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A TEORIA GERAL DO PROCESSO
Estuda as condições da ação, pressupostos processuais, processo e procedimento, o acesso à justiça, a busca pela efetividade e a preocupação com os mecanismos adequados de solução de conflito; 
A ampla aceitação e obediência à ordem jurídica pelos membros da coletividade se dão porque ela se estabeleceu fundamentada na garantia da paz social e do bem comum. O que autoriza ao Estado, diante de uma transgressão a essas garantias, a adoção de medidas de coação, tendo em vista a proteção do ordenamento e sua credibilidade;
O entendimento das funções do Estado Moderno está associado à obra de Montesquieu (1997) – O espírito das leis – pela qual o Estado seria representado pela separação dos poderes, hodiernamente, vem prevalecendo a ideia de que O PODER, COMO EXPRESSÃO DA SOBERANIA ESTATAL É UNO E INDIVISÍVEL; assim, a clássica expressão “separação de poderes” deve ser interpretada como uma divisão funcional de poderes; convencionalmente chamada de FUNÇÕES DO ESTADO, compreende as funções LEGISLATIVA, ADMINISTRATIVA e JURISDICIONAL;
A JURISDIÇÃO E O ESTADO CONTEMPORÂNEO
JURISDIÇÃO “AÇÃO DE DIZER O DIREITO” RESULTA DA SOBERANIA DO ESTADO E, JUNTO ÀS FUNÇÕES ADMINISTRATIVA E LEGISLATIVA, COMPÕE AS FUNÇÕES ESTATAIS TÍPICAS; 
PODER JURISDICIONAL CAPACIDADE DE IMPOR SUAS DECISÕES IMPERATIVAMENTE; NÃO CONSISTE EM UM PODER DE FATO, MAS NO PRÓPRIO PODER ESTATAL QUE É UNO”
FUNÇÃO JURISDICIONAL ENCARGO QUE O ESTADO ASSUME DE PACIFICAR OS CONFLITOS SOCIAIS; A FIM DE APLICAR CONCRETAMENTE A LEI, SUBSTITUINDO A ATIVIDADE DO PARTICULAR PELA INTERVENÇÃO DO ESTADO
TEORIA CONSTITUTIVA/UNITARISTA
A jurisdição é a função do Estado que busca a justa composição da lide, caracterizada pela exigência de subordinação do interesse alheio ao interesse próprio, bem como pela resistência da outra parte; 
Assim, só haveria processo e jurisdição se houvesse lide; logo, não existiria um direito até que o “poder judiciário” ― e não o poder legislativo ― o conferisse, de modo que a jurisdição teria o intuito de resolver o litígio;
CONCEITO DE LIDE
Pretensão: subordinação de um interesse alheio ao interesse próprio; 
Resistência: inconformidade dessa pretensão em frente ao interesse alheio;
Lide: conflito de interesses formado pela contestação quanto à necessidade de subordinação de um interesse a outro;
O Estado constitucional inverteu os papéis da lei e da Constituição, deixando claro que a legislação deve ser compreendida a partir dos princípios constitucionais de justiça e dos direitos fundamentais (e não ao juiz o qual caberia a função de declarar o direito ou de criar a norma individual, submetidas ao princípio da supremacia da lei) expressa-se concretamente isso acerca do dever do juiz de interpretar a lei de acordo com a constituição, de controlar a constitucionalidade da lei, especialmente atribuindo-lhe novo sentido para evitar a declaração de inconstitucionalidade, e de suprir a omissão legal que impede a proteção de um direito fundamental, etc.
Não é possível conceber nos dias atuais a atividade jurisdicional divorciada dos princípios constitucionais, como: PRINCÍPIOS DO ACESSO À JUSTIÇA (A LEI NÃO EXCLUIRÁ DA APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO LESÃO OU AMEAÇA DIREITO) E DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;
OS PRINCÍPIOS E O ACESSO À JUSTIÇA 
	
1º principio 
	ACESSIBILIDADE, QUE PRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE SUJEITO DE DIREITO, COM CAPACIDADE TANTO DE ESTAR EM JUÍZO COMO DE ARCAR COM OS CUSTOS FINANCEIROS PARA TANTO E QUE PROCEDA DE FORMA ADEQUADA À UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS LEGAIS JUDICIAIS OU EXTRAJUDICIAIS; A EXPRESSÃO DESSE PRINCÍPIO SE DÁ POR 3 ELEMENTOS: 1- O DIREITO À INFORMAÇÃO; GARANTIA DA ESCOLHA ADEQUADA DOS 2- LEGITIMADOS PARA PROPOSITURA DAS DEMANDAS; 3- REDUÇÃO DOS CUSTOS FINANCEIROS DO PROCESSO A FIM DE QUE NÃO DIFICULTEM OU INIBAM O ACESSO À JUSTIÇA.
	
2º principio
	OPEROSIDADE DEVER DAS PARTES ENVOLIDAS NA ATIVIDADE JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL DE ATUAREM DO MODO MAIS PRODUTIVO E EMPENHADO POSSÍVEL A FIM DE ASSEGURAR UM EFETIVO ACESSO À JUSTIÇA; TEM APLICAÇÃO NOS CAMPOS OBJETIVO UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS E MEIOS MAIS EFICAZES PELAS PARTES E SUBJETIVO ATUAÇÃO ÉTICA DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO, INCLUINDO OS ADVOGADOS E JUÍZES; CELERIDADE-EFICIÊNCIA NA CONSTANTE BUSCA PELA VERDADE REAL E PELA CONCILIAÇÃO; 
	
3º principio
	Utilidade O PROCESSO DEVE ASSEGURAR AO VENCEDOR TUDO AQUILO QUE LHE É DE DIREITO, DO MODO MAIS RÁPIDO E PROVEITOSO POSSÍVEL E COM O MENOR SACRIFÍCIO PARA A PARTE VENCIDA; “a jurisdição ideal seria aquela que pudesse, no momento mesmo da violação, conceder, a quem tem razão, o direito material”
	
4º principio
	Proporcionalidade NECESSIDADE DE ESCOLHA PELO JULGADOR DA SOLUÇÃO QUE MAIS SE HARMONIZE COM OS PRINCÍPIOS INFORMADORES DO DIREITO, E COM OS FINS A QUE DETERMINADO CONJUNTO DE REGRAS VISA A ALCANÇAR, PRIVILEGIANDO, AO FINAL, O INTERESSE MAIS VALIOSO
OBS: ESSES PRINCIPIOS CONDUZIRÃO À AMPLIAÇÃO DO EFETIVO ACESSO À JUSTIÇA EM NOSSO PAÍS; PROPORCIONALIDADE; ACESSIBILIDADE; UTILIDADE; OPEROSIDADE
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PROCESSUAL BRASILEIRO
Durante o período colonial, o Brasil era regido pelas leis processuais, portuguesas, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único; Foi o período das Ordenações emanadas da Corte: ORDENAÇÕES AFONSINAS, INSPIRADAS, NO DIREITO ROMANO; ORDENAÇÕES MANUELINAS, AS PRIMEIRAS EDITADAS EM TERRITÓRIO NACIONAL; ORDENAÇÕES FILIPINAS, PROMULGADAS EM 1603
O CPC/73 E AS REFORMAS PROCESSUAIS
Segundo código de processo civil, introduzido em nosso ordenamento jurídico pela lei 5.869/73 baseado no anteprojeto de autoria de ALFREDO BUZAID; O processo não seria um fim em si mesmo, mas um instrumento para assegurar direitos; Para BUZAID, mais fácil se afigurava a criação de um novo CPC que a correção do já existente; Devido não só à pluralidade e diversidade de leis processuais então vigentes, mas também à necessidade de serem supridas diversas lacunas e falhas do Código de 1939, que o impediam de funcionar como instrumento de fácil manejo no auxílio à administração da Justiça; dúvida essa expressa na exposição de motivos do referido código.
O CPC/73 sofreu inúmeras alterações, sobretudo a partir do início da década de 90; iniciou-se a chamada Reforma Processual processo fragmentado em dezenas de pequenas leis que se destinam a fazer mudanças pontuais
O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015
O PL 8.046/10, que almejava a edição de um novo Código de Processo Civil, foi elaborado por uma Comissão composta por diversos juristas, que concluiu, em dezembro de 2009, a primeira fase de seus trabalhos; Depois, submeteu a proposta elaborada a oito audiências públicas, que resultaram na análise de mais de mil sugestões e, finalmente, ao processo legislativo.
	
2010
	O PL FOI APRESENTADO AO PRESIDENTE DO SENADO EM 8 DE 2010 SOB O Nº 166/10; CONSTITUIUI-SE UMA COMISSÃO NO SENADO PARA APRESENTAR EMENDAS AO PROJETO ATÉ 27 DE AGO DE 2010 E, EM NOV DE 2010, JÁ HAVIA A APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO SUBSTITUTIVO, O PL 166/10 FOI, APÓS ALGUMAS MUDANÇAS NO TEXTO APROVADO NO SENADO, NO DIA 15 DE DEZEMBRO DE 2010
	
2011
	O PL FOI PARA A CD, COMO PL 8.046/10, SEGUINDO, EM JAN DE 2011, PARA A MESA DIRETORA DA CD; NO DIA 3 DE FEVEREIRO DE 2011, O PL ESTAVA NA COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES E, NO DIA 4 DE MAIO DE 2011, EM PLENÁRIO, FOI REQUERIDA A NOMEAÇÃO DE COMISSÃO ESPECIAL, PARA ANALISÁ-LO PARA UM NOVO CPC; EM 5 DE JULHO, JÁ NA MESA DIRETORA DA CD, O REQUERIMENTO DE CRIAÇÃO DE COMISSÃO ESPECIAL PARA ANÁLISE DO PL, É JULGADO PREJUDICADO, TENDO EM VISTA A DETERMINAÇÃO DE INSTALAÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL
	
2013
	FORAM APRESENTADAS DUAS NOVAS VERSÕES; EM JULHO, O TEXTO FOI APROVADO PELA COMISSÃO ESPECIAL E REMETIDO AO PLENO; EM DEZEMBRO DE 2013 E MARÇO DE 2014, FORAM APRESENTADOS E VOTADOS DESTAQUES; FINALMENTE, EM 25 DE MARÇO/14, FOI VOTADA E APROVADA A VERSÃO FINAL, QUE JÁ FOI DEVOLVIDA AO SENADO
	
2014
	O SENADO RECONVOCOU SUA COMISSÃO ORIGINAL, PROMOVEU DIVERSASALTERAÇÕES NO TEXTO E APERFEIÇOOU A REDAÇÃO; A VERSÃO FINAL FOI VOTADA EM DEZ/14, EM DOIS DIAS. 
	
2015
	FOI ENVIADO À SANÇÃO PRESIDENCIAL EM FEV/15; O TEXTO FOI SANCIONADO COM SETE VETOS NO DIA 16 DE MARÇO E PUBLICADO NO DIA 17 LEI N° 13.105/15 — INSTITUIU O NOVO CPC BRASILEIRO; A IDEIA NORTEADORA DO TEXTO É A DE CONFERIR MAIOR CELERIDADE À PRESTAÇÃO DA JUSTIÇA
Trata-se de uma nova ideologia, de um novo jeito de compreender o processo civil; pela leitura do texto, percebe-se a preocupação em sintonizar as regras legais com os princípios constitucionais, revelando a feição neoconstitucional e pós-positivista do trabalho;
Os institutos são revistos, o procedimento é abreviado, os recursos são reservados para os casos relevantes, os precedentes passam a ter maior prestígio, o processo eletrônico é viabilizado e a efetividade, finalmente, parece se tornar algo mais próximo e palpável;
Priorizase a conciliação, incluindoa como o primeiro ato de convocação do réu a juízo, uma vez que proporciona larga margem de eficiência em relação à prestação jurisdicional;
As mudanças pensadas pela Comissão de juristas quando da elaboração do novo texto são diversas e objetivam não enfrentar centenas de milhares de processos, mas, antes, desestimular a ocorrência do volume atual de demandas, com o que visa tornar efetivamente alcançável a duração razoável dos processos.
FONTES DO DIREITO PROCESSUAL
São os meios pelos quais as normas jurídicas são estabelecidas de modo a prover o direito objetivo; 
	
FONTES FORMAIS
	
FONTES MATERIAIS
	MEIOS SUPLEMENTARES DE INTEGRAÇÃO DA NORMA
	PRIMÁRIAS (SENTIDO AMPLO) A LEI 
(SENTIDO ESTRITO) A CRFB, LEI FEDERAL, ESTADUAL, ETC 
SECUNDÁRIAS PRINCÍPIOS GERAIS, COSTUMES, EQUIDADE, ANALOGIA
	NÃO POSSUEM FORÇA VINCULANTE NEM TÊM CARÁTER OBRIGATÓRIO; POSSUEM UM CONTEÚDO ÉTICO, SOCIOLÓGICO, HISTÓRICO... INFLUENCIAM O LEGISLADOR QUE ELABORA PROPOSTAS LEGISLATIVAS FRUTO DA OBSERVÂNCIA E INTERESSES SOCIAIS
	INSTITUTOS JURIDÍCOS DESTINADOS A PREENCHER LACUNAS NA LEI, POR MEIO, DO JUÍZ, QUE SE CONSTATÁ-LAS DEVE PREENCHÊ-LAS SOB PENA DE RESULTAR EM “NON LIQUET” NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL; EX: JURISPRUDÊNCIA, DOUTRINA, SUMÚLAS
O Estado é o responsável pela determinação das normas jurídicas que estabelecem como deve ser a conduta das pessoas em sociedade; Tais normas podem ser definidoras de direitos e obrigações ou do modo de exercê-los;
	PRIMEIRAS NORMAS
	SEGUNDAS NORMAS
	NORMAS JURÍDICAS PRIMÁRIAS OU MATERIAIS; 
TRATA-SE DO DIREITO SUBSTANTIVO; 
ELAS FORNECEM O CRITÉRIO A SER OBSERVADO NO JULGAMENTO DE UM CONFLITO DE INTERESSES, APLICANDOAS, O JUIZ DETERMINA A PREVALÊNCIA DA PRETENSÃO DO DEMANDANTE OU DA RESISTÊNCIA DO DEMANDADO, COMPONDO, DESSE MODO, A LIDE QUE ENVOLVE AS PARTES;
DEFINEM OS DIREITOS E AS OBRIGAÇÕES, MAS NÃO LIDAM COM AS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DO DESCUMPRIMENTO DOS DEVERES
	DE CARÁTER INSTRUMENTAL, COMPÕEM AS NORMAS JURÍDICAS SECUNDÁRIAS OU PROCESSUAIS;
ELAS DETERMINAM A TÉCNICA A SER UTILIZADA NO EXAME DO CONFLITO DE INTERESSES, DISCIPLINANDO A PARTICIPAÇÃO DOS SUJEITOS DO PROCESSO (PRINCIPALMENTE AS PARTES E O JUIZ) NA CONSTRUÇÃO DO PROCEDIMENTO NECESSÁRIO À COMPOSIÇÃO JURISDICIONAL DA LIDE.
	DIREITOS
	GARANTIAS
	SÃO ESTIPULADOS PELO DIREITO MATERIAL NA FORMA DE PRERROGATIVAS PARA UM SUJEITO...
	SÃO DADAS PELO DIREITO PROCESSUAL A FIM DE ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DAS NORMAS MATERIAIS OU DE TRAZER CONSEQUÊNCIAS À SUA NÃO OBSERVÂNCIA
DIMENSÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA NORMA PROCESSUAL
A eficácia espacial das normas processuais é determinada pelo princípio da territorialidade O ART 13 DO CPC/15
O princípio da territorialidade determina que a lei processual pátria é aplicada em todo o território brasileiro (não sendo proibida a aplicação da lei processual brasileira fora dos limites nacionais) ficando excluída a possibilidade de aplicação de normas processuais estrangeiras diretamente pelo juiz nacional; Salvo, os casos de prova relativos a negócios jurídicos estrangeiros ART 13 LINDB A PROVA DOS FATOS OCORRIDOS EM PAÍS ESTRANGEIRO REGE-SE PELA LEI QUE NELE VIGORAR, QUANTO AO ÔNUS E AOS MEIOS DE PRODUZIR-SE, NÃO ADMITINDO OS TRIBUNAIS BRASILEIROS PROVAS QUE A LEI BRASILEIRA DESCONHEÇA
Devido ao sistema federativo por nós adotado, compete privativamente à União legislar sobre matéria processual ART 22 I CRFB
Porém, as normas procedimentais estaduais brasileiras podem variar de estado para estado ART 24 XI CRFB outorgou competência concorrente à U/E/DF para legislar sobre “procedimentos em matéria processual” ESTES SERIAM OS PROCEDIMENTOS DE APOIO AO PROCESSO, E NÃO O PROCEDIMENTO JUDICIAL
OBS: Normas processuais stricto sensu disciplina e regula as situações subjetivas das pessoas envolvidas no processo (poder, dever, faculdade, ônus e sujeição) Normas puramente procedimentais regula o modo como deve desenvolverse o processo; “O ELENCO DE ATOS QUE COMPÕEM CADA PROCEDIMENTO, A ORDEM DE SUCESSÃO A PRESIDIR A REALIZAÇÃO DESSES ATOS, A FORMA QUE DEVE SER OBSERVADA EM CADA UM DELES (MODO, LUGAR E TEMPO) E OS DIFERENTES TIPOS DE PROCEDIMENTOS DISPONÍVEIS E ADEQUADOS AOS CASOS QUE A PRÓPRIA NORMA ESTABELECE”
QUANTO AO PROCEDIMENTO, PODEM-SE ORGANIZAR OS ASPECTOS DO PROCESSO EM:
	INTERNO
	EXTERNO
	RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES
	PROCEDIMENTO COMO SUCESSÃO ORDENADA DE ATOS PROCESSUAIS
O NEOCONSTITUCIONALISMO E SEUS IMPACTOS NA ATIVIDADE HERMENÊUTICA
Com o neoconstitucionalismo, os métodos tradicionais de interpretação não podem mais ser avaliados independentemente do Texto Constitucional;
 
ASSIM, INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL NECESSITA DE OUTROS PARÂMETROS:
	A SUPERIORIDADE HIERÁRQUICA
	A NATUREZA ABERTA DA LINGUAGEM
	O CONTEÚDO ESPECÍFICO
	O CARÁTER POLÍTICO
	NENHUMA NORMA INFRACONSTITUCIONAL PODE EXISTIR VALIDAMENTE, SE FOR INCOMPATÍVEL COM PRECEITO CONSTITUCIONAL
	ORDEM PÚBLICA; IGUALDADE PERANTE A LEI; DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA; RAZOABILIDADE; PROPORCIONALIDADE; MORALIDADE
	ORGANIZAÇÃO DOS PODERES, DEFINIÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS E NORMAS PROGRAMÁTICAS, ESTABELECENDO PRINCÍPIOS OU INDICANDO FINS PÚBLICOS
	A CONSTITUIÇÃO É O DOCUMENTO QUE FAZ A INTERFACE ENTRE A POLÍTICA E O DIREITO, ENTRE O PODER CONSTITUINTE E O PODER CONSTITUÍDO
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS PARA A INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL:
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO;
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS;
PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO; OPERACIONALIZADO POR MEIO DE 3 MECANISMOS:
ADEQUAÇÃO DO SENTIDO DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL À CONSTITUIÇÃO;
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE SEM REDUÇÃO DE TEXTO; DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE UM SENTIDO POSSÍVEL DA NORMA 
DECLARAÇÃO DA NÃO INCIDÊNCIA DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL A DETERMINADA SITUAÇÃO DE FATO, SEM DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
PRINCÍPIO DA UNIDADE;
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE/PROPORCIONALIDADE;
PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE.
	MODELO TRADICIONAL- POSITIVISTA
	MODELO NEOPOSITIVISTA
	
O PAPEL DO JUIZ ERA O DE TÃO SOMENTE DESCOBRIR E REVELAR A SOLUÇÃO CONTIDA NA NORMA; FORMULAVA JUÍZOS DE FATO E NÃO DE VALOR; MUITAS VEZES, A INTERPRETAÇÃO NÃO ERA LASTREADA NA CONSTITUIÇÃO
	O MAGISTRADO DEVE ESTAR PREPARADO PARA CONSTATAR QUE A SOLUÇÃO NÃO ESTÁ INTEGRALMENTE NA NORMA; TORNA-SE, ASSIM, CO-PARTICIPANTE DO PAPEL DE PRODUÇÃO DO DIREITO, MEDIANTE INTEGRAÇÃO, COM SUAS PRÓPRIAS VALORAÇÕES E ESCOLHAS, DAS CLÁUSULAS ABERTAS CONSTANTES DO SISTEMA JURÍDICO; FAZ-SE NECESSÁRIO VERIFICAR A CONSTITUCIONALIDADE DAS NORMAS, SABENDO QUE SE SUBDIVIDEM EM REGRAS (COMANDOS) E PRINCÍPIOS (VALORES)
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
Regras comandos e princípios valores são espécies do gênero norma; Têm-se, Assim, normas-regras e normas-princípios; 
Ambas têm aplicação prática e força cogente (inderrogável pelos particulares) Mas, enquanto a norma-regra regula aspectos pontuais, a norma-princípio regula situações mais elásticas, comportando ponderações no caso concreto, em virtude do seu maior graude abstração; O legislador, ao ditar normas-regras, deve considerar as normas-princípios já existentes no sistema; O operador do direito, utiliza as normas-princípios no momento da interpretação e da aplicação das normas-regras, muitas vezes recorrendo àquelas (normas princípios) para precisar o exato sentido e alcance destas últimas (normas regras). Ademais, as normas-princípios também auxiliam o operador na tarefa de colmatagem de lacunas.
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS NO BRASIL
DEVIDO PROCESSO LEGAL; 
BOA FÉ E COOPERAÇÃO; 
INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL; 
JUIZ NATURAL; 
ISONOMIA; 
PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS; 
MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS; 
DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO;
MEIOS ALTERNATIVOS
Um conflito pode ser solucionado pela via estatal – jurisdição – ou pelos meios alternativos; É cada vez mais comum o uso desses últimos métodos durante o processo judicial; Antes chamados de meios de auto composição ou equivalentes jurisdicionais; esses métodos eram considerados alternativos porque fugiam à regra geral, ou seja, à jurisdição; de acordo com o artigo 3º da lei 13.105/2015 (NCPC) e com a nova compreensão da garantia de acesso à Justiça, entendemos que cabe usar as soluções não adversariais, se elas não funcionarem, deveremos recorrer à jurisdição; no brasil são denominados de meios alternativos de solução de conflitos (MASC) 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS MEIOS PUROS DE SOLUÇÃO ALTERNATIVA
NEGOCIAÇÃO
Processo pelo qual as partes envolvidas no litígio buscam, de forma direta e sem a interveniência de uma terceira pessoa, chegar a uma solução consensual; A negociação envolve sempre esse contato direto entre as partes ou entre seus representantes; não há, aqui, um terceiro, um neutro, um mediador, um árbitro ou um juiz; Por meio de processos de conversação, as partes procuram fazer concessões recíprocas reduzindo suas diferenças a fim de atingir uma solução pacificadora; Muitas vezes em razão do comprometimento emocional ou da falta de habilidade dessas partes para chegar a uma solução, a negociação acaba se frustrando; razão pela qual se escolhe a modalidade mediação.
MEDIAÇÃO
Processo que inclui a figura de um terceiro, o qual, de alguma maneira, atua no relacionamento entre as partes envolvidas na lide; A intermediação desse terceiro hoje pode ser passiva ou ativa; Trata-se apenas de uma diferença de método, mas com um mesmo fim: o acordo;
	PASSIVA
	ATIVA
	O TERCEIRO APENAS OUVE AS VERSÕES DAS PARTES; PROCURA APARAR AS ARESTAS SEM, APRESENTAR SEU PONTO DE VISTA, SUA AÇÃO É DE EXPECTADOR/FACILITADOR
	ESPECIFICAMENTE NO DIREITO BRASILEIRO, O INTERMEDIADOR ATIVO RECEBE O NOME DE CONCILIADOR.
CONCILIAÇÃO
O intermediador/conciliador adota uma postura mais ativa: ele não apenas facilita o entendimento entre as partes, mas, interage com elas, apresenta soluções, busca caminhos não pensados por elas antes, faz propostas, ETC; Essa figura tem uma postura que influencia o resultado daquele litígio, a fim de obter sua composição; Apesar da atuação mais incisiva desse terceiro, o objetivo é fazer com que os interessados empreguem suas forças para uma solução amigável do conflito; Em seu aspecto processual, a conciliação é um gênero que apresenta as seguintes espécies: a desistência, a submissão e a transação – conforme a intensidade da disposição do Direito efetivada pela(s) parte(s) interessada(s).
ARBITRAGEM
Processo que tende mais à mediação – especificamente à intermediação ativa (conciliação); Além de ouvir as versões das partes e tentar uma solução consensual, interagindo com elas, o árbitro deve proferir uma decisão de natureza impositiva, caso uma alternativa conciliatória não seja alcançada; 
	ÁRBITRO
	MEDIADOR
	TEM EFETIVAMENTE O PODER DE DECISÃO
	APENAS SUGERE, ACONSELHA AS PARTES NA TENTATIVA DE FACILITAR O ACORDO
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO (breve histórico)
Em 2010 o CNJ implementou, de forma definitiva, o denominado sistema multiportas e editou a Resolução n° 125, com base nas seguintes premissas:
O direito de acesso à Justiça (artigo 5º XXXV CRFB) “a lei não excluirá do poder judiciário lesão ou ameaça a direito” implica, além da vertente formal perante os órgãos judiciários, acesso à ordem jurídica justa;
Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos processos judiciais mas também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos – em especial, os consensuais, como a mediação e a conciliação;
Há necessidade de se consolidar uma política pública permanente de incentivo e aperfeiçoamento dos mecanismos consensuais de solução de litígios;
OBS: Resolução nº 125/2010 do CNJ:
Art. 1º Fica instituída a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por à sua natureza e peculiaridade.
Parágrafo único. Aos órgãos judiciários incumbe, além da solução adjudicada mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão.
ARBITRAGEM (breve histórico)
As raízes da arbitragem datam de período tão antigo que há notícia da matéria até mesmo na mitologia grega; De acordo com a mitologia grega, Zeus nomeou um terceiro imparcial – o príncipe troiano Páris (árbitro) – para resolver a disputa sobre qual das deusas – Atena, Hera ou Afrodite – ganharia o pomo de ouro da mais bela – pomo da discórdia. 
No Brasil a lei 9.307/1996 foi um marco determinante que regulamentou e difundiu o instituto; Em 17 de março de 2015, foi publicada a lei n° 13.105 (NCPC), que deve observar prazo de um ano até que entre em vigor (artigo 1.045); O NCPC prestigia, de maneira inovadora, as conciliações e mediações judiciais, além de valorizar, claramente, o instituto da arbitragem;
NCPC E A 13.140/15: MEDIAÇÃO
No NCPC/2015 – artigos 165 a 175 – é possível identificar a preocupação da Comissão dos Juristas com os institutos da conciliação e da mediação;
Já em suas Normas Fundamentais, ao tratar do princípio da inafastabilidade, o NCPC afirma que é dever do Estado promover a solução consensual dos conflitos, e a conciliação, a mediação e outros métodos devem ser estimulados pelos juízes, advogados, defensores públicos e membros do Parquet (MP) (artigo 3º parágrafos 2º e 3º)
O legislador se preocupou, especificamente, com a atividade de conciliação e mediação feita dentro da estrutura do Poder Judiciário; Isso não exclui a mediação e conciliação prévias ou mesmo a possibilidade de utilização de outros meios de solução de conflitos (artigo 175)
O tema também é tratado sob a rubrica “Auxiliares da Justiça” (Parte Geral, Título IV, Capítulo III, Seção V); fica claro que conciliadores e mediadores judiciais são auxiliares do juiz; Isso se coaduna com o artigo 139 V NCPC, que dispõe sobre a incumbência do magistrado em promover, a qualquer tempo, a autocomposição – preferencialmente com o auxílio dos conciliadores e mediadores judiciais;
A atividade deve ser conduzida por mediador profissional, imparcial e que não tenha proximidade com o conflito; a função de mediar não deve, como regra, ser acumulada por outros profissionais – como juízes, promotores e defensores públicos; O CPC/15 PRESTIGIA ESSE ENTENDIMENTO. Ademais, o conciliador pode sugerir soluções para o litígio; Aliás, essa (conciliação) é a ferramenta mais adequada para os conflitos puramente patrimoniais;
Não obstante, à possibilidade de sugerir propostas, o ideal é que as próprias partes cheguem a um consenso, de forma que tenham consciência plena da obrigatoriedade de cumprir aquilo que acordaram; Por sua vez, o mediador auxilia as pessoas em conflito a identificarem, por si mesmas, alternativas de benefício mútuo, indicadaspara as hipóteses em que se desejem preservar ou restaurar vínculos;
O NCP/15 adota o entendimento de que qualquer profissional pode exercer as funções de mediador, não havendo exclusividade para advogados ou psicólogos; 
LIMITES OBJETIVOS E SUBJETIVOS DA ARBITRAGEM
O campo de atuação da arbitragem no Brasil é muito amplo; ARTIGO 1º 9.307/1996, (arbitragem) apenas podem ser objetos da arbitragem os direitos patrimoniais disponíveis; AQUELES PASSÍVEIS DE CONVERSÃO MONETÁRIA E QUE SE ENCONTRAM NA LIVRE DISPOSIÇÃO DE SEU TITULAR
O STJ entendeu que a competência para julgamento de medida cautelar de arrolamento de bens será do juízo arbitral se o mesmo tiver sido escolhido para a demanda principal
Ficam excluídos da arbitragem os direitos não patrimoniais e os indisponíveis; Além das matérias de natureza familiar ou de Estado, Alimentos; Filiação; Pátrio poder; Casamento etc. bem como as de ordem fiscal e tributária; As causas de falência – concordata – que envolvam objetos fora do comércio ou que exijam a participação do Ministério Público também não podem ser submetidas à solução pela via arbitral.
Tratando-se de direito disponível (pode ser alienado ou renunciado pelo seu titular) ou de direito com efeitos disponíveis, não há empecilho para que a Administração Pública se submeta à arbitragem; TAL QUESTÃO SE PACIFICOU, POR FORÇA DA LEI 9.307/96, ART 1º §1º – INSERIDO PELA LEI 13.129/15
Em relação ao sujeito, apenas podem se submeter à arbitragem pessoas capazes capacidade civil plena (artigo 1º 9.307/1996) e Pessoas Jurídicas; Ademais, os sujeitos devem livremente manifestar sua vontade, não bastando que apenas uma das partes deseje que o litígio não seja levado ao Poder Judiciário;
PRINCIPIOLOGIA DA ARBITRAGEM
Autonomia da vontade e autonomia privada
As partes maiores e capazes – Pessoas Físicas ou Jurídicas – podem, por livre manifestação de vontade escolher o juízo arbitral no lugar do estatal, decidir acerca da:
A lei aplicável – nacional ou estrangeira; 	ESTA ELEIÇÃO NÃO DEVE VIOLAR OS BONS COSTUMES E A ORDEM PÚBLICA – ARTIGO 2º DA LEI DA ARBITRAGEM E ARTIGOS 9º E 17 DA (LINDB)
O julgamento por equidade; 
O número de árbitros; 		 
O procedimento da arbitragem; 
O prazo em que a sentença será proferida – caso a conciliação seja frustrada
Devido processo legal
A escolha do procedimento não pode ofender as garantias constitucionais da(o):
Igualdade;
Contraditório e Ampla defesa;
Imparcialidade dos árbitros;
Livre convencimento motivado.
Efeito vinculante da cláusula arbitral
As partes ficam submetidas à sentença arbitral, qualquer que seja o resultado da demanda.
Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral
A sentença arbitral é acobertada pela coisa julgada material e constitui título executivo judicial, ficando vedado às partes rediscutir a questão no Poder Judiciário.
Autonomia entre a cláusula arbitral e o contrato
A eventual irregularidade ou invalidade do contrato não compromete a cláusula arbitral.
Kompetenz-kompetenz (competência-competência)
Este é um dos princípios-chave da arbitragem, que classifica o árbitro como juiz de sua competência; Cabe a ele definir se determinada questão deve ou não se submeter à arbitragem; o árbitro deve decidir sobre a existência, a validade e a eficácia da convenção de arbitragem;
 
CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM
É o acordo no qual as partes interessadas submetem a solução de seus litígios ao juízo arbitral – seja por meio de CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA, seja por meio de COMPROMISSO ARBITRAL (artigo 3º da lei nº 9.307/1996) ESPÉCIES DE CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM.
A cláusula compromissória refere-se ao futuro e é inserida no contrato para que qualquer litígio que se origine deste seja submetido à arbitragem; Por isso, chamamos essa cláusula de antecedente natural da arbitragem. Ela deve sempre ser estipulada por escrito e nunca pode ser presumida (artigo 4º, parágrafo 1º lei 9.307/1996)
Ao redigi-la, os contratantes podem ou não instituir algum tribunal arbitral ou entidade especializada; Nesse caso, se houver necessidade de instauração da jurisdição privada, sua instituição e seu processamento se realizarão de acordo com as respectivas regras internas da entidade escolhida;
OBS: tratando-se de contratos de adesão – frequentes nas relações de consumo –, a cláusula compromissória só terá eficácia se observar um dos seguintes requisitos:
Redação em documento separado, firmado pela parte aderente;
Cláusula redigida em negrito, dentro do contexto contratual, com a assinatura ou com o visto do aderente, especialmente lançados para tal cláusula
A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que foi inserida; Trata-se de subcontrato ou contrato acessório, que se reveste de autonomia em relação ao vínculo principal, de forma que a nulidade deste não importa na nulidade daquela.
FUNÇÕES DO PODER ESTATAL/FUNÇÕES ESTATAIS TÍPICAS
	FUNÇÃO JURISDICIONAL 
	FUNÇÃO LEGISLATIVA
	FUNÇÃO EXECUTIVA
	
“Ação de dizer o direito”
ATUAÇÃO DO DIREITO OBJETIVO NA COMPOSIÇÃO DOS CONFLITOS DE INTERESSES;
 
ATO EMANADO, EM REGRA, DO PODER JUDICIÁRIO; 
REVESTESE DE PARTICULARIZAÇÃO; 
ATIVIDADE EXERCIDA MEDIANTE PROVOCAÇÃO;
IMPARCIAL; 
COM O ADVENTO DA COISA JULGADA, TORNASE IMUTÁVEL;
	
OBJETIVA CRIAR LEIS; (NORMAS ABSTRATAS QUE POSSUEM COMANDO GENÉRICO)
ATO EMANADO, EM REGRA, DO PODER LEGISLATIVO; critério da preponderância; Uma pequena parcela da função legislativa é exercida pelo Poder Executivo (CF/88 ART 62; 68 e 84 VI) e pelo Poder Judiciário (CF/88 ART 96; I a 125 §§ 1º e 3º – este último § alterado pela EC 45/2004) Devese, ainda, atentar para a atividade desenvolvida pelo STF, ao editar súmulas vinculantes CF/88 ART 103A
ATIVIDADE EXERCIDA SEM PROVOCAÇÃO; 
IMPARCIAL; 
É PASSÍVEL DE REVOGAÇÃO MEDIANTE A REALIZAÇÃO DE OUTRO ATO INCOMPATÍVEL COM O PRIMEIRO, OU DE SER CONSIDERADO NULO, MEDIANTE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE; LIND “ART 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue; § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior”. 
	
É A FUNÇÃO DE PROMOVER O BEM COMUM, EM CONFORMIDADE À LEI (EXECUTAR OS COMANDOS ESTATAIS)
ATO EMANADO, EM REGRA, DO PODER EXECUTIVO;
REVESTESE DE AUTOEXECUTORIEDADE;
ATIVIDADE EXERCIDA SEM PROVOCAÇÃO;
O ATO ADMINISTRATIVO É PASSÍVEL DE REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO
Além dessas funções típicas, há também as funções atípicas, as quais servem para manter o sistema de freios e contrapesos, buscando garantir a harmonia sem violar a independência;
O Executivo indica os Ministros do STF, após sabatina pelo Legislativo; O Judiciário pode cassar o mandato do Chefe do Poder Executivo e deve julgar conforme as leis e a Constituição, que não foram por ele elaboradas; Por outro lado, pode declarar uma lei inconstitucional;
O Judiciário manifesta função atípica legislativa, pois cabe a ele a iniciativa das leis que regem a atividade judiciária; - leis que disciplinam a estrutura de varas especializadas, como a Vara da Violência Doméstica ou a Vara do Idoso.
Jurisdição é a função estatal que tem por finalidade a atuação da vontade concreta da lei, substituindo a atividade do particular pela intervenção do Estado; Esse entendimento segue a doutrina positivista e reduz drasticamente os poderes do juiz, pois a vontade do povo é expressada pela lei, a qual é o produto da atividade do legislador; Através do seu exercício, declaramse direitos preexistentes Teoria Declaratória ou Dualista do ordenamento
Jurisdição é a função do Estado que busca a justa composição da lide; (conflito de interesses qualificado pela pretensão de uma das partes, caracterizada pela exigência de subordinação do interesse alheio ao interesse próprio, bem como pela resistência da outra) Teoria Constitutiva ou UnitaristaCARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO
	
INÉRCIA
	
SUBSTITUTIVIDADE
	DEFINITIVIDADE,
INDISCUTIBILIDADE, IMUTABILIDADE.
	O JUIZ, VIA DE REGRA, NÃO AGE DE OFÍCIO, NECESSITA DE PROVOCAÇÃO, MANIFESTADA PELA PRETENSÃO DE UMA DAS PARTES PRINCÍPIO DA INÉRCIA OU DEMANDA ARTS. 2º, 141 DO CPC/15
TAL PRINCÍPIO TRAZ COMO DECORRÊNCIA A NORMA DA ADSTRIÇÃO DA SENTENÇA AO PEDIDO OU DA CONGRUÊNCIA ENTRE SENTENÇA E DEMANDA, QUE IMPEDE QUE O MAGISTRADO JULGUE FORA DOS LIMITES DO QUE É PEDIDO; DESSA FORMA, É VEDADO EM NOSSO ORDENAMENTO ART. 141 DO CPC/15 PROFERIR DECISÕES EXTRA, ULTRA E CITRA PETITA ISTO É, DE FORMA DIVERSA, ALÉM OU AQUÉM DO QUE FOR PLEITEADO.
	EM REGRA, É VEDADA A AUTOTUTELA, SALVO EM CASOS EXCEPCIONAIS; DESFORÇO POSSESSÓRIO (ART. 1.210, § 1º, DO CC) O ESTADO CHAMOU A SI O DEVER DE PRESTAR JURISDIÇÃO, SUBSTITUINDOSE A ATIVIDADE INICIAL DAS PARTES, APLICANDO O DIREITO OBJETIVO AO CASO CONCRETO; DECIDINDO O CONFLITO, MAS NÃO NECESSARIAMENTE RESOLVENDO-O SEGUNDO NOSSO JUÍZO, ESTA SERIA A CARACTERÍSTICA PREPONDERANTE DA JURISDIÇÃO.
A JURISDIÇÃO TEM CARÁTER SUBSTITUTIVO, PORQUE O ESTADO, ATRAVÉS DE UM ÓRGÃO JULGADOR, FAZ A COMPOSIÇÃO QUE AS PESSOAS DEVERIAM FAZER, PACÍFICA OU FORÇADAMENTE; A COMPOSIÇÃO PACÍFICA O ESTADO PERMITE E ATÉ ACONSELHA, MAS A FORÇADA ELE VEDA AOS PARTICULARES; DAÍ SUA INTERFERÊNCIA, EM SUBSTITUIÇÃO AO QUE ELE MESMO PROÍBE 
	A DECISÃO JURISDICIONAL PÕE FIM À CONTROVÉRSIA CONSTITUINDO COISA JULGADA MATERIAL; 
A PARTIR DO MOMENTO EM QUE NÃO HÁ A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO CONTRA A DECISÃO DO JUIZ, OU MESMO QUANDO SÃO ESGOTADOS TODOS OS MEIOS RECURSAIS ART. 991 DO CPC/15 AQUELA DECISÃO ADQUIRE A QUALIDADE DE COISA JULGADA, QUE A TORNA IMUTÁVEL; TAL CONDIÇÃO É NECESSÁRIA PARA GARANTIR A SEGURANÇA DAS RELAÇÕES JURÍDICAS 
PRINCÍPIOS JURISDICIONAIS
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO
A JURISDIÇÃO, COMO MANIFESTAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL, É UNA E INDIVISÍVEL; CONTUDO, UTILIZASE TAL CLASSIFICAÇÃO PARA SUA MELHOR COMPREENSÃO: 
QUANTO À PRETENSÃO OU À NATUREZA DA NORMA QUE SERÁ APLICADA NO EXAME DA PRETENSÃO
CIVIL OU PENAL; civil (lato sensu) e civil (stricto sensu) trabalhista, comercial e outros; PRETENSÃO CIVIL É AQUELA QUE NÃO É PENAL
QUANTO AO GRAU EM QUE ELA É EXERCIDA
	SUPERIOR
	INFERIOR
	 ÓRGÃO QUE CONHECE A CAUSA EM GRAU DE RECURSO – 2ª INSTÂNCIA
	ÓRGÃO QUE POSSUI A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA PARA O JULGAMENTO – 1ª INSTÂNCIA
Em regra, corresponderia aos tribunais e juízes; Entretanto, pode acontecer de o tribunal deter competência originária para a causa mandado de segurança impetrado contra ato de Chefe de Poder; de juiz com competência recursal; e de Turma Recursal nos juizados especiais
A essa classificação relacionase o princípio do duplo grau de jurisdição que, apesar de não garantido constitucionalmente de modo expresso (tratase de decorrência do princípio do devido processo legal) é disciplinado por diversos diplomas legais.
QUANTO À SUBMISSÃO AO DIREITO POSITIVO
DE DIREITO E DE EQUIDADE; NO BRASIL, EM REGRA A JURISDIÇÃO É DE DIREITO, art. 140 § ú do CPC/15 O JUIZ SÓ DECIDIRÁ POR EQUIDADE NOS CASOS PREVISTOS EM LEI; 
No caso da arbitragem (não representa expressão da atividade jurisdicional) art. 2º da Lei 9.307/96 as partes poderão optar livremente por um procedimento baseado no direito ou na equidade;
Quanto ao órgão que exerce a jurisdição
	COMUM
	ESPECIAL
	A JURISDIÇÃO COMUM PODE SER FEDERAL OU ESTADUAL OU DO DF
	ENQUANTO A ESPECIAL PODE SER DO TRABALHO, MILITAR OU ELEITORAL
Quanto à existência ou não da lide ou quanto à forma
	JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
	VOLUNTÁRIA
	É EXERCIDA EM FACE DE UM LITÍGIO, QUANDO HÁ CONTROVÉRSIA ENTRE AS PARTES
	JÁ É EXERCIDA QUANDO O ESTADOJUIZ LIMITASE A HOMOLOGAR A VONTADE DOS INTERESSADOS, NÃO HAVENDO INTERESSES LITIGIOSOS
OBS: A ACEITAÇÃO DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA SUSCITA CONTROVERSIA ENTRE AS TEORIAS CLÁSSICA/ ADMINISTRATIVISTA E A REVISIONISTA; TAL DISCORDIA RESIDE EM SER A JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA AUTÊNTICA ATIVIDADE JURISDICIONAL OU ATIVIDADE MERAMENTE ADMINISTRATIVA
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
A doutrina nacional majoritária afirma que a jurisdição voluntária não constituiria típica função jurisdicional, nem ao menos seria voluntária, eis que sua verificação decorreria de exigência legal, com o intuito de conferir validade a determinados negócios jurídicos escolhidos pelo legislador; Nesse sentido, ela é definida como “administração pública de interesses privados” TEORIA CLÁSSICA ADMINISTRATIVA
A inexistência de voluntariedade na jurisdição voluntária é aceita tanto pela teoria administrativista quanto pela revisionista, em razão de se tratar de atividade necessária; 
ARGUMENTOS ACERCA DO ASSUNTO
SEU OBJETO NÃO É A RESOLUÇÃO DA LIDE, MAS A INTEGRAÇÃO DE UM NEGOCIO JURIDICO COM A PARTICIPAÇÃO DO MAGISTRADO;
NÃO HAVERIA ATIVIDADE SUBSTITUTIVA, MAS INTERVENÇÃO NECESSÁRIA DO JUIZ;
NÃO HAVERIA PARTES (COM INTERESSES CONTRAPOSTOS) MAS INTERESSADOS;
NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM AÇÃO NEM EM PROCESSO, DEVENDO-SE FALAR APENAS EM PROCEDIMENTO; EIS QUE A AÇÃO É A ATIVIDADE DE PROVOCAR O DIREITO JURISDICIONAL E NÃO O ADMINISTRATIVO;
NÃO HÁ QUE SE FALAR EM COISA JULGADA MATERIAL, VISTO QUE SE PODERIA REDISCUTIR A DECISÃO PROFERIDA; 
Por outro lado, vem avançando na doutrina a teoria revisionista; adotada por consagrados processualistas, que entendem que a jurisdição voluntária é o verdadeiro exercício da função jurisdicional; a nomeação de tutores e curadores, a homologação de separação judicial, a emancipação e alienação judicial dos bens de menor, a autenticação de livros comerciais, a aprovação dos estatutos das fundações, a retificação dos atos do registro civil, etc.
ARGUMENTOS DOS DEFENSORES DA TEORIA REVISIONISTA
A LITIGIOSIDADE NÃO SERIA ESSENCIAL À JURISDIÇÃO CONTENCIOSA, MAS ACIDENTAL;
SÓ SERIA POSSÍVEL REDISCUTIR A DECISÃO PROLATADA EM NOVA SEDE PROCESSUAL VALENDOSE DE NOVA CAUSA DE PEDIR – CIRCUNSTÂNCIA SUPERVENIENTE – COM AÇÃO DIVERSA, O QUE AFASTARIA O ARGUMENTO DA NÃO CONSTITUIÇÃO DA COISA JULGADA;
ENTENDE-DE QUE, NÃO OBSTANTE, A JURISDIÇÃO SER VOLUNTÁRIA OU CONTECIOSA, VISA-SE À PACIFICAÇÃO SOCIAL MEDIANTE A ELIMINAÇÃO DE SITUAÇÕES INCERTAS OU CONFLITUOSAS, TENDO SIDO ESTE O ENTENDIMENTO ADOTADO PELO CPC.
A FUNÇÃO JURISDICIONAL NÃO SE RESUME A SOLUCIONAR LITÍGIOS REAIS OU POTENCIAIS; SERVE TAMBÉM PARA TUTELAR INTERESSES DOS PARTICULARES, AINDA QUE NÃO HAJA LITÍGIO (...) DESDE QUE EXERCIDA POR ÓRGÃOS E FUNCIONÁRIOS REVESTIDOS DAS GARANTIAS NECESSÁRIAS A EXERCER ESSA TUTELA COM ABSOLUTA INDEPENDÊNCIA E IMPESSOALIDADE, EXCLUSIVAMENTE NO INTERESSE DOS SEUS DESTINATÁRIOS; ASSIM, O QUE CARACTERIZA A FUNÇÃO JURISDICIONAL É O FATO DE SER ELA EXERCIDA COM INDEPENDÊNCIA E IMPESSOALIDADE, EM NOSSO DIREITO, SOMENTE O JUIZ ESTÁ AMPARADO POR GARANTIAS QUE POSSIBILITEM O AGIR INDEPENDENTE E IMPESSOAL.
NOÇÕES GERAIS SOBRE JUIZADOS ESPECIAIS
Os Juizados Especiais Cíveis, concebidos para a resolução de causas de menor complexidade, visam apresentar ao jurisdicionado uma forma de solução de controvérsias mais rápida, informal e desburocratizada, permitindo que ele consiga buscar, perante o Estado, a solução para o seu conflito de interesses;
A partir da lei n. 7.244/84, o brasil, pela primeira vez, disciplinou em lei própria como se processariam os feitos e qual seria a competência para a apreciação de “pequenas demandas”; eram os chamados “juizados de pequenas causas”, limitando a matéria de competência funcional às demandas cíveis e facultando a presença de advogado;
ÓRGÃOS INTEGRANTES DO PODER JUDICIÁRIO NACIONAL
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTS. 92 A 126, determinam os órgãos integrantes do Poder Judiciário Nacional, aos quais corresponde o exercício da função jurisdicional; STF, CNJ, STJ, TRF e JUÍZES FEDERAIS, TRT e JUÍZES DO TRABALHO, TSE, TRE e JUÍZES ELEITORAIS, TM e JUÍZES MILITARES, TJ e JUÍZES E/DF/T
ART. 125, CAPUT, DA CF, cabe aos Estadosmembros, por meio das respectivas Constituições e leis de organização judiciária, dispor sobre a organização judiciáriaestadual, obedecendo aos princípios e regras da Lei Maior;
As normas ditadas pelos Estados deverão observar as diretrizes fixadas pelo Estatuto da Magistratura (art. 93 da CF); No entanto, enquanto este não for aprovado, referidas diretrizes devem ser buscadas na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LC n. 35/79), que continua vigendo e desempenhando, por ora, o papel do Estatuto da Magistratura;
No intuito de preservar o objetivo e a missão constitucional do Poder Judiciário, bem como prevenir desvios de conduta e reprimir atos ilícitos, foi idealizado o controle externo do Poder Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, instituído pela Emenda Constitucional n. 45/2004 Foi o Ato Normativo responsável pela implementação do Pacto por um Judiciário mais rápido e republicano; A partir da Emenda 45/2004, diversas Leis Federais foram editadas com o intuito de viabilizar um maior acesso à justiça;
ESTRUTURA DO CNJ
Tratase de um órgão colegiado composto por 15 membros (INCLUINDO MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO, ADVOGADOS E CIDADÃOS DE NOTÁVEL SABER JURÍDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA) nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela M/A do S/F e presidido pelo Presidente do STF (EC 61/2009)
A ele compete, entre outras funções não jurisdicionais, o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, além de outras atribuições que lhes forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura (art. 103B § 4º CRFB) 
ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupamse, principalmente, da função jurisdicional, Salvo o CNJ que possui função administrativa e regulamentar;
Art. 92 CF São órgãos do Poder Judiciário:
STF, CNJ, STJ, TRF e JUÍZES FEDERAIS, TST e JUÍZES DO TRABALHO, TSE, TRE e JUÍZES ELEITORAIS, STM e JUÍZES MILITARES, TJ e JUÍZES E/DF/T
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ÓRGÃOS
Supremo Tribunal Federal (STF) Regulado nos ARTS. 101 A 103 CRFB é responsável pelo controle da constitucionalidade das leis – “guardião da Constituição”; é o órgão de cúpula do Poder Judiciário, cabendo-lhe proferir a última palavra nas causas que lhe são submetidas;
Compõe se de onze ministros, possui sede na Capital Federal e competência que se estende sobre todo o território nacional, bem como competência originária e recursal (ordinária, ART 102 II e extraordinária, ART 102 III)
art. 103A da CF “o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei”
Superior Tribunal de Justiça (STJ) (ARTS 104 e 105 CF/88) sendo o responsável por promover a defesa da lei federal infraconstitucional e unificador da interpretação do direito, quando haja interpretações divergentes entre os Tribunais de Justiça ou dos Tribunais Regionais Federais;
Compõe-se de, no mínimo, 33 ministros, possui sede na Capital Federal e competência que se estende sobre todo o território nacional, além de possuir competência originária e recursal; Junto ao STF, funciona como órgão de superposição, já que julga recursos interpostos em processos advindos das esferas estadual e federal;
Tribunal Superior do Trabalho (TST) ART. 111 A é órgão de superposição da Justiça Trabalhista e julga os recursos interpostos em causas que já estejam exauridas nas instâncias inferiores;
Compõe-se de 27 ministros (art. 111 A caput CF), sua sede localiza-se na Capital Federal e sua competência se estende sobre todo o território nacional (art. 92 §§ 1º e 2º CF) Além do Tribunal Superior do Trabalho, compõem a Justiça Trabalhista os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho (art. 111 da CF)
Compete à Justiça do Trabalho julgar, entre outras causas, os dissídios individuais e coletivos oriundos da relação de trabalho, incluindo as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho, e as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho (art. 114 da CF) 
ART 115 CRFB Os TRTs compõem-se de, no mínimo, 7 juízes, recrutados quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo PR dentre brasileiros com + de 30 e – de 65 anos
Essa Justiça integra a denominada estrutura judiciária especial; Lembrando que as Juntas de Conciliação e Julgamento, bem como os juízes classistas, foram extintos pela Emenda Constitucional n. 24/99
Na Justiça do Trabalho, também temos a presença da justiça consensual, representada pelas Comissões de Conciliação Prévia (Lei n. 9.958/2000) que buscam conciliar os conflitos individuais do trabalho
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) art. 119 CF tem sede na Capital Federal e jurisdição sobre todo o território nacional (art. 92 §§ 1º e 2º CF) É composto, no mínimo, por 7 ministros art. 119, caput, da CF Suas decisões são irrecorríveis, salvo se contrariarem a Constituição ou se forem denegatórias de mandado de segurança ou habeas corpus (ART 102 II e III e 121 § 3º CF)
A Justiça Eleitoral inclui além do Tribunal Superior Eleitoral, os Tribunais Regionais Eleitorais, os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais (art. 118 da CF), ficando a cargo da LO 4.737/65 a distribuição de competência entre seus órgãos
É uma Justiça sui generis, pois seus membros são tomados “por empréstimo”; não há carreira autônoma, e quem faz as vezes do juiz eleitoral é o juiz de direito da Justiça comum estadual (também no exercício de função federal)
Os membros da Justiça Eleitoral não são vitalícios, sendo nomeados por dois anos, podendo ser reconduzidos por mais dois (art. 121 § 2º CF) Tal Justiça disciplina as questões referentes a eleições, partidos políticos, crimes eleitorais, entre outros, e compõe a estrutura especializada discriminada na Constituição;
Superior Tribunal Militar (STM) art. 123 CF compõe-se de 15 ministros vitalícios; 
A Justiça Militar da União é composta por Conselhos de Justiça Militar (órgãos de 1ª instância) e pelo STM; Sua competência se limita a processar e julgar os “crimes militares”, assim definidos em lei, que também disporá sobre sua organização e funcionamento (art. 124, caput e § único CF) não conflitando com o art. 125 § 4º da CF 
Apenas integrantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são julgados na Justiça Militar (CJM ou STM); Os integrantes das Forças Auxiliares (Polícia Militar, Bombeiros) são julgados pela Justiça Estadual (Auditoria da Justiça Militar ou órgão equivalente, dependendo da organização judiciária de cada estado)
art. 125 § 3º CRFB. Dispõe, sobre a possibilidade de criação da Justiça Militar estadual, Ressalva-se, contudo, a competência do júri quando a vítima for civil (art. 125, § 4º CF). A Justiça Militar também integra a estrutura especializada;
NOÇÕES DE COMPETÊNCIA
Os limites em que cada órgão jurisdicional exerce, de forma legítima, tal função conferida ao Estado; É como se a competência fosse o “freio” da jurisdição, definindo as hipóteses em que o magistrado julgará; Trata-se da delimitação da função jurisdicional do órgão; “A COMPETÊNCIA É A MEDIDA DA JURISDIÇÃO, POR SER A QUANTIDADE DE JURISDIÇÃO ATRIBUÍDA A CADA ÓRGÃO”
Essa restrição ao exercício da jurisdição resulta da lei, que traçará os limites dentro dos quais ela será exercida; AQUI SE FALA EM LEI NO SEU SENTIDO LATO, POIS ENCONTRAMOS NORMAS QUANTO À COMPETÊNCIA NAS LEIS ORDINÁRIAS FEDERAIS E ESTADUAIS (CÓDIGOS DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DOS ESTADOS) NAS CONSTITUIÇÕES FEDERAL E ESTADUAIS E NOS REGIMENTOS INTERNOS DOS TRIBUNAIS.
A exigência dessa delimitação prévia, segundo critérios como a especialização da Justiça, distribuição territoriale divisão de serviço, decorre da evidente impossibilidade de um único juiz decidir adequadamente todos os tipos de lide existentes atendendo à necessidade de realização de justiça;
PRINCÍPIOS QUE REGEM A COMPETÊNCIA
	
JUÍZ NATURAL
	
PERPETUAÇÃO DA COMPETÊNCIA
	PRINCÍPIO KOMPETENZ-KOMPETENZ
	
NÃO SE NEGA O PRINCÍPIO DA UNIDADE DA JURISDIÇÃO; mas, ocorre a concretização, baseada em normas constitucionais, ordinárias e INFRALEGAIS, do exercício da função jurisdicional;
EXIGESE QUE A DETERMINAÇÃO DESSE ÓRGÃO COMPETENTE SE DÊ POR CRITÉRIOS ABSTRATOS E PREVIAMENTE ESTABELECIDOS, VEDANDO SUA FIXAÇÃO A POSTERIORI;
	O MOMENTO DE DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA OCORRE QUANDO DA PROPOSITURA DA AÇÃO;
ASSIM, SÃO IRRELEVANTES AS OCASIONAIS MODIFICAÇÕES NO ESTADO DE FATO (MUDANÇA DE DOMICÍLIO DO RÉU OU DO AUTOR, ALTERAÇÃO DO OBJETO LITIGIOSO DO PROCESSO, OU DE DIREITO, ALTERAÇÃO DOS LIMITES TERRITORIAIS DA COMARCA EM QUE SE SITUA O IMÓVEL DEMANDADO, ETC)
HÁ EXCEÇÕES ART. 43 DO CPC/15: determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas a posteriori, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta; SE O ÓRGÃO FOI SUPRIMIDO OU EXTINTO, OS PROCESSOS SERÃO REDISTRIBUÍDOS; HAVENDO ALTERAÇÃO EM RAZÃO DA MATÉRIA OU DA HIERARQUIA DO ÓRGÃO JURISDICIONAL TRANSFEREM-SE OS PROCESSOS; 
STJ: EM PROCESSO REFERENTE À DISPUTA JUDICIAL QUE ENVOLVE GUARDA OU MESMO ADOÇÃO DE CRIANÇAS OU ADOLESCENTES, PREVALECE O PRINCÍPIO DO JUÍZO IMEDIATO (ART. 14, I ECA)
DEVE SER FLEXIBILIZADA A REGRA DO ART. 43 DO CPC/15 EM ATENÇÃO AO PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO MÁXIMA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; ESSA INTERPRETAÇÃO NEOCONSTITUCIONAL É PREFERÍVEL À LITERALIDADE MANTENEDORA DA COMPETÊNCIA EM LOCAL DESFAVORÁVEL AO MENOR;
O TRIBUNAL PERMITIU A MODIFICAÇÃO DO JUÍZO COMPETENTE EM RAZÃO DA MUDANÇA DE DOMICÍLIO DO MENOR E DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, MESMO APÓS INICIADA A AÇÃO;
	Princípio da competência sobre a competência; onde todo juiz é competente para examinar sua competência para determinada causa
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
O CPC/15 teve a preocupação com a cooperação, mesmo na seara internacional; afinal, num mundo globalizado e conectado, essa parece ser uma ferramenta importante na busca da celeridade e da efetividade dos provimentos jurisdicionais.
Disposições Gerais
ART. 26 A COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL SERÁ REGIDA POR TRATADO DE QUE O BRASIL FAZ PARTE E OBSERVARÁ: 
I - O RESPEITO ÀS GARANTIAS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL NO ESTADO REQUERENTE; 
II - A IGUALDADE DE TRATAMENTO ENTRE NACIONAIS E ESTRANGEIROS, RESIDENTES OU NÃO NO BRASIL, EM RELAÇÃO AO ACESSO À JUSTIÇA E À TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS, ASSEGURANDO-SE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA AOS NECESSITADOS; 
III - A PUBLICIDADE PROCESSUAL, EXCETO NAS HIPÓTESES DE SIGILO PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA OU, NA, DO ESTADO REQUERENTE; 
IV - A EXISTÊNCIA DE AUTORIDADE CENTRAL PARA RECEPÇÃO E TRANSMISSÃO DOS PEDIDOS DE COOPERAÇÃO; 
V - A ESPONTANEIDADE NA TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÕES A AUTORIDADES ESTRANGEIRAS. 
§ 1º NA AUSÊNCIA DE TRATADO, A COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL PODERÁ REALIZAR-SE COM BASE EM RECIPROCIDADE, MANIFESTADA POR VIA DIPLOMÁTICA. 
§ 2º NÃO SE EXIGIRÁ A RECIPROCIDADE REFERIDA NO § 1º PARA HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA. 
§ 3º NA COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL NÃO SERÁ ADMITIDA A PRÁTICA DE ATOS QUE CONTRARIEM OU QUE PRODUZAM RESULTADOS INCOMPATÍVEIS COM AS NORMAS FUNDAMENTAIS QUE REGEM O ESTADO BRASILEIRO. 
§ 4º O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA EXERCERÁ AS FUNÇÕES DE AUTORIDADE CENTRAL NA AUSÊNCIA DE DESIGNAÇÃO ESPECÍFICA.
A AÇÃO NO PLANO INDIVIDUAL
Trata-se do direito ao exercício da atividade jurisdicional (OU PODER DE EXIGIR ESSE EXERCÍCIO); Invocar esse direito implica provocar a jurisdição (PROVOCAÇÃO NECESSÁRIA, VISTO QUE, EM REGRA, ELA É INERTE), o que se faz através de um complexo de atos denominado processo.
EM SINTESE: Ação seria o direito público, subjetivo, autônomo e abstrato à prestação jurisdicional sobre uma demanda de direito material;
TEORIAS QUANTO À NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO
TEORIA IMANENTISTA, CIVILISTA OU CLÁSSICA
Partia do conceito de ação formulado pelo jurista romano Celso, segundo o qual “a ação nada mais é do que o direito de perseguir em juízo o que nos é devido”
Teoria do Direito Concreto de Ação (Teoria Concreta)
Para demonstrar a autonomia do direito de ação, afirma-se que ele não se confunde com o direito privado e muito menos com a pretensão do direito civil; A pretensão de tutela jurídica – ação – constituiu direito de natureza pública, dirigindo-se contra o Estado, o qual teria a obrigação de prestá-la, e contra o demandado, que teria que suportar seus efeitos.
Teoria da Ação como Direito Potestativo
A ação é o poder jurídico de dar vida à condição para atuação da vontade da lei; A ação deve ser entendida como um direito concreto atual, existente antes do processo, e precisamente como um poder jurídico para obter, contra o adversário, um resultado favorável no processo.
Teoria da Ação como Direito Abstrato
Define o direito de ação como o direito público que se exerce contra o Estado e em razão do qual o réu comparece em juízo; Não se confunde com o direito privado arguido pelo autor, sendo concebido com abstração de qualquer outro direito; o direito de agir é antecedente ao seu exercício; Dessa forma, o direito de ação, além de autônomo, é independente do direito material; O direito de ação é inerente a todo indivíduo e não exclui a possibilidade de uma sentença desfavorável.
Teoria Eclética (adotada pelo nosso ordenamento, ARTS. 3º e 267 VI CPC)
A teoria eclética recebe tal nome justamente por tentar conciliar elementos das teorias concreta e abstrata; a ação é o “direito ao processo e ao julgamento do mérito”, o qual não representa a garantia de um resultado favorável ao demandante; As condições da ação seriam requisitos constitutivos da ação, que não dependeria de uma sentença favorável, mas apenas da presença das condições da ação descritas (legitimação para agir, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido) A teoria eclética preconiza a existência do direito de ação quando presentes determinadas condições, mesmo que inexistente o direito material.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO DE AÇÃO
Subjetividade
A ação seria um direito, enquanto para outros ela seria um poder; Os que a entendem como poder partem da noção de que direito subjetivo e obrigação representam situações jurídicas opostas de vantagem e desvantagem que gerariam um conflito de interesses; Assim, inexistindo conflito entre Estado e autor, não haveria que se falar em direito subjetivo, e sim em poder.
Publicidade
A ação está situada na órbita do direito público, pois o exercício desse direito subjetivo desencadeia o desempenho de uma função pública monopolizada pelo Estado (jurisdição). Assim, a ação é dirigida apenas contra o Estado, mas, uma vez apreciada pelo juiz, produzirá efeitos na esfera jurídica do réu.
Garantia constitucional
Como um direito fundamental contido no art. 5º XXXV da CF a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; assegura o direito ao processo com a atuação do Estado, o direito ao contraditório e o direito de influir sobre a formação do convencimento do juiz através da garantia do devido processo legal art. 5º LIV da CF ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
Instrumentalidade
Tem por finalidade solucionar uma pretensão de direito material; Em virtude da intensa produção doutrinária, essa característica tem assumido grande importância no cenário jurídico hodierno que privilegia um processo civil de resultados e o considera não como um fim em si mesmo, mas como instrumento capaz de garantir a máxima efetividade da tutela jurisdicional.
Condições para o regular exercício do direito de ação
De acordo com a doutrina tradicional, são três as condiçõesgenéricas para o regular exercício do direito de ação a serem preenchidas pelo autor a fim de obter uma decisão de mérito por meio do provimento jurisdicional; O novo CPC reduziu esse rol para apenas duas condições; o CPC de 2015, optou por retirar a possibilidade jurídica do pedido do rol de condições da ação, que, agora, fica restrito à legitimidade e ao interesse ARTS. 17 e 485 VI.
LEGITIMIDADE DAS PARTES
 A legitimidade das partes corresponde à pertinência subjetiva da lide; o juiz deverá examinar se os sujeitos que figuram como autor e réu, em um dado processo, são aqueles que, considerando os fatos narrados na petição inicial, deveriam realmente figurar como autor e réu.
	 “LEGITIMIDADE AD CAUSAM”
	 “LEGITIMIDADE  AD PROCESSUM”
	TRATA-SE DA LEGITIMIDADE PARA AGIR; REFERESE ÀQUELE QUE SOFREU A LESÃO.
	CAPACIDADE PROCESSUAL; CAPACIDADE DE ESTAR EM JUÍZO; 
Interesse processual em agir
Referese à necessidade, à utilidade e ao proveito da tutela jurisdicional para que o autor obtenha a satisfação do direito pleiteado; Não convém ao Estado acionar o aparato judicial sem que dessa atividade possa ser extraído algum resultado útil.
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO
Mandado de segurança: sua condição específica é o ajuizamento da ação no prazo máximo de 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado (ART. 23 DA LEI 12.016/10)
Ação rescisória AÇÃO ESPECIAL UTILIZADA PARA DESCONSTITUIR A COISA JULGADA duas são as condições específicas nesse caso: o depósito de 5% sobre o valor da causa pelo autor no momento em que ele propõe a demanda rescisória e o ajuizamento da demanda dentro do prazo de dois anos contados do trânsito em julgado da decisão 
AFERIÇÃO DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO
As condições da ação devem ser aferidas em face da afirmação constante da petição inicial. Se dos fatos afirmados pelo autor não puder vir a resultar o acolhimento do pedido, o autor não terá o direito ao exercício da jurisdição sobre o caso concreto, devendo ser julgado carecedor de ação.
O exame das condições da ação não trata de um juízo de mérito, mas de um juízo sobre questões de direito material a partir da situação fática e concreta relatada pelo demandante como fundamento de sua pretensão, que deve estar acompanhada de um mínimo de verossimilhança e de provas que evidenciem a possibilidade do acolhimento;
Isso porque, da mesma forma que é garantido a todos o direito de ação, é também assegurado o direito constitucional daquele contra quem a ação é exercida de não ser molestado por uma demanda inviável.
ELEMENTOS DA AÇÃO
Tendo em vista a multiplicidade de fatos e relações jurídicas submetidas à jurisdição, tornase extremamente necessário que as ações sejam identificadas; “A fim de que a jurisdição não venha a atuar mais de uma vez sobre a mesma controvérsia ou sobre o mesmo direito, é preciso identificar cada uma das suas atuações”. 
	PARTES
	CAUSA DE PEDIR
	PEDIDO
	AUTOR E RÉU NA RELAÇÃO PROCESSUAL; ALÉM DA IDENTIFICAÇÃO DA IDENTIDADE DAS PARTES LITIGANTES, É PRECISO QUE SE VERIFIQUE A QUALIDADE COM QUE A PESSOA ESTEJA LITIGANDO, EM NOME PRÓPRIO NO INTERESSE PRÓPRIO, EM NOME PRÓPRIO NO INTERESSE ALHEIO ETC; HAVENDO DIVERGÊNCIA, NÃO HAVERÁ IDENTIDADE DE PARTE
	FATO JURÍDICO COM TODAS AS SUAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE FUNDAMENTA A DEMANDA AUTORAL (ART. 319 III CPC/15) A PETIÇÃO INICIAL INDICARÁ: O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO; DIVIDESE EM: CAUSA DE PEDIR PRÓXIMA FUNDAMENTOS JURÍDICOS QUE EMBASAM O PEDIDO CAUSA DE PEDIR REMOTA FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR
	É O OBJETO DA JURISDIÇÃO 
IMEDIATO PROVIMENTO JURISDICIONAL SOLICITADO AO JUIZ QUE PODE TER NATUREZA DECLARATÓRIA, CONSTITUTIVA, CONDENATÓRIA, EXECUTIVA OU CAUTELAR
MEDIATO O BEM OU INTERESSE QUE SE BUSCA ASSEGURAR POR MEIO DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
A AÇÃO COLETIVA NO DIREITO BRASILEIRO
No direito brasileiro, uma das mais importantes leis já editadas e que trouxe enorme contribuição ao estudo da tutela coletiva, foi o Código de Defesa do Consumidor (CDC)
AS MODALIDADES DE DIREITOS COLETIVOS
O ART 81 § único do CDC apresenta as três espécies de direitos coletivos em sentido lato: I- difuso; II- coletivo em sentido estrito; e III- individual homogêneo
Para a jurisprudência, os direitos transindividuais são direitos dinâmicos, na medida em que refletem a pretensão de uma coletividade que está em constante mutação.
A classificação proposta pelo CDC tem causado o surgimento de dificuldades de adaptação desses conceitos herméticos às situações concretas. EX: Os Tribunais demonstram, por muito tempo, extrema dificuldade em trabalhar com os novos conceitos e não há ainda uma estrutura que permita a aplicação de regras próprias à jurisdição coletiva.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE TAIS INTERESSES/DIREITOS
INDETERMINAÇÃO DOS SUJEITOS
Os interesses difusos dizem respeito a um grupo indeterminado ou dificilmente determinável de sujeitos; Se o interesse individual merece a tutela do Direito, com mais razão ainda a merece o interesse de muitos, ainda que os seus titulares não possam ser identificados precisamente.
A lesão a esses direitos também atingirá um número indeterminado de pessoas, que pode ser tanto uma comunidade quanto uma etnia, ou mesmo um país inteiro; “os interesses difusos situam-se no ‘extremo oposto’ dos direitos subjetivos, visto que estes apresentam como nota básica o ‘poder de exigir’, exercitável por seu titular, contra ou em face de outrem, tendo por objeto certo bem da vida” 
INDIVISIBILIDADE DO OBJETO
A satisfação dos interesses difusos a um indivíduo implica necessariamente a satisfação de outros, já que a lesão também atingirá toda a coletividade; Não existe a possibilidade de se afirmar com precisão quanto do direito pertence a cada um dos integrantes do grupo indeterminado, que é o seu titular.
INTENSA LITIGIOSIDADE INTERNA
“Todas essas pretensões individuais não têm por base um vínculo jurídico definido, mas derivam de situações de fato ocasionais”
TRANSIÇÃO OU MUTAÇÃO NO TEMPO E NO ESPAÇO
Eles surgem e também desaparecem muitas vezes de situações repentinas e imprevisíveis; duração efêmera (passageira)
TRANSINDIVIDUALIDADE E NATUREZA INDIVISÍVEL
Com o uso da expressão transindividual de natureza indivisível se destacou a ideia de interesses individuais agrupados ou feixe de interesses individuais;
Os direitos coletivos em sentido estrito são insuscetíveis de apropriação individual, de renúncia ou de transação, e intransmissíveis;
Os direitos individuais homogêneos são aqueles que têm por base uma mesma circunstância fática, sendo os seus titulares determinados ou ao menos determináveis, DISTINGUINDO-SE EXATAMENTE NESSE PONTO DOS DIREITOS DIFUSOS, QUE TAMBÉM TÊM POR BASE A MESMA CIRCUNSTÂNCIA FÁTICA, TODAVIA OS SEUS TITULARES SÃO INDETERMINADOS
A LEGITIMIDADE NAS AÇÕES COLETIVAS
Nas ações individuais a regra é a legitimidade ordinária, admitindo-se a extraordinária substituição processual
LEI 7347/85 ART 5º SÃO LEGITIMADOS A AJUIZAR A AÇÃO CIVIL PÚBLICA O MP, DP, U/E/DF/M, AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS, FUNDAÇÕES, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, OS ÓRGÃOS QUE, APESAR DE DESPROVIDOS DE PERSONALIDADE JURÍDICA, INTEGREM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA (PROCON E AS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE), AS ASSOCIAÇÕES CONSTITUÍDAS HÁ PELO MENOS UM ANO;
Ao Ministério Público não se exige a comprovação de pertinência temática (EXIGÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE O OBJETO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA A SER PROPOSTA E OS TEMAS AFETOS ÀS FINALIDADES ESTATUTÁRIAS DAS ASSOCIAÇÕES) ao contrário das associações; sendo certo que hoje se reconhece sua legitimação ampla para o ajuizamento de ações civis públicas que tenham por objeto a tutela de quaisquer das 3 espécies de direitos transindividuais: difuso; coletivo em sentido estrito; e individual homogêneo ART 81 § Ú CDC
A pertinência temática (EXIGÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE O OBJETO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA A SER PROPOSTA E OS TEMAS AFETOS ÀS FINALIDADES ESTATUTÁRIAS, NO CASO DASASSOCIAÇÕES) ou às competências das pessoas jurídicas de direito público interno fixadas pela Constituição da República (no caso da União), Constituições Estaduais (estados) ou Leis Orgânicas Municipais (municípios) também se estende a esses entes.
RESUMO DAS VIDEO AULAS
DISPOSIÇÕES GERAIS
LIDE CONFLITO DE INTERESSES, QUALIFICADO POR UMA PRETENSÃO RESISTIDA 
DEMANDA UMA LIDE PERANTE O PODER JUDICIÁRIO
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA/NÃO CONTENCIOSA: A TUTELA RECLAMADA AO JUDICIÁRIO É CONSENSUAL NÃO HÁ LIDE; EX: CÔNJUGES, CAPAZES, SEM FILHOS MENORES OU ABSOLUTAMENTE INCAPAZES, PODEM SE DIVORCIAREM, DE FORMA CONSENSUAL, EXTRAJUDICIALMENTE (CARTÓRIO DE REGISTRO PÚBLICO) PORÉM ISTO NÃO AFASTA, POR SI SÓ, A NATUREZA JURISDICIONAL DA TUTELA DE ALGUNS CASOS CÔNJUGES, CAPAZES, COM FILHOS MENORES OU ABSOLUTAMENTE INCAPAZES, TERÃO QUE SE DIRIGIR AO PODER JUDICIÁRIO, MESMO QUE NÃO HAJA LIDE ENTRE ELES, ACERCA DO DIVÓRCIO; 
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA: A TUTELA RECLAMADA AO JUDICIÁRIO É UMA LIDE CONFLITO DE INTERESSES, QUALIFICADO POR UMA PRETENSÃO RESISTIDA TERÁ O JUIZ QUE DECIDI-LA, HOMOLOGÁ-LA 
LITISPENDÊNCIA ORGÃO DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO CONHECER DE AÇÃO IDÊNTICA ÀQUELA QUE JÁ ESTÁ SENDO EXERCIDA PERANTE AUTORIDADE ESTRANGEIRA
	FONTES DO DIREITO PROCESSUAL
	FORMAL
	MATERIAL/ SUBSIDIÁRIAS/SECUNDÁRIAS
	CRFB, LEIS, ATOS NORMATIVOS, PRECENDENTES
	COSTUMES, ANALOGIA, PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO, DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA
MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
A NEGOCIAÇÃO PODE SER APRESENTADA AO JUIZ E JULGADA PROCEDENTE (SENTENÇA) 
A CONCILIAÇÃO PODE SER EXTRAJUDICIAL OU JUDICIAL (JECRINS) QUESTÕES PATRIMONIAIS
NA MEDIAÇÃO O MEDIADOR NÃO PODE APRESENTAR A SOLUÇÃO DO PROBLEMA; LIDA-SE COM CRITÉRIOS EXTRAPATRIMONIAIS, EMBORA ENVOLVA $
NA ARBITRAGEM O 3º (ÁRBITRO) DECIDE SEU PROBLEMA, PORÉM SE VOCÊ NÃO CUMPRIR A DECISÃO, A PARTE INTERESSADA TERÁ QUE REQUERER O CUMPRIMENTO POR MEIO DO JUIZ COERCITIVAMENTE
NA JURISDIÇÃO O JUIZ, POR POSSUIR AUTOEXECUTORIEDADE, COERCITIVIDADE, SUBMETE O JURISDICIONADO A CUMPRIR COM A DECISÃO
JURISDIÇÃO
FUNÇÃO DE APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS AO CASO CONCRETO; DECISÃO DOS CONFLITOS À LUZ DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS;
INERCIA, A JURISDIÇÃO PRECISA SER PROVOCADA;
SUBSTUTIVIDADE, O JUÍZ SE SUBSTITUI À VONTADE DA PARTE, A PARTIR DE SUA APRESENTAÇÃO A ELE, TORNANDO-SE UMA DEMANDA
DEFINITIVIDADE, CABE AO JUÍZ DAR A ÚLTIMA PALAVRA
INDECLINABILIDADE O JUÍZ NÃO PODE DEIXAR DE JULGAR, OMITIR-SE; NÃO HÁ LACUNAS NO DIREITO, SENÃO NA LEI (APLICA-SE OS MEIOS DE INTAGRAÇÃO DA NORMA: COSTUMES, ANALOGIA, PRINCIPIOS GERAIS) 
JURISDIÇÃO POR EQUIDADE: EM CASOS EXTRAORDINÁRIOS, O LEGISLADOR ADMITE AO JUÍZ JULGAR O CASO CONCRETO DA FORMA QUE ELE ACHAR MELHOR
JURISDIÇÃO DE DIREITO: O JUÍS TEM QUE JULGAR CONSOANTE A LEI
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA: HÁ UMA LIDE NA PRETENSÃO APRESENTADA AO JUÍZ
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA: A AUSÊNCIA DA LIDE, POR SI SÓ, NÃO RETIRA A NATURAZA JURISDICIONAL DA PRETENSÃO, QUE SEJA POR FORMALIDADE, SEJA POR SEGURANÇA JURÍDICA, ETC; FAZ-SE NECESSÁRIA A SUA HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL; CÔNJUGES QUE PRETENDEM SE DIVORCIAR DE FORMA CONSENSUAL, MAS POSSUEM FILHOS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES OU MENORES... 
ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
STF: 11 MINISTROS DENTRE CIDADÃOS COM + DE 35 E - DE 65 ANOS DE NOTÁVEL SABER JURÍDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA; NOMEADOS PELO PR, DEPOIS DE APROVADA A NOMEAÇÃO POR M/A DO SF (SABATINA); PROCESSA E JULGA ADIN, ADPF, CR. COMUNS: PR E VICE, ETC 
CNJ: ÓRGÃO ADM; 15 MENBROS; 2 ANOS DE MANDATO PODENDO HAVER 1 RECONDUÇÃO; CONTROLA, FISCALIZA E PUNE MAGISTRADOS POR FALHAS EM SEU COMPORTAMENTO FUNCIONAL, IRREGULARIDADES EM CERTAMES PÚBLICOS, CONTROLE ADM E FINANCEIRO DO JUDICIÁRIO, ETC; NÃO DETEM COMPETÊNCIA JURISDICIONAL, NÃO JULGA PROCESSOS; 
PRES. DO STF; (PRES. DO CNJ, NA SUA AUSÊNCIA O SEU VICE)
1 MIN. STJ INDICADO PELO STJ; 
1 MIN. TST INDICADO PELO TST; 
1 DESEMBARGADOR DO TJ INDICADO PELO STF; 
1 JUÍZ ESTADUAL INDICADO PELO STF; 
1 JUÍZ DO TRF INDICADO PELO STJ; 
1 JUÍZ FEDERAL INDICADO PELO STJ; 
1 JUÍZ DO TRT INDICADO PELO TST; 
1 JUÍZ DOTRABALHO INDICADO PELO TST; 
1 MENBRO DO MPU INDICADO PELO PGR; 
1 MENBRO DO MPE ESCOLHIDOS PELO PGR DENTRE OS NOMES APRESENTADOS POR CADA MPE; 
2 ADVOGADOS INDIOCADOS PELO CONSELHO FEDERAL DA OAB; 
2 CIDADÃOS DE NOTÁVEL SABER JURIDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA INDICADOS 1 PELA CD E OUTRO PELO SF;
EXCETO, O PRES. DO CNJ (PRES. DO STF) OS DEMAIS MENBROS SERÃO NOMEADOS PR APÓS APROVAÇÃO DA ESCOLHA POR M/A DO SF;
STJ: NO MINIMO, 33 MINISTROS; NOMEADOS PELO PR ENTRE BRASILEIROS COM + DE 35 E – DE 65 ANOS, DE NOTÁVEL SABER JURIDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA, DEPOIS DE APROVADA A ESCOLHA POR M/A DO SF; 1/3 DENTRE JUÍZES DOS TRFS E 1/3 DENTRE DESEMBARGADORES DO TJS, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE ELABORADA PELO RESPECTIVO TRIBUNAL; 1/3, EM PARTES IGUAIS, DENTRE ADVOGADOS E MENBROS DO MPF, EST, DF E TERRITÓRIOS, ESCOLHIDOS ALTERNADAMENTE DENTRE ART 94 CF 1/5 DOS LUGARES DOS TRFS, TJS, DO DF E TERRITÓRIOS SERÁ COMPOSTO DE MENBROS DO MP, COM + DE 10 ANOS DE CARREIRA, E ADVOGADOS DE NOTÓRIO SABER JURIDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA, COM + DE 10 ANOS DE EFETIVA ATIVIDADE PROFISSIONAL, INDICADOS EM LISTA SEXTÚPLA PELOS ORGÃOS DE REPRESENTAÇÃO DAS RESPECTIVAS CLASSES; § Ú RECEBIDAS AS INDICAÇÕES O TRIBUNAL FORMARÁ LISTA TRIPLICE, ENVIANDO-A AO PODER EXECUTIVO, QUE NOS 20 DIAS SUBSEQUENTES ESCOLHERÁ 1 DE SEUS INTEGRANTES PARA NOMEAÇÃO
TRFS E JUÍZES FEDERAIS: SÃO ORGÃOS DA JUSTIÇA FEDERAL; OS TRFS COMPÕE-SE, NO MINIMO DE 7 JUÍZES, RECRUTADOS, QUANDO POSSÍVEL NA RESPECTIVA REGIÃO E NOMEADOS PELO PR DENTRE BRASILEIROS COM + DE 30 E – 65 ANOS; 1/5 DENTRE ADV COM + DE 10 ANOS DE EFETIVA ATIVIDADE PROFISSIONAL E MENBROS DO MPF COM + DE 10 ANOS DE CARREIRA; OS DEMAIS, MEDIANTE PROMNOÇÃO DE JUÍZES FEDERAIS COM + DE 5 ANOS DE EXERCICIO, POR ANTIGUIDADE E MERECIMENTO, ALTERNADAMENTE.
TST, TRTS E JUÍZES DO TRABALHO: SÃO ORGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO; O TST COMPÕE-SE DE 27 MINISTROS, ESCOLHIDOS DENTRE BRASILEIROS COM + DE 35 E – DE 65 ANOS; NOMEADOS PELO PR, DEPOIS DE APROVADA A ESCOLHA POR M/A DO SF; 1/5 DENTRE ADV COM + DE 10 ANOS DE EFETIVA ATIVIDADE PROFISSIONAL E MENBROS DO MPT COM + DE 10 ANOS DE EFETIVO EXERCICIO; OS DEMAIS DENTRE JUÍZES DO TRABALHO, ORIUNDOS DA MAGISTRATURA DACRREIRA, INDICADOS PELO PRÓPRIO TST.
 TSE, TRE, JUÍZES ELEITORAIS E JUNTAS ELEITORAIS: SÃO ORGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL; O TSE COMPÕE-SE, NO MINIMO, DE 7 MEMBROS, ESCOLHIDOS MEDIANTE ELEIÇÃO, PELO VOTO SECRETO DE 3 JUÍZES DENTRE OS MINISTROS DO STF; 2 JUÍZES DENTRE OS MINISTROS DO STJ; POR NOMEAÇÃO DO PR, 2 JUÍZES DENTRE 6 ADV DE NOTÁVEL SABER JURIDICO E IDONEIDADE MORAL, INDICADOS PELO STF; O TSE ELEGERÁ SEU PRES DENTRE OS MIN DO STF E O SEU CORREGEDOR ELEITORAL DENTRE OS MIN DO STJ; OS TRES COMPOR-SE-ÃO, MEDIANTE ELEIÇÃO PELO VOTO SECRETO DE 2 JUÍZES DENTRE OS DESEMBARGADORES DO TJ; DE 2 JUÍZES DENTRE JUÍZES DE DIREITO ESCOLHIDOS PELO TJ; DE 1 JUÍZ DO TRF COM SEDE NA CAPITAL DO ESTADO OU NO DF, NÃO HAVENDO, DE JUÍZ FEDERAL, ESCOLHIDO EM QUALQUER CASO, PELO TRF RESPECTIVO; POR NOMEAÇÃO, PELO PR, DE 2 JUÍZES DENTRE 6 ADV DE NOTÁVEL SABER JURIDICO E IDONEIDADE MORAL, INDICADOS PELO TJ; O TRE ELEGERÁ SEU PRES E VICE DENTRE OS DESEMBARGADORES; O JUÍZ ELEITORAL É UM JUÍZ DE DIREITO ESTADUAL; 
STM E JUÍZES MILITARES INSTITUIDOS POR LEI: SÃO ORGÃO DA JUSTIÇA MILITAR; O STM COMPÕE-SE DE 15 MIN VITALÍCIOS, NOMEADOS PELO PR, DEPOIS DE APROVADA A INDICAÇÃO PELO SF, SENDO 3 DENTRE OFICIAIS GENERAIS DA MARINHA, 4 DENTRE OFICIAIS GENERAIS DO EXERCITO, 3 DENTRE OFICIAIS GENERAIS DA AERONÁUTICA, TODOS DA ATIVA E DO POSTO + ELEVADO DA CARREIRA E 5 DENTRE CÍVIS, ESCOLHIDOS PELO PR, COM + DE 35 ANOS, SENDO 3 ADV DE NOTÓRIO SABER JURIDICO E CONDUTA ILIBADA, COM + DE 10 ANOS DE EFETIVA ATIVIDADE PROFISSIONAL; 2, POR ESCOLHA PARTIDÁRIA, DENTRE JUÍZES AUDITORES E MENBROS DO MPJM. JULGA MENBROS DAS FORÇAS ARMADAS; PM E BM SÃO JULGADOS PELO TJ, OU PELA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL, EM ESTADOS COM O EFETIVO MILITAR SUPERIOR A 20 MIL INTEGRANTES
TJS: ORGANIZARÃO SUA JUSTIÇA OBSERVADOSOS PRINCIPIOS ESTABELECIDOS NESTA CONSTITUIÇÃO;
	RECURSOS
	STJ
	STF
	ESPECIAL
	EXTRAORDINÁRIO
	DECISÕES
	JUÍZ
	TRIBUNAL
	SENTENÇA
	ACORDÃO
	JUSTIÇA COMUM *TRIBUNAL SUPERIOR
	JUSTIÇA ESPECIAL * IDEM
	ESTADUAL E FEDERAL (STJ)
	TRABALHISTA (TST) MILITAR (STM) ELEITORAL (TSE)
AÇÃO NO PROCESSO
CONDIÇÕES PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO
	LEGITIMIDADE
	INTERESSE
	TITULARIDADE ATIVA (AUTOR) E
PASSIVA (RÉU)
	UTILIDADE E POSSIBILIDADE DA VIA JUDICIAL
RETIROU-SE A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO DO ROL DE CONDIÇÕES DA AÇÃO 
TAIS CONDIÇÕES SÃO ANALISADAS ANTES DA RESOLUÇÃO DO MÉRITO/PRETENSÃO DA AÇÃO 485 VI NCPC O JUIZ NÃO RESOLVERÁ O MÉRITO QUANDO: VERIFICAR AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE OU DE INTERESSE PROCESSUAL; 
ELEMENTOS
PARTES: quem pede (autor) ou em face de quem se pede (réu)
LITISCORSÓCIO: pluralidade de partes (ativo, + de 1 autor); (passivo, + de 1 réu); (misto, + de 1 autor e réu) em um mesmo processo
PEDIDO: materialização do mérito; que pose ser simples, cumulativo, alternativo ou eventual
CAUSA DE PEDIR: conjunto de fatos e de direitos de pedir
PROCESSO gênero autônomo;

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