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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA Armazenagem e Distribuição Física UNIDADE 4/5 Prof. Adm.: Ary Ferreira dos Santos Junior, Me. CRA 34.866 ary.santos.adm@hotmail.com GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GST0045 UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 2 PLANO DE ENSINO Atenção para o PLANO DE ENSINO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 333 PLANO DE ENSINO • Unidade 1 – Logística Empresarial e Competitividade • Unidade 2 – Nível de Serviço e Estratégia Logística • Unidade 3 – Tecnologia de Informação e Cadeia de Suprimentos • Unidade 4 – Armazenagem e Distribuição Física • Unidade 5 – Operações de Transporte UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 4 PLANO DE ENSINO Unidade 4 – Armazenagem e Distribuição Física 4.1 – Estoques e cadeia de suprimentos 4.2 – Operações de armazenagem 4.3 – A distribuição física e CS 4.4 – Estratégias básicas de distribuição UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 5 4.1 – Estoques e cadeia de suprimentos UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 6 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Dentro do contexto da Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management, SCM), o serviço logístico oferecido tornou-se uma condição importante à construção e manutenção de relacionamentos mais próximos com clientes e fornecedores, uma vez que possui um efeito positivo sobre a satisfação do cliente e, portanto, sobre a lealdade estabelecida na relação cliente-fornecedor. (Stank et al., 2003; Davis e Mentzer, 2006; Tontini e Zanchett, 2010; Banomyong e Supatn, 2011). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 7 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques Três óticas principais de abordar o serviço ao cliente: 1. uma atividade ou função a ser gerida, tal como o processamento de uma ordem ou atendimento de queixas de clientes. 2. desempenho de certos parâmetros, tais como, por exemplo, ser capaz de satisfazer 98% das encomendas em menos de 24 horas. 3. parte de uma filosofia geral da empresa em vez de apenas uma atividade ou medida de desempenho. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 8 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques o Chopra e Meindl (2010) destacam o papel da Função Compras para toda a cadeia de suprimentos com a seguinte definição: “a compra (Purchasing), também conhecida como aquisição (Procurement), é o processo pelo qual as empresas adquirem matérias-primas, componentes, produtos, serviços e outros recursos dos fornecedores para executar suas operações cotidianas.” UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 9 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Chopra e Meindl (2010), enxergam que a Função Compras ampliou suas atribuições. • A essas atribuições aumentadas dá-se o nome de Sourcing, que pode ser entendida como o conjunto de processos de negócios exigidos para adquirir bens e serviços. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 10 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Segundo Arnold (1999), o departamento de compras tem a responsabilidade principal de: • localizar fontes adequadas de suprimentos • e de negociar preços, • prazos, • volumes, • entregas etc. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 11 4.2.3 – Estoques • É a arrumação de itens de material em uma certa área para isso definida, de forma organizada, para que se obtenha o maior aproveitamento possível do espaço disponível e dentro de parâmetros que permitam uma rápida e segura movimentação, quando ela se fizer necessária. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 12 GUARDA • É a capacidade de manter o material salvaguardado de danos físicos, extravios ou furtos. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 13 CONSERVAÇÃO • É a capacidade de manter asseguradas aos itens suas características essenciais de desempenho, durante todas as fases entre a produção e o consumo do item. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 14 TIPOS DE ARMAZÉNS Armazéns são áreas definidas e preparadas para a armazenagem de itens de forma adequada. • Em função do uso a que se destinam podem ser: – de uso geral; – frigorificados; – desumidificados; – para guarda de itens perigosos (radioativos, inflamáveis, químicos, etc.) – galpões; – transitórios; – elevados; e – subterrâneos ou cobertos com terra. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 15 Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação Fase 1 Fase 2 O Papel do Estoque na Cadeia de Suprimentos UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 16 Estoque Demanda Gestão dos Estoques Decisão (o que, quanto, quando) Previsão (o que, quanto, quando) Informação (quanto, onde) Objetivos (giro, nível de serviço, custos) Suprimento Gestão de Estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 17 Enfoques financeiros e legais • Espaço alugado – grupo de empresas divide espaço comum, rateiam despesas e custos pela cubagem ou tonelagem utilizada ou reservada para sua empresa. São comuns neste tipo, armazéns: – Commodities – madeira, fumo, grãos; – Estoques a granel – líquidos químicos, petróleo, xaropes líquidos; – Temperatura controlada – Alimentos perecíveis(frutas, carnes, etc.) – Utensílios domésticos – utensílios e móveis; – Mercadorias gerais – mercadorias em geral que não requerem manuseio especial. Vantagens inerentes: • Nenhum investimento fixo; • Custos mais baixos e Flexibilidade na localização. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 18 MOTIVOS PARA O SURGIMENTO DE ESTOQUES • Em concordância com as percepções de Corrêa e Corrêa (2004), Moreira (2008) entende que os objetivos principais dos estoques são: • Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento e na demanda; • Os estoques protegem contra incertezas; • Os estoques permitem produção ou compras econômicas UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 19 ACURÁCIA • Uma vez terminado o inventário pode-se calcular a Acurácia dos controles, que mede a porcentagem de itens corretos, tanto em quantidade quanto em valor investido. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 20 ACURÁCIA ou UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 21 ACURÁCIA Exemplo Calcule a Acurácia do controle, de acordo com as seguintes divergências entre o número de unidades contadas por item e o número indicado pelo controle. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 22 ACURÁCIA Exemplo (0,2903)*(0,9454) + (0,5395)*(0,9520) + (0,1702)*(0,9809) Acurácia do controle = 95,50% UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 23 ACURÁCIA Algumas causas comuns de erro em registros de estoque: 1. Retirada de material sem autorização; 2. Depósito sem segurança; 3. Pessoal mal treinado; 4. Registros de transações falhos; 5. Sistemas de registros de transações ruins; 6. Falta de capacitação para realizar auditorias.UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 24 GIRO � Este indicador, de uma maneira bem direta, é responsável por medir quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou (ciclo completo, no qual o estoque atingi seu máximo até o seu mínimo, que é zero, segundo as premissas anteriormente firmadas). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 25 GIRO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 26 GIRO Exemplos 1. Se o custo anual das mercadorias vendidas é na ordem de $ 1.000.000 e o estoque médio é $ 500.000, então: Giro de estoque: 1.000.000/500.000 = 2 vezes no ano. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 27 GIRO Exemplos 02. Qual será a taxa de giro de estoque se o custo anual das mercadorias vendidas é de $ 24.000.000 e o estoque médio é de $ 6.000.000? 24.000.000/6.000.000 = 4 vezes ao ano. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 28 GIRO Exemplos 03. Qual seria a redução no estoque se o giro de estoque crescesse para 12 vezes por ano? 24.000.000/12 = 2.000.000 UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 29 NÍVEL DE SERVIÇO • Esse indicador mede a eficácia dos estoques no atendimento às solicitações dos usuários. • Portanto, quanto mais requisições forem atendidas, maior será esse indicador. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 30 NÍVEL DE SERVIÇO UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 31 NÍVEL DE SERVIÇO Exemplo No almoxarifado da empresa VendeTudo, durante um período de 6 meses, foram apresentadas 3.100 requisições de materiais, com um número médio de 1,45 item por requisição. Foram entregues 4.400 dos itens solicitados. Qual o nível de atendimento do almoxarifado? Nível de serviço = 4.400/4.495 = 97,88% UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 32 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) LEC (Lote Econômico de Compra) para a gestão de materiais. • Gonçalves (2009) atribui ao LEC um dos primeiros esforços visando equacionar o conflito de interesses que existe em uma empresa, no que se refere aos níveis ótimos de estoques. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 33 MODELO DO LOTE ECONÔMICO (MLE) • O Administrador de Materiais terá que decidir qual a quantidade, ou lote, que a empresa deverá adquirir para cada item, ou uma combinação de itens, ou quantidade a fabricar, que otimize as variáveis quantitativas (custo total) e qualitativas (atendimento ao cliente interno e externo; o nível de serviço). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 34 SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA • Para Ballou (2006), o modelo de ponto do pedido (como também é chamado esse sistema) presume que a demanda é perpétua e age continuamente sobre o estoque para reduzir seu nível. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 35 SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA • De maneira resumida, este sistema define certa quantidade, que é fixa, a ser solicitada quando o estoque atingir determinado nível. • Então, quando o estoque atinge tal nível, está na hora de fazer uma nova solicitação, na quantidade já determinada. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 36 SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA Desempenho dos estoques ao longo do tempo UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 37 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • Um método simples que pode auxiliar no controle contínuo do ponto de suprimento dos estoques é o método de duas ou três gavetas. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 38 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • Trata-se de uma aplicação prática do modelo de reposição contínua sem a necessidade de sistemas de informação ou controle avançado de estoques. • Pode ser facilmente empregado em qualquer empresa, principalmente as que dispõem de poucos recursos financeiros para investimento de sistemas profissionais. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 39 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • O método de duas gavetas separa as quantidades a serem consumidas em duas “caixas” diferentes. Na primeira caixa são guardadas as quantidades que correspondem exatamente o consumo até o ponto do pedido. • Na outra “caixa” as quantidades que servirão a demanda durante o lead time. • Se, por acaso, estoques de segurança forem calculados, estes também serão depositados na segunda “caixa”. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 40 SISTEMA DE DUAS E TRÊS GAVETAS • Então, assim que acabar o estoque da gaveta 01 um novo pedido deve ser emitido ao fornecedor. • Durante o intervalo de suprimento, os itens que estão na gaveta 02 serão utilizados. • Quando o pedido chegar, as gavetas são preenchidas em seus níveis calculados e o processo se reinicia. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 41 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Por algumas razões, acompanhar continuamente os níveis de estoques pode se tornar impraticável, ou por falta de recursos para investimentos em tecnologia da informação ou por falta de pessoal exclusivo para essa tarefa, só para citar alguns motivos. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 42 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Bowersox e Closs (2004) informam que algumas empresas, como as do varejo, por exemplo, preferem checar os níveis de seus estoques em intervalos de tempo fixados e não continuamente como o modelo anteriormente tratado. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 43 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA Análise gráfico para o sistema de revisão periódica UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 44 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Um novo indicador aparece no gráfico, o IP. • O IP é o intervalo padrão das revisões. • Esta é a grande diferença entre as duas metodologias de controle de estoques. • Enquanto o modelo de revisão contínua estava preocupado em encontrar o ponto de suprimento e a quantidade padrão, que é fixa, o método de revisão periódica está interessado em encontrar o intervalo de tempo entre as verificações dos níveis de estoque, que é fixo, por isso padrão. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 45 SISTEMA DE REVISÃO PERIÓDICA • Já a quantidade a ser solicitada agora vai variar, porque vai depender da quantidade que está em estoque. • Então, diferentemente do modelo de revisão contínua, deveremos encontrar não a quantidade fixa a pedir, mas, sim, o nível máximo que o estoque pode atingir. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 46 LOGÍSTICA REVERSA 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 47 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Associada ao retorno do produto, visando reciclagem, reutilização ou substituição de materiais ou descarte de resíduos de forma a não interferir no meio ambiente. • Conscientização do desperdício • Crescimento da quantidade de resíduos • Escassez de matérias primas • Legislação UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 48 48 4 – Armazenagem física e distribuição4.1 – Estoques • Definição: é o processo, planejamento, e controle de fluxo de matéria-prima, estoque em processo e produtos acabados e seu fluxo de informação do ponto de consumo ou manuseio até o ponto de origem. • Objetivo: recapturar valor ou realizar um descarte adequado. • Exemplos: retorno de garrafas – latas de alumínio – reciclagem de vidros, embalagem e papel – siderúrgica que usa sucata – produto pós-vendas –produto em garantia etc UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 49 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques • Logística Reversa é a área da logística empresarial que planeja, implementa e controla o fluxo e as informações correspondentes, dos bens de pós-venda e pós-consumo que retornam através dos canais reversos ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, agregando valor econômico, ecológico, legal, logístico e de imagem corporativa a esses bens. • É associada a retornos e reciclagens. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 50 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques Embalagens de Agrotóxicos Indústria nacional de agrotóxicos movimentou em 2007 cerca de US$ 5,8 bilhões e gerou 33.000 toneladas de embalagens, resíduo tóxico. A lei federal 9.974 de 06/06/00: cria conjunto pioneiro de regras para a coleta e destinação de embalagens vazias de agrotóxicos; disciplina a destinação final dessas embalagens, determinando a responsabilidades do agricultor, do revendedor e do fabricante. permite que o não cumprimento dessas responsabilidades implique em penalidades previstas na lei. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 51 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques FLUXOS DIRETOS • Matérias primas. • Materiais em processo. • Produtos semi-acabados e acabados entre plantas e CD’s • Peças de reposição e itens consumíveis. • Materiais promocionais (stands, displays, literatura etc). FLUXOS REVERSOS • Embalagens retornáveis. • Paletes retornáveis. • Produtos retornados por: – defeito ou desistência do cliente; – fim da vida útil. • Produtos para reparo. • Resíduos para reciclagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 52 4 – Armazenagem física e distribuição 4.1 – Estoques COMPRAS INTERNACIONAIS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 53 Compras internacionais INCOTERMS International Commercial Terms UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 54 Compras internacionais • Na busca por mitigar os problemas, em 1936, a Câmara Internacional do Comercio criou um conjunto padronizado de termos que deu origem a 13 Termos de Comércio Internacional, que ficaram conhecidos como Incoterms (International Commercial Terms), devido ao acrônimo em inglês (DAVID e STEWART, 2010). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 55 Compras internacionais • Estes termos se baseiam em uma terminologia uniforme, de fácil interpretação e aplicação, possuindo, em seu bojo, um conjunto de normas internacionais que permitem uma correta interpretação das obrigações entre vendedores e compradores (GONÇALVES, 2009). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 56 Compras internacionais Incoterms EXW Ex work - EX fábrica ou Na Fábrica FCA Free Carrier - Livre no transportador FAS Free Alongside Ship - Livre ao costado do navio FOB Free On Board - Livre a bordo CFR Cost and Freight - Custo e Frete CIF Cost, Insurance and Freight - Custo, Seguro e Frete CPT Carriage Paid To - Transporte pago até CIP Carriage and Insurance Paid To - Transporte e Seguros pagos até DES Delivered Ex Ship - Entregue no navio DEQ Delivered Ex Ship - Entregue no cais DAF Delivered At Frontier - Entregue na fronteira DDU Delivered Duty Unpaid - Entregue com imposto não pago DDP Delivered Duty Paid - Entregue com Imposto Pago Fonte: David e Stewart (2010) UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 57 Compras internacionais UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 58 Compras internacionais. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 59 Unitização de Cargas Conteinerização UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 60 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. • O contêiner é um equipamento de transporte: – de caráter permanente e com resistência suficiente para ser utilizado repetitivamente – projetado para facilitar o seu enchimento (estufagem) e esvaziamento (desova) e sua movimentação através de um ou mais modais de transporte; – dotado de mecanismos que permitem seu rápido manuseio. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 61 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. • Para carga geral fracionada ou paletizada: – Fechado com porta no fundo de 20 e 40 pés – Fechado com porta lateral – Com teto de lona removível e porta no fundo (open top) de 20 e 40 pés – Sem Teto e Laterais – ½ altura com teto de lona removível e porta no fundo – ½ altura aberto no teto com porta no fundo UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 62 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. • Para granel sólido: – Contêiner fechado com boca de alimentação e esvaziamento e porta no fundo • Para granel líquido: – Contêiner tanque • Para cargas refrigeradas ou congeladas: – Contêiner reefer e conair – Contêiner isotérmico UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 63 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. Tipo Comprimento Altura Largura Capacidade* 20 pés 20 pés = 6 m 8 pés e 6 pol = 2.591 mm 8 pés = 2.438 mm 21 t 40 pés 40 pés = 12 m 8 pés e 6 pol = 2.591 mm 8 pés = 2.438 mm 27 t 40 pés high cube 40 pés = 12 m 9 pés e 6 pol = 2.895mm 8 pés = 2.438 mm 27 t *Contêineres de 20 pés são para cargas mais densas Contêineres de 40 pés são para carga menos densas UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 64 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 65 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 66 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 67 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 68 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 69 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. Castanha (twist lock) UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 70 Unitização de Carga: Paletes e Contêin. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 71 4.2 – Operações de armazenagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 72 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 73 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 74 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem• Hidráulico ou elétrico UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 75 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem • Maior capacidade de cargas • Grande variedade de modelos e características • Elétrica e a gás UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 76 Capacidade de carga: Elétricos: até 25 t Gás: até 52 t Elevação máxima: 6m UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 77 Empilhadeira de patola (tipo rider) Grande capacidade de elevação, até 13 m, quando utilizando recurso de mastro retrátil. Capacidade de Carga de até 2,5t UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 78 Empilhadeira tri-lateral (swing) � Trabalha em corredores estreitos (1,6 m), e elevação de até 13m. Sua cabeça roda 90º a direita e a esquerda, eliminando a necessidade de manobras. �Equipamento de elevado custo mas que garante alto grau de adensamento do estoque. �..\..\..\..\..\VÍDEOS\SEGURANÇA\Acidente em porta palet.wmv UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 79 Comparação entre as empilhadeiras UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 80 Transportador de paletes �Aplicado quando o volume de movimentação de pallets inteiros é significativo. �Normalmente se acoplam a equipamentos de armazenagem automáticos como Transelevadores tipo Unit Load. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 81 Esteiras rolantes • Deslocamentos sem esforço humano • Sorting automático • Agilidade no fluxo UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 82 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem SKU Stock Keeping Unit – Unidade de manutenção de estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 83 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem Aleatória: os SKUs podem ser colocados em qualquer posição dentro da área de estocagem, não havendo distinção entre as posições de estoque Dedicada: a área de estocagem é particionada em regiões específicas para cada SKU Dedicada por Categorias: os SKUs são agrupados por categorias com base em algum critério e estocados em áreas dedicadas para cada uma das categorias SKU – Stock Keeping Unit – Unidade de manutenção de estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 84 4 – Armazenagem física e distribuição 4.2 – Operações de armazenagem • O veículo entra na estrutura e posiciona palete a palete em cada nível de armazenagem • Alto adensamento do estoque UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 85 PUSH BACK � Opera pallets com conceito de túnel dinâmico com inclinação positiva. Os pallets “sobem a rampa”, o segundo empurra o primeiro, o terceiro empurra os outros dois � Trabalha sempre em UEPS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 86 DRIVE-IN-DINÂMICO �Opera pallets com conceito de túnel dinâmico e garante fluxo e ordem aos produtos. �Produtos de alto giro. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 87 CANTILEVER • Produtos grandes, compridos ou de forma indefinida UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 88 CANTILEVER • Produtos grandes, compridos ou de forma indefinida UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 89 Flow racks de caixas � Estrutura modular para armazenamento de caixas em área de picking. Garante fluxo de mercadorias e alimentação do ponto de pick do produto. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 90 Seleção de pedidos – Picking SEPARAÇÃO • Custos cada vez menores • Ciclos cada vez menores • Flexibilidade • Alta performance • Qualidade • Área muito sujeita a erros UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 91 Picking - Benefícios • Redução de mão de obra • Aumento de performance • Melhoria na qualidade da operação • Redução do ciclo (tempo de resposta) UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 92 4.3 – A distribuição física e CS UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 93 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • O processo de distribuição tem sido foco permanente das organizações uma vez que os custos neles existentes podem ser elevados e as oportunidades são muitas. • Novos conceitos de distribuição estão sendo discutidos a fim de obter vantagens competitivas visando colocar os produtos, principalmente bens de consumo, ao alcance dos clientes. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 94 4 – Armazenagem física e distribuição 4.3 – A distribuição física • Os centros de distribuição são fundamentais no sistema de logística de uma empresa, situados geralmente em rodovias ou próxima a elas, em locais de fácil acesso a grandes caminhões e carretas, funcionam como peças estratégicas para o abastecimento de lojas ou entregas de produtos aos consumidores finais. UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 95 4.4 – Estratégias básicas de distribuição UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 96 4 – Armazenagem física e distribuição 4.4 – Estratégias básicas de distribuição • A essência da estratégia de distribuição física é selecionar a forma que produz o mais baixo custo total ou, alternativamente, o máximo lucro. • A forma selecionada decide, então, questões de localização de instalações, de transporte e estoques, (BALLOU, 2001). UNIDADE 4/5 Profº. Ary Ferreira dos Santos Jr. ary.santos.adm@hotmail.com 97
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