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História do Direito P2

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História do Direito P2
História do Direito
Aula 1 NP2   25/10/2017   Prof. Clóvis
Tema: História do Direito no Brasil Colônia e no Império
→ Grandes Navegações
O século XV foi marcado pelas grandes navegações, permitindo que alguns países, como Portugal, Espanha e Inglaterra explorassem os povos e as terras de localidades bastante distantes do continente europeu.
→ Descobrimento do Brasil
Um destes lugares era o Brasil, descoberto pelos portugueses em 1500.
→ Indígenas e negros (coisas): não eram sujeitos de Direito.
Quando os Portugueses aqui chegaram depararam-se com uma população dispersa em várias tribos, chamados de índios, com ausência de instituições políticas e jurídicas com um mínimo de representatividade.  Foi fácil a imposição por parte dos Portugueses de um sistema jurídico. 
Houve na formação cultural do Brasil também influência dos povos africanos, mas que, como na sua grande maioria vieram trazidos para a colônia como escravos, também não tiveram influência nas nossas instituições políticas e jurídicas.
"Logo na Descoberta do Brasil podemos perceber que os portugueses encontrando os indígenas, trouxeram os negros (objeto de Direito. Sem direitos e com valor monetário) para escravizá-los."
→ Direito: Sistema Romanista até a Independência do Brasil.
O sistema jurídico no Brasil sofreu fundamental influência dos sistemas romanistas, sem dizer do próprio sistema jurídico português no período de 1500 a 1822 (Independência Brasileira).
"Corpus Jus Civilis (Romanista), e as regras que se aplicavam eram as trazidas pelos portugueses."
→ Evolução das Instituições Jurídicas:
Paters Família era o que tinha o domínio total na família empregados escravos e produção. As cidades foram formadas anteriormente sendo ordenados por Portugal e Espanha.
a)     Passado Colonial Patrimonialista e Escravocrata;
b)     Dominação social de uma elite agrária;
Tendo muito poder até nos dias atuais, a elite agrária.
c)     Hegemonia ideológica de um Liberalismo;
Igualdade, liberdade e fraternidade vinda dos Iluministas, sendo ideológica até nos dias atuais.
d)     Submissão econômica aos Estados (Países);
→ Estrutura judicial no Brasil Colônia.
Esse primeiro período da colonização vai até 1549, em 1549 foi instituído pela Coroa Portuguesa o Governo-Geral com a figura de um Governador-Geral, com a aplicação das Ordenações Reais enquanto sistema jurídico, as quais eram Ordenações Afonsinas (1446), Manuelinas (1521) e Filipinas (1605).
→ 1º Período: até 1549
"Portugal era sub julgado a Espanha, a qual influenciava diretamente as leis aplicadas no Brasil."
·       Capitanias Hereditárias – nobres;
"Quem condenava eram os nobres."
·       Feudal – Amplos poderes;
"A elite portuguesa mandava, sendo os nobres / pater família, mudando 1934 quando a mulher é vista com igualdade podendo votar. No Governo de Getúlio."
      
      Marcado pelas Capitanias Hereditárias, que nada mais eram do que extensas faixas de terra destinadas aos nobres portugueses para que, por conta própria, explorassem e povoassem. 
Era um sistema tipicamente feudal em que as questões políticas, administrativas e jurídicas ficavam a cargo dos próprios donatários. Como não havia a burocratização, concentravam-se numa só pessoa as funções de legislar, acusar e julgar.
Com o fracasso econômico das Capitanias, esse tipo de sistema jurídico foi alterado.
→ 2º Período: Governo-Geral – ordenações Reais.
·       
      Em 1549 foi instituído pela Coroa Portuguesa o Governo-Geral com a figura de um Governador-Geral, com a aplicação das Ordenações Reais enquanto sistema jurídico, as quais eram Ordenações Afonsinas (1446), Manuelinas (1521) e Filipinas (1605).
      Estas três grandes compilações formavam a estrutura jurídica portuguesa.
      
      Afonsinas 1446;
      
      O primeiro a ordenar uma codificação foi D. João I, que reinou de 1385 a 1433. A elaboração atravessou o reinado de D. Duarte, a regência de D. Leonor, sendo promulgadas pelo recém-coroado Afonso V, que, apesar de nada ter contribuído para a obra, deu-lhe nome: Ordenações Afonsinas, que vigoraram de 1446 a 1521
·       Manuelinas 1521;
      
      D. Manoel promulgou a que levou seu nome: Ordenações Manuelinas, fruto da revisão das Afonsinas e da recompilação das leis extravagantes.
·       
      Filipinas 1605.
      
      Duarte Nunes de Leão recompilou novas leis extravagantes, até 1569, publicação muito conhecida por Código Sebastiânico, apesar de não ter havido participação ativa de D. Sebastião. Uma nova revisão das Ordenações foi encomendada pelo rei Filipe II a grupo de juristas chefiado por Damião de Aguiar, que as apresentou e obteve aprovação, em 1595, somente impressa e entrada em vigor em 1605 com o nome de Ordenações Filipinas.
      
      Estrutura das ordenações Filipinas  
·       Livro I: Direito Administrativo
·       Livro II: Direito dos Eclesiásticos, do rei, dos fidalgos e dos estrangeiros;
A igreja católica dominava o Brasil, interferindo até nas leis.
Estrangeiros: incluía ex-presidiários na Espanha.
·       Livro III: Processo Civil;
·       Livro IV: Direito Civil e Direito Comercial (A partir de 1808);
·       Livro V: Direito Penal e Processo Penal.
A primeira dívida externa do Brasil foi com a Inglaterra feito por D. João VI.
→ 3º Período: Séc. XVIII Reformas Pombalinas (marques de Pombal);
com um único interesse era defender o rei.
→ Lei da “Boa Razão” – 1769
Protegia sempre metrópole, ou seja, o rei.
·       Principal Finalidade: Favorecer A METRÓPOLE.
·       Fim da Escravidão em Portugal em 1773.
1888: Fim da escravidão no Brasil, Lei do Sexagenário (livre aos 60 anos) sendo que nessa época não viviam tantos anos. Entrando os primeiros iluministas.
·       Principal Objetivo: Aplicação do Direito (Arrecadação dos Tributos e Evitar a “Independência”.   Finalidade: Tomar o dinheiro do povo.
·       Organização Judiciária:
1ª Instância: Juízes singulares (ouvidores, juízes ordinários e juízes especiais);
2ª Instancia: Juízes colegiados que atuavam nos chamados tribunais da relação (Recursos e embargos).
→ Bahia 1587;
→ Rio de Janeiro 1751;
→ Maranhão 1812;
→ Pernambuco 1821.
Para recorrer à justiça somente nesses lugares.
Tribunal de Justiça Superior – Lisboa – Casa da Suplicação Como essa distância a lei só valia para a elite
→ Brasil em 1808;
→ Inconfidência Mineira confusão entre o público e o privado;
Julgamento dos Inconfidentes: Joaquim José da Silva Xavier. 
Tiradentes morreu por tentar defender o povo contra o pagamento de imposto alto de 20% naquela época,
O Direito no Brasil Império 
Com o advento da Independência no Brasil houve a necessidade de dotar o país de instituições fortes e que garantiriam a unidade nacional, porém sem romper com o passado histórico do país.
Para que se criasse um novo sistema jurídico no país, duas principais medidas foram tomadas: criação de cursos jurídicos nacionais (11 de agosto de 1827 Olinda e São Paulo) e a substituição das Ordenações Filipinas por uma nova legislação. 
A preocupação com o judiciário e com a produção de novas legislações era tão grande que o artigo 179, XVIII da Constituição de 1824 rezava: “A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Políticos dos Cidadãos Brasileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela Constituição do Império, pela maneira seguinte. [...]. Organizar-se-á quanto antes um Código Civil, e Criminal, fundado nas sólidas bases da Justiça, e Equidade. 
Foram criados o Código Criminal de 1830; o Código de Processo Criminal de 1832; o Código Comercial de 1850.
Pesquisar: Sentença condenatória de Tiradentes.
Material Online
1: Com a descoberta do Brasil e instituição das Capitanias hereditárias por Portugal, instalou-se um sistema tipicamente feudal, cujas questões jurídicas ficavam a cargo dos donatários. Com o fracasso econômico das Capitanias, esse tipo de sistema jurídico foi alterado.Em 1549 foi instituído pela Coroa Portuguesa o Governo-Geral com a figura de um Governador-Geral, com aplicação de qual sistema jurídico?
B) Ordenações Reais.
2: Com o advento da Independência no Brasil houve a necessidade de dotar o país de instituições fortes e que garantissem a unidade nacional, porém sem romper com o passado histórico do país. Para que se criasse um novo sistema jurídico no país, quais medidas foram tomadas?
D) Criação de cursos jurídicos nacionais (11 de agosto de 1827 Olinda e São Paulo) e a substituição das Ordenações Filipinas por uma nova legislação. 
3: A Constituição Brasileira de 1824 demonstrava um regime Monárquico, já que outorgada pelo Imperador do Brasil D. Pedro I, porém, em seu artigo 179 demonstrou uma preocupação com os direitos fundamentais civis e políticos, PORQUE O artigo 179 trouxe uma declaração de direitos individuais e garantias, afirmando a inviolabilidade dos direitos civis e políticos, tendo por base a liberdade, segurança individual e a propriedade. Assinale a alternativa correta:
D) as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
4: No Brasil Império houve grande preocupação com a criação e adoção de uma legislação própria como forma de garantir a unidade nacional. No que toca às questões de direito privado, somente no Brasil República é que foi editado o primeiro Código Civil Brasileiro (1916). Desta forma, até 1917, em termos de direito privado aplicou se no Brasil como diploma legal: 
C) Código Comercial do Império e Leis Esparsas das Ordenações Filipinas.
História do Direito
Aula 2    NP2   25/10/2017   Prof. Clóvis
Tema: História do Direito no Brasil Colônia e no Império
→ Grandes Navegações
→ Descobrimento do Brasil
→ Indígenas e negros (coisas): não eram sujeitos de Direito.
Logo na Descoberta do Brasil podemos perceber que os portugueses encontrando os indígenas, trouxeram os negros (objeto de Direito. Sem direitos e com valor monetário) para escraviza-los.
→ Direito: Sistema Romanista até a Independência do Brasil.
Corpus Jus Civilis (Romanista), e as regras que se aplicavam eram as trazidas pelos portugueses.
→ Evolução das Instituições Jurídicas:
Paters Família era o que tinha o domínio total na família empregados escravos e produção. As cidades foram formadas anteriormente sendo ordenados por Portugal e Espanha.
a)     Passado Colonial Patrimonialista e Escravocrata;
b)     Dominação social de uma elite agrária;
Tendo muito poder até nos dias atuais, a elite agrária.
c)     Hegemonia ideológica de um Liberalismo;
Igualdade, liberdade e fraternidade vinda dos Iluministas, sendo ideológica até nos dias atuais.
d)     Submissão econômica aos Estados (Países);
→ Estrutura judicial no Brasil Colônia.
→ 1º Período: até 1549
Portugal era sub julgado a Espanha, a qual influenciava diretamente as leis aplicadas no Brasil.
      
      Capitanias Hereditárias – nobres;
Quem condenava eram os nobres.
       
      Feudal – Amplos poderes;
A elite portuguesa mandava, sendo os nobres / pater família, mudando 1934 quando a mulher é vista com igualdade podendo votar. No Governo de Getúlio.
→ 2º Período: Governo-Geral – ordenações Reais.
       Afonsinas 1446;
       Manuelinas 1521;
       Filipinas 1603.
Estrutura das ordenações Filipinas
       Livro I: Direito Administrativo
       Livro II: Direito dos Eclesiásticos, do rei, dos fidalgos e dos estrangeiros;
A igreja católica dominava o Brasil, interferindo até nas leis.
Estrangeiros: incluía ex-presidiários na Espanha.
       Livro III: Processo Civil;
       Livro IV: Direito Civil e Direito Comercial (A partir de 1808);
       Livro V: Direito Penal e Processo Penal.
A primeira dívida externa do Brasil foi com a Inglaterra feito por D. João VI.
→ 3º Período: Séc. XVIII Reformas Pombalinas (marques de Pombal);
com um único interesse era defender o rei.
→ Lei da “Boa Razão” – 1769
Protegia sempre metrópole, ou seja, o rei.
       
      Principal Finalidade: Favorecer A METRÓPOLE.

       Fim da Escravidão em Portugal em 1773.
1888: Fim da escravidão no Brasil, Lei do Sexagenário (livre aos 60 anos) sendo que nessa época não viviam tantos anos. Entrando os primeiros iluministas.
       
      Principal Objetivo: Aplicação do Direito (Arrecadação dos Tributos e Evitar a “Independência”.   Finalidade: Tomar o dinheiro do povo.
       
      Organização Judiciária:
1ª Instância: Juízes singulares (ouvidores, juízes ordinários e juízes especiais);
2ª Instancia: Juízes colegiados que atuavam nos chamados tribunais da relação (Recursos e embargos).
→ Bahia 1587;
→ Rio de Janeiro 1751;
→ Maranhão 1812;
→ Pernambuco 1821.
Para recorrer à justiça somente nesses lugares.
Tribunal de Justiça Superior – Lisboa – Casa da Suplicação Como essa distância a lei só valia para a elite
→ Brasil em 1808;
→ Inconfidência Mineira confusão entre o público e o privado;
Julgamento dos Inconfidentes: Joaquim José da Silva Xavier. Tiradentes morreu por tentar defender o imposto alto de 20% naquela época,
Direito no Império.
Pesquisar: Sentença condenatória de Tiradentes.
História do Direito
Aula 3 NP2   01/11/2017   Prof. Clóvis
Tema: Direito no Império
OBS: Independência EUA e Revolução Francesa
       Família Real no Brasil 1808;
       Abertura dos Portos 1808;
       Banco do Brasil 1810;
       Reino Unido de Portugal e Algarves 1815;
       Saída dos franceses de Portugal 1820;
        (Revolução do Porto)
            
S.         Pedro I assume o trono no Império Brasileiro
Direito de eleger deputados às cortes (acelera o Processo de Independência com base no Liberalismo Europeu);
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
            Liberalismo (Revolução Francesa):
a)     Liberdade pessoal: individualismo e a intolerância;
b)     Direito Econômicos e Individuais, como direito à propriedade, à herança e a plena liberdade de produzir, de comprar e vender (Pact Sunt Servanda + os pactos devem ser cumpridos);
       Constituição de 1824
       Assembleia Nacional Constituinte 1823;
       Constituição Outorgada 25/03/1824 (não democrática)
4 Poderes: P.E, P.L, P.J e P. Moderador
Estado Unitário →províncias não tinham poder legislativo;
Monarquia Perpétua
Sufrágio Restritivo Censitário
Estado Confessional
→ Criação de 2 cursos jurídicos 11/08/1827;
→ Código Criminal 1830;
→ Código Processual Criminal 1832;
     (Nessa época não era penal)
→ Código Comercial 1850; (Regulamento n.º s 737 e 738;
→ Ordenações Filipinas – Direito Civil
  
“A Legislação:
1500 até a vinda de João VI, para fugir de Napoleão (Invasão francesa), pediu para Inglaterra uma escolta para chegar até o Brasil, causando um débito nos cofres brasileiros.
Abrindo os portos para as nações amigas: Inglaterra sem tributos, enquanto isso os de Portugal eram tributados.
Até a Revolução do Porto.
D. João VI volta levando consigo toda a riqueza brasileira para Portugal;
D. Pedro I fica e assume o trono do Império Brasileiro;
Mas o direito era deficitário por que seus julgamentos eram feitos em Portugal onde nem todos tinham capital para reivindicar seus direitos
Começa assim a ideia do Liberalismo= Igualdade, Liberdade e Fraternidade (1ª Geração dos Direitos Fundamentais);
Houve também uma abertura para o direito econômico, onde os contratos passam a ter força entre as partes (2ª Geração dos Direitos Fundamentais), valendo o contrato em integra não podendo ser revisto e sim cumpridos) posteriormente Proclama a Independência;
Tendo a partir daí viver com as próprias produções e criando a sua própria legislação;
Após a independência criou se a lei maior:a Constituição, reunindo a assembleia pensando no Liberalismo D. Pedro com contra o liberalismo por ser monarquia excluiu a assembleia.
Os 4 poderes: os senadores eram escolhidos desde que tivessem dinheiro, os judiciários eram indicados pelo imperador, na dúvida era o poder moderador decidia.
O poder estava no centro da monarquia, só havendo representante do poder;
Estado Confessional quer dizer que estava garantida no art º 5 da CF/ 1824. Sendo um Estado Católicas Apostólica Romana;
Assim que se cria a legislação Portugal fecha a porta para os estudantes e com isso criasse dois cursos jurídicos em Olinda e São Paulo, com funções distintas.
História do Direito
Aula 4    NP2     08/11/2017   Prof. Clóvis
Tema: Evolução das Constituições Brasileiras 
AS CARACTERÍSTICAS:
“Perdurou da Independência do Brasil o Direito Civil até 2002”.
Quatro outorgadas (autoritária) e quatro promulgadas;
CF/1824:
       Governo era uma monarquia (Império) unitária e hereditária;
       A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador;
       O Estado adotava o catolicismo como religião oficial;
       Define quem é considerado cidadão brasileiro;
       As eleições eram censitárias e indiretas;
       Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos eclesiásticos na Igreja Católica;
       Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto (art.179) um rol de direitos e garantias individuais;
       O Imperador era inimputável (não respondia judicialmente por seus atos).
CF/1891:
       Implantação da República Federativa, com governo central de vinte estados membros;
       Estabelecimento de uma relativa e limitada autonomia para os Estados.
       Grande parte do poder concentrado no governo federal (poder executivo);
       Divisão de poderes em três: executivo, legislativo e judiciário;
       Estabelecimento do voto universal masculino, ou seja, somente os homens poderiam votar, era vetado o voto para mulheres, menores de 21, mendigos, padres, soldados e analfabetos.
       Todos eram iguais perante a lei;
       Ninguém poderia ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude da lei.
       Liberdade de culto religioso;
       Estabelecimento do ensino leigo em estabelecimentos públicos;
       Extinção de privilégios relacionados ao nascimento ou títulos de nobreza adquiridos na época da monarquia.
       Liberdade de reunião e associação, porém sem uso de armas;
       Garantia de liberdade de imprensa e expressão de opiniões. Não estabelece censura, porém cada pessoa fica responsável por abusos cometidos.
       Liberdade de exercícios de qualquer profissão industrial, moral e intelectual.
       Liberdade para entrar e sair do país com seus bens, exceto em tempos de guerras.
CF/1934:
       Possibilidade de nacionalização das empresas estrangeiras, e o estabelecimento do monopólio estatal sobre determinadas indústrias;
       Previu a criação da justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral;
       Instituição do voto secreto e obrigatório para maiores de 18 anos, além de estipular o voto feminino;
       Proibição da distinção salarial devido ao sexo, idade, nacionalidade ou estado civil;
       O primeiro presidente da República de acordo com a determinação de dispositivo transitórias, seria eleito pelo voto indireto da Assembleia Constituinte;
       Direito de educação para todos; Obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário – mesmo que para adultos;
       O ensino religioso facultativo, sendo respeitada a confissão do aluno;
       Liberdade de ensino e garantia da cátedra.
CF/1937:
       Caberia ao presidente nomear os interventores (governantes estaduais) e estes deveriam nomear as autoridades municipais;
       A Justiça Eleitoral e os partidos políticos forma extintos;
       Suspenso o direito de mandado de segurança ou ação popular;
       Instituição da censura prévia aos meios de comunicação;
       Os meios de comunicação estavam obrigados a publicar e/ou transmitir os comunicados do governo;
       Proibição do direito de greve;
       Previsão de pena de morte para crimes políticos;
       O poder Legislativo, em todos os níveis, foi extinto, assim não existiam mais as Câmaras de vereadores ou de deputados estaduais.
CF/1946:
       A igualdade de todos perante a lei;
       A liberdade de manifestação de pensamento, sem censura, a não ser em espetáculos e diversões públicas;
       A inviolabilidade do sigilo de correspondência;
       A liberdade de consciência, de crença e de exercício de culto religioso;
       A liberdade de associação para fins lícitos;
       A inviolabilidade da casa como asilo do indivíduo;
       A prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e a garantia ampla de defesa do acusado;
       Extinção da pena de morte;
       Separação dos três poderes.
CF/1967:
Promulgada
       O Presidente era eleito de forma indireta, por um Colégio Eleitoral, em sessão pública, para um mandato de 4 anos;
       Cassação e suspensão de direitos políticos pelo Poder executivo;
       Estabelecia o bipartidarismo;
       Determinava a eleições indiretas para governadores e prefeitos;
       Instituía a pena de morte para crimes contra a segurança nacional;
       Restringia o direito de greve;
       Aumentava a Justiça Militar.
Emenda Constitucionais 1969 / Constituição de 1969 (sim ou não):
Outorgada
       Implantação de pleitos indiretos para os postos de Governadores Estaduais;
       Estendeu o encargo do presidente para um período de 5 anos;
       Estabeleceu o fim do foro Privilegiado para os parlamentares;
Conclui-se que não se tratou apenas de uma emenda, mas sim de uma nova Constituição, sendo esta extremamente autoritária, onde não havia direitos e garantias fundamentais. O poder estava concentrado nas mãos dos militares e quem fosse declarado como inimigo do poder reformador seria punido do poder reformador seria punido, sem direito até mesmo dos princípios existentes hoje em nosso ordenamento jurídico, quais sejam, o direito de exercer a ampla defesa e o contraditório, dentre outros, elencados em Carta Magna vigente, que se comparada com à CF/69, seria uma espécie de Carta de Alforria do povo brasileiro diante do Militarismo.
CF/1988 – Cidadã?
       Restabeleceu eleições diretas para os cargos de presidente da república, governadores de estados e prefeitos municipais;
       Definiu o mandato presidencial de 5 anos sem reeleição (uma emenda constitucional de 1997 passou para quatro anos com reeleição);
       Estabeleceu o direito de voto para os analfabetos;
       Definiu o voto facultativo para os jovens de 16 a 18 anos de idade;
       Sistema pluripartidário;
       Colocou fim da censura aos meios de comunicação, obras de arte, filmes, teatro, etc.

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