tempo e coordenação contribuindo com sua autonomia e assim, facilitando o processo de alfabetização.
	Sobre isso, Freire (1989, p.122) salienta que:
Toda a ação torna-se possível porque houve uma ação coordenada que ligou os movimentos em função de um objetivo, ou seja, o gesto mecânico produz uma ação com objetivo, e só é possível porque houve a coordenação, que nada mais é que o saber corporal. A essa ligação entre o saber e a ação denomina-se psicomotricidade (FREIRE; 1989, p. 122). 
Diante deste contexto, a criança é um ser em desenvolvimento, e faz do ambiente escolar uma extensão do seu lar ou sua segunda casa, assim é importante que o professor esteja próximo a ela, proporcionando segurança e liberdade nas aulas para desenvolver suas habilidades naturais de forma prazerosa e satisfatória.
Portanto as crianças devem vivenciar momentos de brincadeiras livres ou dirigidas, tendo ou não a intervenção de um adulto para dar sentido, representar suas ideias, pensamentos, e formas de entender o mundo em que está inserida.
Segundo Pedroso (2006), complementa que:
Para se ter uma ideia da importância do ato de brincar na construção do conhecimento é preciso que se observe uma criança brincando. E possível apreender muito desta observação se fomos atentos e sensíveis, veremos os caminhos que ela trilha ao apreender sem a intervenção direta do adulto. (Pedroso et all, 2006).
Desta forma, o brincar possibilita conceitos e habilidades básicas, são as mínimas condições para uma boa aprendizagem. Pois no caso da estrutura psicomotora, requer-se que esta seja estimulada, sendo imprescindível que isto aconteça no período de Educação Infantil. Um esquema corporal mal construído, resultará em má coordenação de movimentos e lentidão.
	Percebe-se através de estudos que muitas dificuldades na aprendizagem, poderiam ser supridas por meio de atividades motoras, através de jogos e brincadeiras desenvolvidas na Educação Infantil. 
2.1.1 Brinquedos e jogos na aprendizagem da criança
 O brinquedo pertence ao reino mágico da brincadeira e faz parte do mundo da criança, é uma forma de linguagem que a criança usa para interagir e entender, para poder comunicar-se consigo mesma e com o mundo que a rodeia. Por isso, o seu desenvolvimento acontece por meio de trocas que se estabelecem durante toda sua vida.
 	Sabe-se que os jogos e brincadeiras estão presentes no cotidiano das crianças, os primeiros brinquedos foram construídos em ambiente familiar, artesanal com o passar dos tempos tornaram-se industrializados, com eles estimulam-se as crianças a descobrir, inventar, comparar aprendendo com diferentes situações novas palavras e habilidades. 
Na visão de Carvalho (1992, p. 14):
Desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagido pelo adulto, começa a ter sentimento de liberdade, portanto, seu real valor e atenção às atividades vivenciadas naquele instante. 
Diante disso, os jogos e brincadeiras facilitam a linguagem da criança, as famosas brincadeiras populares como: amarelinha, bete, perna de pau, carrinho de rolimã, são jogos e brincadeiras que eles constroem a partir da criatividade com elementos que se tem no momento, assim como de um pedaço de madeira pode-se inventar diferentes brinquedos.
Conforme Piaget (1971), destaca: 
Ao brincar a criança assimila o mundo á sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui. 
 Mas não podemos deixar de falar um pouco do faz de conta que é importante também para o crescimento da criança. À medida que as crianças brincam, exercitam suas potencialidades, provocam o funcionamento do pensamento, adquirem conhecimento, desenvolvem a sociabilidade, cultivam a sensibilidade, desenvolvem-se intelectualmente, socialmente e emocionalmente.
	Segundo Vygotsky (1998, p. 35):
A brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz. Assim, constata-se que ao brincar a criança se interage com o ambiente e com isto vai construindo novos significados, utilizando para isto seu próprio potencial intelectual.
 Entretanto vivemos em uma sociedade na qual as mídias digitais ganham maior espaço no mundo e o lúdico vem sendo deixado de lado, resgatar culturas, e incentivar atividades, jogos e brincadeiras passou a ser visto de outra forma por educadores e profissionais da área, sendo uma ferramenta de aprendizagem as crianças melhoram a quanto a qualidade na educação.
 Assim, ressaltamos a importância do lúdico na vida das crianças conscientizando os pais, educadores e sociedade para um desenvolvimento integral das crianças, não sendo somente uma ferramenta de lazer, mas sim de aprendizagem, portanto é importante perceber e incentivar a capacidade criadora da criança. 
 Portanto os jogos vão surgindo gradativamente na vida das crianças desde os funcionais até os de regras, para uma aprendizagem eficaz, construindo conhecimento e assimilando conteúdos.
 Percebe-se que brincando a criança aprende a respeitar regras amplia relacionamentos e se expressa com facilidade, ouve, lidera ou é liderado e torna-se menos dependente.
Wajskop (2009, p. 32), destaca que:
É na brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário. A criança vivencia uma experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é narealidade. Para este pesquisador, o brinquedo fornece estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência da criança. A ação infantil na esfera imaginativa, em uma situação imaginaria, a criação das intenções voluntaria e a formação dos planos de vida real e motivações volitivas aparecem no brinquedo, que se constitui no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar.
A partir do brincar as crianças se socializam com mais facilidade aprendem a tomar decisões, por isso espaços onde se pode jogar são imprescindíveis nos dias de hoje, com descontração pode-se desenvolver diversos conteúdos e as aulas se tornam mais atraentes para os alunos, e assim não se tornam meras repetições. Dessa maneira percebe-se a necessidade do professor em pensar nas atividades lúdicas nos seus planejamentos.
Kishimoto (2002, p. 183), complementa que:
O brinquedo assume a função lúdica e educativa. Como função lúdica o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer. E como função educativa, ensina tudo àquilo que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.
Neste sentido, os jogos não são usados somente para gastar as energias das crianças, mas também para desenvolvê-las intelectualmente, não são meras disputas ou competições, tudo contribui para o desenvolvimento cognitivo delas.
	Segundo Velasco (1996, p. 79):
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca a vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso.
É importante destacar que as brincadeiras possibilitam descobertas e podem até se transformar em jogos, e com os brinquedos pode-se criar e recriar várias brincadeiras, sempre inventando uma nova forma, uma nova maneira, a imaginação flui atribuindo conceitos aos objetos.
Sendo assim, através do lúdico, ensinamos e também podemos aprender com as crianças, através de seus gestos, comportamento e atitudes, o jogo é compreendido como o ato de envolver-se, possibilitando à criança o domínio do simbolismo, ou seja, entrar em mundos que se encontram apenas no seu imaginário. Pois, “[...] o jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar e fazer de conta, funciona como um laboratório de aprendizagem” (VYGOTSKY, 1998, p. 23). 
Neste contexto percebe-se que a brincadeira não está só relacionada ao jogo, mas ao de envolver-se com o brinquedo, de fantasiar, e é considerado como um jogar também, onde as crianças estão aprendendo. Com isso, “[...] os jogos são brincadeiras e ao mesmo tempo meios de aprendizagem” (Piaget, 1967, p. 87). O jogo não é só entendido como uma simples brincadeira, ou seja, ele proporciona o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
“O jogo é considerado uma atitude lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo em ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem” (KISHOMOTO, 2002, p. 67). Desta forma, com as brincadeiras cria-se um impulso natural para a criança, ela obtém prazer, e realiza um esforço espontâneo para atingir um objetivo.
Segundo Vygotsky (2007, p. 35):
O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.
 Percebe-se que por meio da imaginação as crianças têm possibilidades de adquirirem conhecimentos que ajudaram em seu crescimento e também em sua vida social. Pois, ao entender o papel da fantasia criam novas possibilidades de se expressar.
 Para Maluf (2003, p. 35), os jogos e brincadeiras; “desenvolvem as capacidades indispensáveis à sua futura atuação profissional, tais como atenção, concentração e outras habilidades psicomotoras”. Diante disso, sabe-se que o brincar é fundamental para a formação em todas as etapas da vida e principalmente na Educação Infantil. Até porque é nessa faixa etária que as crianças mostram sua criatividade e inteligência.
Luckesi (2007, p.20), complementa que “[...] uma educação lúdica tem na sua base uma compreensão de que o ser humano é um ser em movimento permanente e construtivo de si mesmo”. Diante disso, compreende-se que a linguagem lúdica tem muita importância na vida das crianças, para seu desenvolvimento integral aperfeiçoando sua cultura e tradições.
Kishimoto (2000 p. 64) defende que: 
[...] para Vygotsky, o brincar tem sua origem na situação imaginária criada pela criança, em que desejos irrealizáveis podem ser realizados, com função de reduzir a tensão e, ao mesmo tempo, para constituir uma maneira de acomodação a conflitos e frustrações da vida real; para Piaget, o brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada (BOMTEMPO apud KISHIMOTO, 2000, p. 64). 
Neste sentido, pode-se perceber que o brincar é espontâneo na vida da criança, as atividades podem dar prazer e satisfação ao serem executadas, as crianças adquirem referenciais significativos e passam a conhecer a si mesmas.
Percebe-se que ao longo dos anos o lúdico é um processo educativo em busca da construção de bases, valores, praticas e vivências para uma melhor autonomia das crianças, no brincar ela estará acumulando informações e quebrando paradigmas, apreendendo e estabelecendo metas.
Segundo Oliveira (1994, p. 44):
As interações da criança com pessoas de seu ambiente desenvolvem lhe, pois, a fala interior, o pensamento reflexivo e o comportamento voluntário. [...] A brincadeira fornece, pois ampla estrutura básica para mudanças da necessidade e da consciência, criando um novo tipo de atitude em relação ao real, nela aparece à ação na esfera imaginativa numa situação de faz de conta.
Desta forma, é importante destacar que é preciso enxergar o verdadeiro universo mágico e encantador do lúdico em sala de aula, onde a criança se prepara para o mundo aprende o espirito esportivo, e assim estará mais preparada para enfrentar os desafios da vida de forma mais solidária e com personalidade. 
Portanto, fica evidente que os jogos educativos contribuem para um melhor desenvolvimento infantil, com conhecimento, criando desafios no cotidiano apreendendo de forma prazerosa, com liberdade para inventar e reinventar, sempre que necessário, interagindo e buscando autonomia. 
2.2 METODOLOGIA
A presente pesquisa, usou referências bibliográficas, dentre os procedimentos abordados, proporcionando um amplo conhecimento sobre o tema em questão, “A importância das brincadeiras e jogos na Educação Infantil”, com a finalidade de alcançar os objetivos propostos. Para elaboração dessa pesquisa utilizei os dados coletados durante a pesquisa bibliográfica.
Segundo Santos, Molina & Dias (2012, p. 127):
Bibliográfica - É um tipo de pesquisa obrigatória a todo e qualquer trabalho científico. É um estudo organizado sistematicamente através de materiais publicados. São exigidas a busca de informações bibliográficas e a seleção de documentos que se relacionam com os objetivos da pesquisa.
Desta forma, a pesquisa bibliográfica abordou a construção do conhecimento e identificou a importância do brincar no processo de ensino aprendizagem, conforme Santos, Molina, & Dias (2012, p.126), “[...] tem o intuito de explicar as causas de algum fenômeno”, a fim de alcançar os objetivos propostos dando enfoque no desenvolvimento das crianças em suas praticas educativas, chegando a conclusões inovadoras sobre o assunto. 
 A presente pesquisa foi constituída sobre analise reflexiva de um referencial teórico, com o objetivo de ressaltar a importância do lúdico, como processo que contribui para o crescimento das crianças, ressaltando a criatividade, o desenvolvimento e a autonomia delas. 
Por fim, através dapesquisa bibliográfica, foram observadas às práticas pedagógicas, com alunos da educação infantil, e a aplicação do lúdico nas práticas docentes.
4. CONCLUSÃO
A utilização de jogos e brincadeiras no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, pois o lúdico é um impulso natural da criança e funciona como um grande motivador neste processo.
Através de uma brincadeira a criança supera suas dificuldades e seus medos, obtém prazer e realiza esforço espontâneo e voluntário para atingir determinado objetivo de um jogo ou de uma brincadeira.
A criança mobiliza esquemas mentais: estimula o pensamento, a ordenação do tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade tanto afetiva e social, quanto motora e cognitiva, favorece também a aquisição de condutas cognitivas e do desenvolvimento das habilidades como a de cooperação, de destreza, de rapidez, de força e de concentração.
O lúdico contribui para a formação de atitudes sociais como cooperação, obediência as regras, responsabilidade, respeito, iniciativa perante as demais crianças e situações de decisões.
Isso garante um melhor preparo para as dificuldades que enfrentará no decorrer de sua vida, assim como nas ações diárias, tais como ações no vinculo familiar e de seu trabalho. Ele é o vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de uma atividade.
O jogo auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor quanto no desenvolvimento da motricidade, também na habilidade do pensar, na imaginação, na interpretação, no companheirismo.
A falta de interesse dos estudantes e a deficiência no ensino-aprendizagem fazem nos refletir sobre a necessidade de diversificação das aulas, ou seja, do ensino por parte dos educadores, que muitas vezes se limitam ao livro didático.
Todo esse envolvimento torna o aprendizado mais amplo e mais eficaz, o indivíduo ao ter prazer no aprendizado, acaba adquirindo o conhecimento e o conteúdo proposto aos educadores.
No decorrer deste estudo com o desenvolvimento envolvendo a ludicidade, a curiosidade e a autonomia com práticas pedagógicas necessárias ao processo de desenvolvimento e aprendizagem. A importância desse trabalho de observação dos benefícios e dos desafios propícios à educação no uso dos jogos e brincadeiras na educação infantil, o qual exige total dedicação e comprometimento do profissional em relação ao trabalho realizado com as crianças.
É preciso fazer o diferente, modificar nossas ações pedagógicas, colocar o lúdico na frente de nossos métodos. Os alunos estão cada vez mais exigentes em relação ao diferente, por isso é preciso andar juntamente com seus anseios para que eles possam ter o interesse no aprender. Não basta ensinar é preciso fazer a diferença, é necessário fazer com que o aluno seja capaz de adquirir o conhecimento de forma ampla e verdadeira.
Chega desse tradicionalismo que rege uma educação limitada, desprazerosa, está mais que provado que esse método de ensino é ineficaz.
Ao longo dos anos essa concepção vem sendo mudada, mas é preciso que além da consciência do aluno como ser participante dentro da sala de aula, nós tenhamos a consciência de que o lúdico precisa mais do que nunca fazer parte de nossas ações de ensino.
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
 Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são necessários para a educação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Referencial Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf>. Acesso em: 12 out. 2020.
REVISTA GESTÃO UNINVERSITARIA. A Importância do Jogo No Processo de Aprendizagem Na Educação Infantil http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-importancia-do-jogo-no-processo-de-aprendizagem-na-educacao-infantil#:~:text=Com%20os%20jogos%20e%20brincadeiras,formular%20estratégias%20para%20cada%20jogada. Acesso em: 25 out.2020.
CARVALHO, A. M. C. Et. Al. (Org.). Brincadeiras e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo. Casa do Psicólogo. 1992
DICIONÁRIO INFORMAL. Significado de ludicidade.  em 02-09-2012. Disponível em:< http://www.dicionarioinformal.com.br/ludicidade/>. Acesso em: 10 nov. 2020.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1989.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.
LUCKESI, Cipriano. Ludicidade e desenvolvimento humano. In: MAHEU, Cristina Ávila (org.) Educação e Ludicidade – Ensaios 4. Salvador: Universidade Bahia, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Gepel, 2007.
MALUF. A. C. M, Brincar, Prazer e Aprendizagem. 2ed. Petrópolis: Vozes 2003. 
NEGRINE. A. de M. R, Aprendizagem e Desenvolvimento Infantil. Porto Alegre: Prodil; 1994.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes. L. S. Vygotsky: Algumas ideias sobre Desenvolvimento e Jogo Infantil. Série Ideias n.2. São Paulo: FDE, 1994.
PEDROSO, C.A et all. PAPEL DO BRINQUEDO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL, 2006. 
PIAGET, Jean. O raciocínio da criança. Trad. Valerie Rumjanek chaves. Rio de janeiro: Record, 1967.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo da criança. Tradução de A. Cabral e C. M. Oticica . Rio de Janeiro, Zahar, 1971. 
lo: Cortez, 2007.
SANTOS, G. d., MOLINA, N. L., & DIAS, V. F. (2012). Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. Curitiba: Intersaberes (2012). 
SOUZA, P. do C. O lúdico e o desenvolvimento infantil. Revista do NUPE (Núcleo de Pesquisas e Extensão) do DEDC I/UNEB. Universidade do Estado da Bahia. vol. O1. 2012. Disponível em: www.uneb.br/tarrafa/files/.../ O-lúdico-E-o-desenvolvimentoinfantil.pdf. Acesso em: 27/06/2015.
VELASCO. Cacilda Gonçalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro. Sprit. 1996.
VYGOTSKY, Lev Semyonovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
VYGOTSKY, L. S. apud BORBA, Ângela Meyer. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: Brasil MEC/ SEB. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade/ organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. _ Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. P. 35.
WAJSKOP. Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Vygotsky. 5. Ed. São Paulo. Pioneira, 2009. 
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. 7. ed- São Paulo: Cortez, 2007.

Outros materiais