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04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 1/12 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-RSProva: Analista - Administrador a) acredita (...) na teoria de Darwin // a teoria de Darwin tem seu crédito. b) se declara contra a ideia do darwinismo social // é declaradamente contrário ao darwinismo social. c) pregam o darwinismo social sob vários nomes // o darwinismo social é pregado sob vários nomes. d) Esquerda (...) e direita (...) trocam incoerências // esquerda e direita são incoerentemente trocadas. e) Conservadores (...) invocam a santidade da vida // a santidade da vida tem sido invocada por conservadores. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-RSProva: Técnico Judiciário - Área Administrativa a) atende b) se atendesse 01 Q840440 Português Morfologia - Verbos [Uma espécie complicada] O grande biólogo norte-americano Richard Dawkins acredita sem qualquer hesitação na teoria de Darwin acerca da sobrevivência dos mais fortes e capazes e na importância da adaptação a mutações fortuitas na evolução das outras espécies, mas se declara contra a ideia do darwinismo social na evolução da sua própria espécie. Aceitar o darwinismo social seria aceitar posições conservadoras em matéria de política e economia, o que vai contra suas convicções progressistas. Já os conservadores, que negam a teoria de Darwin sobre a origem e o desenvolvimento das espécies, pregam o darwinismo social sob vários nomes: liberalismo, antidirigismo, antiassistencialismo etc. A sobrevivência, portanto, dos mais competitivos e sortudos, como no universo neutro de Darwin. Esquerda progressista e direita conservadora trocam incoerências. A direita abomina a ideia de que o homem descende de animais inferiores, mas não tem problema com a ideia de que ele deve seu progresso à ganância que tem em comum com os chimpanzés. A esquerda aceita a ascendência de macacos e a evolução da sua espécie, mas não quer outra coisa senão um planejamento inteligente, humanista, para organizar a sua sociedade. Progressistas costumam ser a favor do direito do aborto e contra a pena de morte. Conservadores, que denunciam a interferência indevida do Estado na vida das pessoas, invocam a santidade da vida para que o Estado proíba o aborto, e geralmente são a favor da pena de morte, a mais radical interferência possível do Estado na vida de alguém. Enfim, seja como for que chegamos a isto, somos uma espécie complicada. (Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 163-164) Há adequada transposição de um segmento para a voz passiva em: 02 Q840505 Português Morfologia - Verbos O gol plagiado “Jogador quer direito autoral sobre seus gols.” Esporte, 20 jan. 2000 “Prezados senhores: dirigindo-se a V.Sa., refiro-me à notícia segundo a qual jogadores de futebol do Reino Unido, como Michael Owen e Ryan Giggs, querem receber autorais pela exibição de seus gols na mídia. Não tenho o status desses senhores – sou apenas um brasileiro que bate a sua bolinha nos fins de semana – mas desejo fazer uma grave denúncia: um dos jogadores citados (oportunamente divulgarei o nome) simplesmente plagiou um gol feito por mim. Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, trata-se de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos – mas juiz, de qualquer maneira. Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo, marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga –, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento. Conclusão: o jogador inglês me plagiou. Quero, portanto, metade do que ele receber a título de direitos autorais. Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. Estou seguro de que ganharei. Além do vídeo, conto com uma testemunha: o meu filho. Ele viu o jogo do começo ao fim e pode depor a meu favor. É pena não ter mais testemunhas, mas, infelizmente, ele foi o único espectador desse jogo. E irá comigo demandar justiça contra o plágio.” (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2013, p. 55) Se não for atendido em minha reivindicação levarei a questão a juízo. (4° parágrafo) A voz ativa correspondente da forma verbal destacada é: BETA 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 2/12 c) me atenderem d) ser atendida e) se atende Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-RSProva: Analista - Processual a) Dois indivíduos (...) estão enraivecidos // Dois indivíduos se enraivecem b) O primeiro indivíduo recua bastante na história // A história é recuada pelo primeiro indivíduo c) O processo tem sua mecânica balizada por prazos // Os prazos balizam a mecânica do processo d) As diferenças sociais (...) podem marcar o destino de um processo // O destino de um processo pode ser marcado pelas diferenças sociais e) Nesse caso, (...) reproduzimos algo parecido com o direito da força // teremos reproduzido algo parecido com o direito da força, nesse caso Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-RSProva: Técnico de Informática 03 Q840559 Português Morfologia - Verbos Modos de disputa Dois indivíduos têm uma contenda e estão enraivecidos. Um deles diz ao outro, furioso: − Vou te quebrar a cara! Ao que o outro, igualmente indignado, responde com energia: − Pois eu vou te processar! São, não há dúvida, dois modos de disputar a razão de quem viu ofendido um suposto direito seu. O primeiro indivíduo recua bastante na história e reproduz a jurisprudência das cavernas: a pancada corretiva, o direito da força, o recurso dos instintos primários; o segundo preferiu confiar numa instituição, numa instância social, na mediação das leis, na força do direito. O que não significa que, em outra situação, os mesmos indivíduos não pudessem reagir de modo oposto: somos criaturas difíceis, sujeitas ao temperamento, ao sentimento de ocasião. “Vou te processar” é o modo civilizado, que confia no equilíbrio de um rito jurídico, devidamente conduzido e arbitrado por profissionais do ramo: advogados, juízes, promotores. O processo tem sua mecânica balizada por prazos, recursos, ações de embargo etc. O propósito está em que, ao fim e ao cabo do processo, todos os componentes de uma disputa tenham sido devidamente apreciados e julgados, a partir do que se exare a sentença final. Como todo rito complexo e minucioso, pode demorar muito até o bater do martelo. A instituição justa do processo conta com o fato de que ambas as partes sigam exatamente os mesmos passos garantidos pela lei. Mas não há como evitar certas condicionantes, que fazem diferença:a habilidade maior de um advogado, os recursos para custear um processo longo, a intimidação que pode representar o fato de uma das partes ser um litigante de grande poder político ou notoriedade social. As diferenças sociais e econômicas entre os homens podem marcar o destino de um processo. Nesse caso, voltamos um pouquinho no tempo e, de um modo aparentemente mais civilizado, reproduzimos algo parecido com o direito da força. (Júlio Castro de Ribeiro, inédito) Ocorre adequada transposição de um segmento do texto para a voz passiva, mantendo-se a coerência da frase original, em: 04 Q841046 Português Morfologia - Verbos Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite para quem quer ir a clubes sem se sentir velho demais. De acordo com a única empresa a comentar os resultados, Currys PC World, se você tem mais de 35 anos, ir a um clube pode ser algo realmente frustrante. Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. A pesquisa também revelou que, dentro do universo de pessoas acima de 35 anos que participaram do projeto, 14% gostam de ficar em casa stalkeando* pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. Também compuseram o estudo perguntas como quantas pessoas não curtem se arrumar para sair (22%), não curtem encontrar babás (12%) ou pegar/arrumar um táxi (21%). E ainda tem o dado de que 7 em cada 10 pessoas estão felizes por já terem encontrado sua alma gêmea e por isso não precisam mais sair. Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato de que chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas mais do que uma vida social agitada”. E continua, “atualmente é quase impossível ficar entediado em casa com muitas coisas para fazer e as tecnologias mais avançadas, como TV 4K, ampliando a experiência de uma forma tão específica que quase sempre se sobrepõe ao seu equivalente fora de casa”. De qualquer forma, ir a uma danceteria ou qualquer lugar para curtir não é algo que pode ser delimitado por uma determinada idade, pois o estado de espírito pode ajudar a sair ou não, mas, certamente, a idade mais avançada deve estimular a preferência das pessoas a ficar em casa. (Adaptado de: https://omelete.uol.com.br) 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 3/12 a) chega um momento no qual o conforto das nossas casas são apreciadas por nós. b) é chegado um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas. c) chega um momento no qual o conforto das nossas casas é apreciado por nós. d) chega-se um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas. e) chega-se um momento no qual apreciam-se o conforto de nossas casas. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-APProva: Delegado de Polícia a) É como se o espelhinho pudesse revelar a imagem-síntese = pudesse revelar-se b) No espaço de uma crônica pode caber muito = têm podido c) Esse mestre maior dotou a crônica de uma altura tal = foi dotado d) Jovens cronistas vêm demonstrando muita garra = é demonstrada e) O gênero da crônica tem movido escritores e leitores = movem-se Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-APProva: Agente de Polícia a) Se queremos falar e pensar sem muito esforço, deveríamos ter-nos esforçado para cultivar os lugares- comuns. b) Frases como a indicada no texto são capazes de nos convencer de sua sabedoria, ainda quando nada tivessem a dizer. c) * stalkear: perseguir, vigiar. A transposição de forma verbal transitiva no trecho ...chega um momento no qual apreciamos o conforto das nossas casas... para a voz passiva resultará na seguinte redação: 05 Q839555 Português Morfologia - Verbos Crônicas contemporâneas O gênero da crônica, entendida como um texto curto de periódico, que se aplica sobre um acontecimento pessoal, um fato do dia, uma lembrança, um lance narrativo, uma reflexão, tem movido escritores e leitores desde os primeiros periódicos. No pequeno espaço de uma crônica pode caber muito, a depender do cronista. Se ele se chamar Rubem Braga, pode caber tudo: esse mestre maior dotou a crônica de uma altura tal que pôde dedicar-se exclusivamente a ele ocupando um lugar entre os nossos maiores escritores, de qualquer gênero. Jovens cronistas de hoje, com colunas nos grandes jornais, vêm demonstrando muita garra, equilibrando-se entre as miudezas quase inconfessáveis do cotidiano pessoal, às quais se apegam sem pudor, e a uma espécie de investigação crítica que pretende ver nelas algo de grandioso. É como se na padaria da esquina pudesse de repente representar-se uma cena de Hamlet ou de alguma tragédia grega; é como se, no banheiro do apartamento, o espelhinho do armário pudesse revelar a imagem-síntese dos brasileiros. Talvez esteja nesse difícil equilíbrio um sinal dos tempos modernos, quando, como numa crônica, impõe-se combinar a condição mais pessoal de cada um com a responsabilidade de uma consciência coletivista, que a todos nos convoca. (Diógenes da Cruz, inédito) Houve adequada transposição do segmento sublinhado para a voz passiva no seguinte caso: 06 Q839617 Português Morfologia - Verbos O lugar-comum O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço. Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça. Ouvem-se aqui e ali frases como esta, dita ainda ontem por um político: − Este país não fugirá de seu destino histórico! O sucesso de tais tiradas é sempre infalível, embora os mais espertos possam desconfiar que elas não querem dizer coisa alguma. Pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um império que desaba ou uma barata esmagada. (Adaptado de: QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 52) Há construção verbal na voz passiva e adequada articulação entre tempos e modos verbais na frase: 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 4/12 Ao localizar a força de um lugar-comum na fala de um político, o autor do texto mostraria certa aversão a determinados discursos. d) Ainda que não tivessem qualquer profundidade, os chavões que ele diz acabariam por encantar seus ingênuos ouvintes. e) Se quisermos que a nossa preguiça não venha a ser desafiada por alguma expressão original, recorramos à mesmice dos chavões. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-APProva: Agente de Polícia a) Ninguém é levado a sério com ideias originais, que desafiam nossa preguiça, a exclusão da vírgula altera o sentido da frase. b) O lugar-comum, ou chavão, nos faculta falar e pensar sem esforço, o elemento sublinhado tem o mesmo sentido de involuntariamente. c) Ouvem-se aqui e ali frases como esta, a forma verbal é exemplo de voz ativa. d) emboraos mais espertos possam desconfiar, o elemento sublinhado tem o mesmo valor semântico de uma vez que. e) nada foge mesmo ao seu destino histórico, a substituição de foge por se exclui permite manter o restante da frase tal e qual se apresenta. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PC-APProva: Delegado de Polícia a) muitas máquinas despertaram terror nos homens // os homens foram despertados pelo terror das máquinas. b) elas acentuavam-lhes a potência // a sua potência era por elas acentuada. c) era impossível não ver como viventes os grandes braços // não se veria como viventes os grandes braços. d) a engrenagem oculta que as fazia funcionar // eram funcionadas pela engrenagem oculta. e) As máquinas pareciam [...] quase humanas // As máquinas eram parecidas com humanos. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: FUNAPEProva: Analista Previdenciário 07 Q839618 Português Pontuação No segmento 08 Q839557 Português Morfologia - Verbos Máquinas monstruosas À medida que foram surgindo, muitas máquinas despertaram terror nos homens. Multiplicando a força dos órgãos humanos, elas acentuavam-lhes a potência, de modo que a engrenagem oculta que as fazia funcionar resultava lesiva para o corpo: feria-se quem descuidasse das próprias mãos. Mas aterrorizavam sobretudo porque atuavam como se fossem coisas vivas: era impossível não ver como viventes os grandes braços dos moinhos de vento, os dentes das rodas dos relógios, os dois olhos ardentes da locomotiva à noite. As máquinas pareciam, portanto, quase humanas, e é nesse “quase” que residia a sua monstruosidade. (Adaptado de: ECO, Umberto (org.) História da beleza. Trad. Eliane Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2014, p. 382) Um segmento do texto foi transposto de modo plenamente adequado para a voz passiva em: 09 Q839734 Português Sintaxe Civilização e infelicidade Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família, no Estado e na sociedade. Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. Deparamo- nos com a afirmação espantosa que boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização; seríamos bem mais felizes se a abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas. 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 5/12 a) Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas // a insuficiência das normas seria uma fonte da infelicidade humana. b) A asserção me parece espantosa // Espanta-me que se faça tal asserção. c) Descobriu-se que o homem se torna neurótico // perceberam a razão da neurose do homem. d) nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer // nos poupamos do risco dos sofrimentos. e) isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade // isto equivaleria retornar à eventualidade de ser feliz. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BAProva: Analista Judiciário a) Apenas o item I está certo. b) Apenas o item II está certo. c) Apenas o item III está certo. A asserção me parece espantosa porque é fato estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização. Descobriu-se que o homem se torna neurótico porque não pode suportar a medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade. (Adaptado de: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2011, p. 30-32) Há desdobramento de uma oração em duas e alteração na voz verbal nesta nova redação de um segmento do texto: 10 Q834868 Português Sintaxe Em relação aos aspectos linguísticos do texto CG1A2AAA, julgue os itens a seguir. I A correção gramatical e o sentido original do texto seriam mantidos caso se substituísse “foi adotada” (l.1) por se adotou. II A oração “apertar a tecla branca” (l.5) exerce, no período em que ocorre, a função de complemento da forma verbal “basta”. III A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “devem se lembrar” (l. 14 e 15) fosse reescrito de qualquer uma das seguintes formas: devem-se lembrar ou devem lembrar-se. Assinale a opção correta. 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 6/12 d) Apenas os itens I e II estão certos. e) Apenas os itens II e III estão certos. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa a) ... a foto chega tinindo aos amigos... (4º parágrafo) b) A criação saía da cozinha... (3º parágrafo) c) ... interajo com muita gente... (2º parágrafo) d) ... publico ativamente fotos de minhas fornadas... (2º parágrafo) e) Não está na rede? (1º parágrafo) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa a) É produzido com matérias primas da própria região... (2o parágrafo) b) Essa cultura estadual retrata, também, uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações... (1o parágrafo) 11 Q795041 Português Morfologia - Verbos Houve um tempo em que eu comia um monte de coisas e não precisava contar nada para ninguém. Na civilização contemporânea, on-line, conectada o tempo todo, se não for registrado e postado, não aconteceu. Comeu, jantou, bebeu? Então, prove. Não está na rede? Então, não vale. Não estou aqui desfiando lamúrias de dinossauro tecnológico. Pelo contrário: interajo com muita gente e publico ativamente fotos de minhas fornadas. A vida, hoje, é digital. Contudo, presumo que algumas coisas não precisam deixar de pertencer à esfera privada. Sendo tudo tão novo nessa área, ainda engatinhamos a respeito de uma etiqueta que equilibre a convivência entre câmeras, pratos, extroversão, intimidade. Em meados da década passada, quando a cozinha espanhola de vanguarda ainda povoava os debates e as fantasias de muitos gourmets, fotografar pratos envolvia um dilema: devorar ou clicar? A criação saía da cozinha, muitas vezes verticalizada, comumente finalizada com esferas delicadas, espumas fugazes... O que fazer, capturá-la em seu melhor instante cenográfico, considerando luzes e sombras, e comê-la depois, já desfigurada, derretida, escorrida? Ou prová-la imediatamente, abrindo mão da imagem? Nunca tive dúvidas desse tipo (o que talvez faça de mim um bom comensal, mas um mau divulgador). Fotos e quitutes tornaram-se indissociáveis, e acho que já estamos nos acostumando. Mas será que precisa acontecer durante todo o repasto? Não dá para fazer só na chegada do prato e depois comer sossegado, à maneira analógica? Provavelmente não: há o tratamento da imagem, a publicação, os comentários, as discussões, a contabilidade das curtidas. Reconheço que, talvez antiquadamente, ainda sinto desconforto em ver casais e famílias à mesa, nos salões, cada qual com seu smartphone, sem diálogos presenciais ou interações reais. A pizza esfria e perde o viço; mas a foto chega tinindo aos amigos de rede. (Adaptado de: CAMARGO, Luiz Américo. Comeu e não postou? Então, não valeu. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/09/opinion/1483977251_216185.html) A construção que podeser reescrita com o verbo na voz passiva é: 12 Q795122 Português Morfologia - Verbos Aspectos Culturais de Mato Grosso do Sul A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas pela população sul-mato- -grossense muito influenciada pela cultura paraguaia. Essa cultura estadual retrata, também, uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações ocorridas em seu território. O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. É produzido com matérias primas da própria região e manifesta a criatividade e a identidade do povo sul-mato-grossense por meio de trabalhos em madeira, cerâmica, fibras, osso, chifre, sementes, etc. As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, são feitas nas cores da paisagem regional e, além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região. (Adaptado de: CANTU, Gilberto. Disponível em: http://profgilbertocantu.blogspot.com.br/2013/08/aspectos- culturais-de-mato-grosso-dosul.html) Está na voz passiva o verbo do seguinte fragmento do texto: 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 7/12 c) A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais... (1o parágrafo) d) O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. (2o parágrafo) e) As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas... (3o parágrafo) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa a) A expressão Visível a olho nu, que constitui caracterização da palavra que a antecede, dá oportunidade para que se introduza outro argumento a favor da ideia expressa por notório. b) Se o assunto fosse não um processo, mas “processos”, a correção exigiria a forma “se tratam de processos”. c) O verbo “haver”, na frase, está empregado como indica o seguinte verbete do Dicionário eletrônico Houaiss: transitivo direto [impessoal] ter transcorrido ou ser decorrido (tempo). d) Transpondo a voz passiva presente na frase para a voz ativa, a forma correta a ser grafada é “têm acompanhado”. e) A retirada da vírgula após a palavra reiteradamente prejudica o sentido original da frase. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SPProva: Analista Judiciário - Área Judiciária 13 Q782810 Português Pontuação Visível a olho nu. Mas não só, uma vez que se trata de um processo que tem sido há décadas acompanhado atentamente, e comprovado a frio reiteradamente, pelas estatísticas censitárias. A única alternativa INCORRETA sobre o trecho acima transcrito, em seu contexto, é: 14 Q778014 Português Morfologia - Verbos Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Amizade A amizade é um exercício de limites afetivos em permanente desejo de expansão. Por mais completa que pareça ser uma relação de amizade, ela vive também do que lhe falta e da esperança de que um dia nada venha a faltar. Com o tempo, aprendemos a esperar menos e a nos satisfazer com a finitude dos sentimentos nossos e alheios, embora no fundo de nós ainda esperemos a súbita novidade que o amigo saberá revelar. Sendo um exercício bem-sucedido de tolerância e paciência – amplamente recompensadas, diga-se – a amizade é também a ansiedade e a expectativa de descobrirmos em nós, por intermédio do amigo, uma dimensão desconhecida do nosso ser. Há quem julgue que cabe ao amigo reconhecer e estimular nossas melhores qualidades. Mas por que não esperar que o valor maior da amizade está em ser ela um necessário e fiel espelho de nossos defeitos? Não é preciso contar com o amigo para conhecermos melhor 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 8/12 a) Um amigo de verdade seria sempre necessário para que fôssemos impelidos a acreditar mais em nós mesmos. b) A ausência do amigo seria uma lacuna insanável caso não venhamos a contar com nossa memória, que nos povoa com imagens. c) Ao passarmos a olhar as coisas com os olhos do amigo que perdemos, estaríamos convencidos do valor que déramos à sua perspectiva. d) São falsos amigos aqueles que, em qualquer ocasião, passassem a desfiar elogios quando, de fato, merecermos recriminações. e) Teríamos tido decepções com alguns amigos se esperarmos que eles possam nos oferecer todo o afeto de que precisássemos. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-SPProva: Analista Judiciário - Análise de Sistemas a) Os argumentos dos contendores, numa discussão, só serão aceitos caso se venha a considerá-los com isenção. b) Fossem sempre vencedores os argumentos de quem mais paixão demonstram, a irracionalidade acabará por imperar. c) Se não fizéssemos questão de demonstrar nossa arrogância, mais simplesmente poderá o outro conciliar-se conosco. d) São de se esperar que os melhores argumentos acabem por sobrepujar os mais fracos, para que a justiça acabe imperando. e) Quando for o caso de se fazerem confrontar argumentos inteiramente contrários, melhor seria se houvesse a ação de um bom mediador. nossas mais agudas imperfeições? Não cabe ao amigo a sinceridade de quem aponta nossa falha, pela esperança de que venhamos a corrigi-la? Se o nosso adversário aponta nossas faltas no tom destrutivo de uma acusação, o amigo as identifica com lealdade, para que nos compreendamos melhor. Quando um amigo verdadeiro, por contingência da vida ou imposição da morte, é afastado de nós, ficam dele, em nossa consciência, seus valores, seus juízos, suas percepções. Perguntas como “O que diria ele sobre isso?” ou “O que faria ele com isso?” passam a nos ocorrer: são perspectivas dele que se fixaram e continuam a agir como um parâmetro vivo e importante. As marcas da amizade não desaparecem com a ausência do amigo, nem se enfraquecem como memórias pálidas: continuam a ser referências para o que fazemos e pensamos. (CALÓGERAS, Bruno, inédito) A frase em que há emprego da voz passiva e em que todas as formas verbais estão adequadamente correlacionadas é: 15 Q778074 Português Morfologia - Verbos Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. Discussão – o que é isso? A palavra discussão tem sentido bastante controverso: tanto pode indicar a hostilidade de um confronto insanável (“a discussão entre vizinhos acabou na delegacia”) como a operação necessária para se esclarecer um assunto ou chegar a um acordo (“discutiram, discutiram e acabaram concordando”). Mas o que toda discussão supõe, sempre, é a presença de um outro diante de nós, para quem somos o outro. A dificuldade geral está nesse reconhecimento a um tempo simples e difícil: o outro existe, e pode estar certo, sua posição pode ser mais justa do que a minha. Entre dois antagonistas há as palavras e, com elas, os argumentos. Uma discussão proveitosa deverá ocorrer entre os argumentos, não entre as pessoas dos contendores. Se eu trago para uma discussão meu juízo já estabelecido sobre o caráter, a índole, a personalidade do meu interlocutor, a discussão apenas servirá para a exposição desses valores já incorporados em mim: quero destruir a pessoa, não quero avaliar seu pensamento. Nesses casos, a discussão é inútil, porque já desistiu de qualquer racionalizaçãoAs formas de discussão têm muito a ver, não há dúvida, com a cultura de um povo. Numa sociedade em que as emoções mais fortes têm livre curso, a discussão pode adotar com naturalidade uma veemência que em sociedades mais “frias” não teria lugar. Estão na cultura de cada povo os ingredientes básicos que temperam uma discussão. Seja como for, sem o compromisso com o exame atento das razões do outro, já não haverá o que discutir: estaremos simplesmente fincando pé na necessidade de proclamar a verdade absoluta, que seria a nossa. Em casos assim, falar ao outro é o mesmo que falar sozinho, diante de um espelho complacente, que refletirá sempre a arrogância da nossa vaidade. (COSTA, Teobaldo, inédito) As formas verbais estão adequadamente empregadas e há presença da voz passiva em: 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&car… 9/12 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MTProva: Analista - Administrador a) Se não vir a ser respeitada, a posição do outro jamais fortalecerá a nossa. b) Tendo sido respeitada nossa argumentação, como não respeitar a do outro? c) Ele tinha submisso o outro pela força de seu preconceito, e não de sua razão. d) Quando havermos de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado. e) As razões que conter nossa argumentação devem ser claras e abertas. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MTProva: Analista - Direito a) Um machado de pedra mais bem lascado, uma lança mais bem polida [...] tornam-se naturalmente mais agradáveis. b) ... a música é a menos organizada entre as artes, e a menos rica de possibilidades estéticas. c) As artes da palavra, na poesia das lendas e mitos, [...] se apresentam já bastante aproveitadas... d) As artes manufaturadas e [...] a dança atingem frequentemente [...] uma verdadeira virtuosidade. e) ... artes legítimas porque se sujeitaram a normas técnicas conscientemente definidas... 16 Q764147 Português Morfologia - Verbos Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte. Pensar o outro A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte. (MELLO, Aristides de, inédito) Está corretamente flexionada na voz passiva a forma verbal sublinhada em: 17 Q764223 Português Morfologia - Verbos Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. É comum afirmarem que a Música é tão velha quanto o homem, porém talvez seja mais acertado falar que, como Arte, tenha sido ela, entre as artes, a que mais tardiamente se caracterizou. O nocionamento do valor decorativo de qualquer criação humana, seja o objeto, o gesto, a frase, o canto, muito provavelmente derivou do tecnicamente mais benfeito. Um machado de pedra mais bem lascado, uma lança mais bem polida, o próprio gesto mais bem realizado, ao mesmo tempo que mais úteis e eficazes, tornam-se naturalmente mais agradáveis. Já o canto, a música, porém, para reunir à sua manifestação o valor estético do agradável, do decorativo, parece exigir mais que a ocasionalidade do apenas mais benfeito. Este valor estético do decorativo exige nela maior organização da técnica, sons fixos, determinação de escalas, etc. E pela sua própria função mágico- social, a música primitiva se via impedida de nocionar o agradável sonoro. E com efeito, se observarmos os povos primitivos atuais, somos forçados a reconhecer que, na grande maioria deles, a música é a menos organizada entre as artes, e a menos rica de possibilidades estéticas. Não a menos importante nem a menos estimada, mas a menos livre, a menos aproveitada em suas potencialidades técnicas e artísticas. As artes manufaturadas e, quase tanto como elas, a dança atingem frequentemente, entre os primitivos, uma verdadeira virtuosidade. As artes da palavra, na poesia das lendas e mitos, nas manifestações da oratória, se apresentam já bastante aproveitadas e tradicionalizadas como técnica. De tais manifestações já podemos, por nossa compreensão de civilizados à europeia, dizer que são artes legítimas porque se sujeitaram a normas técnicas conscientemente definidas, e, embora sempre rituais, já dotadas de valor decorativo incontestável, que a nós já nos é possível apreciar. Aspectos que a música dos primitivos apresenta em estado ainda muitíssimo precário. (Adaptado de: ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2015, p. 11-12.) Pode ser transposta para a voz passiva apenas a frase: 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&ca… 10/12 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador a) Tendo sido bem discriminadas, as questões de um escritor oferecem-se como desafio a ser solucionado pelo leitor. b) Por saberem expô-las a contento, o escritor oferece ao leitor questões agudas e bastante desafiadoras. c) A muitos leitores tem sensibilizado as obras desses dois grandes mestres da literatura universal. d) Ainda que muitas soluções cheguem a haver num texto literário, mais importante é o processo pelo qual se apresentam. e) É aceitável o paralelo que se propôs estabelecer o autor do texto, ao aproximar os escritores referidos. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: METRÔ-SPProva: Engenheiro de segurança do trabalho 18 Q763280 Português Sintaxe Atenção: Leia o texto abaixo para responder a questão a seguir. A competência do escritor O grande ficcionista russo Anton Tchékhov tinha posições bastante maduras sobre a função essencial de um escritor. Numa das cartas que escreveu a um amigo, dizia, em síntese, que, ao exigirmos do artista uma atitude consciente em relação ao seu trabalho, costumamos confundir dois conceitos: a solução do problema de que ele trata e a colocação correta desse problema, pela qual se esclarecem quais são as questões nele implicadas. Apenas o segundo conceito é obrigatório para o artista. Há nisso alguma semelhança com o julgamento de um tribunal: as partes envolvidas devem colocar as questões corretamente, e que os jurados resolvam, cada um à sua maneira. O grande escritor russo formula aqui uma proposição cuja prática exemplar representa-se, entre nós, na obra madura de Machado de Assis.Também este parece adotar a tese de que mais vale formular bem uma questão do que tentar de qualquer modo sua solução. Quem lê os contos e romances maduros de Machado de Assis fica com a sensação de que cabe a ele, como leitor, o juízo de valor final a ser aplicado à forma de pensar e de agir das personagens. (Juracy Colombo, inédito) Ao se flexionar adequadamente na voz passiva, a forma verbal sublinhada concorda regularmente com seu sujeito em: 19 Q738929 Português Morfologia - Verbos Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Nascido nos Estados Unidos da América em 30 de abril de 1916, Claude E. Shannon obteve o título de doutor no MIT, em 1937, com trabalho notável em "Álgebra de Boole", propondo circuitos elétricos capazes de executar as principais operações da Lógica clássica. Quatro anos antes (23 de junho de 1912) de seu nascimento, em Londres, nascera Allan M. Turing, que também se interessou por encontrar meios de realizar operações lógicas e aritméticas, fazendo uso de máquinas. Suas ideias resultaram no importante conceito de "Máquina de Turing", paradigma abstrato para a computação, apresentado durante seus estudos, no King's College, em Cambridge, no ano de 1936. Entre 1936 e 1938, Turing viveu em Princeton-NJ onde realizou seu doutorado estudando problemas relativos à criptografia. Assim, Shannon e Turing, de maneira independente, trabalhavam, simultaneamente, em comunicações e computação, dois tópicos que, combinados, hoje proporcionam recursos antes inimagináveis para o mundo moderno das artes, da ciência, da medicina, da tecnologia e das interações sociais. Contemporaneamente à eclosão da Segunda Guerra Mundial, Shannon e Turing gestavam ideias abstratas sofisticadas, tentando associá- las ao mundo concreto das máquinas que, gradativamente, tornavam-se fatores de melhoria da qualidade de vida das populações. A Segunda Grande Guerra utilizou-se de tecnologias sofisticadas para a destruição. Os bombardeios aéreos causaram muitas mortes e devastaram cidades. Evitá-los e preveni-los eram questões de vida ou morte e, para tanto, ouvir as comunicações dos inimigos e decifrar seus códigos era uma atividade indispensável. Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada utilizada para planejar ataques inesperados às forças aliadas. Shannon e Turing, então, com seu conhecimento sofisticado da matemática da informação deduziram as regras alemãs de codificação, levando os aliados a salvar muitas de suas posições de ataques nazistas. Pode-se dizer que uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados vinha desses dois cérebros privilegiados. Finda a guerra, Shannon passou a trabalhar nos laboratórios Bell, propondo a "Teoria da Informação", em 1948. Com carreira profícua, notável pela longevidade e muitos trabalhos importantes, deixou sua marca nas origens das comunicações digitais. Faleceu aos 85 anos (em 24 de fevereiro de 2001), deixando grande legado intelectual e tecnológico. Turing, após o término da guerra, ingressou como pesquisador da Universidade de Manchester, sofrendo ampla perseguição por ser homossexual. Mesmo vivendo na avançada Inglaterra, foi condenado à castração química, em 1952. Essa sequência de dissabores levou-o ao suicídio, em 7 de junho de 1954. Shannon viu sua teoria transformar o mundo, com o nascimento da internet. Turing, entretanto, não viu sua máquina se transformar em lap-tops e tablets que hoje povoam, até, o imaginário infantil. (PIQUEIRA, José Roberto Castilho. “Breve contextualização histórica”, In: “Complexidade computacional e medida da informação: caminhos de Turing e Shannon”, Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, v. 30, n. 87, Maio/Agosto 2016, p.340-1) 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&ca… 11/12 a) tinham sido desenvolvidos. b) tinha sido desenvolvida. c) desenvolveram-nas. d) tinha desenvolvido. e) tinham sido desenvolvidas. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-JUDProva: Nível Superior Certo Errado Os países do eixo tinham desenvolvido sofisticadas técnicas de comunicação criptografada... A transposição da frase acima para a voz passiva tem como resultado a forma verbal: 20 Q709878 Português Morfologia - Verbos Texto CB1A1AAA Clarice Lispector. Amor. In: Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 2009, p. 20-1 Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue. Em “Olhando os móveis limpos, seu coração se apertava um pouco em espanto” (l. 19 e 20), o agente da forma verbal “Olhando” corresponde ao referente do pronome “seu”. Respostas 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14: 15: 16: 17: 18: 19: 20: 04/10/2017 https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276 2 1&cargo=&disci… https://www.qconcursos.com/questoes/imprimir?ano_publicacao=&esfera=&area=&assunto=16180&organizadora=276%20%202%20%201&ca… 12/12 ← 1 2 3 4 5 6 7 8 9 … 20 21 →
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