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Fármacos antibacterianos

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Fármacos antibacterianos:
Sulfonamidas:
Análogo ao PABA competindo diretamente com a enzima conversora do PABA em Folato.
Humanos não sintetizam PABA fazendo com que todo o ácido fólico do nosso organismo seja adquirido através da alimentação, logo o mecanismo de ação é eficaz para as células humanas já que o fármaco é nocivo apenas nas vias metabólicas dos agentes infecciosos.
Procaína (anestésico local) quando degradada gera PABA, fazendo com que haja diminuição da eficácia das Sulfonamidas quando há uma terapia com Procaínas.
Trimetoprima:
Antagonista do folato: competem pela mesma enzima impedindo o folato de se transformar em tetrahidrofolato (composto essencial para a produção de DNA)
Bacteriostático 
Bloqueio sequencial: utilização dos dois medicamentos aumenta a potência terapêutica e diminuí os efeitos adversos.
Antibióticos beta-lactâmicos:
Todos os beta lactâmicos inibem a síntese da parede celular ao se ligarem com a ligação cruzada.
Penicilinas e cefalosporina
Bactericidas uma vez que a bactéria não consegue sobreviver sem a parede celular
Tipos de penicilina:
Primeira geração: menos potentes, não são ativadas pela via oral, quebradas pelo HCl
Semissintéticas: “as primeiras modificadas”
Via oral
Mais resistentes as enzimas beta-lactamases
Ex: amoxicilina
Inibidor da Beta-lactamase:
Já existem fármacos: ácido glavulínico
As beta-lactamases são enzimas produzidas pela bactéria que clivam o anel lactâmico, conferindo assim uma resistência contra o fármaco.
Penicilina: não afetam as células dos mamíferos uma vez que causam desestabilização da parede celular composta por peptídeoglicanos apenas.
Efeitos adversos: reações alérgicas
Cefalosporinas e cefamicinas:
Mecanismo de ação: semelhante da penicilina
Possuem 1°, 2° e 3° geração
Já existe resistência contra esse fármaco através da:
Beta lactamases
Mudança das proteínas da membrana ou mutação da proteína no local de ligação (diminuí a penetração do fármaco)
Agentes que inibem a síntese protéica nas bactérias:
Tetraciclina:
Amplo espectro
Resistência
Captura por transporte ativo
No citosol elas se ligam ao RNAm dentro do ribossomo impedindo a ligação do RNA transportador e assim não ocorrendo a síntese protéica.
São quelantes com íons metálicos como cálcio, magnésio e ferro formando complexos não absorvíveis no intestino, ou seja, é contra indicado tomar com antiácidos, leite ou preparações de ferro. 
Por ser quelante ela tende a se acumular em ossos e dentes.
Clorafenicol:
Se liga a subunidade 50S do ribossomo da bactéria inibindo a síntese protéica
Efeito adverso: uso no recém nascido: síndrome do bebê cinzento (vômito, diarréia e hipotermia) por não ser metabolizado e eliminado de forma adequada.
Aminoglicosídeos: 
Entrada por transporte ativo dependente de O2 
O clorafenicol bloqueia este tipo de transporte
Logo: é CONTRAINDICADO o uso de clorafenicol com aminoglicosídeos
Associados a beta lactâmicos é bom
Já existe resistência contra o fármaco
Farmacocinética:
São policátions = hidrosolúveis = pouco absorvidos pela via oral
Não ocorre metabolismo no fígado fazendo com que seja eliminado diretamente pela urina
Insuficiência renal pode ocasionar acúmulo do fármaco no organismo
Macrolídeos:
Inibem a síntese de proteínas 
Também tem efeito apenas no ribossomo das bactérias
Boa alternativa para pessoas com resistência a penicilina
Resistência bacteriana: fazendo com que não seja eficaz para a maioria das grams
Ex: azitromicina
Farmacocinética:
Inibe o CYP 450: potencializando medicamentos como a varfarina
Efeitos adversos: ototoxicidade e icterícia
Eliminada na bile
Concentram-se nos fagócitos
Fármaco que age na topoisomerase II:
Fluorquinolonas:
Inibem a topoisomerase II fazendo com que não ocorra a separação da dupla fita do DNA impedindo a duplicação e replicação.
Ex: Ciprofilaxicinos
Farmacocinética:
Não são bem absorvidos com antiácidos
Inibem a CYP 450
Reações adversas: alterações gastrointestinais, cefaléia e tontura
Fármacos antimicobacterianos:
As principais micobactérias causadoras de doenças nos seres humanos são pelas Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae.
Problema: essas micobactérias conseguem sobreviver no interior dos macrófagos após a fagocitose sendo apenas destruídas quando eles são “ativados” pela citocina do linfócito T-helper (interleucina-1).
Fármacos usados para tuberculose:	
Fase de tratamento inicial (cerca de 2 meses): isoniazida + rifampicina + pirazinamida juntamente com etambutol se houver suspeita de microrganismo resistente.
Segunda fase de tratamento (cerca de 4 meses): isoniazida + rifampicina 
Isoniazida:
Ativa apenas para micobactérias
Consegue entrar nas células dos mamíferos conseguindo chegar nas micobactérias dentro dos macrófagos
Pró-farmaco: ativado apenas nas micobactérias
Mecanismo de ação: inibe a síntese de ácidos micólicos da parede celular das micobactérias
Metabolização:
Depende da acetilação do composto
Fatores genéticos fazem com que indivíduos tenham acetilação mais lenta ou mais rápida
Acetiladores lentos: metabolizam mais devagar o fármaco fazendo com que tenham uma resposta mais eficaz ao tratamento.
Diminui a metabolização de antiepilépticos aumentando sua toxicidade 
Rifampicina:
Inibe a RNA polimerase dependente de DNA das células procarióticas, porém não nas células eucarióticas
Pode ser utilizada para outras bactérias
Induz o CYP 450: aumenta o metabolismo de fármacos como estrógenos (anticoncepcional) causando assim diminuição da eficácia
Efeitos adversos: não são muito freqüentes, porém lesão hepática pode ser fatal.
Fármacos para lepra:
Lepra paubacilar (1 a 5 lesões): tratamento com dapsona + rifampcina 
Lepra multibacilar (+ de 5 lesões): tipo lepromatoso: clofazimina + dapsona + rifampicina (tratamento por pelo menos 2 anos)
Dapsona:
Mecanismo de ação semelhante a sulfonamida: antagonizam o PABA diminuindo a síntese de folato
Rifampicina: 
Inibe a RNA polimerase dependente de DNA das células procarióticas, porém não nas células eucarióticas
Pode ser utilizada para outras bactérias
Induz o CYP 450: aumenta o metabolismo de fármacos como estrógenos (anticoncepcional) causando assim diminuição da eficácia
Efeitos adversos: não são muito freqüentes, porém lesão hepática pode ser fatal.
Clofazimina: 
Mecanismo ainda não muito bem conhecido mas pode envolver uma ação no DNA.

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