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Sistema Renal/Urinário Anatomia e Fisiologia Prof. Pauline Brendler Goettems Fiorin 1 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Anatomia e Fisiologia Integradas Aplicada a Estética II Funções Manutenção do volume de líquido corporal e da osmolaridade extracelular; Manutenção da concentração de eletrólitos; Remoção produtos finais do metabolismo; Manutenção do pH; Na+ K+ H+ Sistema Renal Urinário Sistema Renal/Urinário • Constituído pelos órgãos uropoéticos. Elaborar a urina Armazená-la temporariamente • Órgãos secretores - que produzem a urina. • Órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Órgãos Renais e Urinários • Rins (2), que produzem a urina • Ureteres (2), que transportam a urina • Bexiga (1), retêm a urina temporariamente • Uretra (1), através da qual a urina é expelida do corpo RINS • Órgãos pares. • Sua coloração é vermelho-parda. Configuração Externa • Situados de cada lado da coluna vertebral. • Entre 11-12ª costela e 3ª vértebra lombar. Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades. • FACES - Anterior e Posterior. – Lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana. • BORDAS - Medial (côncava) e Lateral (convexa). • EXTREMIDADES - Superior (Glândula Supra-Renal) e Inferior (a nível de L3). Côncava Convexa Glândula Supra-renal 3ª Vértebra Lombar Hilo Renal Veia Renal Artéria Renal Pelve Renal Pelve Renal Configuração Interna Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: • Área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal. • Área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. • Base (extremidade mais larga) de cada pirâmide córtex • Ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal hilo renal. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais. Pirâmide Coluna • Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou PARÊNQUIMA DO RIM. • No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. • A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides. • Desembocando nos Cálices e na Pelve Renal. Néfrons • Unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina. • A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir urina. • FUNÇÃO: Depurar o plasma, retirando substâncias indesejáveis O néfron é formado por dois componentes principais: • Corpúsculo Renal: – Cápsula Glomerular (de Bowman); – Glomérulo – rede de capilares sangüíneos enovelados dentro da cápsula glomerular • Túbulo Renal: – Túbulo contorcido proximal; – Alça do Néfron (de Henle); – Túbulo contorcido distal; – Túbulo coletor. Néfron: Unidade Funcional do Rim Glomérulo Processos Básicos Formação Urina • Filtração • Reabsorção • Secreção • Excreção FILTRAÇÃO GLOMERULAR ONDE ACONTECE? O sangue chega aos capilares glomerulares pela arteríola aferente; O plasma que flui pelos capilares glomerulares e sofre filtração. Depois de fluir pelo glomérulo se dirige para a arteríola eferente, a partir de onde flui para os capilares peritubulares, que envolvem os túbulos renais. Filtração Glomerular • Membrana Glomerular – possui fendas para que o líquido filtrado passe para Cápsula de Bowman PERMEÁVEL – Água e solutos IMPERMEÁVEL – Proteínas e Células Sanguíneas O que é Pressão de Filtração? É a pressão efetiva que atua no sentido de forçar a passagem de líquido do interior do capilar glomerular para o espaço de Bowman. O ritmo de filtração glomerular (RFG) é diretamente proporcional a Pressão de ultrafiltração (Puf). Capilar Plasma Fenestras Fendas poros Cápsula de Bowman MB Como é determinada a pressão de filtração? FSR e FPR O fluxo sanguíneo renal (FSR) é de aproximadamente 1.100 a 1.300ml/min; O fluxo plasmático renal (FPR) é de aproximadamente 600 a 700ml/min. AA AE Ritmo de filtração glomerular - RFG • A cada minuto, aproximadamente, são filtrados cerca de 120-125 ml de plasma, formando o filtrado ou ultrafiltrado glomerular. • A quantidade de filtrado produzida determina o ritmo de filtração glomerular (RFG). Ritmo de filtração glomerular - RFG • A filtração glomerular de 120-125 ml/minuto produz uma filtração diária de cerca de 180 litros reabsorvemos 178,5 a 179 litros/dia; 1,0 a 1,5 L Excretamos pela urina REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR Após o filtrado ter passado pela Cápsula de Bowman ele segue para o Sistema Tubular, onde substâncias serão reabsorvidas e secretadas. Reabsorção Ativa de Nutrientes Contra Gradiente de Pressão Nutrientes Glicose, AA, Proteínas são completamente reabsorvidos. • Substâncias secretadas do capilar sanguíneo para o lúmen tubular. • Regula a [ ] dos íons. – Transporte Ativo – K+, H+, NH3 SECREÇÃO TUBULAR H+ Característica do Filtrado Glomerular • O filtrado que chega a cápsula de Bowman - Filtrado Glomerular – é o ultrafiltrado de plasma. • A Membrana permite passagem de água e solutos. • Impede a passagem de proteínas ( < 0,03%). • Plasma (7%) 200 vezes > filtrado A urina formada pelos rins Produzimos cerca de 1-1,5 L de urina /dia. Geralmente apresenta pH entre 5,0 e 7,0. Contém água, íons e produtos do metabolismo. Normalmente não contém glicose, proteínas e células sanguíneas (ou hemoglobina). Sua composição e volume refletem o volume consumido e o metabolismo celular. Regulação das [ ] Iônicas e Osmolaridade Na+ e Osmolalidade do LEC 90% dos íons são Na+ Osmolaridade do LEC é proporcional a [Na+ ] A concentração dos íons sódio e a osmolaridade dos líquidos corporais variam no mesmo sentido. • Sempre que a concentração dos íons sódio aumentar, haverá aumento correspondente da osmolaridade do líquido extracelular. • Da mesma forma, sempre que a concentração dos íons sódio diminuir haverá redução da osmolaridade. Diluição dos líquidos corporais por H2O Saída de H2O [Na + ] e da Osm Entrada de H2O [Na + ] e da Osm Regulação da H2O ADH (Hormônio Anti-diurético - Vasopressina) Centro da Sede Efeito do ADH (Vasopressina) sobre a excreção de H2O ADH na reabsorção tubular Núcleo Supra-Óptico Cél. Sensíveis a [Na+] Receptores osmossódicos Mecanismo de Sede controle [Na+] e Osmótico • Controle ingestão de H2O Aumento [Na+ ] Estímulo para beber H2O Regulação das [ ] Iônicas e Osmolaridade Regulação da [K+] Funcionamento Nervoso e Muscular [K+] Reduz Potencial deMembrana Eficácia transmissão do impulso nervoso Força de contração muscular Efeito da Aldosterona sobre [Na+] e [K+] [K+] Estimula Córtex Supra-Renal Secreta ALDOSTERONA Córtex da glândula supra renal A secreção de Aldosterona também é estimulada pela Angiotensina II. Regulação do Equilíbrio Ácido - Básico Regula [H+] • Ácido: Muito H+ livre quando dissolvida em água. • Básico: Muito OH- livre quando dissolvida em água. Ácidos e Bases se neutralizam H+ + OH- = H2O pH Potencial de Hidrogênio (H+) Excesso de Base = ALCALOSE Excesso de Ácido = ACIDOSE • Plasma: - acidose máxima: pH = 7,0 - normal: pH = 7,4 - alcalose máxima: pH = 7,7 • Intracelular: pH = 6,0 a 7,4 • Estômago: pH = 2,0 (HCl) • Intestino: pH = 8,0 (Suco Pancreático) • Urina: pH = 4,5 a 8,0 dependendo do estado metabólico Regulação Renal do equilíbrio ácido-básico • O pH da urina pode variar de 4,5 (mínimo) até 8,0. Geralmente encontra-se em valores entre 5,0 e 7,0. • Produzindo uma urina ácida ou básica; • Defesa contra sobrecarga de ácidos e bases; • Eliminam o excesso de ácidos produzidos pelo metabolismo; • Para cada H+ liberado no túbulo renal, um HCO3 - é reabsorvido para o interstício renal e vice-versa; • Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada pelve renal ureter bexiga urinária. • O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal. URETER • São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. • Os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. • Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. Bexiga Urinária • Reservatório temporário para o armazenamento da urina. • Espaço conectivo subperitoneal da pelve menor. • Órgão muscular oco, elástico. • Nos homens situa-se diretamente anterior ao reto. • Nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero. Feminina Masculino • A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. • Esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. • A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; URETRA • Tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo. • Revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. • A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. • A uretra é diferente entre os dois sexos. URETRA URETRA Homens 18-20 cm Mulheres 4cm Urina Pelve Renal Ureter Bexiga Peristaltismo 200-400mL Combinação Atividade Nervosa Voluntária e Involuntária Receptores de estiramento parece vesical “Reflexo de Micção” 200-400mL
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