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MODELO RELATÓRIO DE ESTÁGIO parte 6.docx

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
DIVANES JUK - 1132856 – 10/2014
JULIANA CRISTINE DIAS - 501623 - 10/2014
ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR
ARAUCÁRIA
2016
DIVANES JUK - 1132856 – 10/2014
JULIANA CRISTINE DIAS - 501623 - 10/2014
ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR
Relatório de Estágio Supervisionado Gestão Escolar (Fase II), no Curso de Pedagogia à distância do Centro Universitário Internacional Uninter.
ARAUCÁRIA
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................03
2IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL ESTAGIADO…………………………………………………………...............................04
2.1LOCALIZAÇÃO.....................................................................................................06
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ……………………………………………………....06
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.................................................................................……….......10
2.4 PLANO DE AÇÃO...................……………………………………...........................16
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................22
REFERÊNCIAS..........................................................................................................24
APÊNDICE..................................................................................................................25
1. INTRODUÇÃO
	Este relatório corresponde ao momento vivenciado durante o estagio voltado às atividades de observação da gestão escolar. Foi realizado estágio em uma escola municipal que atende alunos de ensino infantil à anos iniciais e anos finais.
	Primeiramente faz-se uma caracterização da Instituição educacional, para fazer um levantamento do endereço, da mantenedora, equipe pedagógica administrativa, horário de funcionamento, níveis de atendimento, número total de alunos, turmas, infraestrutura física e rotina da escola. Desta forma foi possível fazer o roteiro de observação com levantamento de dados sobre o espaço e acompanhar o desenvolvimento das atividades do pedagogo professor nesse espaço escolar.
	Durante o estagio orientado e supervisionado cujo objetivo contribuir para a complementação e contribuição para o desenvolvimento acadêmico curso de pedagogia, buscando conhecimento e informação construtiva para o desenvolvimento também observar a atuação do pedagogo em espaço educativo.
	Trazendo contato direto com situações diária da rotina do pedagogo, conhecendo a realidade e desenvolvimento e não só na teoria, mas sim na pratica e o dia a dia das atividades.
	O objetivo sobre o estágio do curso pedagogia como um todo, entendendo o espaço do estágio é fundamental para aprofundamento do conhecimento necessário à atuação do docente do gestor pedagógico proposto.
Não basta apenas ter conhecimento, é preciso relacioná-lo à realidade, e o estagio a oportunidade de efetivamente estabelecermos esse relacionamento, compreendendo que estudos pesquisas e investigações somente tem sentido quando ancoradas à materialidade presente na realidade social.
	O estagio foi realizado seguindo um cronograma do curso de pedagogia com orientação, buscando promover a reflexão critica sobre a prática pedagogia observada e supervisionada.
	É um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes.
	Baseada no contexto real de atuação do estagio em campo possibilita a construção autônoma do conhecimento cientifico através da vivencia de exemplos práticos para discussões acadêmicas.
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL ESTAGIADO
2.1 LOCALIZAÇÃO
	É uma Escola municipal com o nome Profª Azurea Buskette Belnoski localizada na Rua Begônia nº1051, Bairro Campina Da Barra,Cidade Araucária PR, Níveis de modalidade é de ensino Infantil e Fundamental, Tem 730 alunos, Horário de atendimento é das 7:30 as 17:00 horas, uma escola que fica localizada em um bairro de classe baixa sendo uma gestão democrática com a participação da comunidade, período de que foi realizado o estagio estágio dia 18/04/201 a 06/05/2016.
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA 
Concepções educacionais presentes no plano nacional de educação O Plano Nacional de Educação é um instrumento definido em função da política educacional a ser implementada, da legislação que lhe dá suporte e das condições humanas, materiais e financeiras à disposição da sociedade.
Seu principal objetivo é atender às necessidades educacionais da maioria da população - ele é, por concepção, socialmente includente.
Do professor espera-se, através de suas ações pedagógicas, que o seu trabalho intelectual seja transformador da estrutura organizacional da escola, integrada à transformação estrutural mais ampla da sociedade da qual ele participa.
A escola, entendida como a vitrine para os projetos sociais, serviria de instrumento viabilizador das ações pedagógicas propostas pelo professor. O professor ao decidir o objetivo, conteúdo, e a metodologia aplicada, revela o seu posicionamento político, fazendo da educação um ato político, que orienta a práxis do educador. A escola, dessa forma, se organiza centrada no professor transmissor do acervo cultural.
Professor e Pedagogo, resguardadas as especificidades de cada função, tem como objetivo último produzir em cada individuo singular aqueles conhecimentos que a humanidade construiu ao longo de sua história e que permanecem indispensáveis a nossa constituição como seres humanos contemporâneos plenamente desenvolvidos. Pois são incentivados a perceber o tempo de aprendizagem de cada aluno, para que garantam a melhoria da qualidade de ensino, e estipulados métodos usados, procurar trabalhar de forma inter disciplinar estratégias de ensino adotadas são desenvolvidos por projetos de acordo com as necessidades.
A escola é uma instituição social com objetivo explícito: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) e tem o objetivo de tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem. Eis o grande desafio da escola, fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com descobertas de forma prazerosa e funcional e educativa.
 A escola deve oferecer situações que favoreçam o aprendizado, onde haja sede em aprender e também razão, entendimento da importância desse aprendizado no futuro do aluno. Educar é um ato de amor, de compreensão, de afetividades. É o processo no qual se envolvem aqueles que buscam a significação para daquilo que poderá encaminhá-lo a um futuro de sucesso ou até mesmo para resolver um problema momentâneo.
Os eixos norteadores são: APRENDER A APRENDER, APRENDER A SER, APRENDER A CONVIVER, APRENDER A FAZER, pois O PRINCIPAL OBJETIVO do educador, ao trabalhar na Educação Infantil, é transformar suas atividades em acontecimentos dinâmicos, tornando as aulas prazerosas.
A transmissão de valores é uma das preocupações que todo pai tem ao educar, sem transmitir os valores humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade. Apesar de não existir respostas simples, é possível apontar caminhos a serem seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento enfrentados atualmente.
Os valores da escola são: Inclusão - Solidariedade - Transparência-Trabalho Unificado – Coletivo - Criar para humanizar - Compromisso - Respeito.
O trabalho pedagógico na escola é contínuo com os valores culturais, morais e físicos, se preocupam em juntar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados, compreender este aluno, como um cidadão que deve ser um agente transformador da sociedade, além de crítico responsável e participante.
	“A educação será tão mais plena quanto mais esteja sendo um ato de conhecimento, um ato político, um compromisso ético e uma experiência estética”. (Paulo Freire) 
Existem muitas tarefas á escola a principal de todas é educar e formar cidadãos para a vida. Se isso não fosse o suficiente, temos os gestores que precisam trabalhar para a ordem desse espaço escolar, e para o exercício dessa tarefa é necessária a existência de uma gestão democrática e participativa.
O conhecimento da realidade escolar por todos vem a facilitar o trabalho do professor que precisa conhecer bem a matéria, e saber como repassá-la aos alunos, ligar o ensino a realidade do educando e o seu contexto social, ter uma pratica de investigação sobre seu próprio trabalho e participar de forma consciente e eficaz nas praticas de organização e da gestão da escola.
Além do conhecimento a participação é também meio que possibilita um melhor envolvimento entre a escola, comunidade propiciando uma maior aproximação entre gestor, professores, alunos e pais.	
 As concepções da escola visam que o mundo é o lugar onde vivemos e convivemos com o outro, no qual construímos e realizamos nossos sonhos e projetos. O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que torne o cidadão crítico e que exerça a sua cidadania e acima de tudo que veja o outro como um ser que traz seus saberes, suas angústias e vitórias.
O currículo é definido pelo conjunto de saberes produzidos na escola,ao aluno cabe a tarefa de adequar-se e realizar todas as atividades propostas dentro do previsto pelos professores
Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina.Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.
"Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30)."
	O objetivo do planejamento é conhecer o aluno, observar e categorizar as suas necessidades e a partir desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a relação das vivências para o conhecimento científico.
A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
	Estágio Supervisionado Gestão Escolar foi realizado em uma escola municipal que atende alunos do ensino infantil à anos iniciais,o estágio teve varias etapas ,uma foi buscar o local conhecer e pedir autorização faz-se uma caracterização da Instituição educacional, para fazer um levantamento do endereço, da mantenedora, equipe-pedagógica-administrativa, horário de funcionamento, níveis de atendimento, número total de alunos, turmas, infraestrura física e rotina da escola.
	Desta forma foi possível fazer o roteiro de observação para poder realizar o estágio, com a autorização da direção e equipe foi organizado horas que ia ser realizando o estagio, em 10 dias de segunda a sexta feira fazendo 4 horas por dia podendo observar que é uma escola que tem um espaço amplo, mas necessita de muitos reparos, o estagio foi supervisionado por 1 pedagoga e direção foi elaborado um cronograma de acompanhamento das atividades da pedagoga podendo observar como é desenvolvido das atividade do dia a dia .
	O pedagogo é um profissional que tem como função precípua organizar e articular o trabalho pedagógico no interior da escola, atuando diretamente com diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar (professores, funcionários, pais alunos, sociedade civil).
	Através dos materiais de didáticos foi possível buscar um norteamento em relação ao estagio, foi possível conhecer e ler o PPP da escola, foi muito importante saber qual o tipo de gestão e quais os seguimentos de metodologia da escola. Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, toda escola precisa ter um projeto político pedagógico (o PPP, ou simplesmente projeto pedagógico). Esse documento deve explicitar as características que gestores, professores, funcionários, pais e alunos pretendem construir na unidade e qual formação querem para quem ali estuda.
	Observando que é uma gestão democrática, a pedagoga marca reuniões junto com os pais para orientar e ouvir opiniões em relação a todo o processo de ensino, nas reuniões o que observamos que é tratado todo tipo de assunto desde comprimento de horário ao uso do uniforme ,comportamento e desenvolvimento das atividades .
	Tudo que ocorre em relação á faltas, comportamento e o aprendizado dentro de sala de aula é comunicado a pedagoga par que ela fique ciente e tome suas decisões para resolver a questão,que muitas as vezes tem que ligar para os responsáveis do aluno para que compareçam ao espaço escolar para que juntos fiquem ciente do problema para resolvidos.Em tempos de transformações notáveis e gradativas na sociedade brasileira, percebe-se a necessidade de mudanças constantes no modo de conduzir e organizar os diversos setores que a constituem. 	
A gestão escolar é o meio pelo qual as instituições educacionais são conduzidas e organizadas, tendo em vista os fatores econômicos, políticos, estruturais, pedagógicos, sociais, dentre outros. É a partir das ações da gestão que a escola toma posse de seus métodos e perspectivas para o desenvolvimento dos processos educativos. Aliada a ela, surge a democratização da mesma que tem sido um assunto corriqueiro no meio educacional. Afinal, essa concepção de gestão tem trazido novos horizontes para a educação brasileira, pois proporciona avanços de significativa relevância para a educação, tais como o envolvimento da comunidade escolar na escolha do diretor da escola e a implantação dos conselhos escolares com papel deliberativo e decisório.
	Sabe-se que ainda hoje, no Brasil, o ensino público reflete os velhos moldes da administração clássica, onde a ênfase se dava no cumprimento de normas e técnicas padronizadas e rigorosas que deviam ser seguidas por todas as escolas, para que estas trabalhassem da mesma forma. Sabendo que vivemos numa sociedade dinâmica, não podemos nos agarrar aos métodos do passado, pois as mudanças de época exigem também a transformação dos métodos e técnicas. Logo, a gestão escolar precisa aderir à democratização de suas funções e atribuições, visto a necessidade do cenário social, econômico e político em que nos encontramos.
	Nesse sentido, a gestão escolar, deve ter a consciência do seu papel pedagógico, pois o produto final de todas as ações da gestão, bem como de toda a equipe da escola (docentes e demais funcionários) deveser a educação em si. A partir do momento em que os gestores tomam posse desse saber, todos os seus esforços se traduzirão em estratégias para garantir um processo de ensino aprendizagem que se dê de maneira eficaz. Desta forma, a gestão começa a ganhar um formato democrático, onde todos buscam em conjunto a melhoria da educação.
	Pode-se afirmar que o professor é quem conhece de forma mais clara a identidade dos alunos (suas potencialidades, limitações, fatores influentes em sua aprendizagem, dentre outros). Assim, o docente precisa possuir o conhecimento sobre o que vem a ser gestão democrática, pelo menos seu conceito básico, já que essa gestão deve ser norteada por ações que influirão diretamente no cotidiano da sala de aula, o “habitat natural” do professor. Por isso, chegar ao entendimento sobre essa democratização do ambiente escolar, é de fundamental importância para o bom desempenho das atribuições do professor, bem como na prática de uma administração escolar democrática efetiva.
	Sabe-se que o Projeto Político Pedagógico deve constituir-se de maneira que contemple todos os fatores internos e externos da escola, pois ambos influenciam diretamente no âmbito educacional, especialmente nas questões referentes à sala de aula. Não há como conceber o PPP sem levar em consideração esses fatores, afinal deve-se perceber esse projeto como algo que leve a educação a uma plena democratização de suas ações, sejam elas pedagógicas, administrativas ou sociais.
	O Conselho Escolar (CE) é mais uma das ferramentas que concede à escola um caráter democrático, pois é através dele que inicia-se o diálogo e a correlação entre os agentes diretos da escola (gestão, corpo docente e demais funcionários) e os agentes indiretos (membros da comunidade). Há uma expressiva relação do CE com o PPP, pois é o conselho o responsável pela efetivação do Projeto Político Pedagógico, afinal este tem como uma de suas atribuições assegurarem que as determinações discriminadas no projeto sejam realmente cumpridas, bem como tem como função, também, fiscalizar as questões financeiras da escola, além de ter um caráter deliberativo e decisório.
	O Conselho Escolar pode ser entendido como uma estratégia para o bom funcionamento da gestão democrática, pois, como sabemos, através dele obtém-se uma participação mais ampla dos diferentes agentes que influenciam os processos educativos.
	É com este olhar que procuramos compreender a ação pedagógica do gestor escolar, através do reconhecimento que a educação é essencialmente um ato de conhecimento e conscientização, mas que por si só, não leva uma sociedade a se libertar dos mecanismos opressores que norteiam a sociedade em gestação. Para tanto, é necessário que o gestor assuma uma postura de compromisso aderindo o desafio da diversidade a serviço da comunidade. 
O conhecimento hoje é entendido como um valor especial, mais até do que bens materiais. No passado, a grande maioria dos pais queria principalmente deixar terras, patrimônios e riquezas matérias como herança a seus filhos; hoje, muitos percebem que o melhor a oferecer é propiciar conhecimentos, por meio de uma boa formação geral, e maneiras de continuar adquirindo mais conhecimentos, num processo de educação permanente.
De fato, em meio às incertezas que o atual momento tende a despertar, num ponto a maioria dos autores parece estar de acordo: a importância do conhecimento para todos os indivíduos, sobretudo o jovem, para enfrentar o presente e o futuro.
A escola serve para cumprir uma função social, ou seja, instruir e passar o conhecimento acumulado por várias gerações que são propostas pela sociedade. Os conhecimentos que nos são transmitidos pela escola, tem a função de equalizar as oportunidades, nos tornar pessoas críticas, transformadoras, conscientes, criadoras e democráticas.
A escola também tem o papel de propiciar situações ao aluno, para que o mesmo busque seus valores e conhecimentos através dos incentivos e motivos para estar ali sentado participando das aulas com interesse em adquirir conhecimentos em matérias específicas para uma possível carreira. Muitas escolas visam à preparação dos alunos para os vestibulares de grandes universidades, para que estes possuam futuros brilhantes.
Educar é difícil, é trabalhoso, exige dedicação, sobretudo aos que mais necessitam. Transferi problemas é fugir da verdadeira educação, é uma espécie de médico que transfere o deste modo verificaremos que a reflexão acerca do trabalho do professor é indispensável para que tais deficiências no processo ensino-aprendizagem sejam sanadas. O professor, nesta perspectiva, assume um papel essencial, não apenas na transmissão de informações, mas, sobretudo, na elaboração de situações que possibilitem ao sujeito buscar naquilo que já sabe elementos para desvendar o que ainda não sabe. Igualmente relevante, são as interações produzidas entre aprendizes e ensinantes. 
O professor que reconhece suas limitações, trabalha em prol do crescimento coletivo, respeita as diferenças individuais e cresce com seus erros e incertezas é certamente capaz de mudar os rumos de nossa educação.
A aprendizagem é a construção de competências e capacidades por meio da reelaboração pessoal de elementos social e culturalmente transmitidos. É uma forma de apropriação e de ressignificação da cultura pelo sujeito, e interage com seu desenvolvimento. Sendo processo articulado com a construção da subjetividade, mobiliza elementos cognitivos, afetivos, estéticos, lúdicos, sociais e físicos.
Conseqüentemente, educar é um processo construtivo e permanente, que vai da vida para a escola e da escola para a vida, articulando conhecimentos e redes. Tem caráter histórico e cultural, nos quais estão incutidos todos nós, que representamos concretamente o processo educativo quando agimos em sociedade, interagimos, fazemos valer nossos direitos, assumimos nossa identidade e nos reconhecemos como parte fundante de uma sociedade que se aproxima pela diversidade humana .
Assim, o trabalho do professor e as relações que este estabelece dentro de sala de aula são fundamentais para o processo de democratização e promoção da qualidade na educação.
Portanto, o professor precisa estar atento e comprometido com sua prática. Trabalhar com inovação sem deixar de lado o planejamento de suas ações, pois o processo educativo exige organização sistemática, sem abandonar os princípios de liberdade, atendimento as necessidades individuais e coletivas, oportunidades para todos e formação para cidadania.
Assim a própria natureza do estágio, como espaço possível para o desenvolvimento de práticas investigativas que possibilitem o exercício da análise e a reflexão a partir de experiências vivenciadas no espaço real da alfabetização e por si só uma justificativa importante para a realização dessa etapado estágio no curso de pedagogia.(Mônica Caetano pg 27)
O estágio só se efetivará a contento sob a luz dos fundamentos e dos pressupostos disponibilizados nas demais disciplinas, pois uma mesma ação, no interior da escola, poderá ser interpretada de diferentes modos, de acordo com o olhar d quem vê. Não obstante, o olhar de um educador deve ser, sempre, científico e comprometido com a realidade e com o cumprimento social do papel da escola: a socialização do conhecimento científico mais elaborado, o exercício e a ampliação dos espaços e das ações democráticas.
Com esse pressuposto é que o trabalho do pedagogo, ligado a um modelo democrático de gestão, é solo fértil para se construir uma nova materialidade escolar, materialidade esta que requer uma escola mais rica.
A efetivação de uma gestão mais democrática implica em mudanças radicais no interior da escola, tais condições não serão dadas naturalmente, é preciso lutar e pressionar as diferentes instâncias do poder para alcançá-las.
Não basta apenas ter o conhecimento, é preciso relacioná-lo á realidade, e o estágio é a oportunidade de efetivamente estabelecermos esse relacionamento, compreendendo que estudos, pesquisas e investigações somentetêm sentido quando ancoramos á materialidade presente na realidade social e que esta não se mostra de imediato.
2.4 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO ESCOLAR
PAPEL DO PEDAGOGO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO ESCOLAR
	O Aluno com Necessidades Educacionais Especiais - Deficiência Física e o Processo de inclusão Escolar A atual política educacional brasileira, no que tange às diretrizes para a educação especial, enfatiza a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns, na perspectiva de abolir as práticas segregacionistas que vêm norteando a educação desses alunos.
	No que tange à educação básica no ensino público e privado, a educação inclusiva tem representado um desafio. A prática uniformizadora da escola vem comprometendo a pluralidade da aprendizagem, anulando ou minimizando a importância do respeito à diversidade e, dessa forma, desconsiderando as peculiaridades dos alunos com necessidades educacionais especiais, como sujeitos que merecem um olhar diferenciado (não preconceituoso ou discriminatório) do professor. Outro aspecto denotativo da prática padronizada da instituição escolar é a utilização de referencial perceptivo-motor pré-estabelecido como eixo do trabalho pedagógico em sala de aula, por meio dos conteúdos, metodologias e, principalmente, materiais didáticos. 
	Essa prática, obviamente, não se sintoniza com os referenciais motores do aluno com deficiência física, causando-lhe dificuldades significativas no processo de aprendizagem.
‘’A escola se ocupava do ponto de vista formal, apenas das áreas denominadas acadêmicas’’.
	Uma vez que entendia que sua função restringia-se a ensinar e avaliar os conteúdos transmitidos, com o objetivo de classificar seus alunos.
	Aqueles q apresentavam diferentes manifestações de comportamento ou aprendizagem insuficiente eram encaminhados para atendimento especializado e quando permaneciam no sistema regular de ensino, contribuíam para o elevado índice de reprovação ou se evadiam-se de instituições escolar. No contexto em que se discute sobre a inclusão escolar, é determinante esclarecer o papel que a escola assume tendo em vista desenvolver práticas que possibilitem esse processo, especialmente se compreendermos sua capacidade de colaborar para a transformação e a mudança da realidade. após alguns anos de tentativas fracassadas.
O PEDAGOGO E A INCLUSÃO
	A importância do pedagogo, aqui entendido como o profissional que, graduado em Pedagogia, atua coletivamente na coordenação do trabalho pedagógico da escola, é inegável. Nesse sentido, Romanowski (2007) contribui com uma reflexão sobre a identidade desse profissional, referindo-se ao pedagogo como um profissional que tem um papel indispensável no ambiente escolar, pois é o articulador do trabalho educativo desenvolvido pela escola. 	Dessa forma, o pedagogo intervém colaborativamente nas ações realizadas no contexto escolar, dentro e fora da sala de aula, contribuindo para tornar a escola um ambiente democrático e difusor de uma educação de qualidade. A esse profissional cabe intervir na reflexão do grupo de professores, auxiliando-os – a partir da prática que desenvolvem, de referenciais teóricos e metodológicos, e, das necessidades identificadas – a buscar novas possibilidades ou alternativas para o trabalho pedagógico que desenvolvem.
	Destaca-se, dessa forma, a função do pedagogo como imprescindível no contexto escolar, realizando atividades tanto no auxílio dos professores, no que tange especificamente à docência, ou seja, aos métodos de ensino, ao planejamento, à organização da sala de aula, quanto em relação ao processo que vai além da sala de aula e interfere na mediação de encaminhamentos pedagógicos realizada entre a escola e as instâncias superiores de gestão da educação. 
	O papel do pedagogo na inclusão é muito importante. Para recepcionar o aluno dentro do ambiente escolar é preciso fazer estudo do caso com laudos médicos junto com a família para que tornar esse ambiente agradável que para que haja uma melhor forma de aprendizagem e desenvolvimento. 
	No trabalho desenvolvido pelas pedagogas em relação à inclusão estão as iniciativas de orientação e acompanhamento do professor de sala de aula. É esperado que o pedagogo elabore práticas em conjunto com o professor, práticas que garantam o respeito à diversidade.
O trabalho conjunto do professor e do pedagogo é relevante para a construção de ideias e para a promoção de ações que busquem efetivar a inclusão. Nesse contexto, a mesma autora compreende que a ação mediadora do pedagogo deve se dar em direção à transformação, considerando os saberes e as experiências do professor, criando condições para que ele questione sua própria prática, tendo em vista alterá-la, quando necessário.
Percebe-se, portanto, a função do pedagogo como orientador, que busca ampliar os horizontes da escola na promoção da inclusão, embora também se perceba, nesse contexto, a não explicitação do trabalho a ser desenvolvido com o professor, mas especialmente a centralidade da orientação, que enfoca a elaboração de o que ele deve fazer, possivelmente de forma prescritiva.
A concepção da escola inclusiva aproxima-se dos eixos norteadores da Escola Plural, em cujos fundamentos reconhecem-se as diferenças humanas como normais e a aprendizagem centrada nas potencialidades do sujeito, ao invés de impor aos educandos rituais pedagógicos preestabelecidos. Nesse sentido, todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível independente de qualquer dificuldade ou diferença que possam ter. As escolas devem responder às necessidades diversas de seus alunos. 
OS OBJETIVOS PARA MELHORIA NA PROPOSTA DE INCLUSÃO
	Desafio de modificar antigas práticas de exclusão e caminhar no sentido de não apenas aceitar a diversidade, mas principalmente de incluir, reconhecer e aprender com o outro.
	Que as instituições escolares estejam dispostas a mudar e reestruturar seus currículos, desenvolvendo ações não somente com pais, alunos e professores, mas com toda a comunidade escolar.
	Contribui para salientar e enriquecer o desenvolvimento cultural e social, também constrói formas de ação diferenciadas que se refletem em diferentes aspectos da vida social.
Oferecer às pessoas portadoras de deficiência condições adequadas para o desenvolvimento de seu potencial proporcionando sua integração no meio social e respeitando suas limitações.
Minimizar as diferenças e maximizar as semelhanças, visando sua integração, participação e realização pessoal no meio em que vive.
Dar oportunidade de aperfeiçoamento aos profissionais, visando ampliar seus conhecimentos para obter o máximo aproveitamento no desenvolvimento integral do aluno.
Proporcionar orientação familiar e comunitária de modo a gerar ambiente adequado a pessoas portadoras de deficiências, tanto em casa como no contexto em que está inserido, de maneira a desenvolver ao máximo suas potencialidades.
Promover através de iniciativa própria ou com auxílio de órgãos públicos (município, estado, união) e segmentos de comunidade, medidas de prevenção primária e secundária para a diminuição dos casos de excepcionalidade existente. 
Desenvolvimento global das habilidades e competências dos alunos.
Incentivo à autonomia, cooperação, espírito crítico e criativo da pessoa portadora de necessidades educativas especiais.
PROPOSTA DE TRABALHO
	Propor atividades a todos os alunos para aprender a conviver com a diferença, apreender a incluir de forma que se torne natural.
	A escola deve oferecer espaço físico adaptado para a realização das atividades escolares, com total acessibilidade.
	Ampliando possibilidades de participação e atuação do aluno, nas relações, atividades e comunicação no espaço escolar.
 Preparação dos alunos para participarem ativamente do mundo social, cultural, dos desportos, das artes e do trabalho.
Freqüência à escola em todo o fluxo de escolarização, respeitados os ritmos próprios dos alunos.
Atendimento educacional adequadoàs necessidades especiais do alunado, no que se referem a currículos adaptados, métodos, técnicas e material de ensino diferenciados, ambiente emocional e social da escola favorável à integração social dos alunos, pessoal devidamente motivado e qualificado.
Avaliação permanente, com ênfase no aspecto pedagógico, considerando o educando em seu contexto biopsicossocial, visando à identificação de suas possibilidades de desenvolvimento.
Desenvolvimento de programas voltados à preparação para o trabalho.
Envolvimento familiar e da comunidade no processo de desenvolvimento global do educando.
 É importante que o professor estabeleça claramente com os alunos, os limites necessário para a convivência num coletivo complexo.
Fundamental que seja identificada a forma mais adequada de comunicação com cada aluno, de forma a permitir que ele trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia possível.
A importância que o ensino seja individualizado, quando necessário, norteado por um plano de ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e elas respondam pedagogicamente.
Sempre que possível relacionar o que está aprendendo na escola com as situações de sua própria vida.
É necessário, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um ambiente que por si só tenha significado e estabilidade para o aluno.
 É importante que o professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e da realização das atividades, de forma a diminuir ao máximo o caos que um ambiente complexo pode representar para esse aluno.
 Fazer adaptações em programas voltados para o comportamento em sala de aula, o ensino de habilidades de convivência social e educação acadêmica. 
O acompanhamento periódico do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores constitui-se elemento de grande valor ao pedagogo, uma vez que fornecerá indicativos do que pode ser realizado em prol de um trabalho mais eficaz. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional no qual será inserido.
O estágio traz momentos de investigação, e quando bem orientados, gera um processo dialético das práticas educativas, compreendendo que o aluno, a escola, seus profissionais e a comunidade vivem num ambiente histórico, cultural e social que sofre transformações com tempo, assim, se os cursos de formação conceberem o estágio dentro de uma postura reflexiva e dialética, possibilitarão a formação de profissional reflexivo e crítico que valoriza os saberes da prática docente, por meio da reflexão e análise do saber teórico e prático.
O estágio também poderá ter outras estratégias positivas para a formação do futuro professor, segundo autores. Através dele pode-se realizar pesquisas relacionadas ao ambiente escolar, as quais possibilitam a ampliação e análise dos contextos onde os alunos realizam os estágios. 
Nessa perspectiva, os cursos de formação, por meio do estágio, devem valorizar as atividades que desenvolvem capacidades e habilidades de diálogo, reflexão, pesquisa, investigação e análises críticas dos contextos educativos. No estágio, o profissional em formação tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade profissional especifica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e da comunidade. 
Assim, a prática docente deve ser refletida a cada dia, a cada atividade desenvolvida para que assim possa evoluir e contribuir para que o aluno tenha o embasamento necessário para ser cidadão atuante e possa melhor perceber o que irá enfrentar em sua carreira, tendo mais segurança e constituindo-se como professor. 
Nesse contexto o professor regente deve ter consciência da importância do trabalho coletivo, de trocar experiências, de auxiliar o estagiário na sua formação, pois um aprende com o outro num sistema de cooperação. Deve se ter como ponto de partida a discussão coletiva de um trabalho que comece com a realidade do aluno e desta forma o estagiário percebe que a coletividade implica partilha, reflexão, comprometimento, interatividade, formação permanente, colegialidade, realidade social, inclusão e ascensão social, tudo o que buscamos nessa sociedade da qual fazemos parte.
Pensar no papel do estágio nos cursos de formação de professores é uma tarefa difícil, porém deixa-se claro que um bom professor não se faz apenas com teorias, mas principalmente com a prática, e mais ainda, pela ação-reflexão, diálogo e intervenção, em busca constante de um saber teórico e saber prático. 
O pedagogo em sua função pedagógica, enquanto um dos gestores da escola, é o de favorecer e coordenar o desenvolvimento de práticas pedagógicas que interfiram tanto na docência, quanto na promoção de medidas de acessibilidade, facilitando a participação democrática e o desenvolvimento de umaeducação de qualidade, e na busca de melhoria é imprescindível  que a inclusão seja de suma importância e uma ação consciente da escola, desenvolvida a partir de práticas que vão além da obrigatoriedade, que conduz à inclusão a qualquer custo, sem alterações estruturais e pedagógicas que avancem para uma proposta efetivamente inclusiva.  
Dessa forma, compreende-se que a inclusão requer alterações que tornem o processo de ensino-aprendizagem efetivo, como instrumento de transformação social,promotor de direitos e do reconhecimento de todos enquanto cidadãos, independentemente de suas diferenças. 
Conscientizar toda a escola que a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais só dará certo se houver a participação de todos. E preciso mostrar que por detrás de uma pessoa deficiente de deficiência há sempre uma pessoa que quer estar entre nós, ser um membro ativo na sociedade e que quer desfrutar da vida como todos nós. 
A escola deverá compreender o aluno deficiente, respeitando-o na sua diferença, reconhecendo-o como uma pessoa que tem certas limitações, mas que também possui muitas habilidades, abandoando assim rótulos.
REFERÊNCIAS
ANGELICA FERRERA FONSECA, MARIA. O papel do professor: repensando a prática pedagógica rumo a educação de qualidade http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/papel-professor-repensando-pratica-pedagogica-rumo-educacao-qualidade.htm Acesso em 20/05/2016.
ALVES VICTOR, ANTONILDO. Gestão democrática e participativa na escola http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/56866/gestao-democratica-e-participativa-na-escola#ixzz49CCkOfE4. Acesso em 20/05/2016.
OLLIVEIRA, EMANUELE. Tendências Pedagógicas http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/. Acesso em 20/05/2016.
SAVIANE, DERMEVAL. Concepções de Escola, Ensino e Aprendizagem. http://letrasunifacsead.blogspot.com.br/p/dermeval-saviani-concepcoes-de-escola.html. Acesso em 25/05/2016.
VIEIRA DA SILVA C,MÔNICA.O estágio no Curso de Pedagogia. Editora IBPEX, 2012.
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