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9ª Aula - Metabolismo das Gorduras

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METABOLISMO DOS LIPIDEOS
Profº Msc Dênis Rômulo L. Furtado
Universidade Estadual do Maranhão
Centro de Estudo Superior de Santa Inês – CESSIN
Curso de Enfermagem
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DEGRADAÇÃO DE GORDURAS - TRIACILGLICERÓIS
Os ácidos graxos e o glicerol são liberados pela corrente sanguínea e são absorvidos por outras células (principalmente hepatócitos)
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OXIDAÇÃO dos Acidos Graxos
Ciclo do ácido cítrico
-Oxidação
Cadeia Respiratória
 (Transferência de e-)
Estágio 1
Estágio 3
Estágio 2
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O glicerol é convertido em gliceraldeído- 3 P, que é processado pela glicólise ou neoglicogênese.
Os ácidos graxos são oxidados a Acetil CoA que pode seguir o Ciclo de Krebs ou ser convertido em corpos cetônicos
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Degradação de Triacilgliceróis (Gorduras)
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Na célula hepática, os ácidos graxos (de cadeia longa) são ativados para formar Acil-CoA (membrana mitocondrial externa)
Em seguida, são transportados para dentro da mitocôndria por um carreador – CARNITINA
Na mitocôndria ocorre a oxidação até Acetil-CoA
Metabolismo dos Ácidos Graxos
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Ativação do ácido graxo
Na membrana mitocondrial externa.
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Carnitina é um derivado da Lisina. Encontrada na carne vermelha
Pessoas com baixos níveis de carnitina muitas vezes têm depósito de gordura nos músculos, são irritavéis e fracas.
Ligação do Ácido Graxo à Carnitina na membrana mitocondrial interna
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A carnitina aciltransferase I é inibida pelo malonil-CoA.
O malonil-CoA é um intermediário da biossíntese de ácidos graxos.
A concentração de malonil-CoA é alta quando a biossíntese de ácidos graxos está acontecendo no citossol.
A biossíntese de ácidos graxos só ocorre quando houver excesso de glicídeos, de energia e escassez de ácidos graxos.
Assim, quando a síntese de ácidos graxos estiver ocorrendo, a degradação é inibida.
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Oxidação de Ácidos Graxos – Matriz Mitocondrial
Processo conhecido como b-oxidação ou 
Ciclo de Lynen 
Na b-oxidação, os ácidos graxos originam acetil-CoA. 
O processo envolve 4 etapas:
 Desidrogenação
 Hidratação
 Oxidação 
 Tiólise 
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 Tiólise 
Desidrogenação
Hidratação
Oxidação
Beta-oxidação
FADH2
NADH + H
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 Por exemplo, a beta-oxidação de um ácido graxo de 16 Carbonos irá gerar 8 moléculas de Acetil CoA e 7 moléculas de NADH e 7 moléculas de FADH2.
A cada ciclo de beta-oxidação, origina-se UMA molécula de Acetil CoA e tem-se a redução de UMA molécula de NAD+ e UMA molécula de FAD+.
Notar que a beta-oxidação de um ácido graxo de n Carbonos, originará 1/2 n moléculas de Acetil CoA, (1/2 n –1) moléculas de NADH e (1/2 n –1) moléculas de FADH2
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Rendimento Energético da Oxidação do Ácido Palmítico (C16)
8 acetil-CoA
7 NADH
7 FADH2
TOTAL 131 ATPs !!!!
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RENDIMENTO DA -OXIDAÇÃO
131 – 2 Gastos = 129 ATP/ mol de Ac. Palmítico
1 NADH = 3 ATP e 1 FADH2 = 2ATP
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Degradação de Ácidos Graxos
Corpos 
Corpos Cetônicos 
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O acetil-CoA formado pela Beta-oxidação dos ácidos graxos só entra para o Ciclo de Krebs se a degradação de lípides e carboidratos estiver equilibrada.
A entrada do acetil-CoA no ciclo de Krebs depende da disponibilidade de oxalacetato.
A concentração de oxalacetato diminui muito quando não há glicídeos disponíveis.
O oxalacetato é normalmente formado a partir do piruvato (produto final da glicólise em aerobiose), por ação da piruvato carboxilase.
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No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o acetil-CoA. 
Nestas condições, o acetil-CoA é desviado para a formação de corpos cetônicos.
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O fígado é o principal local de síntese de corpos cetônicos.
A produção de corpos cetônicos é um mecanismo importante de sobrevivência. 
A córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos (acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares.
No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de corpos cetônicos como combustível celular.
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 Acetona não é utilizada pelo organismo e é expelida pelos pulmões 
Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é a presença de acetona em sua respiração. 
Acetoacetato e beta-hidroxibutirato podem ser convertidos novamente a acetil-CoA.
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Corpos Cetônicos são produzidos em pequenas quantidades por pessoas sadias. 
A concentração no sangue de mamíferos normais é de cerca de 1 mg/dL.
A perda urinária no homem é de menos que 1 mg/24 horas. 
Em algumas condições como jejum ou diabetes, corpos cetônicos atingem altos níveis, acarretando cetonemia e cetonúria. O quadro geral é denominado cetose.
O ácido acetoacético e hidroxi-butírico são ácidos moderadamente fortes e precisam ser neutralizados.
A excreção urinária desses ácidos provoca acidez da urina.
Os rins produzem amônea para neutralizar essa acidez, resultando em diminuição da reserva alcalina e um quadro denominado “cetoacidose”.
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REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE TRIACILGLICERÓIS
DEGRADAÇÃO DE GORDURAS
Com baixa ingestão calórica ou glicemia baixa, ocorre liberação de Glucagon 
Durante a atividade física ocorre liberação de Epinefrina
AMBOS OS HORMÔNIO ESTIMULAM A DEGRADAÇÃO DE TRIACILGLICERÓIS
Glucagon – TECIDO ADIPOSO
Epinefrina - MÚSCULO
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Glucagón e Epinefrina promovem a degradação de triacilgliceróis pela cascata do cAMP, fosforilando Lipases
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HORMONAL
Aumenta degradação de triacilgliceróis
Hormônio (epinefrina ou glucagon)
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Insulina 
- É liberada quando a glicemia é ELEVADA
- Promove a desfosforilação das Lipases
Portanto:
INIBE A DEGRADAÇÃO DE TRIACILGLICERÓIS
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HORMONAL
 INIBE A DEGRADAÇÃO DE TRIACILGLICERÓIS
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