Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO EM GRUPO – TG Aluno: Wesley Germano Otávio - RA 1711734 PÓLO SOROCABA - SP 2017 UNIVERSIDADE PAULISTA DE SÃO PAULO – UNIP Wesley Germano Otávio ESTUDOS DISCIPLINARES Tópicos em Classificação Biológica II Trabalho apresentado à Universidade Paulista - UNIP, proposto pela (o) Prof.ª (o) Fernanda Torello do Estudos Disciplinares VI, unidade I e II do Curso de Graduação de Ciências Biológicas. PÓLO SOROCABA - SP 2017 DESCRIÇÃO DE ÁREA PRESERVADA PARA OBSERVAÇÃO DE ESPÉCIES Local: Área Verde Jd. Ipanema Ville, Sorocaba – SP Figura 1-Área Verde Jd. Ipanema Ville Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Figura 2- Córrego Área Verde Jd. Ipanema Ville Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Descrição Área verde em grande parte preservada, tendo característica de floresta estacional semidecidual, tendo grande transição das características de cerrado e mata atlântica, sendo próxima a Floresta nacional de Ipanema, possuindo uma nascente que percorre grande parte da área, um complexo recreativo e esportivo em Área Revitalizada da Rua Constatino Verrone. TÓPICOS EM INVERTEBRADOS Filo Mollusca Representante: Caramujo-gigante-africano (Achatina fulica) Figura 3- Caramujos Africanos Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Figura 4-Caramujos Africanos Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Classificação Cientifica Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda Ordem: Pulmonata Subordem: Stylommatophora Família: Achatinidae Gênero: Achatina Espécie: A. fulica Características Morfológicas O molusco de hábito terrestre Achatina fulica dispõe de uma concha oval-cônica com pináculo agudo, podendo chegar a 15 cm de comprimento, tendo uma coloração acinzentada com bandas longitudinais e interior do perístoma de tonalidade castanho escuro. Sendo uma espécie típica do continente africano, sofreu ação antrópica, que por motivos comerciais foi distribuído mundialmente (CIVEYREL & SIMBERLOFF, 1996). São animais herbívoros de habito generalista e noturno, mais ativos em períodos chuvosos. (SHEELA et al.,1998). Segundo a doutora em biociência, Cláudia Callil, em entrevista ao site de notícias G1, os caramujos africanos podem botar cerca de 500 ovos, devendo ser temidos pela população devido ser uma espécie exótica invasora que podem ter efeitos danosos ao meio ambiente e a saúde dos habitantes. Estes Animais são hermafroditas, extremamente prolífica, onde realizam cópula simultânea, depositam seus ovos em escavações no solo, podendo realizar até 5 posturas por ano, tendo uma dispersão ativa onde os mais jovens podem percorrer mais de 500 metros, resistência e grande potencial adaptivo, maximiza a proliferação em ambientes urbanos (TOMIYAMA & NAKANE, 1993). Basicamente o corpo deste molusco é dividido três áreas: cabeça, pés e massa visceral. A cabeça acomoda os órgãos sensoriais, os pés, amplos e musculares sustêm o corpo ventralmente. Abaixo da pele existe uma camada chamada de manto, ao qual se estende por todo o corpo, tendo duas funções: a parte externa do manto de secretar a concha e a parte posterior do corpo, entre a massa visceral e o próprio manto, formar uma cavidade que proteja os órgãos respiratórios, reprodutores e excretores. A concha produzida possui três camadas: periostracum (parte orgânica externa formada pela conchiolina), camada prismática (produzida por cristais de carbonato de cálcio) e a camada nacreous (camada mais interna que é frequentemente produzida pelo manto, ou seja, fica cada vez mais grossa ao longo da vida do animal) (GABALDO, [2008?]). Figura 5- Morfologia Caracol Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biomoluscos.php Filo Anellida Representante: Minhoca Figura 6- Minhoca Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Classificação cientifica Reino: Animalia Filo: Annelida Classe: Oligoqueta Ordem: Haplotaxida Características Morfológicas As minhocas são animais metamerizados, ou seja, seu corpo é segmentado por anéis, denominados somitos. O primeiro segmento abriga a cabeça do animal e órgãos sensoriais, denominado prostômio. No último segmento, localiza-se o ânus, denominado pigídio. Possuem crescimento teloblástico, onde desenvolve-se os segmentos um a um desde o pigídio de acordo com o crescimento do animal (GABALDO, [2008?]). Segundo publicação eletrônica da revista Mundo Estranho (2011), elas também são conhecidas por terem muitos corações, variando entre dois a quinze pares. Para auxiliar sua fixação ao substrato, apresentam cerdas de quitina, na qual são rígidas e curtas ao longo do corpo. Também possui o corpo revestido por celoma, no qual trata-se de uma cavidade que contém um líquido, que funciona como esqueleto hidrostático oferecendo a sustentação necessária para a movimentação do animal. Como não há variância no volume do liquido celomático, na ocasião em que os músculos longitudinais (no comprimento do corpo) se contraem, fazem com que o corpo encurte no comprimento e alargue no diâmetro, os músculos circulares (anéis que circundam o corpo) atuam no alongamento do comprimento e retração da largura quando se contraem. Devido a segmentação do corpo o movimento pode acontecer separadamente nos segmentos (GABALDO, [2008?]). Outra estrutura com funções reprodutivas é o clitelo, que é altamente diferenciado em indivíduos adultos, sendo descorado e recobrindo três segmentos, havendo variância nas posições. Possui células secretoras de muco, onde um é secretado para possibilizar a cópula e o outro para a elaboração da membrana externa do ovo, além da secreção de albumina (BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. (2007). Figura 7- Morfologia Minhoca Fonte: http://biologiapontal.blogspot.com.br/2016_03_27_archive.html BOTÂNICA DE CRIPTÓGAMAS Filo Ascomycota Representante: Fungo liquenizado Figura 8- Líquen Folioso Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Figura 9- Líquen Folioos em árvore Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Classificação cientifica Reino: Fungi Filo: Ascomycota Classe: Lecanoromycetes Ordem: Lecanorales Características morfológicas e ambientes propícios ao aparecimento Os liquens são associações simbióticas entre algas e fungos que formam um talo (AHMADJIAN, 1993). O fungo liquenizado fotografado para estudo, trata-se de um talo folioso, no qual apresenta estrutura dorsiventral, tendo aderência mínima ao substrato podendo ter um córtex inferior, preso por estruturas próprias, através das rizinas ou tomento. Este tipo de talo apresenta lobos (segmentos mais ou menos arredondados) ou lacínias (segmentos mais alongados) bem definidas, sendo encontrados em ambientes sombreados e úmidos (SPIELMANN, 2016). Figura 10- Associação entre fungo e alga Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos4.php Filo Bryophyta Representante: Musgo Figura 11 - Musgo Fonte: Wesley Germano Otávio, 2017. Classificação cientifica Reino: Plantae Filo: Bryophyta Classe: Bryidae Características morfológicas e ambientes propícios ao aparecimento Os musgos são plantas avasculares e umbrófilas (desprovida de vasos condutores de seiva) e tem como habitat ambientes sombrios e úmidos, apresentam rizoides, cauloides e filóides. Possuem órgão reprodutor escondido, não apresentando flores e sendo dependentes de água para reprodução, tendo como fase dominante o gametófito. São de pequeno porte o que facilita a condução de nutrientes pelas células. Dispõe papel ecológico importante, na redução do processo erosivo, reservatório de nutrientes, e abrigar microrganismo,além de servir como viveiro para plantas em processo de sucessão ou regeneração (CARVALHO, [2008?]). REFERÊNCIAS AHMADJIAN, V. 1993. The Lichen Symbiosis. John Wiley & Sons, New York. 250 p. BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. (2007). Invertebrados (Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. Caramujos africanos aparecem nos quintais no período chuvoso em MT. TV Centro América. Disponível em: <http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/11/caramujos-africanos-aparecem-nos-quintais-no-periodo-chuvoso-em-mt.html>. Acesso em: 22/05/2017. CARVALHO, Michelle Silva. Musgos, [2008?]. Disponível em: <http://www.infoescola.com/plantas/musgos/>. Acesso em: 25/05/2017. CIVEYREL, L.; SIMBERLOFF, D. A tale of two snails: is the cure worse than the disease? Biodyversity and Conservation, v.5, p.1231-1252, 1996. É verdade que as minhocas têm vários corações?.Mundo Estranho, 2011. Disponível em: < http://mundoestranho.abril.com.br/mundo-animal/e-verdade-que-as-minhocas-tem-varios-coracoes/Acesso em: 22/05/2017. GABALDO, Kamila Aguiar. Moluscos, [2008?]. Disponível em: <http://www.infoescola.com/biologia/moluscos-mollusca/>. Acesso em: 20/05/2017. SHEELA, T.; RINA, K.; THAKUR, S.; KUMAI, R. Seasonal behavior of giant Africa snail Achatina fulica in Bihar. Jornal of Ecotoxicology and Environmental Monitoring, v. 8, p. 153-160, 1998. SPIELMANN, Adriano Afonso. Fungos Liquenizados (Liquens). São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/Web/pdf/Fungos_Liquenizados_Spielmann_&_Marcelli.pdf>. Acesso em: 22/05/2017. TOMIYAMA, K.; NAKANE, M., Dispersal patterns of the giant African snail, Achatina fulica (Ferussac) (Stylommatophora:Achatinidae), equipped with radiotransmitter. Journal of Molluscan Studies, v. 59, n. 3, p.315-322, 1993.
Compartilhar