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DOCUMENTÁRIO I VA GUTO


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 Documentário – um exercício de definição 
 O começo do Cinema Documentário 
 As vozes do Documentário 
 Os tipos de Documentário 
 Documentário poético 
 Documentário expositivo 
 Documentário observativo 
 Documentário participativo 
 Documentário reflexivo 
 Documentário performático 
 
 
 
 
 Exploração dos limites do Cinema 
 
 
 
 A descoberta de novas possibilidades 
 
 Reforça o limite indistinto 
 entre ficção e não-ficção 
 
 
Documentação da realidade 
 
 
 Experimentação da forma 
 Exibição e relato 
 Narrativa e retórica 
 
 
 
 Tradição de experimentação 
 Paixão pelo registro do real 
 Instrumento capaz de grande fidelidade 
 
 
 
 O “Cinema de atrações” 
 Crença absoluta – Fetichismo, fé 
 Exibicionismo 
 Sensacionalismo do exótico e do bizarro 
 
 
 
 “Cinema de atrações” difere do Documentário 
 
 
 Cinema primitivo 
 Exibição e documentação científica 
 Experimentação poética 
 Relato narrativo de histórias 
 Oratória retórica 
 
 
 Cinema e vanguardas modernistas século XX 
 Papel fundamental – Surgimento de uma voz 
 Joris Ivens – Cineasta holandês 
 
 
 
 “A Ponte” 1928 
 https://youtu.be/idDgfQTCTRw 
 “Rain” 1929 
 https://youtu.be/T_MXa9enUfE 
 
 
 “Berlim – Sinfonia de uma Metrópoli” 
 Walter Ruttman - 1927 
 https://youtu.be/j76FNxsJlt8 
 “Rien que les Heures” Alberto Cavalcanti 
 https://youtu.be/_hjA4a44SGs 
 
 
 Experimentação poética 
 Formação da ideia de ponto de vista (voz 
diferente) 
 Rejeição a exibição de atrações 
 Rejeição à criação de mundos fictícios 
 
 
 
 O olhar do cineasta x objetividade pela lente 
 Prioriza o ponto de vista do diretor 
 Problematiza o registro fiel do objeto e do 
mundo 
 A voz passa para o primeiro plano 
 
 
 
 “Se tudo o que se deseja é uma cópia perfeita, que 
espaço sobra para o desejo do artista, para os 
impulsos e idiossincrasias da visão que percebeu o 
mundo de uma outra maneira? Um técnico de 
cinema bastaria para o trabalho” 
 Bill Nichols 
 
 Dialoga com a vanguarda modernista 
 
 Sacrifica as convenções da montagem em 
continuidade 
 Relativiza a ideia de localização muito específica 
no tempo e no espaço 
 Explora ritmos temporais e justaposições espaciais 
 Atores sociais não assumem a forma de 
personagens com complexidade psicológica 
 
 
 Apresenta formas alternativas de: 
 > transmissão direta de informações 
 > dar prosseguimento a um argumento 
 > dar prosseguimento ao um ponto de vista 
 
 
 Enfatiza: 
 Estado de ânimo x demonstrações de 
conhecimento 
 O tom e o afeto x ações persuasivas 
 Voz do cineasta associada a integridade formal 
e estética dos fragmentos do mundo captados 
 “Sans Soleil” – Chris Marker (1982) 
 Reflexão sobre cinema, memória e pós-
colonialismo 
 
 
 Fotogenia - (impressionismo francês – Jean 
Epstein) 
 Teoria do Cinema Soviético – Montagem 
 As duas escapam da reprodução mecânica da 
realidade 
 
 “Refere-se àquilo que a imagem cinematográfica oferece 
para complementar o que é representado ou que é 
diferente do que é representado.” 
 Bill Nichols 
 
 
 
 A magia produzida pela imagem (o detalhe) 
 A experiência de assistir a um filme x olhar para a 
realidade 
 “Berlim: Sinfonia de uma Metrópole” 
 Walter Ruttman (1927) 
 Voz poética e não analítica 
 Diversidade do cotidiano em Berlim 
 Sem análise social ou política 
 
 https://www.youtube.com/watch?v=j76FNxsJlt8 
 
 “O homem com a Cãmera” Dziga Vertov (1929) 
 Voz poética, analítica e reflexiva 
 Examina o poder transformador das massas 
organizadas 
 Uma massa que produz uma nova sociedade 
soviética pós-revolucionária 
 
 
 “A vanguarda floresceu na Europa e na Rússia na década de 
1920. Sua ênfase em ver as coisas de uma outra maneira, 
pelos olhos do artista ou cineasta, teve um imenso potencial 
libertador. Ela livrou o cinema da reprodução daquilo que 
aparecia diante da câmera, para prestar uma homenagem à 
maneira pela qual aquilo” poderia tornar-se a matéria prima 
não só do cinema narrativo, mas também de um cinema 
poético. Esse espaço além do cinema convencional se tornou o 
campo de provas das vozes que falavam com os espectadores 
em linguagens diferentes da do longa-metragem de ficção.” 
 Bill Nichols 
 
 A voz narrativa – predominante 
 Ausente no “Cinema de Atrações” e na 
observação científica 
 Estilo 
 Preferências individuais 
 Abordagens coletivas – Expressionismo, 
Neorrealismo ou Surrealismo 
 
 
 Construção da trama - História que revela 
 Combinação de estilo e trama 
 Cineastas 
 Perspectiva criativa diante do mundo histórico 
que filmam e compartilham 
 “O mais importante no desenvolvimento do 
Documentário foi o refinamento das técnicas 
de narração de histórias para o cinema como 
tal. “ Bill Nichols 
 
 
 Perspectivas diferenciadas para narrar histórias 
 Narrador onisciente 
 Narrador observador 
 Através dos personagens 
 
 Narrativa – maneira formal de contar histórias 
 Resolvem conflitos 
 Estabelecem ordem 
 Serve ao mundo histórico e ao imaginário 
 Estrutura problema/solução 
 Explora a retórica e as técnicas narrrativas 
 Aprimora a ideia de fim – resolução 
 
 Narrativa 
 Suspense 
 Espectativas 
 Protelação 
 Luz 
 Composição fotográfica 
 Ação, ângulo, escala de planos 
 Articulação e fluxo temporal 
 
 Estabelecem uma estrutura 
 Convenções adotadas por um filme 
 Geram expectativas específicas para o 
espectador 
 Cada modo de representação tem seus filmes 
“modelos” nos quais predominam suas 
características essenciais 
 Cronologia x cadeia evolutiva x hibridismo 
 
 
 Desejo de propor novas maneiras de 
representar o mundo histórico 
 Inquietude > crítica > novas tecnologias 
 Muda o modo de representação, mas não a 
qualidade da representação 
 
 
 Modos novos 
 Diferentes ênfases e consequências 
 Nova forma dominante de organizar o filme 
 Nova ideologia para nossa relação com a 
realidade 
 Questões e desejos para inquietar o público 
 
 
 
 Estrutura retórica e argumentativa 
 Impressão de objetividade 
 Impressão de argumento bem embasado 
 Sensação de credibilidade 
 Menos estática e poética 
 Comunicação direta como público 
 Uso de legendas ou vozes 
 Propõe um perspectiva 
 Expõe um argumento 
 Reconta a história 
 Adotam o comentário com “Voz de Deus” 
 Utilizam também o comentário com voz de autoridade 
 
 
 Depende de uma lógica informativa 
transmitida verbalmente 
 Papel secundário da imagem 
 Ilustram 
 Evocam 
 Esclarecem 
 Contrapõem 
 
 
 O comentário organiza nossa atenção 
 Enfatiza significados e interpretações de um fotograma 
 Comentário = argumento ou perspectiva do filme 
 Voz masculina – autenticidade 
 “Terra espanhola” – Joris Ivens (1937) 
 https://www.youtube.com/watch?v=b9cTkxLkNXA 
 Pedia apoio aos defensores republicanos da 
democracia espanhola 
 Três narradores masculinos (três versões) 
 Ernest Hemingway 
 Orson Welles 
 Jean Renoir 
 
 Imagens – demonstração – comprovação 
 Usa a montagem de evidência: 
 Mantém a continuidade do argumento 
 Defende a continuidade da perspectiva verbal Pode subjugar a continuidade espacial e temporal 
 “O Documentário expositivo facilita a 
generalização e a argumentação abrangente. As 
imagens sustentam as afirmações básicas de um 
argumento geral em vez de construir uma ideia 
nítida das particularidades de um determinado 
canto do mundo”. Bill Nichols 
 
 O Documentário é o modo ideal para informar 
 Mobilizar apoio dentro de uma estrutura preexistente 
 O filme aumenta a reserva de conhecimento 
 O filme não desafia as categorias que organizam esse 
conhecimento 
 “Triunfo da vontade” Leni Rifenstahl (1935) 
 https://youtu.be/nX1tJ0R6Qfs 
 O filme trata o 6º Congresso do Partido Nazista em 
1934 em Nurember e contou com cerca de 30.000 
simpatizant 
 
 “A deusa perfeita” https://youtu.be/nXnGIdpRiu4 
 
 John Grierson foi o primeiro a usar o termo 
Documentário em um artigo escrito para o 
jornal New York Sun em fevereiro de 1926. 
Grierson comentava o filme “Moana” de 
Robert Flaherty. O termo foi emprestado do 
francês "documentaire" com o qual eram 
designados os filmes de viagem. 
 
 
 “Sendo um relato visual da vida cotidiana dos jovens 
polinésios tem valor documental.” 
 John Grierson 
 “Moana” Robert Flaherty (1926) 
 https://www.youtube.com/watch?v=xs0FNCp6aRM 
 Grierson criou a Escola Inglesa de Documentários e a 
concepção “Tratamento criativo da atualidade” 
 John Grierson acreditava na função educativa do cinema, 
mas não refutava sua qualidades poéticas. 
 
 “Driffters” – John Grierson (1929) 
 https://www.youtube.com/watch?v=V60pwHsTRF4