Buscar

TG ED IV Geografia Maripaula

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

TRABALHO EM GRUPO – TG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno(s): 
 
 
MARIPAULA DOS SANTOS RA 1754268 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO 
PONTA GROSSA 
2017 
 
1- Sabemos que a Geografia conversa com várias áreas do conhecimento, no 
sentido de contextualizar e explicar alguma ocorrência. Do ambiente 
natural ao meio rural e urbano, vários problemas são observados. Um deles 
é a gestão democrática que pode e deve ser vivenciada no contexto dos 
domicílios, na organização de uma escola, no meio político e no convívio 
social. Em verdade, tratam-se de espaços ou lugares onde o sistema 
capitalista influi no funcionamento e no convívio das classes sociais. Sobre 
esse assunto, podemos dizer que existem conflitos os quais comprometem os 
princípios democráticos. 
 
Questão: Quais são os “conflitos” que podemos diagnosticar em áreas 
rurais ou urbanas? Lembrem-se dos direitos humanos, das noções de 
cidadania e em formas inclusivas da sociedade. Mencione, explique e 
exemplifique pelo menos cinco deles. 
 
 
De acordo com os dados do Cadastro Único, a pobreza rural é um caso de exclusão 
social resultado de uma somatória de fatos das quais “referem-se tanto ao acesso a 
serviços e bens públicos em geral como também à posse de bens de consumo, condições 
mais favoráveis de trabalho, acesso à educação, condição de moradia, acesso à 
saneamento básico, energia elétrica e posse de bens de consumo duráveis” (BUAINAIN 
et al., 2013, p. 109). 
É possível identificar que para todos os aspectos, a população que moram no meio 
rural estão “em piores condições” do que a do meio urbano, isto é, possuem uma 
percentagem maior de famílias com acesso impróprio aos serviços (abastecimento de 
água, coleta de lixo, escoamento sanitário, iluminação), lideres familiares com quase 
nenhuma escolaridade e uma situação de extrema miséria. Todavia, esses grupos famílias 
do campo estão proporcionalmente mais suscetíveis em alguns demandas do que em 
outras. Supomos que o acesso apropriado a serviços básicos é muito importante para o 
avanço social por estarem associados, tendo como exemplo, ao bem estar da família e à 
atenuação de problemas de saúde. Desse modo, em primeira instância, essas informações 
evidenciam um quadro de muita fragilidade das famílias no meio rural. (CADERNOS DE 
ESTUDOS DESENVOLVIMENTO SOCIAL EM DEBATE, 2015) 
Fácil observar que um meio rural em que a miséria e a inconsistência do acesso 
aos serviços públicos é muito frequente, continuará sendo um fator de migração da 
população local. Esse processo desenfreado e contínuo de dispersão das populações dos 
campos para as grandes cidades dificulta qualquer planejamento de infraestrutura e de 
fornecimento de serviços públicos a essa população, assim deixando a periferia das 
metrópoles em situações ainda mais deficientes do que a encontrada no campo. 
(CADERNOS DE ESTUDOS DESENVOLVIMENTO SOCIAL EM DEBATE, 2015) 
Levando em conta o grau de escolaridade, fica claro a discrepância entre o nível 
atingido nos meios rural e urbano, ocorrendo uma situação mais desvantajoso no nível de 
ensino formal recebido pelos moradores do campo. Fica evidente que o currículo escolar 
é um modelo urbano erroneamente aplicado para a escola do campo, sem nenhuma 
adaptação e assim, o ensino não tem assegurado a concepção do conhecimento por parte 
dos alunos de forma relevante. O ensino e a aprendizagem são muito mais que a mera 
transferência dos assuntos (há dúvidas se os conteúdos estão sendo disseminados, pelo 
número de aprovados e reprovados). O ensino deve ser transmitidos levando em conta 
realidade do estudante, em que a vivência da sua cultura se convertesse em conhecimento 
científico, compreensível, utilizável, aplicável, capaz de mudar incondicionalmente a sua 
realidade. A pessoas do campo possui uma patrimônio cultural que necessita ser apontada 
e disseminada. A escola rural não pode fazer com que o aluno do campo sinta 
constrangido em assumir suas origens, mas que perceba que o campo é uma realidade 
distinta da cidade, mas que ambos possuem uma somatória no âmbito social. 
(FRUTUOSO; PATRÍCIA; FRANÇA; MACIEL, 2017) 
 
2- Acerca do dinamismo populacional e os fenômenos que o envolvem, 
argumente sobre os fenômenos que interferem na variação populacional: 
 
 Aumento da taxa de natalidade: Equiparando aos países mais 
desenvolvidos, as taxas de natalidade do Brasil mantêm-se altas, contudo, 
ocorreu uma redução desse crescimento, especialmente nas últimas décadas. 
Essa modificação na população ocorreu devido ao desenvolvimento 
urbanístico que expandiu durante os anos 40. No ano de 1970 os residentes 
urbanos estavam em um número maior que os da área rural, fato até então 
nunca observado no país. Com essa nova realidade populacional, algumas 
transformações de ordem social, econômica e cultural ocorreram, essas 
resultaram na redução da taxa de natalidade. Além disso, outras condições 
também colaboraram para o controle do crescimento populacional do país, 
como por exemplo: redução do trabalho familiar já que as famílias eram 
grandes e não precisavam de contratar funcionários para trabalhar nas 
propriedades rurais; queda no número de casamento precoce principalmente 
em regiões rurais; custos altos com filhos para oferecer uma melhor qualidade 
de vida com educação e saúde; a mulher começa a executar outras atividades 
profissionais diferentes do serviço doméstico e os casais passam a utilizar os 
métodos contraceptivos. (FREITAS, 2017) 
 
 Diminuição da taxa de mortalidade: Brasil teve queda na taxa da 
mortalidade, além de assegurar a propensão de envelhecimento da população, 
segundo informações das chamadas tábuas de mortalidade, apresentadas pelo 
IBGE. A expectativa de vida ao nascer foi de 74,6 anos, em 2012, para 74,9 
anos. Fazendo um paralelo com 1980, são 12,4 anos a mais. Chegou a 78,6 
anos para as mulheres e 71,3 anos para os homens – aumento de 12,9 anos e 
11,7 anos, respectivamente. No levantamento, são relevantes vários fatores 
que contribuíram para essa melhora. Por exemplo, aumento da vacinação, 
rotina de assistência do pré-natal, campanhas para aleitamento materno, 
construção de estabelecimentos de saúde mais modernos, complemento da 
renda com programa Bolsa Família. Os brasileiros vem envelhecendo de 
forma mais rápida, tanto em função da redução da fecundidade quanto da 
mortalidade. (REDE BRASIL ATUAL, 2017) 
 
 Migração (nacional e internacional): Uma das peculiaridades das 
migrações nacional é que as mudanças acontecem com mais regularidade 
dentro dos próprios estados ou regiões de origem do migrante. Essa ocorrência 
se deve à descentralização da atividade industrial no país, antes centralizada 
na Região Sudeste e em Regiões Metropolitanas. Outra forma de migração 
nacional é da população do campo para as grandes metrópoles, fato conhecido 
como “êxodo rural”. Essa forma de migração se acentuou nos últimos 50 anos, 
devido as políticas econômicas beneficiarem os grandes latifundiários 
principalmente com empréstimos bancários, além da mecanização dos 
trabalhos do campo substituindo a mão de obra. Já o fenômeno de migração 
internacional pode ocorrer por vários fatores: devido desastres ambientais, 
guerras, perseguições políticas, étnicas ou culturais, motivos relacionadas a 
busca de trabalho e melhores condições de vida. A principal causa para esses 
movimentos migratórios internacionais é o econômico, em que as pessoas 
partem de seu país de origem almejando à conquista de emprego e com 
esperança da mudança da realidade de vida em outras nações. (CERQUEIRA,2017) 
 
 Deslocamento pendular: As migrações pendulares estão basicamente 
ligadas ao mercado de trabalho e educacional e são resultados do 
distanciamento urbano e da concentração das atividades produtivas em 
determinados espaços, como os grandes e médios municípios e a cidade central 
das grandes metrópoles. Grande parte das universidades e algumas instituições 
de ensino superior, técnico e profissional estão situadas em municípios onde 
há maior procura, o que obriga os alunos das cidades próximas a realizar 
viagens diárias de sua cidade de residência para estudar nas outras cidades em 
que o curso planejado é oferecido. (RIBEIRO, 2017) 
 
 
Após a leitura dessas questões, façam sua análise referente aos temas 
apresentados e suas expressões. 
 
Uma questão importante que tem emergido no debate contemporâneo, é que no 
Brasil já temos vários exemplos de sucessos em termos de projetos que levam à inclusão 
social. O problema é que a maioria dessas propostas ainda está na escala piloto. Não 
conseguimos generalizar ou difundir isso, ou seja, modelos de desenvolvimento 
sustentável, baseados nas experiências que temos visto. Atualmente é quase um consenso 
de que a pobreza no campo não se combate somente com políticas públicas que trabalhem 
só a agricultura familiar, é preciso também trabalhar a questão de geração de empregos, 
É necessário ter uma visão integrada da agricultura na meio rural. (RAMOS FILHO, 
2006) 
Sob a perspectiva da igualdade de oportunidades, todos deveriam ter o benefícios 
e as recompensas que uma sociedade torna disponíveis. Ou seja, não deveria haver 
barreiras artificiais em relação a algumas pessoas nem privilégios sociais, dando a outra 
uma vantagem injusta. Uma igualdade de acesso formal precisaria ser assegurada a todos. 
Desse modo, a posição a que uma pessoa chega numa sociedade, o seu trabalho, a sua 
renda, o seu patrimônio, entre outros, deveria depender apenas dos seus esforços, das suas 
capacidades e da sua livre escolha. (WEISHEIMER; MEINERZ; ALLEBRANDT; 
SALAINI, 2012) 
A educação é considerada uma pratica política, de modo que uma de suas 
características mais marcantes é proporcionar a organização coletiva na busca da solução 
para os problemas. A relação educativa é uma relação política, por isso a questão da 
democracia para a escola assim como se apresenta para sociedade. Essa relação se define 
na vivencia da escolaridade em sua forma mais ampla, desde a estrutura escolar, na 
maneira como a escola se insere e se relaciona com a comunidade, nas relações entre os 
trabalhadores da escola, na distribuição de responsabilidade e de poder decisório, nas 
relações entre professor e aluno, no reconhecimento dos alunos como cidadãos, na relação 
com o conhecimento. A contribuição da escola, portanto consiste em desenvolver um 
projeto de educação cidadã que se proponha a intervir na realidade a fim de transforma-
la. (WEISHEIMER; MEINERZ; ALLEBRANDT; SALAINI, 2012) 
Considerando que a escola, por meio de todos os seus componentes, é parte 
integrante da sociedade e corresponsável pela sua transformação, sabe-se que a educação 
deve assumir responsabilidades, interagindo com dois aspectos que se completam: a 
sensibilização e a capacitação dos alunos para uma tomada de consciência e de ações 
concretas, a fim de que os conhecimentos adquiridos permitam sua integração com a 
comunidade e a compreensão crítica da complexidade do mundo. Portanto, a educação 
deve ser voltada para o futuro. (HAMMES e RASCHWAL, 2012) 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BUAINAIN, A. M. Características regionais da pobreza rural no Brasil: algumas 
implicações para políticas públicas. MIRANDA, C.; TIBURCIO, B. A nova cara da 
pobreza rural: desenvolvimento e a questão regional. Brasília, DF: Instituto 
Interamericano de Cooperação para a Agricultura, 2013, p. 57-110. (Série 
Desenvolvimento Rural Sustentável, v. 17). 
 
HAMMES, V. S.; RSCHWAL, M. F. G. Meio Ambiente e a Escola. Brasília, DF: 
Embrapa, 2012. 
 
RAMOS FILHO, L. O. Agricultura, meio ambiente e inclusão social: questão para 
debate. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2006. 
 
WEISHEIMER, N.; MEINERZ, N. E.; ALLEBRANDT, D.; SALAINI, C. J. 
Desigualdade de gênero, raça e etnia. Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Temas 
Sociais e Contemporâneos) 
 
HOGAN, D. J. Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o 
desenvolvimento brasileiro. Campinas: Núcleo de Estudos de População-
Nepo/Unicamp, 2007. 
 
FREITAS, E. Natalidade no Brasil - Geografia humana do Brasil 
 <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/natalidade-no-brasil.htm> Acessado 
em 18/11/2017. 
 
CERQUEIRA, W. Migrações no Brasil < 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/migracoes-no-brasil.htm> Acessado em 
18/11/2017. 
 
REDE BRASIL ATUAL <http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/12/pais-
tem-aumento-da-expectativa-de-vida-envelhecimento-e-queda-da-mortalidade-infantil-
5236.html> Acessado em 18/11/2017. 
 
RIBEIRO, A. Migração Pendular < 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/migracao-pendular.htm> Acessado em 
18/11/2017. 
 
CADERNOS DE ESTUDOS DESENVOLVIMENTO SOCIAL EM DEBATE. – N. 23 
(2015)- . Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; 
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, 2005- . 160p.; 28 cm. < 
https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/Caderno%2023_%20FINAL_9
10.pdf > Acessado em 18/11/2017. 
 
FRUTUOSO, C.; PATRÍCIA, M. Â.; FRANÇA, R. F. C.; MACIEL, A. C. Educação do 
campo: a inclusão excludente nos assentamentos rurais de Rondônia. 
<file:///C:/Users/klms00120973/Downloads/29584-124954-1-PB.pdf> Acessado em 
18/11/2017.

Outros materiais