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FRATURAS NA COLUNA VERTEBRAL


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FRATURAS NA COLUNA VERTEBRAL
EQUIPE
Atila Rodrigues 
Leidiane Santos
Rayane Cavalcante
Wladiane Pontes
INTRODUÇÃO
A nossa coluna vertebral tem como função a sustentação de nosso corpo como um todo, é dela que sai todas as raízes nervosas para fazer com que o nosso corpo se movimente.
A partir de agora vamos mostra a vocês algumas fraturas que ela pode sofrer no decorrer da vida, fraturas estas que podem ser ocasionadas naturalmente, como por algum, trauma do meio externo.
Fisiologia
A nossa coluna possui uma divisão 
bem específica. 
Consiste em cinco:
CERVICAL
TORÁXICA
LOMBAR
SACRAL
CÓCCIX
FRATURAS NA CERVICAL
Nesta área teremos mais uma divisão quando falamos em fraturas, que são as ALTAS e BAIXAS.
As altas se localizam na região mais próxima da cabeça e são causadas por traumatismos de alta energia podendo causar lesões associadas de tipo comum ou variadas .
FRATURAS ALTAS
FRATURAS DO CÔNDILO OCCIPITAL
São lesões que raramente se vê no dia a dia.
Ocorrem principalmente na C1 e C2.
Podem ser identificadas com uma tomografia computadorizada
Em casos que a lesão intrínsecas da medula ou uma dissociação crânio cervical é indicado a ressonância magnética.
Tem uma classificação quanto ao grau da lesão
Tipo I – São provocadas por impactos vindos de cargas axiais.
Tipo II – Tem a presença de traços de fratura obliqua.
Tipo III – É causa por um rompimento ligamentar brusco.
Até hoje não existe um padrão de tratamento para estas lesões já que elas não são muito frequentes. O que mais se indica é o uso do colar cervical rígido por 3 meses nas lesões tipo I e II já o tipo III tem que ser realizada cirurgia pois as fraturas possuem características que as deixam instáveis.
FRATURAS DO ATLAS
Estas fraturas representam 2 a 13% das lesões de coluna. Raramente estão associadas alterações neurológicas, atualmente elas estão sendo associadas a acidentes automobilísticos. 
Esta fratura teve 4 classificações:
Fratura do arco posterior – causada por uma hiperextensão
Fratura de massa lateral – causada por rotação ou inclinação lateral
Fratura isolada do arco anterior – causada por hiperextensão com desvio mínimo e fraturas instáveis.
Explosão.
 
 Elas podem ser Estáveis ou Instáveis.
Estáveis – quando são isoladas do arco posterior ou do anel de C1.
Instáveis – são fraturas do arco anterior com desvio posterior do atlas.
Para tratamento, se estável usa um método conserva dor com uso de tração e órtese semi-rígida como também imobilização. Já as instáveis é adotado a cirurgia, pois pode ocorrer risco de progressão dos desvios. 
LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO 
ATLANTO-AXIAL
É geralmente acometido em crianças e tem pequena gravidade, está associado a doenças virais, infecções e não é considerado como lesões traumáticas.
Em adultos a luxação e gerada por traumatismos em acidentes automobilísticos. O quadro pode ter variações que pode ser a partir da dor cervical a um torcicolo com uma flexão de pescoço com rotação da cabeça para o lado oposto da flexão.
FRATURA DO ODONTÓIDE
Esta fratura acomete 9 a 15% da população. Em idosos são traumas de baixa energia por uma queda, com altura igual o menor que o idoso fraturado, já em jovens as fraturas são resultado de traumatismos de grande energia como acidentes. Esta fratura está relacionado com o movimento de flexo-extensão exagerado.
Podem ser:
Fraturas perto do topo.
Fraturas junto a base.
Fraturas envolvendo o corpo de C2.
FRATURA DE ODONTÓIDE
ESPONDILOLISTESE TRAUMATICA DO AXIS
É a 2ª fratura mais frequente na C2, sendo de 38% é um tipo de lesão fatal. É conhecida como fratura do enforcado.
Divide se em:
Fraturas sem desvio angular e com translação até 3mm.
Fraturas com desvio tanto angular quanto translacional.
Fraturas com angulação acentuada, mas pouca ou nenhuma translação.
Fraturas com desvios graves e com luxação uni ou bifacetátiano nível de C2 e C3.
FRATURAS BAIXAS
Estas fraturas ocorrem de C3 a junção cervico-torácica(C7 – T1).
É nesta área que as vertebras são as menores da coluna cervical e tem entre si características anatômicas semelhantes.
Estas fraturas forma divididas em:
Tipo A – Em compressão Tipo B – Em distração
Tipo C – Em rotação
FRATURAS BAIXAS
As fraturas tipo A, B e C também tem as suas subdivisões classificadas como:
Tipo A - A1 – Impacção, A2- Separação (Split), A3- Explosão.  
Tipo B - B1- Lesão dos elementos posteriores com corpo vertebral integro, B2- Lesão ligamentar posterior associada a fratura do corpo vertebral, B3- Lesão em Hiperextensão.
Tipo C - C1 – Fratura luxação facetaria unilateral, C2 – Luxação facetaria unilateral, C3- Fratura separação do maciço articular.
FRATURAS TORACOLOMBAR
As fraturas da coluna torácica e lombar são as mais comuns do esqueleto axial correspondendo a 89% das fraturas da coluna. A distribuição das fraturas na coluna é heterogenia sendo que dois terços destas fraturas acometem a transição toracolombar (T12-L1). Isto se deve principalmente a biomecânica da região onde há transição de uma região mais rígida (coluna torácica) para uma região mais móvel (coluna lombar). Além disso cerca de 40% dos paciente com alterações neurológicas tem fraturas nesta região de transição.
Estas fraturas são causadas por acidentes automobilísticos e industriais ambos de alta energia. O diagnostico tardio dessa lesão acarretariam consequências desastrosas para o paciente.
Classificação das Fraturas
A – FLEXÃO
A1 – COMPRESSÃO
A1.1 – IMPACTAÇÃO PLACA < 5 GRAUS
A1.2 – IMPACTAÇÃO PLACA > 5 GRAUS
A1.3 - COLAPSO DO CORPO VERTEBRAL
A2 – SPLIT
A2.1 – SPLIT SAGITAL
A2.2 – SPLIT CORONAL
A2.3 – FRATURA TIPO PINCER
A3 – EXPLOSÃO
A3.1 – INCOMPLETA (SUP OU INF)
A3.2 – SPLIT-EXPLOSÃO
A3.3 – COMPLETA
B – DISTRAÇÃO
B1 – PARTES MOLES POSTERIORES
B1.1 – ATRAVES DO DISCO NA FRENTE
B1.2 – ATRAVES DO CORPO (ASSOCIADA A  FX TIPO A)
B2 – LESÃO OSSEA POSTERIOR
B2.1 – CHANCE
B2.2 – ATRAVÉS DO DISCO
B2.3 -  ATRAVÉS DO CORPO (ASSOCIADA A FX TIPO A)
B3 – EM EXTENSÃO
B3.1 -  PELO DISCO (SUBLUXAÇÃO)
B3.2 – ESPONDILOLISE CO HIPEREXTENSAO
B3.3 – LUXAÇÃO POSTERIOR
C – ROTAÇÃO
C1 – a+c
C1.1 -  fratura da borda, rotacional (A1+C)
C1.2 – fratura com separação, rotacional (A2+c)
C1.3 – fratura explosão, rotacional (a3+C)
C2 – B+C
C2.1 – PARTES MOLES POST + ROT (B1+C)
C2.1 – PARTES MOLES OSSEA + ROT (B2+C)
C2.3 – EM HIPEREXTENSAO + ROT (B3 + C)
TRATAMENTO
A maior parte das fraturas são estáveis e por isso podem ser tratadas de maneira conservadora, através de coletes de Jewett feitos sob medida para o paciente ou através de gessos em extensão.
Os resultados são bastante satisfatórios sendo que pode-se retirar a imobilização após o terceiro mês de uso. 
FRATURAS NO SACRO
O Sacro é um osso triangular, formado por 5 vértebras fundidas entre si (S1 a S5). Articula-se com a bacia através da articulação sacro-íliaca e está localizado entre a última vértebra lombar (L5) e o cóccix (último segmento da coluna vertebral). A Fratura do Sacro é uma ruptura completa ou incompleta deste segmento ósseo e a gravidade depende do local da fratura, já que está próximo a estruturas importantes (vasos, nervos, órgão intrapélvicos, ligamentos, etc.).
O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares de raio x e tomografia computadorizada. A cintilografia óssea pode ser solicitada para detectar fraturas por estresse.
Causas
Traumas diretos;Quedas;Acidentes automobilísticos;Esporte de contato (Ex: futebol);Osteoporose ou artrite reumatoide.
Sintomas
Dor local; Dor lombar; Edema; Deformidade; Sensibilidade óssea à palpação; Incapacidade de suportar o peso corporal; Limitação na amplitude dos movimentos da coluna e do quadril; Alterações neurológicas dos membros inferiores; Disfunções urinárias,
fecais e sexuais.
Tratamento
Estabilizar as estruturas sacrais;
Uso de analgésicos e anti-inflamatórios;
Repouso;
Tratamento fisioterápico;
Em casos de fratura exposta a cirurgia é indicada.
FRATURA DO COCCIX
O Cóccix é uma estrutura óssea pequena localizada abaixo do osso sacro (acima do ânus), sendo o último segmento da coluna vertebral. Geralmente é formado por quatro ossos, podendo variar de três a cinco.
O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares de raio x, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Causas
Queda; Queda na posição sentada; Trauma direto; Pode ocorrer durante manobras obstétricas e ginecológicas.
Sintomas
Dor local; Dor ao sentar e ao defecar; Dor ao levantar; Edema; Saliência e sensibilidade na junção sacrococcígea.
Sintomas
Dor local; Dor ao sentar e ao defecar; Dor ao levantar; Edema; Saliência e sensibilidade na junção sacrococcígea.
Tratamento
Uso de analgésicos e anti-inflamatórios;
Beber muito líquido e aumentar a ingestão de fibras para facilitar a evacuação;
Repouso;
Banhos de assento com água quente;
Uso de proteção para sentar (boias de espuma, de inflar ou de água);
Tratamento fisioterápico;
Tratamento osteopático;
Acupuntura;
Em casos mais graves a cirurgia é indicada.
OBRIGADO!!!

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