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Gênero e Direitos Humanos
 A desigualdade de Gênero é uma afronta à igualização proposta pelos Direitos Humanos desde a sua fundação até no século XVIII. Até um tempo atrás por exemplo, as mulheres não eram consideradas humanas, mas sim, filhas, esposas de humanos. 
 A violência contra mulheres, homossexuais, transgêneros e afins, apresenta-se como um desafio a ser vencido para quem almeja uma sociedade mais justa e igualitária para todos e todas. Independente da orientação sexual é necessário respeitar o outro como ser humano. 
Durante séculos, a enunciação de direitos foi guiada pela ideia de igualdade formal, como parâmetro para definir a titularidade de direitos. Dai decorre uma característica em comum na conquista e afirmação dos direitos: eles precisavam ser anunciados como universais. 
 É a partir da nação de igualdade que se definem também “direitos iguais”, entretanto, em um mundo marcado por profundas desigualdades sociais e assimetrias de poder, a afirmação de igualdade formal não foi suficiente para que não houvesse discriminação e violação dos direitos. Por isso, se faz necessário um olhar mais atento aos aspectos que diferenciam pessoas e os grupos, identificando fatores que interferem significadamente no fluir de direitos abstratamente enunciados, como por exemplo: raça/etnia, gênero, idade, orientação sexual e etc.
O reconhecimento das especificidades não violam o critério da universalidade dos direitos humanos, mas reafirma a necessidade de entender os contextos nos quais as pessoas e grupos estão inseridos e consequentemente a maior suscetibilidade a terem seus direitos violados. Justamente por isso é preciso que o Estado além de reconhecer zele para que os direitos específicos (homossexuais, mulheres, indígenas, negros, idosos, crianças … ) aconteçam e ganhem notoriedade na sociedade.