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AULA SOBRE IMPOSTOS ORDINÁRIOS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL VERSÃO ALUNO 2017

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO
Direito Financeiro e Tributário II
Impostos Ordinários do 
Sistema Tributário Nacional
Aulas de 11 a 16 (versão ALUNO)
Professor José Eduardo de Araujo Duarte
“O único lugar onde o êxito chega antes do trabalho é no dicionário...” (Vidal Sassoon)
Impostos Ordinários do Sistema 
Tributário Nacional
 União Federal – artigo 153, CF
 Estados e Distrito Federal – artigo 155, CF
 Municípios e Distrito Federal – artigo 156, CF
Impostos Ordinários Federais (1/7)
Imposto de Importação – (II)
 Criação
 Regulamento
- Normas gerais – art 19 a 22 CTN
- DL 24721/88 (que alterou o DL 37/66)
- Regulamentação aduaneira – Dec. 4543/02 (RA)
- Dec 92.930/86 – regulamenta o código de valorização aduaneira
 Alfândega: Local do território nacional por onde entram, passam ou saem mercadorias e/ou 
produtos
 Lançamento: por declaração 
 - Fato gerador - instantâneo
 entrada do produto – mercadoria despachada para consumo
 data do registro na repartição aduaneira – declaração para fins de desembaraço –
posição do STF , da qual discorda Hugo de Brito Machado
 Contribuinte - art 22 CTN
 Alíquotas - art 20 CTN
- Específicas
- Ad valorem
 Base de cálculo
 Draw back – importação para beneficiamento com finalidade exclusiva de exportação com 
os benefícios
 Formação de reservas cambiais – resultante a diferença entre os valores resultantes da 
exportação e da importação 
Impostos Ordinários Federais (2/7)
Imposto de Exportação – (IE)
 Regramento
- Art 23-28 CTN
- Dec. Lei 1578/77 (com as alterações introduzidas pelo 
DL 9716/98 e MP 2158-35/01 e legislação posterior)
- Uso, quando couber, da legislação do Imposto de 
Importação
 Alíquotas – art 24 CTN
 Base de cálculo – art 24 CTN
 Contribuinte – art 27 CTN
 Lançamento: por declaração
 Fato gerador: (saída) – expedição da guia de 
exportação ou de documento equivalente
Impostos Ordinários Federais (3/7)
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza -
(IR)
 Noção
 Mitos
- Patrimônio?
- Renda?
 Princípios específicos
 Lançamento: por homologação
 Fato gerador: art 43 CTN 
 Contribuinte: art 45 CTN
 Alíquotas:
- PF: progressiva
- PJ: proporcional
 Base de cálculo: art 44 CTN
 Regramento :
- Art 43 – 45 CTN
- Regulamento do Imposto de Renda (RIR) – Dec. 3000/99
Impostos Ordinários Federais (4/7)
Imposto sobre Produtos Industrializados - (IPI)
 Criação: EC 18/65 (CF/46)
 Regramento:
- Art 46-51 CTN
- Lei 4052/64 e alterações posteriores
 Lançamento: por homologação
 Não cumulatividade:
 Imunidade: art 153, § 3, III – CF – não incide sobre
produtos industrializados destinados ao exterior –
imunidade para o fato e não para a pessoa
(imunidade objetiva e auto-executável)
 Fato gerador: art 46 CTN
 Alíquotas seletivas: art 48 CTN – princípio da seletividade
 Base de cálculo: art 47 CTN
 Contribuinte: art 51 CTN
Impostos Ordinários Federais (5/7)
Imposto sobre Operações Financeiras – (IOF)
- Regulamentação:
- Art 63-67 CTN
- DL 1783/80
- Lançamento: por homologação
- Fato gerador: art 63, CTN
- Base de cálculo: art 64, CTN
- Contribuinte: art 66, CTN
- Princípios mitigados
- Ouro ativo cambial: única tributação –
art 153, § 5º, CF (Imunidade para os demais tributos)
Impostos Ordinários Federais (6/7)
Imposto Territorial Rural - (ITR)
 Base legal:
- Art 29 -31, CTN
- Lei 9393/96 (após Dec. 4382/2002 e IN 256/2002)
 Lançamento: por homologação
 Progressividade do ITR:
 Fato gerador: art 29, CTN
 Alíquotas: fixadas pela Lei 9393/96 – varia de 0,03 a 
20% (progressiva)
 Base de cálculo: art 30 CTN
 Contribuinte: art 31, CTN
 Delegação de arrecadação
 Critério da finalidade – IPTU X ITR
Impostos Ordinários Federais (7/7)
Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) 
# falta regulamentação por Lei 
Complementar
# considerações e óbices à sua 
criação
Impostos Ordinários Estaduais (1/3)
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações - (ITD ou 
ITCMD)
a. Regramento:
1. Art 35-41, CTN
2. No RJ – Lei 1427/89 e alterações posteriores 
b. Competência:
1. Bens imóveis e direitos – Estado da situação do bem
2. Bens móveis, títulos e créditos – Estado onde se abriu o 
inventário
c. Lançamento: por declaração
d. Imposto patrimonial:
e. Alíquotas: Art 20 – resolução 9/92 do Senado – máximo 8%
- No RJ – 4%, véspera de mais 
- Progressividade
f. Fato gerador:
1. Transmissão causa mortis 
2. Doações 
g. Contribuinte: qualquer das partes envolvidas
h. Base de cálculo: valor venal dos bens transmitidos
i. Renúncia translativa
Impostos Ordinários Estaduais (2/3)
Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores - (IPVA)
a. Regramento:
1. Não há lei complementar 
2. No RJ – Lei 2877/97 e alterações
b. Fato gerador: propriedade de veículo automotor
Posição do STF: apenas veículos terrestres
Ocorrência: primeiro de janeiro de cada ano
c. Contribuinte: Proprietários
d. Alíquotas: fixadas por cada ente – alteração art 155, 
§6º, CF
e. Base de cálculo:
f. Lançamento: de ofício
Impostos Ordinários Estaduais (3/3)
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – (ICMS)
 Regramento:
 Art 155, CF
 LC 87/96 ( em face do art 155, §2º, VII – CF)
 Resolução 22/89 – Senado – fixando alíquotas
 Lançamento: por homologação
 Fato gerador:
 CF, LC 87/96 – definem fatos que a legislação local poderá adotar
 Art 20 e 30 LC 87/96 
 Transferência de mercadorias entre estabelecimentos: não sofre tributação 
 Substituição tributária:
 Para frente - antecipação
 Para trás - postergação
 Seletividade
 Base de cálculo
Impostos Ordinários Municipais (1/3)
Imposto sobre a Propriedade Predial e 
Territorial Urbana - (IPTU)
 Regulamentação:
 Art 32 a 34 CTN
 No RJ – Lei 691/89 e alterações posteriores
 Fato gerador: art 32, CTN
 Lançamento: de ofício
 Base de cálculo: art 33, CTN
 Contribuinte: art 34, CTN 
 Alíquotas: No Município do RJ – em média 
2%
 Progressividade
Impostos Ordinários Municipais (2/3)
Imposto de Transmissão de Bens Imóveis e 
de Direitos a eles Relativos - (ITBI) 
 Regramento:
 Art 35 a 42, CTN
 No Município do RJ – L 1364/88 e alterações
 Competência: município onde está o imóvel
 Lançamento: por declaração 
 Fato gerador: art 156, II, CF 
 Base de cálculo:
 Promessa de compra e venda: fato gerador 
do tributo – acolhido no município do RJ
Impostos Ordinários Municipais (3/3)
Imposto sobre Serviços de qualquer natureza - (ISS)
 Regramento:
 Art 156, III , CF
 LC 116/ 2003
 No município do RJ - Lei 3691/2003 e alterações 
 Lançamento: por homologação
 Fato gerador: art 1º, LC 116/2003
 Não incide: 
 Locação de bens móveis
 Arrendamento mercantil
 Contrato de franquia
 Sujeito ativo: Local do estabelecimento do prestador – art. 
3º, LC 116/03, salvo as exceções previstas no dispositivo.
 Alíquotas: no máximo 5%
 Base de cálculo: art . 7º, LC 116/03
AULA 11 - Impostos sobre o Comércio Exterior
CASO CONCRETO
O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante
de aço, publicou, em 15 de fevereiro do ano de 2015, um decreto que aumentava
de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a importação de produtos
siderúrgicos, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei formal. O
decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo exercício financeiro.
Face a essas alterações a Importadora Siderúrgica Ltda. havia adquirido em
janeiro de 2015 alguns produtos siderúrgicos de uma indústria chinesa. Os
produtos tiveram seu registro de importação realizado em 14 de fevereiro de 2015
e ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do mesmo ano, tendo sidodesembaraçados no dia 25 de fevereiro. Considerando a hipótese acima, responda
aos itens a seguir:
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de
um ato do Poder Executivo?
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de
importação no mesmo exercício financeiro?
C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? Indique sempre todos os
fundamentos.
AULA 11 – QUESTÃO OBJETIVA
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que:
A ( ) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro
de passagem, acidentalmente destruída.
B ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera- se ocorrido o fato gerador
na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a
despacho para consumo.
C ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na
data do registro da declaração de importação, inclusive no caso de despacho
para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributação e de
mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por
viajante, sujeita ao regime de importação comum.
D ( ) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer
pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território
Nacional, o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo
respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada.
E ( ) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável
subsidiário pelo imposto.
AULA 12 – Impostos sobre circulação e produção 1
CASO CONCRETO
Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de
peças metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício
de sua atividade, usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos,
localizados entre diferentes municípios do Estado de São Paulo. Apesar de nessas operações
não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre
diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado de São Paulo entende que há incidência de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse
remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma
vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre
as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária.
Considere que, entre a primeira retenção e a sua constituição como advogado, passaramse
menos de dois meses. Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão
disponíveis e que o efetivo pagamento do tributo, ou o depósito integral deste, obstaria a
continuidade das operações da empresa que, ademais, não quer se expor ao risco de
eventual condenação em honorários, no caso de insucesso na medida judicial a ser proposta.
Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e novas retenções, e também pretendendo a
rápida liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a
continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na qualidade
de advogado, indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do
advogado, há período inferior a 120 (cento e vinte) dias, e que, para a demonstração dos
fatos, há a necessidade, apenas, de prova documental que lhe foi entregue.
AULA 12 – QUESTÃO OBJETIVA
No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com
sede no município do Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias que
produziu no total de R$ 500.000,00. No mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu
estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a produção de lâmpadas,
ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia elétrica
consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00.
Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia
elétrica seja isenta do ICMS, assinale a opção correta.
( ) a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida,
mas poderá haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias-primas
adquiridas;
( ) b. O IPI e o ICMS decorrentes da aquisição de novas máquinas poderão ser
integralmente compensados e de uma só vez na apuração dos mesmos tributos
devidos em relação aos fatos geradores ocorridos naquele mês de julho.
( ) c. Poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida e
apenas do IPI sobre as matérias-primas adquiridas.
( ) d. Não poderá haver compensação do IPI nem do ICMS sobre as aquisições de
matérias-primas, mas o ICMS decorrente da aquisição das novas máquinas poderá ser
compensado à razão de 1/48 por mês.
AULA 13 – Impostos sobre circulação e produção 2
CASO CONCRETO
O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante
o Município de Goiânia para obter a declaração de nulidade
de auto de infração, lavrado pelo não recolhimento do
ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista
anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão
invoca a impossibilidade de aplicação de analogia para
exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante
previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em
sede de contestação, resiste à pretensão autoral sob a
justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e
não de analogia. Com quem está a razão? Resposta
fundamentada.
AULA 13 – QUESTÃO OBJETIVA
Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário,
julgue os seguintes itens:
I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas para tributos da
competência estadual ou municipal.
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias,
consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e
balizas normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua
competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência,
respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária
dos entes integrantes da República Federativa do Brasil.
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e
municípios podem ser especificadas em lei complementar tributária federal.
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar
tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não
poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus territórios.
Estão certos apenas os itens:
( ) a. I e II;
( ) b. I e III;
( ) c. II e III;
( ) d. II e IV
AULA 14 – Imposto sobre a renda e proventos
CASO CONCRETO
Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da
Companhia Rio de Lata que avançou o sinal vermelho após o horário das 22h
acreditando que tal conduta, por não ser infração de trânsito, o legitimava a sequer
verificar se outro veículo vinha na outra via. Havia câmera de uma relojoaria gravando
a rua no momento - o que foi utilizado como prova em ação indenizatória promovida
por Agenor. Havia também muitas pessoas na frente de um bar movimentado que
imediatamente prestaram socorro a Agenor e exigiram que o motorista o fizesse - o
que não ocorreu. Agenor, surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente
assustado, em pânico. Na demanda indenizatória ele foi vencedor recebendo
indenização no valor de seu veículo - em virtude de perda total deste; lucros
cessantes - em virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; e
dano moral - em virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente. A
Companhia Rio da Lata apresentou cálculos para depósito da indenização total
fazendo incidir imposto de renda sobre o valor total e manifestando-se pelo seu dever
de fazer o recolhimento, por determinaçãolegal. Neste caso concreto, responda às
seguintes perguntas:
a) possui a Companhia o dever de recolher o imposto?
b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas?
AULA 14 – QUESTÃO OBJETIVA
Questão objetiva (FGV-2016) José ajuizou ação trabalhista contra a sociedade
empresária Gama, sua antiga empregadora, visando à cobrança de salários
atrasados, horas-extras trabalhadas, 13º salário, e, ainda, licença-prêmio não
gozada por necessidade do serviço. O juiz deu provimento aos pedidos e José
recebeu todas as verbas com o desconto do Imposto sobre Renda Pessoa Física –
IRPF. Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta:
a) Está correta a retenção do IRPF, uma vez que todas as verbas são produto do
trabalho de José.
b) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e
do 13º salário, por serem verbas de caráter indenizatório.
c) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e de
licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por serem verbas de
caráter indenizatório.
d) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de licença-
prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por ter caráter indenizatório.
e) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de horas-
extras, por ter caráter indenizatório.
AULA 15 – Impostos sobre a propriedade
CASO CONCRETO
Determinado proprietário de veículo automotor
(VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do IPVA,
tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da
CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário
Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo
automotor que os Estados não podem inovar a ordem jurídica na
ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame, já que
a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada
foi indeferida.
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação,
defendendo a tributação em comento, já que a ausência da Lei
Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA.
Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos
pertinentes.
AULA 15 – QUESTÃO OBJETIVA
Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade
pelo pagamento dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o
administrador indicado pelo proprietário recebeu os valores
correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e tributos, fazendo
pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, porém,
verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De
posse da intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário
efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatário:
( ) a. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a obrigação de
pagar compete ao administrador do imóvel, na qualidade de responsável
por substituição;
( ) b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade
pelo pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do
contrato;
( ) c. está obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a
responsabilidade assumida por contrato lhe transfere a responsabilidade
pelo pagamento;
( ) d. está obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princípio
geral do direito das obrigações, segundo o qual quem paga mal, paga duas
vezes.
João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de
comprar um maço de cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a
situação, mas não questionou a vontade do marido. O seu estranhamento somente se
manifestou horas mais tarde ao não ver o marido retornar. Dirigiu-se ao bar e não o
encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia entrado em um veículo, onde se podia ver
a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum
sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação
da morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é
decretada a morte presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta
última decisão, João Manuel regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a
devolução de seu patrimônio - o que é imediatamente deferido pelo juízo competente.
Indaga-se:
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória?
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel?
Aula 16 – Impostos sobre a transmissão
Caso concreto
Assinale a opção correta no que se refere aos impostos de competência
dos municípios:
A ( ) Um município que institui lei estabelecendo alíquotas progressivas para o
IPTU em razão do valor do imóvel e, também, alíquotas diversas de acordo com o
uso do imóvel, contraria dispositivo constitucional que, tendo como parâmetro o
uso do bem imóvel, veda o estabelecimento de alíquotas diversas para o IPTU.
B ( ) Considere-se um ato de compra e venda de bem imóvel localizado no DF,
sendo o comprador domiciliado em Goiânia – GO e o vendedor, em Imperatriz –
MA. Nesse caso, será devido ao DF o imposto sobre transmissão inter vivos, a
qualquer título, de bem imóvel.
C ( ) Compete à lei ordinária fixar as alíquotas mínimas do ISS, e à lei
complementar, fixar as alíquotas máximas.
D ( ) Considere-se que certo município edite lei excluindo o ISS sobre exportações
de sérvios para países da América Latina. Nesse caso, a lei municipal contraria o
texto constitucional, pois apenas a Constituição Federal pode dispor acerca da
exclusão da incidência do ISS sobre a exportação de serviços.
E ( ) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de
transmissão de bens móveis.
Aula 16 – Questão objetiva
Impostos Ordinários do Sistema 
Tributário Nacional

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