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Modelo Prointer IV 2017 2 DÉBORA CRISTINA DE LIMA ROCHA

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Fac. De Ciências e Tecnologia - FACITEB
Débora Cristina de Lima Rocha – 5049588658
TUTOR EAD - Deisy Franciellen 
PROINTER IV
Brasília / DF
2017
Brasília / DF
Outubro / 2017�
Débora Cristina de Lima Rocha – 5049588658
TUTOR EAD - Deisy Franciellen 
PROINTER IV
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Projeto interdisciplinar aplicado às disciplinas, Estado e Poder Local, Financiamentos Públicos, Gestão Urbana e de Serviços Públicos, Licitações, Contratos e Convênios e Políticas Públicas.
Brasília / DF
Outubro / 2017
RESUMO
O resumo deverá ter entre 100 a 500 palavras (NBR 6028) e ser escrito em português. No corpo do resumo, não serão aceitas quaisquer tipos de imagens ou referências. O parágrafo deve ter alinhamento justificado, fonte Times New Roman, tamanho 10, espaço entrelinhas simples, cor preta e margens superior e esquerda 3 cm e direita e inferior, 2 cm. Esse deverá conter o objetivo do trabalho, sua metodologia e resultados parciais e/ou finais. 
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Palavras-Chave: Insira aqui no mínimo três e no máximo cinco palavras separadas por ponto.�
SUMÁRIO
5SUMÁRIO	�
61.	INTRODUÇÃO	�
72.	PASSO 1	�
7Faça uma análise contextualizada sobre os seguintes itens:	�
93.	PASSO 2	�
104.	PASSO 3	�
115.	PASSO 4	�
136.	PASSO 5	�
147.PASSO 06	�
14Elaborar uma análise da inter-relação entre a burocracia, as Políticas Públicas e os financiamentos públicos com foco na crise da Previdência Social.	�
187.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
19REFERÊNCIAS	�
20ANEXOS	�
�
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INTRODUÇÃO
Este Trabalho tem enfoque na Previdência, nas Políticas Públicas.
Nesse sentido, a organização, o andamento e modelo utilizado na previdência social são utilizados neste estudo, ou seja, estão relacionados aos problemas que afetam a previdência social, como por exemplo, o desequilíbrio financeiro e atuarial do sistema, a questão da transição demográfica, o desemprego, burocracia, baixa qualidade dos serviços, corrupção, desvio de recursos, entre outros, que impactam negativamente na situação financeira e atuarial do regime geral de previdência social. Como decorrência d esses desajustes observa -se que os valores dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social estão cada vez menores, o que reflete na qualidade de vida dos beneficiários. 
PASSO 1
Faça uma análise contextualizada sobre os seguintes itens:
Burocracia
Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia. A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias organizacionais existentes, especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e a Teoria das Relações Humanas (sociológica e utópica em demasia).
 A teoria da Burocracia é uma organização eficiente por excelência e para conseguir esta eficiência, a burocracia precisa detalhar os mínimos detalhes como as coisas devem acontecer.
É uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito. É baseada em legislação própria que define com antecedência como a organização deve funcionar. Ela tem como objetivo principal a organização nas etapas dos processos.
Previdência Social
É o programa de seguro do governo que oferece proteção contra diversos riscos econômicos sendo de participação obrigatória.
Assim como outros seguros, apenas os cidadãos que contribuem para um programa de seguro social são elegíveis para receber benefícios do programa.
A previdência social é política pública integrante da seguridade social porque, segundo a Constituição em seu Título VIII (da Ordem Social), nos Artigos 194 a 204, a seguridade é um conjunto de ações formado pela previdência, pela saúde pública e pela assistência social.Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a Seguridade Social.
Tem como objetivo a proteção e dignidade, com redução da pobreza, proteção econômica, e política com a paz social.
Administração Pública
Pode-se dizer, rápida e basicamente, que o Direito Administrativo nasce junto com o Estado de Direito. Mais precisamente, na França pós-revolucionária. Busca, essencialmente, a realização do interesse público.
O interesse público é, obviamente, o interesse de todos, da sociedade, da coletividade. No entanto, não se pode com isso imaginar que exista por si próprio, com uma consistência autônoma, independente e estranha a qualquer interesse da Administração e dos administrados. 
Tem como principais objetivos, alcançar nos seus atos a eficácia e eficiência, e organização.
Políticas Públicas
A Política Pública é um conceito abstrato, isso requer um esforço para conseguir torná-lo concreto, palpável. Podemos comparar a Política Pública a alma e para tomar forma, precisa de um corpo. As políticas públicas ‘tomam forma’ por meio de programas públicos, projetos, leis, campanhas publicitárias, esclarecimentos públicos, inovações tecnológicas e organizacionais, subsídios governamentais, rotinas administrativas, decisões judiciais, coordenação em rede atores, gasto público direto, contratos com stakeholders dentre outros.
Exige entendimento sobre a articulação da gestão governamental para saber as necessidades para estudo e então instituir as políticas públicas necessárias ao atendimento da população, sendo assim, a necessidade da Política Pública se dá quando existe uma problemática. 
PASSO 2
Como atuam as Políticas Públicas da Previdência Social?
No decorrer das décadas de 20 e 30, foi incisiva a intervenção do Estado sobre as instituições previdenciárias, no sentido de redirecionar a natureza de seus objetivos, gestão, organização e padrão de financiamento. A administração dos fundos de aposentadorias, porém, era realizada pelos próprios empregadores e empregados, sem a participação do Estado.
Como o pequeno número de segurados proporcionava recursos insuficientes para o funcionamento das caixas em moldes estáveis, foi necessário imprimir uma mudança de orientação ao sistema (STEPHANES, 1998). Começou, então, uma nova fase, em que a vinculação passou a ser feita pela categoria profissional. Foram criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP’s) e a cobertura previdenciária estendida à virtual totalidade dos trabalhadores urbanos e a boa parte dos trabalhadores autônomos. O Estado, que até então se mantivera afastado da administração dos sistemas, assumiu mais estreitamente a gestão das novas instituições.
Portanto o Governo faz parcerias para que consiga resolver os problemas de políticas públicas existentes na sociedade.
A má administração acarreta em serviços ruins para os cidadãos.
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PASSO 3
Os principais benefícios oferecidos aos cidadãos?
A previdência social brasileira está inserida dentro de um conceito mais amplo de seguridade social, definido na Constituição de 1988. A seguridade social contempla três pilares: previdência, assistência social e saúde. 
Um dos objetivos dos sistemas previdenciários é garantir a seus segurados uma velhice tranquila, como também resguarda-los em caso de eventuais sinistros como a invalidez, desemprego, doenças, ou ainda, em caso de morte dos segurados, garantir o amparo a seus familiares. Regimes financeiros de previdência social. As instituições de previdência podem funcionar com base nos seguintes regimes financeiros: repartição ou capitalização. No regime de repartição, prevalece a lógica de que cada geração custeia os benefícios previdenciáriosda geração anterior. No regime de capitalização, cada pessoa forma um fundo (individual ou coletivo) onde são investidos pecúlios destinados exclusivamente à sua aposentadoria. Assim, o regime de repartição simples (próprio do Regime Geral de Previdência Social) e o regime de capitalização (próprio da Previdência Privada). 
Benefícios previdenciários. Os regimes de previdência buscam oferecer a seus segurados os melhores benefícios possíveis, de maneira que no momento da aposentadoria ou de eventual sinistro possam continuar percebendo proventos que não se afastem muito dos seus salários da atividade. Nesse sentido, o fim da relação jurídica previdenciária é a proteção do trabalhador no seu aspecto econômico. 
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PASSO 4
Quais as fragilidades das Políticas Públicas Brasileiras que tornam o sistema Burocrático?
As políticas públicas são resultados de forças sociais que se opõem, o que faz com que a forma e o conteúdo das mesmas estejam diretamente associadas a conjugação de fatores estruturais e conjunturais do processo histórico de um país. 
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu novas diretrizes para a efetivação das políticas públicas brasileiras, dentre essas, destaca-se o controle social por meio de instrumentos normativos e da criação legal de espaços institucionais que garantem a participação da sociedade civil organizada na fiscalização direta do executivo na s três esferas de governo. Não obstante, as práticas sociais promovidas pelos conselhos de políticas públicas nesses últimos dezoito anos, enquanto órgãos de controle social, têm produzido efeitos contraditórios em relação a função constitucional a eles atribuída. A identificação dos avanços e dos limites à institucionalização do controle social como exercício regular nas políticas públicas se constitui em objeto de interesse acadêmico, político e social uma vez que pode colaborar na instauração de um Estado efetivamente republicano em solo brasileiro. 
As políticas públicas em nosso país já tiveram uma marca explicitamente repressiva. O Estado atuava junto a sociedade como aquele que tinha que garantir a ordem e a paz social. A implicação desta conotação é de que as políticas públicas eram organizadas a partir de uma total desconsideração das questões sociais que assolavam a realidade nacional. 
Um dos temas mais controvertidos no campo da administração pública é o concernente à relação entre política e administração. Em geral, as abordagens a respeito centram-se no estudo dos determinantes macroestruturais das políticas públicas, ou bem limitam-se a aspectos descritivos dos processos decisórios e administrativos a que as políticas dão lugar na fase de sua implementação. A dicotomização dos enfoques, em torno dessas duas visões, tem levado com freqüência a que nos diagnósticos institucionais se relegue a segundo plano o fato 
de que a administração é um efeito da política e que os problemas administrativos decorrem principalmente da forma como as políticas foram -se configurando e concretizando ao longo do tempo. 
Nesse sentido, a construção dos aparatos institucionais, através dos quais se executam as políticas e programas, nunca segue uma trajetória predefinida. Ao invés disso, as análises institucionais põem reiteradamente de manifesto a existência de inúmeras instâncias de diferente hierarquia, dependência administrativa e tamanho, que implementam ações superpostas, descontínuas, erráticas ou até contraditórias em torno da consecução de um mesmo objetivo. 
Embora essa caracterização seja válida para todo o setor público, ela parece de forma muito mais evidente na área social pois nela o embate entre as classes dominantes e subordinadas se reflete mais diretamente. De um lado, as políticas sociais, via de regra, são utilizadas pelo regime como forma de legitimação.
PASSO 5 
Sugestões de melhorias que minimizem a burocracia nos processos.
O quadro preocupante da previdência social delineado neste estudo, onde estão presentes diversas distorções no modelo atual, que contribui para crescentes déficits nas contas da previdência, estão refletindo negativamente nas finanças públicas do país. Esse cenário nos permite argumentar que é preciso adotar ações e medidas políticas e técnicas criativas para organizar a previdência social no Brasil.
O objetivo principal de um sistema previdenciário, conforme evidenciado, não é o de redistribuir renda. A sua finalidade é repor, total ou parcialmente, o ganho do indivíduo (e de seu grupo familiar) quando ce ssa ou se interrompe a capacidade laborativa em f unção de ida de, desgaste profissional, doença, invalidez, morte ou desemprego involuntário. A previdência, portanto, é um seguro, onde existe uma forte relação entre os valores pagos e os benefícios recebidos. É sobre esse prisma que os a tores mais relevantes para viabilizar uma reforma da previdência no Brasil – governos, parlamento, empresários e trabalhadores - deveriam posicionar-se para resolver, de forma consistente, os desajustes da previdência social no país. 
O sistema previdenciário brasileiro, conforme revela a literatura, bem como os relatórios e documentos analisado s, revelam a existência de desajustes e de diversas inadequações e injustiças de regras pontuais do regime de aposentadorias e pensões. A fixação de u ma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição, por exemplo, ne cessita ser debatida com a sociedade, com vista a viabilizar as mudanças n a Constituição Federal. A regra que permite que, após a morte d e um pensionista, sua pensão seja deixada para seus dependentes, independentemente do tempo que tenha contribuído antes de morrer e também independentemente da renda do s dependentes, também necessita se r debatida pela sociedade.
7.PASSO 06 
Elaborar uma análise da inter-relação entre a burocracia, as Políticas Públicas e os financiamentos públicos com foco na crise da Previdência Social.
As políticas públicas são resultados de forças sociais que se opõem , o que faz com que a forma e o conteúdo das mesmas estejam diretamente associadas a conjugação de fatores estruturais e conjunturais do processo histórico de um país. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu novas diretrizes para a efetivação d as políticas públicas brasileiras, dentre essas, destaca-se o controle social por meio de instrumentos normativos e da criação legal de espaços institucionais que garantem a participação da sociedade civil organizada na fiscalização direta do executivo na s três esferas de governo. Não obstante, as práticas sociais promovidas pelos conselhos de políticas públicas nesses últimos dezoito anos, enquanto órgãos de controle social, têm produzido efeitos contraditórios em relação a f unção constitucional a eles atribuída. A identificação dos avanços e dos limites à institucionalização do controle social como exercício regular nas políticas públicas se constitui em objeto de interesse acadêmico, político e social uma vez que pode colaborar na instauração de um Estado efetivamente republicano em solo brasileiro A história econômica, política e social de cada país desenha o momento em que as políticas sociais passam a ser adotadas como estratégia de governabilidade. Assim, as políticas sociais adquirem a coloração espe cífica das conjunturas históricas de cada pa ís. Por isso mesmo, a forma como as políticas sociais foram implantadas e operacionalizadas no Brasil tem o seu desenho próprio. É por isso que as políticas públicas em nosso país já tiveram uma marca explicitamente repressiva. O Estado atuava junto a soci edade como aquele que tinha que garantir a ordem e a paz social. A implicação desta conotação é de que as políticas públicas eram organizadas a partir de uma total desconsideraçãodas questões sociais que assolavam a realidade nacional. Um dos temas mais controvertidos no campo da administração pública é o concernente à relação entre política e administração. Em geral, as abordagens a respeito centram-se no estudo dos determinantes macroestruturais das políticas públicas, ou bem limitam-se a aspectos descritivos dos processos decisórios e administrativos a que as políticas dão lugar na fase de sua implementação. A dicotomização dos enfoques, em torno dessas duas visões, tem levado com freqüência a que nos diagnósticos institucionais se relegue a segundo plan o o fato de que a administração é um efeito da política e que os problemas administrativos decorrem principalmente da forma como as políticas foram -se configurando e concretizando ao longo do tempo. Nesse sentido, a construção dos aparatos institucionais, através dos quais se executam as políticas e programas, nunca segue uma trajetória predefinida. Ao invés disso, as análises institucionais põem reiteradamente de manifesto a existência de inúmeras instâncias de diferente hierarquia, dependência administrativa e tamanho, que implementam ações superpostas, descontínuas, erráticas ou até contraditória sem torno da consecução de um mesmo objetivo. Embora essa caracterização seja válida para todo o setor público, ela parece de forma muito mais evidente na área social pois nela o embate entre as classes dominantes e subordinadas se reflete mais diretamente. De um lado, as políticas sociais, via de regra, são utilizadas pelo regime como forma de legitimação econtrole social, e, por outro, constituem lugar privileg iado da luta da população pela conquista de seus direitos sociais de cidadania. Um dos enfoques mais comumente utilizados no estudo das organizações complexas é aquele baseado na versão funcionalista da teoria weberiana. Em geral, a estrutura e o modus operandi das grandes organizações, em particular as governamentais, são analisados em termos do "tipo ideal" de organização burocrática desenvolvido por Max W eber e os problemas detectados são explicados em termos de "disfunções" passíveis de racionalização comportamental e gerencial. Nem sempre é dada a devida relevância ao fato de que tais explicações devem ser buscadas fundamentalmente na natureza política das instituições públicas, omissão essa que leva a atribuir àquelas uma neutralidade que as colocaria acim a dos conflitos e contradições particulares a cada formação econômico -social específica. Porém, em lugar de discutir a questão em termos de burocracia como sujeito (tanto quanto como instrumento), deveria-se analisá-la em termos da teoria relacional do poder. Nesta ótica, a autonomia do Estado e, portanto, de seus aparelhos, é relativa na medida que estes constituem a condensação material e específica de uma relação de forças entre classes e frações de classe. Nesse sentido, a burocracia não teria poder político próprio pois seria, em última instância, um sistema específico de organização e funcionamento interno do aparelho de Estado que manifesta o efeito específico da ideologia burguesa, da natureza do Estado capitalista e, sobretudo, das relações da luta de classes com esse Estado. As políticas públicas visam responder a demandas, principalmen te dos setores marginalizados da sociedade, considerados como vulneráveis. Essas demandas são interpretadas por aqueles que ocupam o poder, mas influenciadas por uma agenda que se cria na sociedade civil através da pressão e mobilização social. Temos assim um processo dinâmico, com negociações, pressões, mobilizações, alianças ou coalizões de interesses. Compreende a formação de uma agenda que pode refletir ou não os interesses dos setores majoritários da 
população, a depender do grau de mobilização da sociedade civil para se fazer ouvir e do grau de institucionalização de mecanismos que viabilizem sua participação. É preciso entender composição de classe, mecanismos internos de decisão dos diversos aparelhos, seus conflitos e alianças internas da estrutura de poder, que não é monolítica ou impermeável às pressões sociais, já que nela se refletem os conflitos da sociedade. 
 Os objetivos das políticas têm uma referência valorativa e exprimem as opções e visões de mundo daqueles que controlam o poder, mesmo que, para sua legitimação, necessitem contemplar certos interesses de segmentos sociais dominados, dependendo assim da sua capacidade de organização e negociação. Em contra partida, mais da metade do gasto federal social no Brasil é com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), segundo dados do Ipea. Em segundo plano, estão os benefícios dos servidores públicos federais e somente depois despesas com saúde, assistência social e educação. Por essa razão, todos os dias o tema da reforma da previdência social é debatido, em especial quando se vislumbram no horizonte crises financeiras mundiais, como está acontecendo atualmente. 
Pode-se dizer, sem grande radicalismo, que a previdência nasceu em crise, simplesmente porque nasceu de forma tortuosa, ou seja, ela – na forma próxima que a conhecemos – é filha da própria crise. A previdência social foi mundialmente evoluindo, sempre movida por uma crise. Em todo o mundo, países estão em transição, já há algum tempo, nos seus sistemas de previdência social. Na América Latina a previdência social pública vem sendo paulatinamente reduzida, com a substituição por sistemas de capitalização individual, administrados pelo setor privado. Observa-se que ao redor do mundo a maioria dos países está reavaliando seus sistemas de previdência social. Na medida em que a população envelhece e os antigos sistemas de previdência passam a consumir cada vez maior parte das receitas nacionais, as reformas tornam-se inadiáveis. As reformas parecem sempre caminhar para a implantação de sistemas conjugados de previdência pública, previdência complementar obrigatória e previdência complementar voluntária. No entanto, mesmo aqueles países que já adotaram essa proposição ainda estão ajustando seus rumos, pois o envelhecimento da população mundial é inexorável. O Brasil, portanto, pode contar com inúmeros paradigmas que podem servir para a implantação de uma reforma previdenciária séria, a qual, no entanto, de verá ser muito mais ampla do que a mera discussão sobre o aumento das fontes de custeio e, portanto, da carga tributária.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A organização das questões referentes à importância da Previdência Social Brasileira como fator de desenvolvimento sócio-econômico, procurou inicialmente, entender o surgimento, desenvolvimento e crise do Estado, condição para a discussão sobre a economia social.
A reforma da previdência social trata-se de um a medida essencial para permitir que o Brasil continue avançando no seu processo de desenvolvimento socioeconômico e ambiental necessita ser inserida no atual contexto e na agenda política nacional. 
É preciso vontade dos governantes para viabilizar a reforma da previdência. 
As questões normalmente discutidas são os aspectos negativos da previdência, sendo o déficit previdenciário colocado como alvo central para os desajustes fiscais do governo. Não há dúvida que existem disparidades nos pagamentos dos benefícios previdenciários, principalmente os do setor público. 
Acresce-se também um dilema referente a questão socioeconômica: embora os municípios sejam responsáveis pela elaboração e execução de políticas setoriais destinadas a garantia de direitos sociais da população local, até onde se estende a responsabilidade dessa unidade da federação quando os efeitos sociais sentidos no local são gerados por decisões macroeconômicas em que o município não tem influência.
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REFERÊNCIAS
Sites
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/
https://biblioteca-virtual.com/
http://www.previdencia.gov.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
ANEXOS

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