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CADERNO ATUALIZADO DIREITO DO TRAB

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DIREITO DO TRABALHO II
PROFESSORA MARTHA MACEDO SITTONI
1º G1 – 03/10/2016 – sem consulta – jornada – objetiva, 10 questões – exame de ordem e concursos – FGV.
2ª. G1 – 21 /11/2016 – depende do fluxo da turma – cumulativa.
pequenas apresentações – acórdãos, tema, grupo, vale entre 1 a 3 pontos, pode ser acréscimo ou substituir. 
faz chamada segunda no final da ano, terça no inicio da aula.
Trabalho p1 – em sala de aula – exercício de calculo para substituir uma questão na prova. Pode ser em grupo. Usando calculadora. 
Aula 02 de agosto
REVISÃO TRABALHO I 
PRINCÍPIOS:
Principio da proteção:
aplicação da norma mais benéfica
in dubio pro empregado
condição mais benéfica
irrenunciabilidade
continuidade súmula 212
primazia da realidade
Relação de trabalho (gênero) 
Relação de emprego – pressupostos: 
1) onerosidade (pagamento) 
2) pessoalidade (tem que ser a pessoa física, específica, não pode ser substituído)
3) continuidade, não eventualidade 
4) subordinação (mando do empregador, capacidade cognitive do empregado. Não pode ter aprendizado).
 
ilícito – quanto ao objeto
proibido – quanto ao empregado (exemplo: menor contratado)
RELAÇÃO DE EMPREGO
PRESSUPOSTOS:
1) Pessoalidade: aquela pessoa pode ser substituida eventualmente, mas EVENTUALMENTE. O contrato é feio com a pessoa específica.
2) subordinação: não precisa ser econômica, nem técnica, subordinação jurídica.
3) continuidade/não eventual: 1x por semana, se repita no curso do tempo na maioria dos casos, para trabalhador doméstico + de 2x por semana.
4) onerosidade: pgto do empregador pela atividade prestada. 
Ex. flanelinha, preço determinado pago pelos clientes, todo santo dia no mesmo restaurante, não tem vinculo do restaurante, pois não recebe do dono do restaurante.
Contrato de trabalho pode ser por prazo indeterminado ou prazo determinado que é a exceção.
Majoração de atividade. Exemplo: dia dos pais, dia das maes, pascoa, natal, tem majoracao de venda, nesse period pode fazer contratacoes a prazo determinado. 
Quando abre uma loja na praia no veraneio, contrato a prazo determinado. 
Os pressupostos são objetivos: aumenta o volume de vendas num certo periodo. Dada a objetividade, o contrato pode se dar por até 2 anos. 
O contrato de experiencia, para ter validade, tem que ser expresso. 
Todos podem ser feitos uma vez e prorrogado mais uma, respeitando os prazos previstos.
PROVA: Sumula 212 do TST - ônus do empregador fazer prova do tipo de contrato que ele desenvolveu e como está acontecendo.
* Médico residente é relação de trabalho ou de emprego, porque? Tem pessoalidade, tem continuidade, tem onerosidade, mas não tem subordinação, está lá para aprender, tem alguém o assistindo. Não é relação de emprego, mas trabalho.
Alterações do contrato
Pequenas alteraçoes – jus variandi – não precisa de anuencia do empregado. Alteração do horário.
Quando as alteracoes são maiores, exigem dois requistos 1) nunca poderão ser prejudiciais e 2) ainda que beneficas, exigem anuencia do empregado, salvo se houver expressa previsão em lei. 
Art. 468 da CLT - regra impraticável. As alterações podem haver desde que não sejam prejudiciais ao empregado, contem com a sua anuencia. A regra é que decisão unilateral é invalida, exceção, tirar o empregado de ambiente insalubre e periculoso; perde o adicional, não interessa se não queria. Trabalho noturno transferencia para trabalho noturno (S. 265), perdendo direito ao adicional, porém para esse caso tem exceções: ex. do filho autista que o pai precisava do adicional noturno em função dos custos médicos do filho e porque a esposa trabalhava durante o dia enqto ele cuidava e ela cuidava a noite enqto ele trabalhava. 
- transferência – alteração do domicílio, família e tudo. Se vai sozinho sem transferir domicilio, daí não caracteriza. Tem que ser mais de 100km. sem intencao de trazer de volta. Pode ser definitive ou provisoria: Quando é Definitiva, tem que indenizar, pagar a mudança. Provisoria: vai mas pode chamar de volta ou pode retransferir, daí tem que pagar mudança + adicional de transferencia, que é um plus salarial de pelo menos 25%. Não acumula.
 Art. 469 CLT - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio
SUSPENSÃO X INTERRUPÇÃO
Suspensão: sem trabalho, sem salário, sem tempo de serviço – apenas pode ocorrer quando tem expressa previsão, como, por exemplo, o acidentado e trabalhador que presta serviço militar (FGTS obrigatória a manuntenção de recolhimento de FG, mas o salário não recebe). Arts. 472, 474, 475 e 476, CLT.
Exemplos: greve ( lei 7783/89) suspende contrato de trabalhado.
Denunciante das agressoes pode ter risco se for ir trabalhar, pode ter suspensao do contrato de trabalhado até seis meses.
Interrupção: sem trabalho, mas com salário e tempo de serviço. Todas as hipoteses do Art. 473, CLT (morte, vestibular, casamento..)
No caso de fidussia, recebendo por 10 anos ininterruptos o cargo com a gratificação, o funcionário pode voltar ao cargo anterior, porém a gratificação deve ser mantida.
Exemplos: Primeiros 15 dias de atestado medico, férias, licenca maternidade, 
Pode existir pessoalidade e subordinação no caso da terceirização, a pessoalidade pode ser mitigada. Sendo para atividade fim, com tempo pré-fixado, pode contratar outra empresa sem vinculo direto. Contrato de locação de mão de obra.
DA SUSPENSÃO E DA INTERRUPÇÃO
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
§ 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho.
§ 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a instauração do competente inquérito administrative.
§ 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respective.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
 VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.       
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser paga na forma do art. 497.
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato.
Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.
Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.
§ 1o  Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contractual.
§ 2o  O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses.
§ 3o  O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
§ 4o  Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador.
§ 5o  Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato.
§ 6o  Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo.
§ 7o  O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período.             
AULA 8 DE AGOSTO
JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho era inicialmente escravatura, após a atividade laboral, mudou pela revolução industrial e revolução francesa e o liberalismo desenvolvendo-se pela vontade dos comerciantes, industriários, com jornadas extensas, jornadascom 16 horas, 
Duração do trabalho:
+- 1800 - jornada de 12 a 16 horas
O mais comum era de 16h em detrimento de cargas inferiores, tendo iluminação, tinha trabalho naquelas estruturas. Homens, mulheres, crianças. O excesso de jornada caracteriza fadiga, que gera o acidente e o prejuizo, o contratante não tava nem ai pra isso, o que ele não queria era a perda. Trabalhadores notam necessidade de se organizarem para reduzir essa carga horária.
Robert Owen (empregador) - 1800 - 10h30min - decide reduzir a carga horária do seus trabalhadores vendo a fadiga, percebendo que jornadas inferiores eram mais produtivas. E ai começa uma movimentação dos trabalhadores 8h to work, 8h to play, 8h to sleep, 8 pounds a day. 
1802 - Inglaterra --> Aprendizes (crianças) 12h
Inglaterra		1833 - Factory Act --> 12hs diárias para os demais trabalhadores, 69 				semanais
			1847 - 10 horas
Somente nas cidades, no ambito rural não.
França 1848 --> 10 horas
	 --> 11 horas - Paris ( se mantem a carga horária maior, por necessidade maior)
1868 --> EUA: 8h para serviços publicos
1877 --> Suiça: 11h
1891 -- Eucíclica "Rerum novarum" - igreja, reduzir as cargas horárias e trazer de volta seus 					 fiéis (perdidos em função da rev. industrial, iluminismo)
	--> tempo condizente com as forças
	--> jornadas de 8 horas diárias
Estopim para as legislações começarem a fixar a carga horária em 8h/diária. 6 dias de trabalho e no sétimo descanso, dia do culto religioso e da convivencia familiar. 
Confederação Nações Aliadas ---> 48 horas semanais.
	--> Conv. n 1 OIT
Hoje é vinculado a saude do trabalhador, critérios de segurança e medicina, um dos limitadores no intuito de evitar a fadiga, manter a saude do trabalhador e manter ele ativo mais tempo.
NO BRASIL:
Não tinha legislação trabalhista até então, 1848 - abolição da escravatura e a formação cidadina não influenciava grandes arroupos a cerca de jornada. A partir de 1910 com a questão da imigração, principalmente a italiana, aparece um novo formato de reivindicação. O imigrante italiano que veio pra cá ou veio fugido do sistema fascista ou era um exilado político e ao chegar aqui não só não encontrou o que era prometido, encontrou estruturas complemente diversas do que esperava, justamente tudo aquilo que eles combatiam. O sistema vai elastecer, cresce e de forma a diminuir a pressão e deixar algo mais proximo do governo, Getulio se volta pra carga de lavoro e estabelece sindicatos parecidos com da carta trabalhista italiana. Sindicalismo em prol do Estado. Depois da organização sindical ele permite criar a normas especificas de direito do trabalho.
até 1930 - pouca regulamentação
Dec. 21186/32 - comércio - 8h diárias
Dec. 21364/32 - industria - 8h diárias
Dec. 23322/33 - 6 horas bancário: carga inferior em função da fadiga e estresse por que se lida com o dinheiro alheio.
Dec. 23316/33 - 7 horas penhor
Const. 34 - art. 121, paragrafo 1 alinea "c"	
Dec-lei 910/37 - jornalistas
Dec-lei 2028/37 - professores
Const. 1937, art. 137, I
	--> unificação no decreto-lei 2308/40: possibilidade de majoração da carga horária, 	não para horas extras, mas em função de trabalhos especificos, carga horária de 8 - 		10h.
Const. 1946 - art. 157, V: não excedente a 8h, exceto previstos em lei
Const. 1967 - art 158, VI: não excedente a 8h, com intervalo para descanso, salvo casos especialmente previstos.
Const. 1988 - art. 7, XIII e XIV - duração do trabalho normal não superior a 8h diarias 44h/ semanais ....; jornada de 6h para o trabalho realizado em turnos ininterruptos --> sistema de jornada condizente com a nossas jornadas atuais. JORNADA FLEXÍVEL, cargahorária fixada desenvolvida dentro das minhas possibilidades.
Denominação:
Giornata/giorno
Jour/ Journee
DIFERENÇA ENTRE JORNADA X DURAÇÃO DO TRABALHO X HORÁRIO DE TRABALHO
JORNADA é a prestação de serviços diária, número de horas prefixados contratualmente por dia, ex. 6,7,8h/ diária. HORÁRIO DE TRABALHO é o start inicial e o start final da jornada. DURAÇÃO DO TRABALHO tem uma caracteristica mais ampla, numero de horas contratados para módulo semanal ou mensal.
Para ela o conceito de jornada já está superado, porque comprar uma carga horária do empregado é burrice, o que ele vai fazer, se sabe que tem que cumprir o lapso temporal, ele produz dentro daquele espaço de tempo, ele não vai ganhar mais ou menos. Se eu não estabelece o tempo, mas a produção esse trabalhador vai trabalhar de forma diferenciada, pois vai querer produzir o máximo em menor tempo para ser mais valorizado.
Conceito de duração do trabalho:
1 teoria - TEMPO EFETIVAMENTE LABORADO: só é computado na duração do trabalho aquele tempo em que a real prestação de serviço, ou seja, toda e qualquer paralização temporária é descontada do tempo, da jornada.
2 teoria - TEMPO À DISPOSIÇÃO: do empregador a jornada de trabalho é computada a partir do momento em que o empregado chega a empresa até o momento em que encerra suas atividades, tendo ou não prestado o serviço. Art. 238, CLT - atividade ferroviária, inclusive a idéia do sobreaviso (tem que ser pago, 1/3 valor da hora). Acensoristas e telefonistas - a cada tempo intervalo computado na jornada para evitar a fadiga. (PROVA) Se distar mais de 10minutos da portaria da empresa até o lugar de bater o ponto, isso é considerado estar à dispor. Se ele oferta um café da manha é facultativo, mas se ele resolver fazer uma reunião nesse horário, bom são horas trabalhadas e tem que ser contabilizadas. Toda e qualquer paralização vai cair na regra do tempo à disposição. Art. 294, CLT (PROVA) - jornada dos mineiros --> jornada começa na entrada da mina, não importando quando tempo ele demora pra chegar as atividades na area interna. Art. 72, CLT - serviço de mecanografia (digitação) - a cada 90minutos trabalhados obrigatório intervalo de 10min, computado na jornada, tempo à disposição. Art. 253, CLT - atividade frigorifera - a cada 1h40 um intervalo de 20min, em função de altterações climaticas dependente da região.
Responsabilidade de controle da jornada: Tem que controlar porque se não pode ter o onus de arcar com uma jornada extraordinária. Instrumentos telemáticos para controle da jornada de trabalho. Quando tem uma atividade em home office, tem que ter acesso limitado sobre pena de adimplir situações que nao tinha presente. Trabalho prestaod fora das dependencias, tem que ter controle de jornada. Cara que trabalha com telefonia, ordem de serviço pelo celular e tem que dar baixa uma vez que o serviço esteja prestado, p.ex. O trabalhador tem que criar novas formas de controle para que não tenha que adimplir com horas que talvez até não sejam trabalhadas, mas que ele não tem como provar que efetivamente não foram. Não mais exclusivamente o cartão ponto, mas meios telemáticos.
O simples fato de eu chegar antecipadamente na empresa, não quer dizer que eu esteja à dispor, eu só estarei a dispor no meu horário determinado. Se ele só fizer tempo, não é tempo à disposição, porem se ele se logou no sistema, passa a ter como tempo de serviço. O empregador está numa situação de risco eminente, tem que estar sempre criando novas formas de controle de forma a evitar prejuizos, seja por fraude, como por interperes dos superiores hierarquicos.
A nossa realidade é sempre a realidade do tempo à disposição. 
AULA 9 DE AGOSTO
3 teoria - TEMPO IN ITINERE: 
Pressupostos: transporte ofertado pelo empregador + fff acesso ou ausencia de transporte publico regular
tempo de deslocamento --> somente em circunstâncias excepcionais, no BR. A regra é que não compute. 
art 58, paragrafo 2 da CLT. Se a empresa esta em local de dificil acesso, ou ter transporte publico insuficiente, ai pode ser considerado. 
Parágrafo 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. 
A prinicipio, não é computado.
No centro de porto alegre, mesmo que eu me desloque com veiculo da empresa, não é in itinere. No centro, de madrugada dependendo do ponto não tem transporte, então se o empregador fornecer transporte é tempo de trabalho. Tanto faz se o empregador cobra pelo transporte ou não, ainda assim será in itinere.
Local de dificil acesso – zona rural, cidade (regioes de violencia). 
Não necessariamente é todo tempo de deslocamento. Pode ser apenas em parte do trajeto.
Exemplo: GM busca os trabalhadores em porto alegre. Ate o acesso na freeway, teria transporte public regular, entao só conta no trecho da freeway que reconhece como tempo a disposicao para computar pagamento. 
Quando se fala que o transporte ofertado, pode ser qqer coisa, van, onibus, taxi, proprio veiculo. 
O empregador pode eventualmente cobrar o transporte, mas ainda assim pode ser configurado o tempo in itinere. 
Transporte publico insuficiente – é regular, existe, mas passa tao lotado que o empregado fica esperando horas. Isso é transporte insuficiente. O empregador pode ofertar transporte para ajudar. Nao é problema dele, é problema social. Entao nao conta como tempo a disposicao. 
Toda vez que esse tempo ultrapassar o tempo contratado, é pago como hora extra.
PROVA: Súmula 90 e 320 TST
Súmula nº 90 do TST - HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978) 
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995) 
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 16/1993, DJ 21.12.1993) 
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 – Res. 17/1993, DJ 21.12.1993) 
V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978) II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995) III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 16/1993, DJ 21.12.1993) IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 – Res. 17/1993, DJ 21.12.1993)V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
Súmula nº 320 do TST - HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE DE CÔMPUTO NA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere".
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA
1) Quanto à DURAÇÃO:
 NORMAL: aquela pactuada no contrato de trabalho. Efetivamente contratada. Decorrente do contrato.
a) LIMITADA: aquela em que existe previsão legal especifica para a categoria ou para atividade, fixando jornadas normais inferiores ao previsto na CF. Ha previsão infraconstitucional pré estabelecendo jornadas inferiors a 8 horas diarias. 
Ex.: advogado com vinculo empregatício (estatuto da oab, 4 horas), médico, bancário (art. 224 CLT), telefonista, jornalista (5 horas).
b) ILIMITADA: quando a carga horária é prevista constitucionalmente e não precisa fixação em contrato, ou ainda quando o pagamento se dá 	pela produção e não pelo tempo. Não tem nenhuma disposição infraconstitucional prevendo jornada. 
 EXTRAORDINÁRIA: toda jornada realizada para além do que foi contratado. As horas extras nascem desse sistema. A jornada nao foi contratada, nao tá prevista no salario, entao vai ser paga como adicional. Circunstância excepcional, pode assinalar que na eventual hipotese de haver necessidade ele estaria ciente de que deveria cumprir
Art 59 da CLT – só poderá ser feita até o limite de duas horas por dia. Só posso fazer mais que duas horas em circunstância muito excepcional, previstas no art. 61 CLT (força maior, calamidade publica, …)
Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
2) Quanto ao PERÍODO	
 DIURNA feita durante o dia
 NOTURNA feita durante a noite – art. 73 da CLT (trabalhador urbano), entre 22h até as 5h 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.     
 MISTA parte noturna, parte diurna. 
 a regra é pagar o adicional noturno durante a noite. Mas na atividade mista, caso a jornada 19h e termina as 7h. Das 19 as 22 não é noturna, e ele irá até as 5h da manhã. Das 5h as 7h é muito pior porque ja passou por todo o noturno e ai tem mais duas horas, então nesse caso ele tem direito de adicional noturno até as 7h, mesmo que já seja dia.
 Situação B: entrou as 22h e saiu às 12h, como fica? tem direito ao adicional noturno porque deu sequencia, nesse caso, seria adicional noturno ai depois calcula as horas extras.
Súmula 60 do TST - ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974)
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996)
	ATIVIDADE NOTURNA
	INÍCIO
	FINAL
	ADICIONAL
	TEMPO HORAS
	PECUÁRIA
	20H
	4H
	25%
	60min
	AGRICULTURA
	21H
	5H
	25%
	60min
	URBANO
	22H
	5H
	20%
	52min30seg
 Se eu transfiro o empregado da noite para o dia (Súmula 265 TST) ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
AULA 15 DE AGOSTO DE 2016			
3) Quanto à profissão: trazer capítulo em especÍficio tratando das profissões que precisam por norma coletiva, ou realidade muito proxima autorizam situações distintas dos demais trabalhadores.
 Bancário: A carga horária normal é de 6h diárias e 30h semanais, por que é uma atividade que não tem prestação de serviços aos sábados, é tido como dia útil não trabalhado. 
A exceção é o regime de prestação de serviço de 8h, nos casos de cargo de mando e gestão, o que excede as 8h deve ser pago como horas extras. 
Os parágrafos indicam que os gerentes, que devem ter o mínimo de poder de mando e gestão, poder de assinar, trabalhadores subordinados à ele, daí o gerente tem carga horária 40 semanais, 8 horas diárias. 
A inclusão se deu porque aparecia todo tipo de gerente, tentando incorrer na regra de gestão tipica que não tem carga horária, o legislador percebendo isso, diz que não, que ai são 8h e o que excede é hora extra. Só esta em curso a figura do gerente geral da agência, esse não tem carga horária. 
Para ter 8h diárias, como gerente, tem que ter uma gratificação de 40%, se não é pago o adicional, se não é pago mano e gestão, a carga correta tem que ser de 6h. 
Art. 224. A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre 7 e 22 horas, assegurando-se ao empregado, no horarário diário, um interval de 15 minutos para alimentação.
§ 1º - A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre 7 (sete) e 22 (vinte e duas) horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de 15 (quinze) minutos para alimentação.
§ 2º - As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo.
Súmula 113 TST. BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL. O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração.
	O reclamante não tem direito à horas extras se tem posição hierárquica maior que do gerente, exemplo do homem de terno e montblanc que a professora deu.
o sábado do bancário é dia útil não trabalhado
carga normal 6 horas
gerentes tem carga de 8 horas
só tem ausência de jornada o gerente geral
o simples fato de ser advogado de instituição financeira não dá poder de fiducia especial.
Súmula 102 TST. BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA 
I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos. (ex-Súmula nº 204 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. (ex-Súmula nº 166 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) 
III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3. (ex-OJ nº 288 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003) 
IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. (ex-Súmula nº 232- RA 14/1985, DJ 19.09.1985) 
V - O advogado empregadode banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT. (ex-OJ nº 222 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. (ex-Súmula nº 102 - RA 66/1980, DJ 18.06.1980 e republicada DJ 14.07.1980) 
VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas. (ex-OJ nº 15 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)
 Telefonista: O artigo tratava da telefonista de mesa, 
Art. 227 - Nas empresas que explorem o serviço de telefonia, telegrafia submarina ou subfluvial, de radiotelegrafia ou de radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a duração máxima de seis horas contínuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais.
Portaria n 9/2007 ----> teleatendimento: 6h diárias e 36 horas semanais. O tempo poderia ser complementado por outras tarefas de acordo com a portaria, o tribunal entende que não.
o sábado é dia útil trabalhado para telefonista
 Jornalista: 5 horas diárias e 30 horas semanais
em circunstancias exepcionais, posso contratar jornalista para carga até 7 horas, desde que previamente escrito no contrato de trabalho.
Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite.
 Advogado: art 20 da Lei 8906: O advogado empregado com vínculo tipico é de 4h diarias e 20 semanais e, se tiver cláusula de dedicação exclusiva 8h/diaria e 40h semanais. Dedicação exclusiva é mera clausula contratual, não quer dizer que não tem outras atividades ou outros processos fora daqueles; é apenas para questões de horário. 
Jornada noturna a partir das 20h, mínimo de 25% de adicional noturno e a hora extra é 100%, deslocamentos todos adimplidos, assim como as eventuais esperas de audiencia e coisas do genero. O simples fato de eu ser advogado de uma instituição financeira não quer dizer que tem que fazer mais de 6h, o horário é de 4h e não interessa.
Não tem previsão de labor ao sábado.
Espera, deslocamento, é computado como tempo efetivo real.
Apenas aplicados quando tenho vínculo empregatício típico.
O que a maioria dos escritórios faz é associar o advogado para não ter vincula empregatício.
 Financeiras - Súmula 55 TST: no lugar de ter tudo concentrado em uma única empresa, melhor ter 3. Banco no horário obrigatório e as demais na carga horária normal. Não são instituições bancárias tipicas, mas tem serviços correlatos. Sumula - para as financeiras só a carga horária de 6h é reconhecido, os demais não. Cartão de crédiito é financeira.
Sumula 55 - «As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224, da CLT.» PROVA. Postos bancários, cartão de crédito, lotericas com postos bancários, lojas com postos bancários.
 Corretoras --- Súmula 119 TST - carga horária de 8h, só será de 6 se a venda for por intermédio do próprio banco. E a empresa de processamento de dados vai no mesmo sentido, porém se o processamento de dados for SOMENTE para o banco 6h, se tiver um cliente diferente 8h.
Sumula 119 - Os empregados de empresas distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários não têm direito à jornada especial dos bancários.
	
3) Quanto à flexibilidade:
 INFLEXÍVEIS aquela que tem previsão contratual – deve constar o início e fim da jornada em contrato, número de dias e horário de início e horário final, horário de interval e etc. Não tem espaço para manejar o horário conforme suas necessidades. É usual naquelas atividades em que não tem necessidade de prestação de serviço fora do horário. Engessa a relação contractual e inviabiliza mudanças.
 FLEXÍVEIS fica em aberto a possibilidade de equalizacao da jornada. Fixa o tempo mas fixa a carga horária diária ou semanal e oportuniza que o trabalhador arrume seu tempo dentro daquela carga horária. Não fixa o horário de início e fim. Não tem a possibilidade de realizar 15 horas em um dia, vai ficar em 10h. Até mesmo o sistema compensátório, mas tambem estruturas no tempo, com prestação de 10h num dia por exemplo e 6h no outro. Sem o conceito hermético de inicio, meio e fim. 
 TEMPO PARCIAL (58-A CLT): 
contrato tem que ser expresso escrito
tem que estar definida a carga horária seminal que não pode ser superior a 5 horas.
Conceito de jornada flexivel é diferente de contrato de regime de tempo parcial, momento de crise de labor de forma a aumentar as ofertas de trabalho. Trabalhador é contratado para uma jornada inferior aquela contratada normalmente, não pode em hipótese nenhuma realizar horas extras, afinal se visa aumentar por horas extras é incongruente. As férias são na proporção da carga horária, no máximo 18 dias (art. 130-A). O contrato precisa ser EXPRESSO, deveria então também ter uma fixação expressa da carga horária diária, a jurisprudência diz que tem que fixar a carga horária semanal. Exemplo: atividades em que tem necessidade de prestação de serviço continuo e ininterrupto, ex. atividade de vigilancia, tem que ter alguem que cubra o intervalo, então faz um trabalhador em tempo parcial só para cubrir os intervalos dos vigilantes daquela empresa.
Qualquer atividade extraordinária ao contrato, passa a ter os direitos normais. 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.
AULA 16 DE AGOSTO DE 2016
REGULAMENTAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
A Redação diz que a maxima é de 8 diárias e 44 horas semanais, só pode ser superior ao previsto mediante convenção ou acordo coletivo. 
 art 7, XIII – CF - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
 art. 58, CLT – A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.
pequenas variações diárias, até o limite de 10min por dia, 5min em cada batida não serao calculadas como horas extras nem deduzidas do salário. É uma tolerância. 
Tem 5min de tolerancia, mas quando ultrapassar, conta desde as 18h00, por exemplo, e não 18h05.
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.
§ 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração.
 a regra é que cada empresa tenha registrada a carga horária por meio do ponto.
 é onus do empregador manter o registro, o empregador precisa ter este registro em local de fácil acesso e controle para todos os trabalhadores. É obrigatório. Art. 74 CLT. Tem que descrever exatamente à atividade. 
 A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não sejafixado expressamente outro limite. 
 Máximo de 44h semanais, sendo 5 (dias) x 8h de trabalho + 1x 4h. Ou 6 (dias) 	x 7h20. 6 dias para ter um descanso remunerado. Se trabalhar no 7o dia ganha hora extra dobrada. 220horas/mensais.
44 /6 = 7,2 (número de horas trabalhadas por dia) x 30 (dias do mês) = 220 (divisor) valor da hora trabalhada.
36 (semanais) /6 (diárias) = 6 x 30 (dias do mês)= 180
30/6 = 5 x 30 = 150
Primeiro soma o adicional noturno (20%) e depois faz o 50% da hora extra.
 Controle de uma jornada deverá ser feito por meio do registro ponto, a regra está no art 74, CLT, toda empresa que tenha mais de 10 empregados é obrigatório ter registro de jornada dos meu trabalhadores, exata entrada e entrada saida incluindo o tempo que o empregado esteja a disposição. O onus de comprovação é do empregador, se não tiver meio de prova, ele tem que pagar horas extras. Se ele tiver mais de 10 empregados, isso é uma infração administrativa, vai pagar multa e corre o risco em sendo uma situação usual, ter que assinar termo ajustamento de conduta e em qualquer pretensão dos trabalhadores ele já chega rendido.
Súmula 338 – 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
 Ponto britânico invalido como prova de jornada. Apenas prova da FREQUENCIA. O empregador que se vira pra provar que a jornada contida é a real. O intervalo é facultativo, pode ser que o empregado bata o intervalo, ele pode ser pre assinalado e ai não seria necessário. Os minutos que antecedem ou que sucedem o batimento do ponto, não podem ser descontados nem extras, desde que não ultrapassem 5 minutos da batida e nem 10 minutos diários (entre as somas e deduções). Se no primeiro ele bater 6minutos antes, todo o resto cai por terra. A jornada tem a caracteristica de estar lidando com as realidades efetivas e com os meios de prova. Perpassam pelos meios de controle.
 Até 10 empregados na totalidade da empresa não tem obrigação de manter cartão ponto. O que conta é o somatorio total de empregados, ainda que eles nao batam ponto, tipo gerente. Até 10 empregados, o empregado que faz a prova, o onus de prova é do empregado. Mais de 10 funcionarios, ônus do empregador. O empregado que tem que provar que o ponto não era fiel. 
 o ponto tem que ser marcado pelo empregado, diariamente. Ao final do mês pode pedir para o empregado validar o ponto no final do mês. Não é obrigatório. 
Art. 74 - O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma.
HORA EXTRA
Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
 contrato a parte dizendo que fica ciente que pode ter contratação de jornada superior, hora extra. Se não tiver esse contrato, o empregado pode resistir, direito de resistência, pode não fazer hora extra pq não tava pactuado.
 termo de prestação de jornada extraordinária junto com a contratação. Não se obriga a realizar 2h todo dia, mas é uma ciência.
§ 1º Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 50% (vinte por cento) superior à da hora normal.
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
 § 4o Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.	
 DESLOCAMENTO - Súmula 429 TST - Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários
 MINUTAS - Súmula 366 TST - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).
Súmula 376 TST HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997)
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. (ex-OJ nº 89 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997)
 Toda estrtura de compensação e toda a estrutura extraordinária está no art. 59, salvo exceções. Assim como, se a atividade for insalubre, só é possíivel esse acrescimo compensatorio de jornada perante analise do ministerio de trabalho e emprego (art. 60, CLT).
AULA 22 DE AGOSTO DE 2016
REGIMES COMPENSATÓRIOS
 fazer mais horas em certo dia pra folgar em outros conforme a necessidade do empregado
 havendo previsao de mais um sistema de compensacao, o empregado pode escolher o que for mais benefico.
 os sistemas de compensacao sao incompativeis com jornada extraordinaria habitual.
 Se a pessoa se vale do sistema compensatório e faz costumazmente horas extras, ai descaracteriza o sistema compensatório.Vira tudo extra e extraordinário.
 Ou é banco de horas, ou é regime de compensação, mensal ou semanal. O banco será invalido e o regime de compensação tbm será. 
 O que ultrapassa o limite semanal, o que ultrapassa a regra, tem que pagar como se hora extra fosse. 
 COMPENSAÇÃO SEMANAL: quando eu jogo a jornada de determinado dia para outro dia da semana, de forma a possibilitar duas folgas pro trabalhador, geralmente sabado e mais um dia qualquer. Normal 8h de segunda a sexta e 4 horas no sábado, não havendo a necessidade de sabado ele poderia lançar 9h de segunda a quinta e 8h na sexta. Poderia ser 8h48min de segunda à sexta. 
Só pode ser desenvolvido se o empregado for contratado para uma carga de 6 dias. Sistema é bastante comum e bem quisto pelos empregados porque podem aproveitar o sábado. 
Tem que ter pré fixação no contrato. Se não tiver, é convertido em horas extras. Não havendo pactuação expressa, o regime compensatório é invalido e tornam-se devidas as horas extras.
 COMPENSAÇÃO MENSAL: Majoro a carga horária em certos dias para que tenha folga em curso do mês, não necessariamentena mesma semana. 
Só pode ser desenvolvido mediante acordo ou convenção coletiva. Caso contrário, não é possível a compensação mensal. Se não tiver cláusula, não é válido. 
Muito comum nas profissões que não pode ter parade, tipo hospital.
Exemplo: 12 x 36 - na primeira semana faz 48 horas, na segunda faz 36h, então fecha os 220 mensais. 
Sistema de compensação válido. Súmula 444, TST. JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. - É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.
 ANUAL (BANCO DE HORAS) LEI 9.601/98 – 
 Requisitos: ter convenção coletiva, disposto no contrato de trabalho ou na carteira de trabalho, o máximo é de 2 horas por dia, o banco não pode ultrapassar a soma da jornada mensal prevista, prazo de vigência máximo de 1 ano. 
 quando acaba o tempo, ou é adimplido com hora extra se trabalhou a mais, ou é deduzido do salário se trabalhou a menos. 
 lei do contrato provisório, prazo determinado, que permite multiplas renovações. Essa lei foi revogada quanto ao banco de horas, e foi incluído no art. 58, é viavel ao empregador proceder na majoração de 2h/dia por no maximo 1 ano. O banco de horas tem alguns pressupostos: precisa de previsão em acordo ou convenção coletiva, limitado a 2h diárias e, segunda a regra legal, não pode ter acumulado mais que a carga horária semanal (elasteceu para o controle de jornada mensal, estando previsto no acordo ou convenção coletiva) e o contrato de trabalho tem que ter a previsão. Se o meu banco tem previsão pra 3 meses, se tem saldo positivo, tem que pagar horas extras, tendo saldo negativo, tem que descontar. Findo o prazo é obrigatório zerar o banco, para que ele possa reiniciar pelo prazo previsto. É obrigação do empregdor proceder num controle diario nas inclusos e deduções e o empregado precisa ter acesso a formação do banco de horas sob pena de ser invalido.
Súmula 85 TST - COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item V) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.
##questões de regime compensatório##
Exemplo: o horário normal do empregado é 8 horas por dia, de segunda a sabado.
Para nao trabalhar no sabado, ele trabalha 9 horas de segunda a quinta e 8 horas na sexta.
O empregador passa a exigir que o empregado trabalhe 10 horas de segunda a quinta, 9 horas na sexta.
Assim, o empregado trabalha 5 horas extras habituais. Ou seja, a habitualidade pressupoe continuidade mês a mês.
Daí o empregado pode exigir aquela hora que foi compensada como hora extra.
Exemplo: horas habituais no sistema 48/36 também invalida. 
 ATIVIDADE INSALUBRE X REGIME COMPENSATÓRIO (art. 60 CLT): Exclui a atividade de regime compensatorio para as atividades insalubres. Para que exista o sistema de compensação, precisa da autorização e fiscalização do Ministério do Trabalho. 
Quando a súmula foi cancelada, os hospitais e outros lugares assim correram pra conseguir a autorização. 
#Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim.
 JORNADA EXTRAORDINÁRIA ALÉM DE 2 HORAS (ART. 61, CLT): 
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
§ 1º - O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação.
§ 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.
§ 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente.
 EXCLUDENTES DA JORNADA (art. 62, CLT) 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; 
Atividade externa: fora das edpendencias do empregado e sem qualquer controle de jornada direta ou indireta. Trabalhador que organiza suas tarefas. Não pode ter controle do empregador, a maioria dos casos nao é caracterizado dessa forma. Vendedor externo, pedido feito on-line - controle indireto. Telefonia consertos - tem que dar baixa no sistema, e na medida que dá baixa controla a jornada.
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. 
cargos de gerencia: 40% a mais, isentos de controle de jornada, empregador isento de pagamento de horas extras, equipe, que se possa aplicar suspensões, possa demitir, contratar e que consiga efetivamente gerir essa equipe. Chefe de departamento, gerente, diretor, efetivo poder de mano e gestão (cai na prova). Se o empregador controlar a jornada, deixou de se enquadrar. A pessoa pode trabalhar 24h num dia e naoir no outro e nada pode ser deduzido.
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
 Turno ininterrupto de 6 horas
 OITO HORAS APENAS MEIANTE ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA
 não é mediante contrado individual
 se um mês eu trabalho e manhã e outro mês a noite, eu revezei, mas não de forma ininterrupta;
 não confundir com turno ininterrupto de revezamento
 ininterrupto é quando acontece no curso da própria semana
 jornada de 6h, intervalo de 15min.
 A ausência de um dos pressupostos descaracteriza a hipótese e o empregado passa a ter direito a horas extras
 Um vendedor viajante passa na empresa uma vez por semana pra entregar pedidos e fazer comandos.
 Atividade eminentemente externa. A princípio não tem controle de jornada. Esse profissional faz a jornada como entender melhor. Ele tem que ter ciência de que não vai receber horas extras. Isso deverá estar anotado na carteira de trabalho. 
Realidade fática e realidade jurídica
Art. 7º XIV, CF - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
7º e 8ª hora -> NC
INTERVALOS
EXCLUDENTES
Art. 62 CLT - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
1) atividade interna (I) – previsão CTPS, ficha funcional, ausência de controle direto e indireto
2) atividade externa (II) – salario + 40%, fiducio especial (paragrafo único), subordinados
Historicamente so entrava na figura do paragrafo único uma empresa c único gerente. Hoje em dia as empresas estão estruturadas em condições mais complexas e setorizadas em diversos nichos e cada pedaço pode ser considerado como empresa separada, tipo setor jurídico, setor RH, sendo assim, houve alteração do artigo, para além da figura do gerente, incluir os chefes de departamento. 
A ideia do art 62 só insere naquelas pessoas que se investe da pessoa do empregador, tem mando e gestão e administra seu tempo na empresa, e leva sua ativudade como se a empresa fosse dele. (brincadeira do cidadão que vendeu a alma pro diabo)
Salário do cargo de mando e gestão tem q ser superior a pelo menos 40% dos seus subordinados. Pode aparecer no salario ou como função gratificada. 
Ainda que o salario superior n seja maior que 40 por cento, mas bem próximo, ele ainda assim não tem direito a horas extras. Mas tem q ser demonstrados os outros requisitos. Teria direito apenas a diferença para os 40
Se ele tem tudo isso mas sõ ganha 10 por cento a mais, não caracteriza mando e gestão. 
Qualquer espécie de controle de jornada sobre o gestor descaracteriza a fidúcia especial, controle indireto e direto.
## gosta muito pra prova 
SUPRESSÃO DE HORAS EXTRAS
Sumula 291 TST - HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO.
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
ATE 1 ANO SEM INDENIZAÇÃO
+ DE 1 ANO – 1 media por ano ou fração de 6 meses
Hora extra é pra ser Circustância que deveria ocorrer de forma excepcional
Na realidade se converte em estrutura habitual e se torna salario condição
Controle máximo de jornada para evitar fadiga do trabalhador. Menos vale o financeiro, mais vale a saúde. O empregador pode suprimir uma verba salarial. Segurança e medicina do trablho permitem supressão de salario.
Os limites ate dez horas por dia foram estabelecidos pq se entende que é uma condição razoável de tempo. O corpo humano é ok com duas horas extras por dia.
Fazer horas extras já é habitual, empregador já se acostumou.
O empregador resolve suprimir, dai tem que indenizar.
Isso ta na sumula 291 do TST.
Se o empregado trabalha realizando horas extras por menos de um ano consecutivo, não tem indenização
Se o empregado presta horas extras por mais de ano e o empregador encerra as horas extras, daí o empregador indeniza UMA MÉDIA por ano ou fracao de 6 meses (uma media a cada 6 meses)
4 anos e 7 meses = 5 médias
4 anos e 5 meses = 4 médias
Se o empregado fez 247 horas extras em um ano, divide por 12 meses e dá 20.58 horas extras de média
Então tem que pagar 5 medias, 5x20,58HE
Valendo ultimo salario
A media do ultimo ano aplica pra todos os outros anos
 É Verba indenizatória
AULA 29 DE AGOSTO
INTERVALOS
Exitem três tipos distintos de intervalos, todos com o intuito de diminuir a fadiga e melhorar as atividades.
 INTRATURNOS - intervalo necessário para descanso e alimentação. Dentro da atividade.
até 4 horas nao tem intervalo
4 a 6 horas – intervalo de 15 minutos
+ de 6 horas – interval mínimo de 1h e máximo de 2h. Poderá ser superior a duas horas mediante acordo ou convenção coletiva. 
Ex. garçons, motoristas e cobradores - ambos tem expressa previsão em norma coletiva, é possível intervalo superior de 2h. Não pode reduzir o tempo de intervalo previsto.
Empregado não tem disponibilidade para majorar nem reduzir. É indisponível. Alterações possíveis com AC, CC, MTE.
Tem que ocorrer no curso da jornada, é terminantemente proibido começar ou terminar com intervalo. Mesmo que seja 6h e queira sair 15min antes, não pode, não é intervalo. Pode ter intervalo após 1h começado o trabalho e até 1h antes. O intervalo pode ser fracionado se previsto em acordo ou convenção coletiva, se ele fracionar e não estiver previsto está correndo o risco de não estar sendo concedido adequadamente. 
Intervalo só poderá ser fracionado com autorização do ministério do trabalho e do emprego.
A batida do ponto do intervalo pode ser pré-assinalada, o empregado nao bate o intervalo, só bate as duas pontas. Pro empregador é ótimo, porque estando ela pré-assinalada é ônus do empregado provar que nao fazia o intervalo. No caso de estar sempre batendo é um problema, porque o empregador está sempre na berlinda.
Ente sindical não poder para reduzir intervalo. Só ministerio do trabalho. No geral, o ministerio so autoriza em casos específico conforme condições do ambiente de trabalho. 
Intervalo não é computado na jornada de trabalho. 
A ausência do intervalo ou fruição parcial deste oportuniza o empregado a percepção do mesmo como hora extra NA TOTALIDADE do tempo. Se meu intervalo é de uma hora e eu usufrui 15 minutos, eu receberei uma hora extra. Não é só referente ao tempo faltante. 
Toda vez que não usufruido o intervalo, ele tem que ser pago como hora extra. Sumula 437 - não só o que faltou do intervalo como hora extra, mas todo tempo. Faltou 15min, paga extra a 1h inteira de intervalo por não tem ofertado adequadamente.
Exemplo: jornada das 8h as 14h15 – intervalo 15 minutos. O empregador pede pra eu ficar até 13h45 sem intervalo. Tenho direito a hora extra 15 minutos. 
Exemplo 2 – jornada das 8 as 12 e das 12h30 as 14h30. 6 horas trabalhadas. Intervalo de 30 minutos. A majoração do intervalo só se da por acordo ou convenção coletiva. Se nao tem no contrato, esses 15min a mais são hora extra. Se isso acontece hora extra, a jornada diaria é 6h15. Então o interval é 1h. já muda tudo. 
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderáexceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. 
Súmula nº 437 do TST. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT
 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.
 INTERTURNO - entre o trabalho de um dia para o outro. 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
Neste caso só sera pago como hora extra o que FALTAR PARA 11 HORAS.
O pagamento se dá com adicional de 50%, não importando que se eu fiz horas extras ou não. 
Exemplo: professor que sai as 22h30 da puc e entra 7h30 – 9 horas de descanso, 2 horas para 11h de descanso, direito a 2h de hora extra. 
Curiosidades:
	- Jornalista - 10hs - art. 308 CLT
	- Operador cinematográfico - 12hs - 235, p. 2 CLT
discussão sobre isso: Se todos os trabalhadores são iguais perante a lei, o jornalista não poderia ter um intervalo inferior, porém está caindo no prazo da ordem. No caso do operador, tem mais tempo e ai poderia ter porque é mais benéfico. Ganha horas extras e mais horas extras de intervalo nao usufruido.
## adora pra prova
 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) ou repouso semanal remunerado
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
 Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.
- não pode trabalhar 7 dias seguidos, 6 dias pode, o 7o obrigatoriamente tem que corresponder ao descanso.
Súmula nº 146 do TST. TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
Súmula nº 110 do TST. JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida). No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. Quando houver necessidade de trabalhar em domingos, a escala para as mulheres é quizenal (386), para os homens é mensal, uma folga a cada 3 trabalhados. Supermercado não é obrigatorio no domingo, opr isso precisa previsão em lei municipal + convenção e acordo coletivo. Atividades essenciais podem abrir aos domingos: hospital, posto de saude, corpo de bombeiros. 
entre uma semana e a semana seguinte preciso ter pelo menos 35 horas consecutivas de descanso. 
Exemplo: trabalha de segunda a sexta das 8 as 14. Sabado saiu a meia noite. Domingo folgou 24 horas + 11 horas de intervalo. Reinicia segunda as 8, não usufruiu de 36h de descanso. Sabado meia noite té domingo meia noite 24h. da meia noite até as 8 da manha de segunda as 8h. Apenas 8h de descanso. Tem direito a hora extra. 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias.
Hospitais, segurança publica – trabalho no Domingo.
Comércio – acordo ou convencao da categoria. Lei municipal. Não havendo permissão não pode abrir comercio no domingo, mesmo que dê folga em outro dia. 
PROVA - Cidadão que prestou serviço até as 23h de sábado, folgou domingo e ele volta na segunda feira as 8h da manhã. Faltou 1h, ai tem que pagar como horas extras. Tudo que faltar para 36h, paga como hora extra.
 atenção a sumula 340 TST - COMISSIONISTA. HORAS EXTRAS - O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.
O funcionario que faltou um dia sem justificativa, perde o valor de repouso, mas não o direito a fruição.
Cidadão trabalhou de segunda a sabado, tinha que usufruir do descanso no domingo e o empregador rpecisou que trabalhasse no domingo e ai ia descansar na segunda. NÃO PODE, toda a jornada do domingo tem que ser hora extra 100%. O descanso tem que ser no sétimo dia, nesse caso seria no oitavo.
Intervalos Legais: previsões expressas em lei, intervalor alem do intra/interturnos.
 INTERVALOS ESPECIAIS
 Recup. térmica - art. 253 CLT / Súmula 438 TST - a cada hora e quarenta tem 20min de intervalo. Análise para cada região, em funçãoda alternancia. Tempo à disposição e o empregador se ferra quase sempre porque ele não consegue ter controle dos intervalos.
Frigoríficos, supermercado açougue, padaria (forno+resfriamento=alternância).
 Digitador - Súmula 346 TST - mecanografia, 10min de intervalo para cada 90 trabalhados. Só quem tem tempo integral em digitação. Programador não é digitador, digitador é especifico. Callcenter tbm não é digitação. Telemarketing nao se aplica aqui.
 Minas de subsolo - art. 298 CLT - intervalos periodicos porque é uma atividade dificil de confinamento. 
 MULHER: Art 384 CLT - as mulheres antes de começarem uma jornada extraordinária devem ter 15minutos de intervalo e se faltarem é caracterizado como horas extras (prova). Jornada acaba as 18, tem direito a 15 minutos. Vale para qualquer jornada. 
Intervalo de 1h para amamentação após a licença maternidade. 
SOBREAVISO X PLANTÕES
 SOBREAVISO é o tempo que o empregado está em intervalo, fora da empresa, aguardando ordens. Pagamento de 1/3. Redação no sentido de que aquele empregado que no seu intervalo entre turnos permanecesse em casa aguardando ordens do empregador, ele deveria receber um valor pra isso. Tá usufruindo seu intervalo, mas está de sobreaviso, remuneração de 1/3 da hora normal. Se for chamado, passa a ter direito a hora extra até o final do atendimento. Pode cumprir sobreaviso por meio do telefone celular desde que exista escala e exigência de que o telefone fique ligado. Só dar o telefone não é sobreaviso. Caracteriza quando tem determinação/ordem de que o telefone fique ligado. Quando chamado, caracteriza trabalhando, daí desde a chamada até a finalizacao da atividade é pago como hora extra. Quando tá só disponivel sem ser chamado é hora normal.
SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT 
I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso. 
II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.
 PLANTÃO pagamento é feito como hora extra pq o empregado está nas dependências da empresa. Tem que ser pago como hora normal, ou extra. Tempo além da jornada normal, fica a disposição e não trabalhando necessariament
AULA 6 DE SETEMBRO DE 2016
FÉRIAS
Descanso anual remunerado.
Também previsto na segurança e medicina do trabalho. 
Ex. iniciou a prestação de serviço no dia 10/02/16, ele vai completar um ano em 09/02/17, encerrou as atividades em 16/05. Ele prestou serviço de 10/02-09/03, 10/03-09/4, 10/4-09/05, e sobram 7 dias, é menos que 15. Então tem direito a 3/12 de férias.
 Periodo art. 129 e 130 CLT.
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; 
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; 
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 
Pelo menos 12 meses de prestação de serviços.
1o periodo – PERIODO AQUISITIVO, eu trabalho pelos primeiros 12 meses, para adquirir o direito a fruição de férias
2o periodo PERIODO CONCESSIVO – trabalho por 12 meses para ter direito a ferias em um dos meses seguintes.
Só podem ser deduzidas das férias as faltas não justificadas.
Falta abonada: empregado se ausenta em funcao de previsao legal da qual empregador nao pode descontar (art. 473 CLT)
Falta justificada: nao tem previsao legal mas tem justificativa e nao pode deduzir o period de ausencia das ferias. Pode deduzir o salario do dia e repouso semanal remunerado.
Falta nao justificada: nao foi pq nao quis. Nao explicou. Essas faltas oportunizam reducao do numero de dias de fruição de férias. 
 Tempo Parcial:
Art. 130-A. Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; 
II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; 
III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas; 
IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; 
V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; 
VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas. 
Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.
 Perda de direito: situacoes excepcionais. Beneficio previdenciario =>6 meses. esse rol é taxativo, só existem essas hipoteses para perder as ferias. 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; 
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. 
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho. 
Ex. empregado 10/02/15 --- 09/02/16, em 10/09/15 entrou em beneficio previdenciario, e voltou dia 01/05/16, a partir de 01 de maio vai começar um novo periodo aquisitivo, até 30/04/17.
 Concessão – 1 período
fracionamento: 2a per ou 1 de pelo menos 10 dias.	
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 
§ 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.
A regra é dar 30 dias corridos.
Em regime de exceção e de conveniencia do empregado pode oferecer em dois periodos. Um dos periodos tem que ter pelo menos 10 dias. 
Exceção: maiores de 50 anos e menores de 18 não é permitido fracionamento. 
Tem que ser por escrito
Antecedencia minima de 30 dias. 
 Part. P escrito
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação

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