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ROTEIRO JORNALÍSTICO DE CIVIL

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ROTEIRO JORNALÍSTICO DE CIVIL (BENS)
Apresentador 1: O que significa Bens? Você sabe o significado de Bens? Para que serve os bens? Você já ouviu falar de patrimônios?
Apresentador 2: Pois é, o significado de bens são todos os objetos materiais e imateriais existentes na natureza que proporcionam uma utilidade às pessoas. O estudo dos bens é importante, pois são considerados objetos de direitos nas relações jurídicas.
Apresentador 1: E os bens são titulares as pessoas de forma de sujeitos de direitos. A matéria tem implicações no Direito Civil, Penal, Administrativo, Tributário e em vários outros ramos do ordenamento jurídico. Agora vamos falar com a nossa repórter para explicar a distinção de bens e coisas.
Repórter: A relação jurídica subjetiva exija um objeto, nem sempre material por exemplo um livro, e as relações jurídicas os direitos (direito autorais, direito de crédito) e as obrigações (de dar, de fazer, de não fazer). Agora vamos tratar com o Advogado da área de civil para distinguir a diferença de coisas e bens? Qual é a diferença de coisas e bens?
Advogado: bens são todos os objetos materiais e imateriais existentes na natureza que proporcionam uma utilidade às pessoas. Há várias correntes: 1° corrente coisas são todos os objetos existentes na natureza, com exceção das pessoas. Ao passo que bens são apenas aquelas coisas que têm valor econômico e que são suscetíveis de apropriação (animais, livros, automóveis etc.). Em síntese, defende que coisa é o gênero do qual bem é uma espécie. 
 
2ª Corrente: aponta exatamente o oposto da primeira corrente ao defender que coisas são os objetos materiais suscetíveis de valoração econômica. Já os bens têm acepção mais ampla, abrangendo os objetos dotados ou não de conteúdo patrimonial. Para essa corrente, bem seria o gênero; e coisa, a espécie.
3ª Corrente: bens podem ser considerados em sentido amplo ou estrito. Amplo ou genérico, o termo bens representa tudo aquilo que pode ser objeto da relação jurídica, sem distinção da materialidade ou da patrimonialidade. Em sentido estrito, são os imateriais (aqueles que não podem ser tocados – p. ex.: o direito de crédito) e as coisas (os materiais – aqueles que podem ser tocados – p. ex.: um livro).
4ª Corrente: a distinção tem por base o conteúdo jurídico: bens jurídicos são todos os bens da vida submetidos à tutela jurídica. Ao passo que as coisas, em sua acepção comum, representam o elemento material do conceito jurídico de bem (noção pré-jurídica).
 
Repórter: É com vocês do estúdio.
Apresentador 1: Agora vamos tratar de patrimônio, para que não sabe patrimônio é o complexo de relações jurídicas materiais (valoráveis economicamente) de uma pessoa física ou jurídica, abrangendo os direitos reais e obrigacionais (pessoais). A noção de patrimônio tem íntima relação com a de personalidade jurídica, pois representa o conjunto de bens (universalidade de direito) sobre o qual incide as relações jurídicas econômicas. Agora é com você repórter X.
Repórter: Estamos falando com o Juiz retratando sobre o significado a importância do patrimônio. 
Juiz: É o complexo de relações jurídico-materiais (valoráveis economicamente) de uma pessoa física ou jurídica, abrangendo os direitos reais e obrigacionais (pessoais). O estudo do tema tem especial importância na matéria de responsabilidade civil e no direito processual civil, pois é o patrimônio de uma pessoa, atual e futuro, que responde por suas dívidas (Código Civil, art. 391 e Código de Processo Civil de 2015, art. 789).
A classificação do patrimônio pode se dar:
Patrimônio global: é o patrimônio que abrange todas as relações jurídicas de conteúdo econômico de uma pessoa. Engloba créditos e débitos.
Patrimônio ativo: restringe-se às relações jurídicas em que a pessoa é credora (sujeito ativo). Aplica-se somente aos casos em que a pessoa tenha um crédito a receber. Pode ser subdividido em bruto (soma de todos os créditos de uma pessoa) e líquido (composto pelo resultado de todos os créditos, subtraídos os débitos e as obrigações de uma pessoa).
Repórter: São com vocês do estúdio. 
Apresentador 2: Agora vamos falar das classificações dos bens. A classificação dos bens tem por objetivo facilitar o trabalho dos operadores do Direito, permitindo a aplicação das mesmas regras jurídicas àqueles que se apresentem com características semelhantes.
Com esse propósito o legislador do Código Civil de 2002 classificou os
bens de acordo com três critérios: a) bens considerados em si mesmos
(imóveis e móveis; fungíveis e infungíveis; consumíveis e inconsumíveis;
divisíveis e indivisíveis; materiais e imateriais; singulares e coletivos); b)
bens reciprocamente considerados (principais e acessórios); e c) considerados em relação ao titular (particulares e públicos). 
Apresentador 1: Agora vamos mensurar cada classificação. É com você repórter X.
Repórter: Quais são as classificações dos bens de acordo com a mobilidade?
Juiz: Bens imóveis ou bens de raiz são aqueles que não podem ser transportados, sem destruição, de um lugar para outro. A remoção causaria
Alteração de sua substância ou de sua forma. O conceito legal de bem
Imóvel, conferido pelo Código Civil, compreende o solo e tudo quanto.
Apresentador 1: O Bens imóveis tem espécies?
Juiz: Na doutrina, apresentam-se diversas espécies de bens imóveis:
a) Por natureza (ou por essência): trata-se do solo e tudo quanto lhe for incorporado de forma natural (p. ex.: árvores, frutos, pedras etc.). Compreende também o espaço aéreo e o subsolo, mas os arts. 1.229 e 1.230 do Código Civil apresentam limitações ao direito de propriedade sobre estes.
b) Por acessão física artifi cial: são todos os bens que as pessoas
incorporam ao solo de forma artifi cial e permanente – não podem ser retirados,
em regra, sem destruição, modifi cação, fratura ou dano. De acordo
com o art. 81 do Código Civil, não perdem a característica de bens
imóveis: As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local. Exemplo: o deslocamento de
uma casa de madeira ou mesmo de alvenaria de um lugar para outro.
Repórter: É com vocês do estúdios.
Apresentador 2: Vamos tratar também assuntos referentes por acessão intelectual. Você sabia Por acessão intelectual (ou por destinação): são todos os bens móveis que o proprietário mantém empregados de forma duradoura e intencional na exploração industrial, aformoseamento (embelezamento) ou comodidade do bem imóvel. Para que ocorra a acessão, o bem móvel deve pertencer ao proprietário do imóvel e estar à disposição do
bem imóvel, e não da pessoa. Essa imobilização pode cessar a qualquer
Momento, bastando manifestação de vontade do proprietário.
Apresentador 1: Para complementar o raciocínio Como exemplos de bens imóveis por acessão intelectual, a doutrina costumeiramente aponta os ornamentos (vasos, estátuas nos jardins, cortinas etc.), máquinas agrícolas, animais e materiais utilizados para plantação, escadas de emergência justapostas nos edifícios, geradores, aquecedores, aparelhos de ar-condicionado etc.
No Código Civil de 1916, o art. 43, III, consagrava expressamente
os bens imóveis por acessão intelectual, que foram retirados do rol dos
bens imóveis no Código Civil de 2002 (art. 79), fazendo a doutrina questionar
a continuidade desta classificação:
Repórter: Tem as correntes: 1ª Corrente: defende que a classificação persiste no Código Civil de 2002, pois o legislador apenas deslocou o tema para um dispositivo à parte – o art. 93, que trata das pertenças. Para os defensores desta corrente, os bens imóveis por acessão intelectual e as pertenças devem ser tratados como sinônimos. Vale dizer que a redação é semelhante entre os
arts. 43, III, do Código Civil de 1916 e 93 do Código Civil de 2002. Esta é
posição de Maria Helena Diniz, com quem concordamos.
2ª Corrente: defende que a categoria de bens imóveis por acessão
intelectual foi eliminada do sistema e não deve ser confundida comas
pertenças, pois estas não constituem partes integrantes do imóvel. Além
do que, em regra, as pertenças não seguem o destino do principal. Nesse
sentido, o Enunciado 11 da I Jornada de Direito Civil do Conselho da
Justiça Federal, Gustavo Tepedino, Heloisa Helena Barboza e Maria Celina
Bodin de Moraes.
d) Por determinação legal: são os bens considerados imóveis
por força da lei para receber maior proteção jurídica, consistente, em
regra, na exigência de escritura pública para a disposição de direitos. É
o caso da herança (direito à sucessão aberta – Código Civil, art. 80, I),
considerada bem imóvel ainda que composta só de bens móveis. Para
a cessão de direitos hereditários, é exigida a escritura pública (Código
Civil, art. 1.793). 
Apresentador 2: Esses são os bens imóveis Também são considerados imóveis por determinação legal os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram (Código Civil, art. 80, II). Portanto, podem ser considerados bens imóveis os seguintes direitos constituídos sobre imóveis: propriedade, superfície, servidão, usufruto, uso, habitação, direito do promitente comprador, hipoteca e anticrese.
Com relação às ações que asseguram os direitos reais (ação reivindicatória,
hipotecária, negatória de servidão, anulatória ou declaratória de
nulidade de negócio etc.), entendemos que não são propriamente bens e
que a referência legal é equivocada, mas tal posição é minoritária.
Apresentador 1: Devemos, ainda, destacar os seguintes pontos:
Navios e aeronaves: embora sejam registrados e transmitidos da
mesma forma que os bens imóveis (podendo inclusive ser oferecido em
hipoteca – Código Civil, art. 1.473, VI e VII), são classificados como bens
móveis. O tratamento de imóvel é utilizado como uma forma de compensar
a instabilidade existente em razão do constante deslocamento
desses bens com a estabilidade do registro.
Penhor agrícola: o Código anterior definia o penhor agrícola como
bem imóvel (art. 44, I). O Código atual não o inclui entre os bens
imóveis, mas determina que o penhor rural (que compreende o agrícola
e o pecuário) deva ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis
(art. 1.438). 
Agora vamos falar dos bens móveis São aqueles que podem ser movidos de um local para outro sem que seja alterada a substância ou a destinação econômico-social. A remoção 112 de um lugar a outro pode ocorrer por força própria (semoventes), no caso dos animais, ou por força alheia, que são os móveis propriamente ditos (p. ex.: livro, caneta, fruta etc.).
Apresentador 2: São classificados por natureza, por antecipação e por determinação legal, agora vamos passar para a repórter X com o sr. Desembargador.
Repórter: Explica melhor para gente a classificação dos bens móveis.
Desembargador: Por natureza: compreendem tanto os semoventes (aqueles que se movem por força própria – exemplo: os animais) como as coisas inanimadas que possam ser transportadas de um lugar a outro, sem que se
destruam, isto é, sem que ocorra alteração de sua substância ou de sua
destinação social (Código Civil, art. 82) – exemplos: carro, lápis, cadeira
etc. O bem móvel por natureza é sempre uma coisa corpórea.
b) Por antecipação: são aqueles mobilizados (transformados em
bens móveis) pelos seres humanos em atenção a sua fi nalidade econômica
(p. ex.: fruta colhida, madeira cortada, pedra extraída, casa vendida
para ser demolida etc.). Por receberem o tratamento de bens móveis,
não exigem escritura pública para sua alienação e dispensam a vênia
conjugal (autorização do cônjuge).
c) Por determinação legal: são: a) as energias que têm valor econômico:
elétrica, térmica, solar, nuclear, eólica, radioativa, radiante, sonora,
da água represada etc.; b) os direitos reais sobre bens móveis (direito de
propriedade, usufruto, penhor e propriedade fi duciária) e as ações correspondentes;
c) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas
ações: direitos obrigacionais, também denominados de crédito; d) os direitos
autorais: nos termos do art. 3º da Lei n. 9.610/98; e e) a propriedade
industrial: nos termos do art. 5º da Lei n. 9.279/96.
Repórter: É com vocês dos estúdios.
Apresentador 1: Agora vamos falar dos bens de acordo com a Fungibilidade. Vamos falar dos bens fungíveis que São os móveis passíveis de substituição por outros da mesma espécie (gênero), qualidade e quantidade. Como exemplo de bens fungíveis, podemos citar dinheiro, milho, água etc.
A fungibilidade é uma característica natural dos bens móveis, mas
as partes podem transformar, mediante simples manifestação de vontade
(contrato), um bem fungível em infungível. Como exemplo, podemos
citar o empréstimo ad pompam vel ostentationem de uma garrafa de
vinho para exposição com a obrigação de ser restituída ao final.
Apresentador 2: Vamos falar dos bens Infungíveis São os bens que não podem ser substituídos por outros em razão de determinadas qualidades individuais e específicas. A infungibilidade é uma característica própria dos bens imóveis, mas também se encontra presente em alguns bens móveis, como os veículos automotores (individualizados por seu chassi, placa etc.), obras de arte (p. ex.: a escultura O pensador, de Rodin). A infungibilidade pode resultar da natureza do bem ou da vontade das partes.
Apresentador 1: Vamos falar os bens consumíveis Bens consumíveis são os destinados à satisfação de necessidades e interesses das pessoas. Os bens consumíveis podem ser de duas espécies:
a) Consumíveis de fato: são os bens cujo uso importa na destruição
imediata da própria substância ou na sua extinção – a consuntibilidade
é natural – p. ex.: frutas, verduras etc.;
b) Consumíveis de direito: são os bens destinados à alienação – a
consuntibilidade (característica dos bens consumíveis) é jurídica – ex.:
livros e automóveis à venda em uma loja (Código Civil, art. 86). 
Apresentador 2: vamos tratar dos bens inconsumíveis São os que podem ser usados de forma contínua e reiterada, sem que isso importe na sua destruição imediata. Os bens inconsumíveis caracterizam- se pela possiblidade de retirada de suas utilidades, sem que seja atingida sua integridade.
As partes podem transformar um bem consumível em inconsumível
por meio de disposição contratual. Exemplo: com o contrato de empréstimo ad pompam vel ostentationem que impede a alienação e o consumo do bem (p. ex.: o empréstimo de uma garrafa de vinho para exposição).
Apresentador 1: Agora vamos tratar dos bens quanto a divisibilidade é com você repórter X.
Repórter: Os bens divisíveis são os que podem ser fracionados em partes homogêneas e distintas, sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor ou prejuízo para o uso a que se destinam (Código
Civil, art. 87). Para que o bem possa ser considerado divisível, cada fração autônoma deve manter as mesmas utilidades e qualidades essenciais do todo.
Exemplo: um saco de feijão é divisível, pois pode ser fracionado em duas
ou mais partes, mantendo as suas características originais. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação legal ou por vontade das partes. 
E vamos falar com o juíza X. O que é bens indivisíveis.
Juíza: São naturalmente indivisíveis os bens que não podem ser fracionados,
sob pena de perderem sua utilidade, valor ou qualidades essenciais.
A indivisibilidade de um bem pode ser de três espécies:
a) Por sua natureza: são os bens que não podem ser divididos sob
pena de alterarem sua substância, perderem sua utilidade ou reduzirem
consideravelmente o seu valor. Exemplos: touro reprodutor, automóvel,
obra de arte etc.
b) Por determinação legal: são os bens considerados indivisíveis
por força de dispositivo legal expresso. A lei rotula o bem como indivisível.
Exemplos: o direito à sucessão aberta/herança, que é considerado indivisível
até o momento da partilha (Código Civil, art. 1.791, parágrafo
único); as servidões prediais (Código Civil, art. 1.386); o direito de hipoteca
(art. 1.421); o condomínioforçado instituído pela usucapião coletiva
(Lei n. 10.251/2001, art. 10, § 4º) etc.
c) Por vontade das partes: são os bens divisíveis transformados
em indivisíveis por força da vontade manifestada em contrato (exercício
da autonomia privada), deixando seu aspecto de divisibilidade para trás.
Temos duas hipóteses legais previstas no Código Civil que bem retratam
a indivisibilidade por vontade das partes: quando duas ou mais pessoas
forem proprietárias de um mesmo bem (ou seja, o tiverem em condomínio),
poderão contratar a indivisibilidade por prazo não superior a
cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior (Código Civil, art. 1.320, §
1º); a indivisibilidade também poderá ser imposta pelo doador ou pelo
testador por prazo não superior a cinco anos, sem possibilidade de prorrogação
(art. 1.320, § 2º). 
 
Apresentador 2: Vamos falar sobre Bens de acordo com a materialidade que são bens materiais e imateriais. Os bens materiais Também denominados bens corpóreos ou tangíveis, são aqueles que têm existência material, podendo ser percebidos por nossos sentidos.
Exemplos: armários, lâmpadas, telefones celulares, livros etc.
Apresentador 1: Agora vamos falar dos bens imateriais Também denominados bens incorpóreos ou intangíveis, são todos os bens que possuem existência abstrata, não podendo ser sentidos/tocados fisicamente pelos seres humanos. São bens que consistem em direitos.
Somente existem porque a lei assim determina, por força de determinação
jurídica. Exemplo: direitos autorais de quem escreveu um livro,
direitos de crédito, direito à herança, invenções, direitos reais, direitos
obrigacionais etc.
O Código Civil atual não prevê a classificação dos bens quanto à
tangibilidade. A classificação continua relevante, mesmo não expressa
em lei, pois somente os bens corpóreos podem ser objeto de posse e,
portanto, de proteção possessória (interditos possessórios). Somente os
bens corpóreos podem ser objeto de tradição (entrega) e de aquisição
por usucapião.
 
OBS: Agora a garota do poema declama

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