OVINO_Aula_Melhoramento (2)

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Zootecnista Leonardo Ferreira
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Instituto de Zootecnia - UFRRJ
MELHORAMENTOMELHORAMENTO
EM EM 
OVINOSOVINOS
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
1942 1942 –– FundaFundaçção da ARCO ão da ARCO (Assoc. Riograndense de Criadores de Ovinos)(Assoc. Riograndense de Criadores de Ovinos)
¾¾ Trabalhos de seleTrabalhos de seleççãoão
PROMOVI PROMOVI –– Programa de Melhoramento GenPrograma de Melhoramento Genéético dos Ovinostico dos Ovinos
Nordeste Nordeste –– RaRaçças nativasas nativas
1918 1918 –– Fazenda de criaFazenda de criaçção (Romneyão (Romney--Marsh). ItapetiningaMarsh). Itapetininga--SPSP
SUL SUL –– ExploraExploraçção tradicional de lãão tradicional de lã
NE NE –– Corte e subsistênciaCorte e subsistência
Anos 90 Anos 90 –– Crise mundialCrise mundial
Crescimento da ovinocultura de corteCrescimento da ovinocultura de corte
1991 1991 –– AlteraAlteraçções do PROMOVI (TVC / RSões do PROMOVI (TVC / RS--SCSC--PRPR--SP)SP)
¾¾ ImportaImportaçção de raão de raçças especializadasas especializadas
xx
INTRODUINTRODUÇÇÃO....ÃO....
FONTE: Morais, 2000
Figuras 1 e 2 Figuras 1 e 2 -- Ventres(PO e PC) colocados em cobertura 1990 Ventres(PO e PC) colocados em cobertura 1990 -- 19981998
ComunicaComunicaçções de coberturaões de cobertura
INTRODUINTRODUÇÇÃO....ÃO....
Tecnologia ProdutividadeTecnologia Produtividade
CenCenáário nacionalrio nacional
¾¾ 2000 2000 –– 2005 14,8 2005 14,8 –– 16 milhões de cabe16 milhões de cabeççasas
99 NE NE –– 56,4 % do rebanho nacional56,4 % do rebanho nacional
¾¾ DDééficit (Consumo > Produficit (Consumo > Produçção) ão) –– 80 % carne importada80 % carne importada
Figuras 3 e 4 Figuras 3 e 4 –– EvoluEvoluçção do rebanho ovino nacional (1996 ão do rebanho ovino nacional (1996 –– 2006) e Produ2006) e Produçção e consumo da carne ovina no Brasil.ão e consumo da carne ovina no Brasil.
FONTE: Souza, 2007.
INTRODUINTRODUÇÇÃO....ÃO....
Conjunto de processos seletivosseletivos e de direcionamento dos
acasalamentosacasalamentos, cujo objetivo é aumentar a freqüência dos
genes de efeitos desejgenes de efeitos desejááveisveis ou das combinações genéticas boas
em uma população, com a finalidade de aperfeiçoar a capacidadecapacidade
de produde produççãoão dos animais que apresentam interesse econômicointeresse econômico
para o homem em um dado ambiente (Facó e Villela, 2005).
FerramentasFerramentas
¾¾ Seleção
9 Natural
9 Artificial
ConceitoConceito
¾Acasalamentos
9 Endogamia
9 Cruzamentos
Freqüência das características desejáveis
BIOTECNOLOGIA
MELHORAMENTO
MELHORAMENTO GENMELHORAMENTO GENÉÉTICOTICO
MELHORAMENTO GENMELHORAMENTO GENÉÉTICO....TICO....
PILARES DO MELHORAMENTOPILARES DO MELHORAMENTO
GENÉTICA
NUTRIÇÃO SANIDADE
MANEJO
Banco de dadosBanco de dados
EscrituraEscrituraçção zootão zootéécnicacnica
¾¾Genealogia/Ocorrências/DesempenhoGenealogia/Ocorrências/Desempenho
9Datas/coberturas/partos/mortes/enfermidades/descartes
produção/medidas morfométricas...)
¾¾+ Informa+ Informaçções + Benefões + Benefíícioscios
SELESELEÇÇÃOÃO
Principais parâmetros em ovinos deslanadosPrincipais parâmetros em ovinos deslanados
¾¾ Fertilidade
¾ Sobrevivência
¾ Taxa de crescimento
¾ Qualidade de carcaça
¾ Herdabilidade
¾ Repetibilidade
¾ Correlações genéticas e fenotípicas
SELESELEÇÇÃO....ÃO....
FONTE: Silva Sobrinho, 2001.
Tabela 1 Tabela 1 –– Herdabilidade e repetibilidade de algumas caracterHerdabilidade e repetibilidade de algumas caracteríísticas em ovinos deslanados.sticas em ovinos deslanados.
SELESELEÇÇÃO....ÃO....
Tabela 2 Tabela 2 –– CorrelaCorrelaçções genões genééticas e fenotticas e fenotíípicas entre algumas caracterpicas entre algumas caracteríísticas de crescimento sticas de crescimento 
em ovinos Santa Inês.em ovinos Santa Inês.
FONTE: Souza, 1987 (citado em Silva Sobrinho, 2001).
SELESELEÇÇÃO....ÃO....
AvaliaAvaliaçção Genão Genééticatica
¾ DEP – Diferença Esperada na Progênie
¾Marcadores moleculares
Em 20 de outubro de 2004 o MinistEm 20 de outubro de 2004 o Ministéério da Agricultura aprovou normativario da Agricultura aprovou normativa
NNºº 74 para credenciamento de laborat74 para credenciamento de laboratóórios para realizarios para realizaçção de testes de ão de testes de 
identificaidentificaçção genão genéética de animais pela antica de animais pela anáálise do DNA lise do DNA 
((McManusMcManus et al., 2007).et al., 2007).
SELESELEÇÇÃO....ÃO....
SELESELEÇÇÃO....ÃO....
PD – Peso a desmama
365 – Peso aos 365 dias
HM – Habilidade Materna
HMT – Habilidade Materna Total
PG – Período de Gestação
FONTE: Lobo, 2007.
Defeitos MorfolDefeitos Morfolóógicos para Descartegicos para Descarte
¾¾AncasAncas
¾¾ Boca (Prognatismo/Retrognatismo)Boca (Prognatismo/Retrognatismo)
¾¾ Cascos tripartidosCascos tripartidos
¾¾ Comportamento (Habilidade materna)Comportamento (Habilidade materna)
¾¾ Dorso (Lordose/Cifose)Dorso (Lordose/Cifose)
¾¾ Lã (Fora dos padrões)Lã (Fora dos padrões)
¾¾ Membros (Aprumos)Membros (Aprumos)
¾¾ Padrão racialPadrão racial
¾¾ Peito (Estreito)Peito (Estreito)
¾¾ Sexualidade (esterilidade comprovada)Sexualidade (esterilidade comprovada)
¾¾ TestTestíículos (Monorquidismo/Criptorquidismo/Hipoplasia/Hiperplasia)culos (Monorquidismo/Criptorquidismo/Hipoplasia/Hiperplasia)
¾¾ Defeitos fDefeitos fíísicos graves (Cegueira/Ausência de membros/sicos graves (Cegueira/Ausência de membros/
Nanismo/Paralisia/Outros)Nanismo/Paralisia/Outros)
SELESELEÇÇÃO....ÃO....
Endogamia (= ConsangEndogamia (= Consangüüinidade)inidade)
¾Homozigose
¾ Prepotência
¾ Linhagens comerciais
¾ Fertilidade
¾ Sobrevivência
¾ Vigor dos animais
Tabela 3Tabela 3 –– Coeficiente mCoeficiente méédio de endogamia de ovinos Texel em 5 geradio de endogamia de ovinos Texel em 5 geraççõesões..
FONTE: Hauschild et al., 2002.
ACASALAMENTOSACASALAMENTOS
CruzamentoCruzamento
¾ Heterose
¾ Complementariedade entre raças
CondiCondiçção para adoão para adoçção de cruzamentoão de cruzamento
¾¾ AmbienteAmbiente
¾¾ Disponibilidade de alimentosDisponibilidade de alimentos
¾¾ Distância dos grandes centrosDistância dos grandes centros
¾¾ Tamanho da Propriedade e/ou do rebanhoTamanho da Propriedade e/ou do rebanho
¾¾ NNúúmero de criadores na regiãomero de criadores na região
¾¾ Mão de ObraMão de Obra
¾¾ Prioridade de produPrioridade de produçção ão segue...segue...
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
Sistemas de cruzamentoSistemas de cruzamento
¾ Contínuo (= Absorvente)
¾ Industrial (=Simples)
¾ Rotacional (=Alternado)
CondiCondiçção para adoão para adoçção de cruzamentoão de cruzamento
¾¾ Escolha da raEscolha da raççaa
99 Recursos genRecursos genééticos disponticos disponííveisveis
99 RaRaçças especializadasas especializadas
99 Linhagens dentro de algumas raLinhagens dentro de algumas raççasas
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
CONTCONTÍÍNUONUO
FONTE: Garcia e Pereira, 2004.
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
INDUSTRIALINDUSTRIAL
FONTE: Garcia e Pereira, 2004.
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
Tabela 4Tabela 4 –– CaracterCaracteríísticas de carcasticas de carcaçça de cordeiros Santa inês puro ou cruza com Texel.a de cordeiros Santa inês puro ou cruza com Texel.
FONTE: Bonagurio, 2006. (citado em McManus et al., 2007)
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
Tabela 5Tabela 5 –– Medidas de percentagem de cortes em relaMedidas de percentagem de cortes em relaçção ão àà carcacarcaçça fria, em cordeiros de 4 composia fria, em cordeiros de 4 composiççõesões
raciais.raciais.
FONTE: Furusho – Garcia etal., 2004. (citado em McManus et al., 2007)
Legenda
SI – Santa Inês
T – Texel
IF – Ille de France
B - Bergamácia
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
Tabela Tabela 6 6 –– Desempenho de cordeiros de raDesempenho de cordeiros de raçças as puraspuras e produtos F1, durante a fase de terminae produtos F1, durante a fase de terminaçção.ão.
FONTE: Pérez e Pilar, 2003.
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
FONTE: Garcia e Pereira, 2004.
ROTACIONAL ROTACIONAL 
(3 ra(3 raçças)as)
ROTACIONAL ROTACIONAL 
(2 ra(2 raçças)as)
ACASALAMENTOS....ACASALAMENTOS....
FONTE: CAPRILEITE/ACCOMIG, 2006.
Figuras 5 Figuras 5 –– QualificaQualificaçção genealão genealóógica em ragica em raçças nacionaisas nacionais
REGISTRO GENEALREGISTRO GENEALÓÓGICOGICO
• Categorias de Ovinos (ExCategorias de Ovinos (Exóóticos/Nacionais)ticos/Nacionais)
¾ PO (Puro de Origem)PO (Puro de Origem)
¾ POB (Puro de Origem Brasileira)POB (Puro de Origem Brasileira)
¾ PCOD (Puro por Cruza de Origem Desconhecida)PCOD (Puro por Cruza de Origem Desconhecida)
¾ PCOC (Puro por Cruza de Origem Conhecida)PCOC (Puro por Cruza de Origem Conhecida)
¾ PCRB (Puro por Cruza de Rebanho Base)PCRB (Puro por Cruza de Rebanho Base)
¾ FM (Fêmea MestiFM (Fêmea Mestiçça)a)
REGISTRO GENEALREGISTRO GENEALÓÓGICO....GICO....
	MELHORAMENTO EM OVINOS
	INTRODUÇÃO