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Desafio Profissional Gestão Pública 4° Semestre

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7
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA 
POLO: RECIFE - PE 
 
NOME DO GRUPO ACADÊMICO E RA:
MAURÍCIO ALVES MARTINS RA 3398634417
WEYDSON ANDRÉ DOS SANTOS RA 3501642894
RODRIGO ANTONIO SILVA CHAGAS RA 4011672466 
LUCIANO CELESTINO PEREIRA RA 3504645257
EDVAR BESERRA TORRES RA 3368498389
 DESAFIO PROFISSIONAL 
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Gestão Pública da Anhanguera, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Gestão Urbana e Serviços Públicos, Licitações, Contratos e Convênios, Financiamentos Públicos, Políticas Públicas e Estado e Poder Local. Orientadora: Tutora aDistância: XXXXXX.
 
RECIFE
2017
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Gestão Pública da Uniderp, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Gestão Urbana e Serviços Públicos, Licitações, Contratos e Convênios, Financiamentos Públicos, Políticas Públicas e Estado e Poder Local. Orientadora: Tutora a Distância: XXXXXX.
RECIFE
2017
RESUMO
Atender adequadamente as demandas da coletividade. Esse deve ser o objetivo maior que norteia as atividades do gestor público e do profissional de gestão pública. Acontece que essa é uma missão árdua, afinal, para uma administração pública de sucesso é preciso muito mais que definir políticas públicas ou alocar recursos materiais e financeiros. É necessário que todos os envolvidos comprometam-se com o processo, procurando as soluções mais adequadas, o que exige esforço, dedicação e aprendizados contínuos. União: É responsabilidade da União coordenar os sistemas de saúde de alta complexidade e de laboratórios públicos. Por meio do Ministério da Saúde, a União planeja e fiscaliza o SUS em todo o País. O MS responde pela metade dos recursos da área; a verba é prevista anualmente no Orçamento Geral da União. Estados: É papel dos governos estaduais criar suas próprias políticas de saúde e ajudar na execução das políticas nacionais aplicando recursos próprios (mínimo de 12% de sua receita) além dos repassados pela União. Os Estados também repassam verbas aos municípios. Além disso, os estados coordenam sua rede de laboratórios e hemocentros, definem os hospitais de referência e gerenciam os locais de atendimentos complexos da região. Municípios: É dever do município garantir os serviços de atenção básica à saúde e prestar serviços em sua localidade, com a parceria dos governos estadual e federal. As prefeituras também criam políticas de saúde e colaboram com a aplicação das políticas nacionais e estaduais, aplicando recursos próprios (mínimo de 15% de sua receita) e os repassados pela União e pelo estado. Igualmente os municípios devem organizar e controlar os laboratórios e hemocentros. Os serviços de saúde da cidade também são administrados pelos municípios, mesmo aqueles mais complexos. A participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas em alguns casos é assegurada na própria lei que as institui. Assim, no caso da Educação e da Saúde, a sociedade participa ativamente mediante os Conselhos em nível municipal, estadual e nacional. Audiências públicas, encontros e conferências setoriais são também instrumentos que vem se afirmando nos últimos anos como forma de envolver os diversos seguimentos da sociedade em processo de participação e controle social. O artigo 37 da Constituição Federal de 1988, elenca os princípios inerentes à Administração Pública, que são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A função desses princípios é a de dar unidade e coerência ao Direito Administrativo, controlando as atividades administrativas de todos os entes que integram a federação brasileira (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
Palavras-Chave: Gestão Pública. Processos. Administração Pública. Constituição Federal.
SUMÁRIO
	
	Pág.
	INTRODUÇÃO	
	5
	PASSO 1 - Visualizar e apresentar os exemplos de ações/gestão que efetivamente resultaram em mudanças na condição de vida da população ou no acesso aos direitos sociais.
	
6
	PASSO 2 - Realizar pesquisa bibliográfica sobre os temas solicitados neste desafio para fundamentação da apresentação do mesmo.	
	
8
	PASSO 3 - Apresentar uma análise crítica sobre a necessidade de conceber os princípios norteadores da gestão pública e das ações que envolvem poder e gestão.	
	
13
	PASSO 4 - Apresentar quais foram as dificuldades para a realização deste trabalho, na busca destes exemplos de ações/gestão, de suas experiências na execução deste desafio, dos resultados obtidos e de seus desafios.	
	
16
	PASSO 5 - Elaborar as considerações finais sobre a importância da gestão pública e da intervenção do gestor público e apontar em que este estudo contribuiu para a sua formação.
	
17
	CONSIDERAÇÕES FINAIS	
	19
	REFERÊNCIAS
	20
INTRODUÇÃO
Neste desafio profissional será abordando as disciplinas de Gestão Urbana e Serviços Públicos, Licitações, Contratos e Convênios, Financiamentos Públicos, Políticas Públicas e estado e poder local, tenho como finalidade aplicar os conhecimentos adquirido nas aulas.
É sabido que o Brasil tem muito a aprender com outros países em termos de gestão pública e, por isso No Brasil, criou-se a percepção de que o que é público não é de ninguém. Praças e monumentos são depredados. Prédios públicos mal conservados. Quem pode, foge dos serviços do governo, mesmo os essenciais, por não confiar na sua qualidade.
Caracteriza-se como política pública o sistema de metas e planos pensados pelos três entes federativos – união, estados e municípios – para alcançar o bem-estar da população. Porém, nem sempre essas políticas organizadas pelo governo representam de fato as necessidades apontadas pelo sociedade de maneira geral. Por isso, a sociedade civil organizada se faz fundamental no processo de incidência junto ao poder público, cobrando políticas que tenham relação com as necessidades reais da população.
Os princípios da administração pública regem as atitudes dos agentes da administração pública, ou seja, são os pilares da conduta de quem trabalha na administração pública direta ou indireta. Toda ação do agente público deve estar pautada nos princípios da administração pública, são eles: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O papel do administrador público, na evolução política/administrativa histórica brasileira, sempre apresentou extrema relevância para o cenário socioeconômico, apesar dos regimes e métodos de gestão adotados ao longo dos anos. Porém, em momento algum o papel do gestor público, deixou de estar vinculado a participação da sociedade, a boa-governança e a ética.
O poder de comandar de um líder, quando gestor público, se traduz na busca de atingimento de propósitos inicialmente traçado via missão da organização e estratégias estabelecidas em uma administração pública.
5
PASSO 1
Atender adequadamente as demandas da coletividade. Esse deve ser o objetivo maior que norteia as atividades do gestor público e do profissional de gestão pública. Acontece que essa é uma missão árdua, afinal, para uma administração pública de sucesso é preciso muito mais que definir políticas públicas ou alocar recursos materiais e financeiros. É necessário que todos os envolvidos comprometam-se com o processo, procurando as soluções mais adequadas, o que exige esforço, dedicação e aprendizados contínuos.
O Programa Mais Educação é um dos objetivos do Plano de Desenvolvimento em Educação e a principal ação indutora para a agenda de educação integral no país. Criado em 2007, no governo Lula, o programa tem como foco a ampliação da jornada escolar e reorganização curricular, visando uma educação integral, com um processo pedagógico que conecta áreas do saber à cidadania, ao meio ambiente, direitos humanos, cultura, artes, saúde e educação econômica.
O Programa é coordenado pela Coordenação de Ações EducacionaisComplementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secadi/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e com as Secretarias estaduais e municipais de educação. Criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, o Mais Educação aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos, como, por exemplo, acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
As atividades tiveram início em 2008, com a participação de 1.380 escolas, em 55 municípios, nos 27 estados para beneficiar 386 mil estudantes. Em 2009, houve a ampliação para cinco mil escolas, 126 municípios, de todos os estados e no Distrito Federal com o atendimento previsto a 1,5 milhão de estudantes, inscritos pelas redes de ensino, por meio de formulário eletrônico de captação de dados gerados pelo Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SIMEC). Hoje, o Mais Educação está em quase 50 mil escolas nos 26 estados e Distrito Federal.
Em esfera estadual, o Programa de Oportunidades e Direitos (POD) visa reduzir a violência e combater a evasão escolar entre jovens de 15 a 24 anos. Regulamentado pelo DECRETO nº 52.010/2014, o projeto conta com o investimento de US$ 56 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento. A contra partida do Estado é de US$ 6 milhões.
O POD possui como diretrizes a prevenção da violência, a efetividade policial, na redução da violência e do reingresso na FASE, e na articulação do governo com as comunidades envolvidas. Para isso, o projeto irá construir seis Centros da Juventude, sendo 4 deles em Porto Alegre. Os outros dois vão ser instalados em Viamão e Alvorada, ambos municípios da região metropolitana da Capital. Nestes Centros também serão colocadas delegacias de Polícia Cidadã e Bases Comunitárias.
A meta do governo é formar 1,8 mil servidores nos cursos de Multiplicador de Polícia Comunitária e Polícia Cidadã e Mediações até 2018. Só em 2016, 17 turmas compostas por policiais civis, militares e guardas municipais serão formadas.
A Segurança Pública atua na execução do componente “efetividade policial” do Termo de Cooperação Técnica nº 01/2014, celebrado entre a Secretaria da Segurança Pública e a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos. A Portaria SSP nº 174/2015 instituiu no âmbito desta Secretaria, a Unidade da Execução Técnica, designando os servidores responsáveis pela Coordenação e Gerência de Produto.
O Sistema Único de Saúde (SUS) faz parte de um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e é o único a garantir acesso integral, universal, igualitário e gratuito para toda a população. Os gestores do SUS são o Ministro da Saúde, em nível nacional, o Secretário de Estado da Saúde, em nível regional, e o Secretário Municipal de Saúde. Eles podem dividir funções, mas todos devem ser parceiros para garantir a saúde da população.
União: É responsabilidade da União coordenar os sistemas de saúde de alta complexidade e de laboratórios públicos. Por meio do Ministério da Saúde, a União planeja e fiscaliza o SUS em todo o País. O MS responde pela metade dos recursos da área; a verba é prevista anualmente no Orçamento Geral da União.
Estados: É papel dos governos estaduais criar suas próprias políticas de saúde e ajudar na execução das políticas nacionais aplicando recursos próprios (mínimo de 12% de sua receita) além dos repassados pela União. Os Estados também repassam verbas aos municípios. Além disso, os estados coordenam sua rede de laboratórios e hemocentros, definem os hospitais de referência e gerenciam os locais de atendimentos complexos da região.
Municípios: É dever do município garantir os serviços de atenção básica à saúde e prestar serviços em sua localidade, com a parceria dos governos estadual e federal. As prefeituras também criam políticas de saúde e colaboram com a aplicação das políticas nacionais e estaduais, aplicando recursos próprios (mínimo de 15% de sua receita) e os repassados pela União e pelo estado. Igualmente os municípios devem organizar e controlar os laboratórios e hemocentros. Os serviços de saúde da cidade também são administrados pelos municípios, mesmo aqueles mais complexos.
Distrito Federal: Em relação ao Distrito Federal, acumulam-se as competências estaduais e municipais, aplicando o mínimo de 12% de sua receita, além dos repasses feitos pela União.
Gerenciar inovação é um dos aspectos mais importantes no trabalho de um gestor profissional diante do cenário competitivo atual. A contínua revolução tecnológica impulsionada pela velocidade e dinâmica dos mercados globais exige uma capacidade de resposta por parte dos gestores para que suas organizações não pereçam e, na medida do possível, criem um ambiente que lhes permita obter alguma fonte de vantagem competitiva. Se mudar é um requisito essencial para que se atinja o progresso, em muitas organizações esse assunto ainda é tabu e gera diversos paradigmas que obscurecem sua aplicabilidade.
Em resumo pode-se encontrar alguns bons exemplos de inovação no setor público como a solução de correio eletrônico chamada Expresso, que conecta e gerencia em uma única plataforma todos os órgãos públicos de esfera federal; o sistema de agendamento eletrônico de serviços utilizado pela FGTAS e pelo IGP. A plataforma Interlegis; os TJs (Tribunal de Justiça) eletrônicos; a plataforma banco de oportunidades que intermedia empregos. Enfim, são apenas alguns exemplos da inovação que podem ser encontrados em órgãos públicos.
PASSO 2
Mead (1995) a define como um campo dentro do estudo da política que analisa o governo à luz de grandes questões públicas e Lynn (1980), como um conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos. Peters (1986) segue o mesmo veio: política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delega- ção, e que influenciam a vida dos cidadãos. Dye (1984) sintetiza a defini- ção de política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”.3 A definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões e análises sobre política pública implicam responder às seguintes questões: quem ganha o quê, por quê e que diferença faz.
Outras definições enfatizam o papel da política pública na solução de problemas. Críticos dessas definições, que superestimam aspectos racionais e procedimentais das políticas públicas, argumentam que elas ignoram a essência da política pública, isto é, o embate em torno de idéias e interesses. Pode-se também acrescentar que, por concentrarem o foco no papel dos governos, essas definições deixam de lado o seu aspecto conflituoso e os limites que cercam as decisões dos governos. Deixam também de fora possibilidades de cooperação que podem ocorrer entre os governos e outras instituições e grupos sociais. No entanto definições de políticas públicas, mesmo as minimalistas, guiam o nosso olhar para o locus onde os embates em torno de interesses, preferências e idéias se desenvolvem, isto é, os governos. Apesar de optar por abordagens diferentes, as definições de políticas públicas assumem, em geral, uma visão holística do tema, uma perspectiva de que o todo é mais importante do que a soma das partes e que indivíduos, instituições, interações, ideologia e interesses contam, mesmo que existam diferenças sobre a importância relativa destes fatores.
A participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas em alguns casos é assegurada na própria lei que as institui. Assim, no caso da Educação e da Saúde, a sociedade participa ativamente mediante os Conselhos em nível municipal, estadual e nacional. Audiências públicas, encontros e conferências setoriais são também instrumentos que vem se afirmando nos últimos anos como forma de envolver os diversos seguimentos da sociedade em processo de participaçãoe controle social.
A Lei Complementa n.º 131 (Lei da Transparência), de 27 de maio de 2009, quanto à participação da sociedade, assim determina: “I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;” “II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;” Assim, de acordo com esta Lei, todos os poderes públicos em todas as esferas e níveis da administração pública, estão obrigados a assegurar a participação popular. Está, portanto, não é mais uma preferência política do gestor, mas uma obrigação do Estado e um direito da população.
Tendo como exemplos de políticas públicas no Brasil, A educação e a saúde no Brasil são direitos universais de todos os brasileiros. Assim, para assegurá-los e promovê-los estão instituídas pela própria Constituição Federal as políticas públicas de educação e saúde. O meio ambiente é também reconhecido como um direito de todos e a ele corresponde a Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei Federal n.º 6.938. A água é concebida na Carta da República como bem de uso comum. Para proteger este bem e regulamentar seu uso múltiplo foi instituída a Política Nacional de Recursos Hídrico mediante a Lei Federal nº 9.43. As políticas públicas normalmente estão constituídas por instrumentos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação, encadeados de forma integrada e lógica, da seguinte forma: 1. Planos 2. Programas; 3. Ações 4. Atividades.
Os planos estabelecem diretrizes, prioridades e objetivos gerais a serem alcançados em períodos relativamente longos. Por exemplo, os planos decenais de educação tem o sentido de estabelecer objetivos e metas estratégicas a serem alcançados pelos governos e pela sociedade ao longo de dez anos. Os programas estabelecem, por sua vez, objetivos gerais e específicos focados em determinado tema, público, conjunto institucional ou área geográfica. O Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais (PNC) é um exemplo temático e de público. Ações visam o alcance de determinado objetivo estabelecido pelo Programa, e a atividade, por sua vez, visa dar concretude à ação.
A administração do Estado brasileiro é dividida em três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Todos os estados (incluindo o Distrito Federal) e os municípios são membros da Federação – estes últimos a partir da Constituição de 1988 – e, assim, tem suas administrações com diferentes níveis de autonomia. Conforme definido na Constituição, os limites dessa autonomia determinam os assuntos que podem ser legislados e os limites de ação do Executivo. Desse modo, não há hierarquia entre eles e, ao contrário do que muitos imaginam, o Presidente da República não manda nos governadores, que também não mandam nos prefeitos. No Brasil, existem 26 estados-membros, um Distrito Federal e 5.570 municípios, cada um com um chefe do Executivo e parlamentares.
O termo Gestão Pública aplicado à Administração Pública Federal - APF pode ser conceituado como um processo administrativo tipificado em seis etapas: planejamento, programação, orçamentação, execução, controle e avaliação das políticas públicas que vise à concretização de políticas públicas, direta ou indiretamente, por uma entidade publica ou privada, constitui-se em Gestão Pública.
Esse conceito interage com a definição do Ato de Administrar, dito a mais de meio século por Fayol, como sendo as funções administrativas de Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar, podendo identificar uma analogia entre os retratados por Fayol e os atuais princípios fundamentais do Decreto-lei 200/67.
No nível federal, estão o Presidente da República, os Deputados Federais e os Senadores. No Judiciário, temos tribunais superiores como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As leis federais têm precedência – ou seja, prioridade – sobre as leis estaduais e municipais, contemplando aspectos importantes da rotina do país. Nesse sentido, a liberdade de legislação dos estados e municípios é relativamente estreita.
As responsabilidades mais importantes do governo federal são: relações internacionais, comércio internacional, grandes projetos de infraestrutura – como rodovias, ferrovias, hidrelétricas -, ensinos superior e técnico, defesa nacional, polícias federais, agências reguladoras, assuntos econômicos como política fiscal, política cambial e política monetária.
No caso do Brasil, o governo federal ainda é responsável por administrar mais de uma centena de empresas públicas (estatais ou de capital misto). Outra exclusividade do governo federal é poder emitir títulos da dívida pública para captar recursos no mercado. Os outros níveis, em caso de necessidade, devem pedir dinheiro emprestado da União, formando o que se chama de dívida interna. Essa limitação exclui verbas internacionais para projetos específicos, como aqueles conseguidos do Bando Mundial ou do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que normalmente concedem empréstimos aos estados-membros para obras de infraestrutura.
No nível estadual, estão os governadores, os deputados estaduais (ou distritais no caso do Distrito Federal) e o Judiciário com as cortes de instâncias inferiores. O caso do Distrito Federal é bastante particular, pois ele não apresenta municípios - Brasília e as cidades satélites não tem prefeito – e todas as funções que normalmente caberiam às prefeituras recaem sobre o governador. Ao mesmo tempo, algumas funções e órgãos típicos de governos estaduais estão ausentes do governo distrital, sendo fornecidas por instituições da União. De forma bastante simples, o governo do Distrito Federal é uma mistura de governo estadual e municipal.
Existem muitas diferenças entre os estados-membros brasileiros. Alguns contam com populações que são menores que alguns municípios brasileiros, como o caso de Roraima com menos de 500 mil habitantes ou o Amapá com cerca de 700 mil. Além disso, há até pouco tempo, alguns deles eram territórios da União, tornando-se estados-membros com a promulgação da Constituição de 1988, o que indica que provavelmente muitos desses governos estaduais ainda estão se instalando e amadurecendo suas instituições.
As responsabilidades mais importantes dos governos estaduais são:
Infraestrutura: como rodovias que ligam cidades do estado;
Segurança pública: como o comando das polícias civis e militares;
O corpo de bombeiros;
O sistema de execuções penais;
Projetos de moradias populares;
Atendimento de saúde para os casos mais complexos, como aqueles tratados nos hospitais;
Educação do ensino médio e da segunda parte do ensino fundamental.
As administrações municipais costumam receber menos atenção do que é merecida. Enquanto os noticiários focam nos assuntos nacionais, colocando os holofotes na administração federal, são os municípios que administram os aspectos que tem impacto mais direto na vida das pessoas – a educação básica, o atendimento básico de saúde, as vias urbanas, o zoneamento da cidade, o transporte público e assim por diante.
É interessante notar que o Brasil, de maneira geral, ainda é um país de cidades pequenas: dos 5.570 municípios brasileiros, somente 283 tem mais de 100 mil habitantes, totalizando 105 milhões de pessoas, enquanto que os outros 5.287 municípios representam 85 milhões de pessoas, totalizando os 191 milhões de habitantes do país de acordo com o censo de 2010. Dessa população, 84% é urbana.
A criação de novos municípios no Brasil está vedada desde 1994 até que o Congresso Nacional crie uma lei que regulamente a criação, fusão e desmembramento de municípios. Muitas localidades que são candidatas à emancipação não tem arrecadação suficiente para sustentar uma estrutura municipal, que deve contar com prefeitura, câmara de vereadores com no mínimo nove vereadores, secretarias e todo o resto.Desse modo, ficariam dependentes de verbas federais para o seu próprio sustento, uma situação que já é comum nos municípios existentes. Além disso, os desmembramentos causariam a perda de arrecadação dos municípios originais. As responsabilidades mais importantes dos municípios são: 
Planejamento urbano;
Saneamento básico (água e esgoto); 
Iluminação pública;
Recolhimento de lixo; Limpeza urbana;
Criação de espaços públicos, como parques e ginásios; Asfaltamento das ruas;
Gestão do trânsito;
Mobilidade urbana, como a criação de ciclovias e faixas de ônibus; Transporte público urbano;
Educação do nível infantil à primeira parte do ensino fundamental; Atendimento de saúde básico – geralmente com postos de saúde.
Os municípios também podem administrar empresas públicas, geralmente atuantes nas áreas de saneamento, transporte urbano e de serviços urbanos. Alguns municípios ainda contam com a Guarda Civil Municipal (GCM), responsável por proteger as instalações e infraestrutura dos municípios, mas que não tem poder de polícia.
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República (no caso do Executivo federal), juntamente com os Ministros que por ele são indicados. É a ele que competem os atos de chefia de Estado, quando exerce a titularidade das relações internacionais e de governo, quando assume as relações políticas e econômicas assumidas no plano interno, típico do sistema presidencialista adotado no Brasil, em outras palavras, cabe ao executivo a administração do Estado, observando as normas vigentes no país.
Ao Poder Legislativo cabe legislar e fiscalizar, sendo ambas igualmente importantes. Exerce também alguns controles como: político-administrativo e o financeiro-orçamentário. Pelo primeiro controle, cabe a análise do gerenciamento do Estado, podendo, inclusive, questionar atos do Poder Executivo, pelo segundo controle, aprovar ou reprovar contas públicas.
Ao Poder Judiciário cabe a função jurisdicional, que consiste na aplicação da lei a um caso concreto, que lhe é apresentado como resultado de um conflito de interesses.
PASSO 3
O artigo 37 da Constituição Federal de 1988, elenca os princípios inerentes à Administração Pública, que são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A função desses princípios é a de dar unidade e coerência ao Direito Administrativo, controlando as atividades administrativas de todos os entes que integram a federação brasileira (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
Art. 37- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte [...] 
Estes princípios devem ser seguidos à risca pelos agentes públicos, não podendo se desviar destes princípios sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar civil ou criminal dependendo do caso.
A Administração Pública, ainda, pode ser classificada como: direta e indireta. A Direta é aquela exercida pela administração por meio dos seus órgãos internos (presidência e ministros). A Indireta é a atividade estatal entregue a outra pessoa jurídica (autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundações), que foram surgindo através do aumento da atuação do Estado.
O princípio da legalidade é uma forma de restringir e assegurar que os atos da administração pública estejam de acordo com a lei. Rita de Cássia Andrade (2008), Juíza de direito na Paraíba nos diz que a:
Legalidade, igualmente, é a forma de preservação dos direitos individuais, pois a garantia desses direitos depende de sua existência, autorizando-se então os indivíduos à verificação do confronto entre a atividade administrativa e a lei. Havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude. Ainda que a lei não represente a vontade do povo, é certamente a diretriz básica da conduta dos agentes da administração. Significa que toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por lei. (ANDRADE, 2008).
O princípio da impessoalidade visa que todo ato da administração pública não tenha outra finalidade senão o bem comum e que o agente publico não venha a promover-se através de ações na administração pública. Carmen Lúcia Antunes Rocha (apud, LIMA, OLIVEIRA, NETO, 2014)
A grande dificuldade da garantia da impessoalidade estatal reside na circunstância de que suas atividades são desempenhadas pelas pessoas, cujos interesses e ambições afloram mais facilmente ali, em razão da proximidade do Poder e, portanto da possibilidade de realizá-las, valendo-se para tanto da coisa que é de todos e não apenas delas. (LIMA, OLIVEIRA, NETO, 2014 p.14).
Afim de evitar que os agentes públicos venham a valer-se de seus interesses e ambições pessoais a lei trás várias restrições para ao desempenho da atividade dos mesmos com a finalidade de diminuir os meios em que o principio da impessoalidade possa ser violado.
Alguns exemplos de como a impessoalidade se aplica na administração pública: Impessoalidade para ingressar na Administração Pública: O administrador não pode contratar quem quiser, mas somente quem passar no concurso público, respeitando a ordem de classificação. O concurso pode trazer discriminações, mas não gratuitas, devendo assim estar relacionada à natureza do cargo. 12 Impessoalidade na contratação de serviços ou aquisição de bens: O administrador só poderá contratar através de licitação. O edital de licitação pode trazer discriminações, mas não gratuitas. Impessoalidade na liquidação de seus débitos: A Administração tem que respeitar a ordem cronológica de apresentação dos precatórios para evitar privilégios. Se for quebrada a ordem pode gerar seqüestro de verbas públicas, crime de responsabilidade e intervenção federal. (APOSTILA PR – RR – 2012, p.16).
O princípio da moralidade faz com que o administrador público além de seguir a lei trabalhe através de princípios éticos.
Exemplo de ato imoral seria a construção de uma ponte, por um governo municipal, por exemplo, interligando a área principal do município a uma propriedade particular de um parente do prefeito, sem qualquer motivação válida ou sem atendimento de verdadeira finalidade pública. O ato, que a princípio seria válido, pois que, em hipótese, praticado sem qualquer outro vício, sendo produto de poder discricionário conferido à autoridade legalmente constituída, poderia esconder um desvio de finalidade (o motivo declarado não corresponde àquele efetivamente vislumbrado pela Administração Pública), não facilmente comprovável.
(http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico mpuadministrativa
/administracao-principios-basicos.html).
O princípio da publicidade tem por finalidade dar conhecimento e transparência ao povo sobre os atos da administração pública.
A ampla publicidade dos atos administrativos, seja pelas formas legais, como, por exemplo, as divulgações dos atos no diário oficial, ou de forma excepcional, em veículos de comunicação de grande circulação, como jornais, devem objetivar para além da difusão dos atos, cumprir uma função pedagógica no sentido de estabelecer uma cultura do acompanhamento dos atos praticados, despertando o cidadão, a partir do conhecimento dos atos, a noção de controle dos mesmos habilitando-o para uma apropriação efetiva de direitos constitucionais, como o da possibilidade de ajuizar ação popular, podendo esta estabelecer formas de controle dos atos de administrativos.(COSTA, 2013).
O princípio da eficiência busca fazer com que o administrador público, tenha o melhor desempenho possível na execução de suas atividades. A apostila da PM – RR (2012) trás como se dá o princípio da eficiência dentro da Constituição Federal Princípio da eficiência na Constituição: “A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração” (art. 37, II da CF).
Também presente no princípio da impessoalidade. “A União, os Estados, e o Distrito Federal manterão escolas de governo para formação e aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos como um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados” (art. 39, §2º da CF). O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público submete-se a um estágio probatório de 3 anos, em que o administrador irá apurar a eficiência na prática (art. 41 da CF). Ex: O administrador verificará a freqüência, o rendimento do trabalho, o cumprimento de ordens emitidas pelo superior.
PASSO 4
Neste trabalho não se teve dificuldade em encontrar as ações e propostas que o governo federal, estadual e municipal realiza para a população. Muitas autarquias dos estados possuem transparência na gestão dos seus gastos, com isso de maneira informatizada disponibiliza essas informações via site institucionais.
Nota-se que o desafio aumentará o valor agregado aos profissionais de gestão pública visto que foi abordado os quesitos de políticas públicas que refletem nas ações de governos, interesses de grupos alocados em espaços constitutivos da sociedade civil organizada.
E levando como base as políticas públicas, que segundo a autora (SOUZA, 2003) traz várias definições a partir de teóricos da área:
Campo de estudo da política que analisa o governo à luz de grandes questões públicas;
Conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos;
Soma das atividades dos governos que agem diretamente ou através de delegação, e que influencia a vida dos cidadãos;
O que o governo escolhe fazer ou não fazer;
Decisões de análises sobre política pública implicam responder as seguintes questões: quem ganha o quê, por quê e que diferença faz.
A Gestão Pública é responsável pelo desenvolvimento urbano e econômico de uma cidade. No entanto para que haja eficiência na gestão correspondente à administração de um município, estado ou federal, há que se estabelecer a organização na gestão, criar missões correspondentes ao desenvolvimento que se almeja alcançar para, enfim, realizar a gestão de forma eficiente e eficaz.
PASSO 5
O estado brasileiro é a maior organização de nosso país. Por isso muitas vezes ela é descrita como maquina publica. E como grande organização que é depende de muitas engrenagens para funcionar. As engrenagens todas devem estar alinhadas e andar no mesmo compasso. Se uma engrenagem se desfaz toda maquina pode emperrar. Assim funciona o estado com seus três poderes e seus inúmeros órgãos. Existe órgão para tomar conta de tudo no nosso país.
Para Lima (2006), “gestão é a capacidade de fazer o que precisa ser feito”. Em uma gestão pública não se pode esquecer a capacidade de se atentar e permanecer no posicionamento da organização planejada, para que assim, a missão possa ser cumprida, que neste caso primordial é o desenvolvimento da cidade em benefício ao povo que nela reside. Lima ainda acredita que uma boa organização na gestão pública está relacionada à uma alta capacidade de gestão, que por sua vez, relaciona-se com a “melhor relação entre recurso, ação e resultado”. Neste sentido pode-se dizer que quanto maior for a demanda, isto é, a necessidade de um planejamento eficiente no município, maior deverá ser a capacidade do gestor público, principalmente se os recursos disponíveis forem escassos.
Uma das palavras fundamentais para uma boa gestão pública é “excelência”. Através dela os processos de fundamentação da estrutura do município, a capacidade de administração baseada em necessidade coletiva e o controle dos valores exigidos na gestão será indispensável para a ocorrência de resultados que beneficie tanto a estrutura física do município como sua base econômica e a qualidade de vida dirigida à população local.
A proposta de uma gestão pública, segundo Lima (2006) se baseia na excelência de valores e de resultados. O ganho social é de extrema importância e alcança o topo em uma pirâmide de prioridade, pois “cria valor público para o cidadão” (LIMA, 2006 p 8). Segundo o próprio Lima (2006) “a gestão pública é focada em resultados e orientada para o cidadão”. A melhoria da qualidade ofertada pelos serviços público também é de responsabilidade da gestão pública que deve sempre estar elencada para uma “devida contribuição à competitividade do país” (LIMA, 2006 p.8).
Igualmente às empresas privadas, a administração pública também requer a presença marcante do líder. Para se entender o que vem a ser administração pública, recorre-se a conceito genérico, ou seja, “é o conjunto de órgãos do Estado encarregado de exercer, em benefício do bem comum, funções previstas na Constituição e nas leis.” (CENEVIVA, 2002:09).
Pode-se falar de administração pública aludindo-se aos instrumentos de governo, como à gestão mesma dos interesses da coletividade [...]. “Subjetivamente, a administração pública é o conjunto de órgãos a serviço do Estado agindo in concreto para satisfação de seus fins de conservação, de bem estar individual dos cidadãos e de progresso social.” (MEIRELLES, 1983:83).
A visão do administrador público se concentra na qualidade da prestação de serviços, sendo que os objetivos e respectivos resultados devem estar relacionados aos interesses sociais. Pois, para Cruz (2006, p.2) “as pessoas que pagam impostos - contribuintes, esperam, e merecem, um serviço público de boa qualidade. E a equipe que presta o serviço precisa saber bem o que se espera dela e o que é necessário fazer e como buscar caminhos para melhorar”. Dessa forma, o gestor público deve apresentar um perfil não apenas objetivo, mas também subjetivo - que se volte ao social, a cidadania, e deve abranger conhecimentos acerca do direito administrativo e representação diante de contatos políticos administrativos. Também é importante a visão global de gestão, para estabelecer estratégias, firmar parcerias com os demais setores, despertar a participação e estabelecer uma sistemática interação entre planos, metas padrões, orçamento anual e plano plurianual, contemplando projetos, programas e ações que gerem desenvolvimento socioeconômico e ambiental, “obedecendo aos princípios da boa governança: transparente, mensurável, coerente, longo prazo, integridade (cumprimento da lei)”. (LEVY, 2006, p.5).
O administrador torna-se peça chave de controle, moldando as organizações no caminho do desenvolvimento, na evolução dos processos administrativos, no planejamento de atividades, de visão e de futuros, considerando o ambiente interno e externo que as instituições estão envolvidas, visando como fim profissional à perenidade dessas e constante evolução e adaptação de todos, frente à volatilidade do ambiente organizacional.
Não que o administrador seja um herói que pretendamos consagrar, mas ele é um agente – não só de condução, mas também de mudança e de transformação de empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas estratégias, novas tecnologias e novos patamares; ele é um agente educador e orientador no sentido de que, com sua direção e orientação, modifica comportamentos e atitudes das pessoas; ele é um agente cultural na medida em que, com o seu estilo de Administração, modifica a cultura organizacional existente nas empresas (CHIAVENATO, 2003, p. 14).
O controle na administração pública, segundo Meirelles (2010) define o termo como conjunto de órgãos para a consecução dos objetivos de governo sentido formal; conjunto de funções necessárias aos serviços públicos em geral em sentido material; desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos e, benefícios da coletividade na acepção operacional.
Este estudo de gestão pública é responsável, basicamente, por empregar os recursos públicos em benefíciode toda a sociedade, sempre em busca de mais eficiência. Mas, para que esse resultado apareça, é preciso que os gestores invistam em qualificação profissional, com o intuito de otimizarem ao máximo sua atuação. Dessa forma, a busca por profissionais qualificados em Gestão Pública se torna cada vez maior, uma vez que apenas com o conhecimento adequado as atividades do setor público conseguem se deslanchar e atravessar barreiras burocráticas. Assim, quanto mais qualificado, maior é o diferencial. E esse destaque é essencial para quem almeja chegar ao cargo de gestor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Disso pode-se concluir que o principal foco analítico da política pública está na identificação do tipo de problema que a política pública visa corrigir, na chegada desse problema ao sistema político (politics) e à sociedade política (polity), e nas instituições/ regras que irão modelar a decisão e a implementação da política pública. Os princípios da Administração Pública tem a finalidade de salvaguardar a população, fazendo com que os agentes públicos trabalhem de uma maneira em que o bem comum seja atendido. Os princípios devem fazer parte da cultura organizacional de todo órgão público e também fazer parte dos valores de cada um dos servidores públicos, façam eles parte da administração direta ou indireta.
Diante desse contexto podemos concluir que o serviço do estado é indispensável para todas as relações viabilizando que o ser humano viva em sociedade. Hoje nós estamos entre as maiores economias do mundo e estamos no topo da relação mundial quando falamos de arrecadação de impostos.
A capacitação dos gestores representam um passo primordial no processo de discussão acerca de métodos de gestão compatíveis com a realidade do setor público. O despertar da participação consciente e ativa da sociedade no processo de gestão é outro requisito que deve ser levado mais a sério, já que o objetivo da gestão pública se volta em totalidade aos interesses sociais. Mas para que haja tais mudanças, o processo deve ser amparado pelo cumprimento das leis.
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