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Direito Objetivo e Direito Subjetivo

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Introdução do Estudo do Direito
 Direito Objetivo e Direito Subjetivo 
Professor: Iure Simiquel
Estela Faria
Júlia Rodrigues
Lara Borges
Mariana Carla
Mariana Castro
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 (Direito Objetivo) 
Sobre a origem:
• Sobre a origem do direito objetivo, existem diversas interpretações e vertentes explicativas. Uns acreditam na origem a partir do Estado, como Hegel.
• Há os que acreditam nesse surgimento como resultado do desenvolvimento dos fatos históricos, como Miguel Reale, segundo ele o Direito Objetivo nasce “[...] obedecendo à natureza das coisas, mas potenciadas e tornadas efetivas pelo poder de síntese ordenadora que singulariza o espírito humano”.
• Existem aqueles que defendem o direito positivo como produto da vida social, a exemplo, Weber que pensa no surgimento desse direito como vontade de uma classe social.
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Conceituação:
Direito Objetivo: (norma agendi) está dentro de um conjunto de normas ou ordenamentos jurídicos impostos pelo Estado, para que todos que vivam em uma determinada sociedade que adote essas normas sigam-nas obrigatoriamente, com a finalidade de manter a ordem e organizar as relações interpessoais (direito positivo). 
O direito objetivo é relativo e mutável, varia em cada país, pois depende de fatores como cultura e temporalidade para ser definido e organizado. 
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(Direito Subjetivo)
Origem e aspectos gerais:
 Tem suas origens ligadas às permanentes mudanças sociais, que por forças coletivas e individuais buscam a obtenção e eficácia desse direito. Mas nem sempre isso ocorre por meios amistosos, sendo necessário por vezes recorrer aos tribunais para definir a existência desses direitos e seus respectivos titulares.
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Conceituação:
 Direito Subjetivo: (facultas agendi) No geral, direito subjetivo é a possibilidade que as normas jurídicas ( direito objetivo) dão ao indivíduo (homem) de agir em defesa de seus interesses e utilizar de seus direitos, garantidos na legislação, em determinadas situações.
 Ele apresenta duas esferas: a da licitude e a da pretensão. A da licitude corresponde à liberdade de movimento e atuação do indivíduo na sociedade, de acordo com os limites impostos a todos pelo ordenamento jurídico. É esse ordenamento que garante a conduta livre dos indivíduos, por meio do direito objetivo, que impõe a todos o dever de respeitar esse ordenamento. . E a da pretensão “é a aptidão que o direito subjetivo oferece ao seu titular de recorrer à via judicial, a fim de exigir do sujeito passivo a prestação que lhe é devida.” 
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De acordo com San Tiago Dantas, o direito subjetivo pode ser identificado por três elementos: 
• Porque a um direito corresponde o dever jurídico;
 • Porque esse direito é passível de violação, mediante o não cumprimento do dever jurídico pelo sujeito passivo da relação jurídica; 
• Porque o titular do direito pode exigir a prestação jurisdicional do Estado, ou seja, tem a iniciativa da coerção.
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Principais teorias (natureza do direito subjetivo)
• Teoria da Vontade: Define o direito subjetivo como a vontade juridicamente protegida. É o poder de querer. Seria a vontade da lei, no sentido lógico. (Windscheid)
• Teoria do Interesse: Teoria objetiva, na qual o direito subjetivo não é mais definido como vontade, mas sim como o interesse juridicamente protegido. (Ihering)
• Teoria Eclética: essa teoria sustenta que não há divergências reais entre as teorias acima citadas, para ele o direito subjetivo representa a junção entre a vontade e o interesse. Seria o interesse protegido pelo reconhecimento do poder da vontade. (Georg Jellined)
• Teoria de Kelsen: Direito subjetivo não é algo separado do direito objetivo. Para ele esses direitos assumem posições diferentes, mas são só reflexos da norma.
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Classificações dos direitos subjetivos;
• Direitos Subjetivos Públicos: 
 Direito de liberdade
- Constituição federal: Inciso ll do art. 5º (principio denominado por norma de liberdade)
- Código penal: Art 146 (delito de constrangimento ilegal) 
- Constituição federal: Inciso LXVIII do art. 5º (Habeas corpus)
Direito de ação
Exigir que o estado tome conhecimento de um determinado problema jurídico, promovendo a aplicação do direito.
Direito de petição
- Defesa de direito e combate à ilegalidade ou abuso de poder.
- Obtenção de certidões junto às repartições publicas.
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• Direitos Subjetivos Privados:
Direito patrimoniais:
Real: valor de ordem material (Bem móvel ou imóvel)
Obrigacionais: contrato de trabalho 
Sucessórios: morte de seu titular (hereditário) 
Intelectuais: autores e inventores 
Direito não patrimoniais:
Personalíssimos (direito da pessoa em relação à sua vida)
Familiais (vínculo familiar)
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 - Direitos absolutos e relativos
- Direitos transmissíveis e não transmissíveis
- Direitos principais e acessórios 
- Direitos renunciáveis e não renunciáveis 
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Conclusão:
 Baseado nos estudos feitos pode-se concluir que o direito objetivo 
(que é o que está dentro de um conjunto de normas ou ordenamentos jurídicos impostos pelo Estado, com a finalidade de manter a ordem e organizar as relações interpessoais) e o direito subjetivo (que é a possibilidade que as normas jurídicas dão ao indivíduo de agir em defesa de seus interesses) não são dois elementos que se opõem, mas sim se complementam, um depende do outro. O direito objetivo nos permite fazer algo porque temos o direito subjetivo de fazê-lo. É a partir do direito objetivo que deduzimos os direitos subjetivos de cada parte de uma relação jurídica.
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