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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA QUÍMICA EXPERIMENTAL - 207 DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE UMA SUBSTÂNCIA VOLÁTIL EQUIPE 2 : ANA FLAVIA BALISKI PEREIRA RA: 100688 CATARINA BRAGA SILVEIRA RA: 100687 GABRIELE TAMPELLIN F. P. RA: 99933 ISABELA GUIDINI DUTRA RA: 98289 JESSICA VIEL RA: 91652 KAROLINA BEATRIZ ALBERTI RA: 99887 TURMA: 006 PROFESSOR: RODRIGO PONTES MARINGÁ, 09 DE NOVEMBRO DE 2017. 2 SUMÁRIO 1. Dados Experimentais .................................................................................................................. 3 2. Resultados .................................................................................................................................. 4 3. Discussão .................................................................................................................................... 4 4. Conclusões.................................................................................................................................. 8 5. Referências bibliográficas .......................................................................................................... 9 3 1. Dados Experimentais Os dados obtidos ao longo do experimento estão apresentados a baixo. A temperatura ambiente e a pressão atmosférica foram aferidas no dia da realização da prática, sendo iguais a: Temperatura ambiente: 31ºC = 304,15 K Pressão atmosférica: 726,8 mmHg = 0,96 atm Também foram aferidas as seguintes massas: m bulbo + ar = 8,6107 g m bulbo + vapor = 8,7312 g m bulbo + água + fragmentos de vidro = 31,6962 g Em relação à solução problema analisada (solução 02) foram obtidos os seguintes dados: Temperatura de ebulição = 96ºC Temperatura máxima a que o vapor foi submetido = 97,6ºC Composição mássica da solução problema: %C = 7,808 %Cl = 92,193 4 2. Resultados Com base nos dados experimentais obtidos, foram feitos os cálculos para a determinação da massa molar da solução problema em análise. Primeiramente, foi feita a correção dos valores da densidade do ar e da água de acordo com a temperatura ambiente e a pressão atmosférica local. Essa correção foi feita a partir da seguinte equação: Em que ρ0, T0 e p0 são os valores da densidade, da temperatura e da pressão referentes às condições padrão de pressão e temperatura (T = 0ºC = 273,15 K e p = 1 atm), sendo, nessas condições, a densidade do ar igual a 1,2930 kg/m3 e a da água 999,87 kg/m3. Os valores obtidos para a densidade do ar e da água após a correção foram: Pensando na composição mássica da solução problema e supondo uma amostra de 100 g dessa solução, tem-se que: mC = 7,808 g mCl = 92,193 g sabe-se que Conhecendo esses dados é possível determinar o número de mols de cada componente a partir da equação 5 Dessa forma, obtém-se a fórmula mínima, . Para calcular a massa de água adicionada ao bulbo, tem-se que: Considerando a densidade da água à 31ºC, previamente obtida, é possível obter o volume do bulbo, pela seguinte equação: Como o bulbo de vidro é aquecido e sofre dilatação, seu volume deve ser corrigido para ser usado na equação dos gases ideais. Essa correção é feita através da seguinte equação: Em que Tf é a temperatura máxima a que o vapor foi submetido e Tamb é a temperatura ambiente. Pode-se obter a massa de ar presente no interior do bulbo, considerando a densidade do ar à 31ºC: Assim, a massa do bulbo será dada por : Para obter a massa de vapor presente no interior do bulbo: 6 Dessa maneira, é possível determinar a massa molar do vapor segundo a equação abaixo: em que Vvapor = Considerando que a solução problema era de tetracloreto de carbono e sabendo que a massa molar teórica dessa substância é igual a 154 g/mol, podemos determinar o erro percentual: 7 3. Discussão Para fazer os cálculos consideramos que o gás dentro do bulbo é um gás ideal, mesmo não estando a pressões baixas e a temperaturas elevadas, fizemos essa consideração pois isso facilita os cálculos para encontrarmos a massa molar da substância, mas mesmo fazendo essa consideração, os resultados encontrados são bem próximos ao real. Foi necessária a correção do volume do bulbo ( ), pois na temperatura máxima (Tf), a qual o bulbo contendo a amostra foi submetido, há uma dilatação do vidro, aumentando assim o volume interno do bulbo em relação ao seu volume na temperatura ambiente. Para encher o bulbo completamente de água destilada, a água foi previamente fervida, pois como o capilar do bulbo é muito fino se colocarmos água fria a água não iria escorrer pelo capilar para encher o bulbo, ela iria ficar parada no capilar. Quando esquentamos a água, diminuímos sua viscosidade e com isso a água passa mais facilmente pelo capilar e assim conseguimos encher todo o bulbo. Antes de pesar foi preciso esperar que a água esfriasse, pois quando a água esfria o seu volume diminui dentro do bulbo, não o deixando completamente cheio, precisando assim por mais água até que o volume dentro do bulbo não se alterasse. O composto encontrado foi o CCl4, cuja massa molar na literatura [1] é de 154 g/mol, como a massa molar calculada foi de 177,56 g/mol o erro percentual foi de 15,30%. Um dos possíveis fatores para termos encontrado esse erro é que quando pesado o bulbo, ele tinha que ser previamente limpo com acetona, pois qualquer sujeira na superfície do bulbo poderia alterar muito a sua massa, então o bulbo pode não ter sido limpo corretamente. Outro possível erro foi que quando aquecemos o bulbo com a substância o seu valor de temperatura de ebulição foi bem elevado, não podendo ocorrer o aquecimento contínuo depois da evaporação total para ter a aproximação do gás a um gás ideal, pois se continuássemos o aquecimento o vapor iria ser liquefeito. Outro erro do peso é que ao cortar o capilar pode-se ter perdido algum fragmento do vidro e um pequeno pedaço faz diferença na massa total do sistema. 8 4. Conclusões Vários fatores influenciaram nos resultados finais da prática, entre eles o manuseio falho em alguns momentos e erros na aferição de medidas, entretantofoi encontrado um valor de o erro percentual foi de 15,30%. Sendo possível encontrar a composição da massa molar referente a cada elemento do composto através de suas porcentagens. Deste modo, observa-se que o método de Dumas é adequado (quando realizado com os devidos cuidados). Através das porcentagens dos elementos presentes na amostra e da massa molar encontrada, pôde-se determinar a fórmula molecular da substância, sendo esta o Tetracloreto de Carbono, CCl4. 9 5. Referências bibliográficas [1] https://pt.intl.chemicalaid.com/tools/molarmass.php?formula=CCl4
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