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CASO FORENSE JACK O ESTRIPADOR MG

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PSICOLOGIA CRIMINAL E PSICOPATOLOGIA FORENSE
O PERFIL PSICOLÓGICO DE UM CRIMINOSO:
JACK O ESTRIPADOR.
AUTORAS:
Mariana Ferreira Garcia – Matrícula: 2015.03.84651-2
Cecília Lima Teixeira – Matrícula: 2011.01.30956-3
Regina Célia Mesquita Alves – Matrícula 2015.04.75639-8
Simone Gonçalves de Carvalho – Matrícula 2015.02.60982-7
PROFESSOR: Adelmo Senra Gomes.
RIO DE JANEIRO, 2017.
MARIANA FERREIRA GARCIA
CECÍLIA LIMA TEIXEIRA
REGINA CÉLIA MESQUITA ALVES
SIMONE GONÇALVES DE CARVALHO
O PERFIL PSICOLÓGICO DE UM CRIMINOSO:
JACK O ESTRIPADOR.
Projeto de Pesquisa apresentado para a disciplina Psicologia criminal e psicopatologia forense, como requisito para a avaliação AV1 do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá .
RIO DE JANEIRO, 2017.
O perfil psicológico de um criminoso: Caso Jack o estripador.
INTRODUÇÃO:
		Este trabalho tem por objetivo pesquisar o perfil psicológico de um criminoso. Basearemos nossos estudos nos artigos científicos, webgrafias, documentários e bibliografias relacionadas ao caso Jack o estripador, onde levaremos em consideração o perfil do asssassino em série provável James Kelly.
		Seguiremos com os dados biográficos dos envolvidos no caso, histórico do caso, perfil psicológico do agressor e conclusão, onde em grupo buscaremos articular os elementos do caso trazendo os conteúdos mais relevantes para o levantamento do perfil psicológico e hipótese diagnóstica do assassino em série Jack o estripador.
Palavra-chave: Psicologia forense - perfil criminal - jack the ripper – psicopatologia forense. 
INTRODUCTION:
 This work aims to investigate the psychological profile of a criminal. We will base our studies on the scientific articles, webs, documentaries and bibliographies related to the Jack the Ripper case, where we will take into account the profile of the probable serial killer James Kelly.
 We will continue with the biographical data of those involved in the case, case history, psychological profile of the aggressor and conclusion, where in a group we will seek to articulate the elements of the case bringing the most relevant contents to the survey of the psychological profile and diagnostic hypothesis of the serial killer Jack o ripper.
Keyword: Forensic psychology - criminal profile - jack the ripper - forensic psychopathology.
Dados Biográficos:
	 No ano de 1888, em Londres do distrito de Whitechapel, acontecia uma onda de homicídios tendo como vítimas prostitutas. As vítimas eram atacadas com um corte na garganta e depois mutiladas em suas partes genitais, abdomem, seus órgãos eram retirados e em algumas delas o rosto era desfigurado.
 É sabido que as condições para que o criminoso atacasse suas vítimas eram perfeitas, pois o local onde ocorreram os crimes no distrito de Whitechapel além de muito escuro, cercado de becos e muitas mulheres que devido as condições de pobreza se prostituíam neste lugar insalubre e perigoso.
	 Todos esses crimes chocantes aconteciam seguidamente sem que o assassino fosse descoberto ou preso, em uma ocasião a Scotland Yard recebeu em seu departamento criminal uma carta que continha um o rim de uma das vítimas, e ele se intitulava Jack o estripador .
O investigador mais próximo ao caso foi Frederick Abberline, que apesar dos seus esforços nunca teve certeza da autoria dos crimes.
Dentre todas as especulações falava-se de conspiração envolvendo a família real, agentes do governo e a maçonaria, porém nenhuma prova foi encontrada que comprovasse nenhuma dessas teorias.
James Kelly 
Principal suspeito, paciente psiquiátrico, assassino condenado, fugitivo, passado violento em 1883 menos de um mês de ter se casado, acusa a mulher de traição e crava uma faca em seu pescoço.
Ficha Psiquiátrica ficou lacrada 120 anos / informações dos arquivos
Segundo documentos foi condenado à forca com reviravolta;
Estado mental perturbado e reclamava de fortes dores de cabeça
Falava sozinho;
Mente vagante;
Parecia perder suas faculdades mentais;
Parecia não se entender o que era dito;
Médico conclui que James é insano;
Tinha surtos explosivos de áreas;
Lembra assassino em série que se encaixavam na sociedade, mas faziam coisas terríveis quando matavam pessoas;
Planejou sua fuga;
No hospício era um paciente modelo, tocava violino e trabalhava na carpintaria, mas em particular era obcecado por um plano secreto;
Escapou construindo uma chave a partir de um pedaço de metal que permitiu fugir. Planejou sua fuga por muito tempo com bastante inteligência;
Desapareceu por 40 anos;
Nas descrições era visto como um homem profundamente isolado da sociedade, 
Em relatos do próprio James Kelly não se dava bem com a maior parte das pessoas do mundo exterior, tinha que lidar todos os dias com inveja, ciúmes e malícia e era ainda difícil por causa das vadias. 
James ao se fixar nos EUA deixou escrito mostrando sua forte desaprovação à imoralidade das prostitutas e que durante seus tempos de fugitivo ir contra tal imoralidade tinha sido sua principal luta.
Desde que saiu do hospital esteve engajado em combate;
Ele era paranoico e tinha delírios já tinha matado alguém;
Para o detetive era um exemplo clássico de assassino em série;
A profissão de tapeceiro o dava habilidades ao lidar com facas.
Em 1927, quase 40 anos após sua fuga, ele voltou para o Hospício Broadmoor voluntariamente e morreu 2 anos depois de causas naturais.
As vítimas
Pesquisas sobre as vítimas apontam que o assassino em série Jack o estripador pode ter sido responsável por mais de onze mortes, inclusive na cidade de Nova York.
A seguir conheceremos um pouco da biografia das vítimas do distrito de Whitechapel, totalizando cinco mulheres todas prostitutas, dentre as quais quatro possuíam idades parecidas os dados apresentados foram retirados do estudo de casos apontado em nossa webgrafia.
Mary Ann “Polly” Nichols
A primeira vítima do Estripador, tinha 44 anos quando foi morta. Era uma mulher pobre e conhecida por apreciar a bebida. Foi vista viva pela última vez por volta de 2h38 da manhã em 31 de agosto de 1888 e foi encontrada por volta das 3h45, jogada na estreita viela pouco iluminada Rua Buck’s Row em Whitechapel. Ela ainda estava viva quando foi encontrada, porém morreu minutos depois. Polly Nichols sofreu uma laceração de cerca de 20 centímetros na garganta, o que rasgou as artérias principais em cada lado do pescoço. Sofreu incisões adicionais no pescoço, bem como lacerações violentas no abdome.
Annie Chapman
Era uma viúva e foi a segunda vítima. Alcoólatra de 47 anos que se sustentava com a prostituição após o falecimento do marido. Ela foi vista com vida pela última vez no dia 8 de setembro de 1888, às 5h30 na Hanbury St., com um homem descrito como “um cavalheiro desarrumado”. Alguns minutos depois, outra testemunha ouviu uma mulher soltar um grito abafado de “Não!” por trás da cerca entre seu jardim e a 29 Hanbury St., seguido de um baque contra a cerca. Menos de meia hora depois, um morador do local encontrou o cadáver de Chapman. Chapman foi encontrada com os pés empurrados em direção ao seu corpo, com os joelhos no ar e separados. Sua garganta foi cortada profundamente da esquerda para a direita e sua língua inchada sugeria que a causa da morte havia sido estrangulamento. O abdome de Chapman foi cortado e deixado aberto – seus intestinos foram removidos e colocados no seu ombro. Uma parte da genitália, bem como seu útero e sua bexiga foram retirados. A exatidão das incisões sugere que o assassino tivesse algum conhecimento sobre anatomia
Elizabeth Stride 
Na noite fatídica em que se deparou com o assassino Jack, o Estripador, Stride tinha 45 anos e havia bebido um pouco antes. Stride ocasionalmente se envolvia em prostituição, mas pouco antes de morrer havia sido vista recusandouma proposta. Ela foi vista pela última vez em um domingo, 30 de setembro de 1888, à 00h35, falando com um homem com um pacote embrulhado em jornal. Cerca de 25 minutos depois, ela foi encontrada em Dutfield’s Yard, um beco escuro da Rua Berner. Suas pernas foram empurradas em direção ao corpo – joelhos no alto – com um lenço amarrado no pescoço. A garganta de Stride foi profundamente cortada no lado esquerdo, com uma incisão menor à direita. A temperatura do corpo e a ausência de mutilações sugerem que o Estripador pode ter sido interrompido pelo homem que descobriu o cadáver.
Catherine Eddowes
Mulher de 46 anos sofrendo de uma doença dos rins, Eddowes era alcoólatra como as demais vítimas e conhecida como uma pessoa inteligente e educada. Na noite de seu assassinato, ela havia sido levada em custódia policial por embriaguez em público e liberada pouco antes da 1h00. Eddowes foi vista viva pela última vez à 1h35, por três homens que saíam de um bar. Ela estava falando com um homem de bigode perto da Praça Mitre – uma área pequena e cercada em Whitechapel. Dez minutos depois, um policial encontrou o corpo de Eddowes na praça.
Como as outras vítimas do Estripador, sua garganta foi rasgada e suas pernas abertas com os joelhos erguidos. O corpo de Eddowes foi totalmente aberto desde o reto até o esterno. Suas entranhas foram espalhadas sobre ela – os intestinos sobre os ombros e por baixo do braço. O nariz de Eddowes foi arrancado e incisões profundas e violentas marcavam suas pálpebras e bochechas. A incisão em sua garganta foi determinada como a causa da morte. A maior parte de seu útero foi removida, assim como seus rins. Em conjunto, as incisões e a remoção de órgãos sugeriram ao legista que o assassino tinha experiência em anatomia humana.
Mary Jane Kelly
Esta vítima se difere das anteriores, Mary Jane Kelly, 25 anos, era jovem e considerada atraente. Porém, como as outras, ela era uma prostituta e conhecida por beber. Ela foi a única vítima canônica a ser assassinada em um ambiente interno. Com essa privacidade, o Estripador criou a sua obra mais repugnante.
Kelly foi vista viva pela última vez na sexta-feira, 9 de novembro, depois das 2h00, entrando em seu apartamento, em Miller Court, acompanhada por um homem de bigode e que carregava um pacote. Às 10h45, o locatário entrou no apartamento de Kelly para receber o aluguel e encontrou o seu corpo. Ela estava deitada com uma parte do corpo vestida em uma camisola, os pés recolhidos em direção ao corpo, joelhos dobrados para cada lado e as pernas abertas na já conhecida forma em que o Estripador deixava suas vítimas. Mary foi a mais mutilada de todas as vítimas do Estripador; seu rosto estava praticamente destruído, tendo sido cortado e apunhalado repetidamente, sendo que alguns traços foram inteiramente removidos. Sua garganta foi cortada tão profunda e violentamente que até mesmo suas vértebras tinham marcas de faca. Seus seios, bem como seus órgãos e entranhas foram empilhados embaixo de sua cabeça e ao longo de seu corpo. Pedaços de carne tirados da barriga e das coxas foram colocados no criado-mudo ao lado de sua cama. Parte do seu coração estava faltando e havia evidências de que um machado havia sido usado no crime, juntamente com uma longa faca afiada.
Modus Operandi
Jack o estripador tinha um modus operandi bastante particular, ele cortava a garganta das suas vítimas com uma faca de ponta fina e bem afiada, da esquerda para a direita, levava consigo uma parte das mesmas como troféu, estripava-as e desfigurava-as.[1: Modus operandi (plural: modi operandi) é uma expressão em latim que significa "modo de operação". Utilizada para designar uma maneira de agir, operar ou executar uma atividade seguindo geralmente os mesmos procedimentos. (Fonte: Wikipedia).]
Agia no avançar da madrugada se valendo da escuridão das ruas e levava suas vítimas a vielas. Sugere-se que vestia uma capa preta o que dificultada ainda mais o reconhecimento do mesmo na fuga devido à falta de energia da época. Era meticuloso, quase ritualístico, e tinha um enorme desprezo pelas mulheres.
Suas vítimas eram sempre mulheres prostitutas e as idades como vimos eram variadas.
A cada vítima o temido assassino em série parecia sentir mais prazer devido a crescente violência apresentada nas cenas dos crimes chegando a retirar o coração de sua ultima vítima e espalhando suas vísceras pelo quarto e sobre a mesa.
De acordo com a investigação do detetive Ed Norris, veterano especialista em homicídios Jack teria três estágios um modo operante, seriam eles: estrangular, abrir o corpo e espalhar as entranhas pela cama. Procedimento incomum. Pairavam perguntas na época, seria apenas sensacionalismo? Por que suas vítimas eram sempre prostitutas?
Em arquivos encontrados após a morte de sua primeira vítima Carrie Brown tinha sido encontrada uma carta enviada à polícia de Nova York com a seguinte frase: Logo vocês saberão de mais uma morte. Oito dias depois foi encontrado o corpo de Annie Chapman segunda vítima do assassino com seu corpo aberto. A forma como eram mortas às vítimas, inicialmente expunha a garganta e cortava suas vezes da esquerda para a direita. O criminoso usava a geografia local para escapar da polícia as vítimas de Jack conheciam esse labirinto ironicamente foi o que as levavam a morte. As prostitutas diante da natureza do que fazem levavam os clientes ao melhor lugar para serem mortas e não despertar a curiosidade das pessoas, pois não eram locais frequentados. Não havia testemunhas. 
Londres, naquela época era uma cidade movimentada para o investigador, Ed Norris descobrir o porquê de Jack nunca ser pego, era uma tarefa muito difícil, mas que ele tinha o desejo de despenhá-la da melhor forma possível. A cidade segundo Norris era muito escura, não havia claraboias, luz ambiente, além disso, as pessoas usavam carvão de baixa qualidade para aquecer suas casas, gerando toneladas de fumaça preta baixando uma cortina preta sobre a cidade. O detetive mostra em imagens no documentário com Jack conseguia se esconder atrás dessa nuvem de fumaça de tal forma que não se conseguia vê-lo por trás de tanta fumaça escura. Era como todo assassino organizado Jack se aproveitava das condições práticas e muito fáceis.
Quando falamos da terceira vítima algo modificou a história, Elizabeth Stride teve a garganta cortada, mas não foi estripada, especulasse que ele possa ter sido interrompido. Jack deixa a cena do crime e 30 minutos depois ataca sua quarta vítima a 1.5 km do local onde Elizabeth foi assassinada. Com Catherine Eddowes sua quarta vítima após ter a aberto Jack remove um rim. Poucos dias depois a polícia recebe uma carta denominada com “Carta do inferno” como relatada e junto a ela um rim humano infectado com doença rara diagnosticada na vítima Catherine Eddowes.
O que estava escrito na carta:
- Senhor,
Envio metade do rim que extrai de uma mulher, eu preservei para você a outra metade eu fritei e comi muito bom. Talvez eu envie a faca que utilizei aguarde. Prenda-me se puder!
Uma grafologista Forense analisou a carta e informou que Jack, tinha traços de nervosismo existindo um potencial explosivo, era uma pessoa provocadora, gostava de tomar iniciativas, voluntarioso, aproveitava as oportunidades, havia muita confusão, muitas coias erradas o afetavam mentalmente.
A quinta vítima foi Mary Jane Kelly 3 anos após a volta 7 de agosto de 1891 aos EUA encontrada em um Rio como a primeira vítima.
Entendendo o modus operandi dos Serial Killers:
Para entendermos melhor em que categoria se encaixa nosso objeto de estudos, selecionamos algumas classificações, incluindo a do FBI sobre os padrões de comportamento desses indivíduos.
De acordo com nossa pesquisa podemos identificar que existe uma classificação para os killers que se dá em quatro categorias:
Visionários: São classificados como indivíduos psicóticos, tendo como sintoma alucinações visuais e auditivas, nas quais vozes poderiam lhes mandar praticar tais atos.Missionários: Estes indivíduos acreditam estar realizando seus atos por um “bem maior”, acreditam estar livrando o mundo de determinadas classes específicas como, por exemplo, as prostitutas atacadas por Jack o estripador.
Emotivos: Matam por prazer e diversão, são indivíduos sádicos e cruéis.
Libertinos: Por fim esta classificação envolve os assassinos sexuais que sentem prazer com o sofrimento da vítima sob tortura, essa categoria englobaria os necrófilos e canibais.
Temos ainda o modo de agir de acordo com o FBI:
Este item classifica os serial killers como organizados e desorganizados, onde no primeiro caso teríamos o perfil de um indivíduo com elevado QI, que procura não deixar rastros de seus crimes. No segundo caso é relacionado um alto QI igualmente, porém os indivíduos são mais isolados, são descuidados e impulsivos deixando rastros para a polícia.
De acordo com (PERRY, 2001) as ações dos serial killers seguem um ciclo de sete fases:
Áurea
Pesca
Galanteadora
Captura
Assassinato
Totem
Depressão
A primeira é a fase áurea, e é descrita como a fase em que o assassino rompe com a realidade mergulhando em um mundo de fantasia pervertida, um “mundo só seu” iniciando um ato de atribuição de culpa por seu ódio. Em seguida temos a fase da pesca, onde ele escolherá a vítima ideal para seu crime.
A fase galanteadora é onde o assassino se aproxima da vítima tentando ganhar sua confiança, quando ele consegue esse feito, vem à fase da captura quando finalmente a vítima se vê em uma armadilha montada para ela.
Nas últimas fases conseguiremos observar com clareza a relação do nosso caso com estas etapas apresentadas.
A próxima etapa é a do assassinato, onde ele efetiva seu ato e atinge o auge do seu prazer, seguido desse sentimento que pelo viés da psicanálise pode tratar como “gozo”, o mesmo sente um declive na sua emoção e sente necessidade de levar algo da vítima consigo para prolongar esse prazer ou gozo, esta é a fase do totem, este seguido da fase da depressão onde ele sentira necessidade de dar início a um novo crime.
O perfil psicológico do agressor:
Através da análise do modus operandi do assassino em série, bem como da escolha das vítimas e planejamento dos crimes, traçamos o perfil de Jack o estripador como sendo um homem calculista, frio, com conduta desviante das normas de boa convivência em sociedade, contemplando os critérios para o perfil de transtorno de personalidade antissocial.
A característica essencial do transtorno da personalidade antissocial é um padrão difuso de indiferença e violação dos direitos dos outros, o qual surge na infância ou no início da adolescência e continua na vida adulta. Esse padrão também já foi referido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade dissocial. Visto que falsidade e manipulação são aspectos centrais do transtorno da personalidade antissocial, pode ser especialmente útil integrar informações adquiridas por meio de avaliações clínicas sistemáticas e informações coletadas de outras fontes colaterais.[2: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM 5). 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.]
Para que esse diagnóstico seja firmado, o indivíduo deve ter no mínimo 18 anos de idade (Critério B) e deve ter apresentado alguns sintomas de transtorno da conduta antes dos 15 anos (Critério C). O transtorno da conduta envolve um padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual os direitos básicos dos outros ou as principais normas ou regras sociais apropriadas à idade são violados. Os comportamentos específicos característicos do transtorno da conduta encaixam-se em uma de quatro categorias: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, fraude ou roubo ou grave violação a regras.
 
 Acreditamos que Jack o estripador, não sofria de parafilias, uma vez que seus alvos eram mulheres prostitutas e o mesmo não realizava atividade sexual com suas vítimas. Porém ele realizava sua “fantasia sexual” mutilando as partes genitais das vítimas (o que é um ato comum em crimes sexuais) como forma de extravasar sua satisfação sexual.
	Jack o estripador tinha necessidade de exercer o poder, e o fazia cortando a garganta de suas vítimas e tirando suas vidas. Percebemos ainda uma forma muito particular para a obtenção do prazer do crime, Jack estripava e esfaqueava várias vezes as mulheres depois de mortas, o que sugere que sua satisfação com o poder erótico da violência se dava pelo piquerismo, o que pode ser um substituto e uma explicação para ele não realizar o ato sexual em si.
	Outro fato que pode ter contribuído para o desenvolvimento do transtorno de personalidade antissocial do serial killer que estamos analisando, seria uma possível negligência e maus tratos por parte da mãe, bem como uma correspondência entre esses atos e abuso de álcool. Se analisarmos as vítimas de Jack, constataremos que são todas mulheres, e todas faziam uso excessivo de álcool.
	Outra característica do suspeito James Kelly que nos chamou a atenção em particular foi o fato do mesmo ter sido traído pela sua esposa e em função disso criado ódio e desprezo pelas mulheres, possivelmente Kelly achava que todas as mulheres eram prostitutas, sem moral e mereciam ser castigadas. O suspeito em questão apresentava ainda distúrbio mental e uma possível esquizofrenia que o levava a ouvir vozes que o incitavam o sujeito à vingança e logo ao crime. 
De acordo com Casoy (2014), inexiste um padrão fixo de preferência por vítimas específicas, pois o motivo do assassino, via de regra, só faz sentido para ele mesmo. A vítima pode simbolizar algo que somente o estudo pregresso da mente do homicida irá correlacionar.[3: Referência ao artigo Cabeça de Matador.Autor: Rafael Pereira Gabardo Guimarães fonte www.jurisway.org.br.]
Conclusão
	
	 De acordo com os estudos do nosso grupo foram feitas análises comportamentais do perfil do acusado que seguem descritas abaixo.
 Analisando o comportamento dos serial Killers, é comum encontrarmos alguns sinais comportamentais entre eles: A piromania ( provacar incêndios ), o sadismo precose (torturas com animais por exemplo) enurese em idade avançada ( urinar na cama).
	 Esses comportamentos são mencionados como a “terrível tríade” e é acompanhada por uma série de características da infância: Isolamento social, masturbação compulsiva, baixa autoestima, excesso de raiva, dores de cabeça, destruição de propriedade e automutilação, convulsões e dores de cabeças constantes.
 Dentre as possíveis causas, faz-se referência ao abuso na infância, podendo o mesmo ser psicológico, físico ou sexual, às influências genéticas e exposição a eventos traumáticosbem como insatisfação com insjustiças sociais.
 Vale destacar que a pessoas que tenham algumas dessas vivências, não necessáriamente se tornarão psicopatas.
 O indivíduo com transtorno de personalidade antisocial, não tem empatia sua indiferença é tamanha que para esses indivíduos (segundo Rámila 2012, p. 145) “daria o mesmo cortar um braço, um bolo ou pedaço de pão”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5).5ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
LUIS, M. A. I. A.; MARGAÇA, Clara; SARAIVA, Jorge. Evolução Histórica do Profiling: O misterioso caso de Jack the Ripper. Revista de Criminologia e Ciências Penitenciárias, v. 4, n. 1, 2014.
SEDEU, R. D. L. (2013). Do inferno ao divã: uma abordagem psicanalítica de" Jack, o Estripador" como apresentado no filme Do Inferno. Cógito, 14, 76-85.
MORAES, R. J. de. As chaves do inconsciente. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
WEBGRAFIAS:
<https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=17323>Acesso 02/09/2017-23h38m.
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792013000100015> Acesso 20/08/2017-22h10m.

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