Buscar

PROVA MP RESIDUOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

lei nº 12.305/10 - PNRS
Resíduos classe I – Perigosos;
Resíduos classe II – Não perigosos;
Resíduos classe II A – Não inertes;
Resíduos classe II B – Inertes;
Classe A: São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: Solos provenientes de terraplanagem. componentes cerâmicos (tijolos, placas, telhas e revestimentos) argamassa e concreto de processo de fabricação, peças pré-moldadas de concreto )blocos, tubos, meios fios, etc) produzidos nos canteiros de obra.
Classe B: São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
Classe C: São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem ou recuperação.
Classe D: São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção ou reforma, tais como tintas, solventes, óleos, oui aqueles oriundos de demolições, reformas, reparos, clínicas radiológicas, instalações industriais e outros classificados como classe 1 da NBR 10.004 da ABNT.
INCINERAÇÃO: A INCINERAÇÃO É UM PROCESSO DE TRATAMENTO QUE EMPREGA A DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA VIA OXIDAÇÃO À ALTA TEMPERATURA EM MÉDIA A 900ºC. TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL DESTRUIR A FRAÇÃO ORGÂNICA DO RESÍDUO, E ESTERILIZALO. REDUZIR O SEU VOLUME INICIAL, QUE CONTRIBUI PARA O ESPAÇO EM ATERROS SANITÁRIOS, E LIVRA GALERIAS PLUVIAIS E MANANCIAIS DE ÁGUA DE PARTE DOS RESIDUOS PRODUZIDOS NA CIDADE. É INDICADO A LIXOS QUE POSSUI ALTA PERICULOSIDADE COMO LIXOS HOSPITALARES E INSDUSTRIAIS, POIS DESTROI AS CARACTERISTICAS PERIGOSAS DO LIXO. A ENERGIA CALORIFICA DO PROCESSO DE INCINERAÇÃO TAMBÉM PODE SER TRANSFORMADA EM VAPOR OU ELETRICIDADE. 
COPROCESSAMENTO: O termo "coprocessamento" estabelece a integração de dois processos: a queima de resíduos sólidos industriais que seriam descartados em aterros sanitários e a fabricação de determinados produtos que requerem altas temperaturas em seus processos produtivos. Isso ocorre principalmente com as indústrias de cimento. Tem como objetivo representa uma alternativa ambientalmente e socialmente mais adequada de resíduos provenientes de diversos processos industriais. Os procedimentos e os critérios específicos do coprocessamento é estabelecido pela RESOLUÇÃO CONAMA 264/99. Essa técnica pode proporciona um custo menor de produção, já que introduz como combustível e/ou matéria-prima resíduos provenientes de diversos segmentos industriais, substituindo combustíveis convencionais requeridos. Assim, nesse processo, é possível lucrar com resíduos e rejeitos que seriam descartados em aterros.Oferece uma destinação segura a resíduos perigosos, correspondendo às exigências legais. Passa a ser uma solução definitiva para alguns resíduos; uma vez que no processo eles são destruídos por completo e/ou incorporados como matéria-prima na fabricação do cimento, sem geração de escórias e/ou cinzas.Com a eliminação total dos resíduos, não existem riscos com passivos ambientais. Assim, esses materiais não causam os mesmos danos que poderiam causar quando descartados em locais impróprios. Aproveitamento do poder calorífico do resíduo (destruição térmica) para geração de energia térmica. Há pouca necessidade de investimentos adicionais em um forno de clínquer, já estes são adequados ao coprocessamento de resíduos. Assim, o equipamento de controle das emissões atmosféricas do forno de clínquer é adequado para controlar as emissões quando estiverem sendo coprocessados os resíduos sólidos. Diminuição da emissão de particulados, SOx e NOx para a atmosfera. Além, é claro, de reduzir as pressões sobre os recursos naturais não renováveis. Por mais que a destinação em aterros especializados seja uma opção legalmente aceita, a destinação ao coprocessamento é uma destinação mais nobre. Com o coprocessamento, ocorre a diminuição da disposição dos resíduos sólidos em aterros sanitários, aumentando consequentemente a vida útil dos aterros.
RESIDUO X REJEITO: RESIDUO: A partir do que sobra de determinado produto ou processo, pode ser consertado, reutilizavel ou até ser reciclado. REJEITO: é um tipo específico de resíduo sólido - quando todas as possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem já foram esgotadas e não há solução final para o item ou parte dele, sendo sua únicas destinações plausível o encaminhamento para um aterro sanitário licenciado ou incineração ou coprocessamento.
Quais resíduos e rejeitos podem ser coprocessados? A legislação brasileira (Resolução Conama nº 264/1999) estabelece duas classes de resíduos que podem ser coprocessados em processos industriais: os resíduos que podem substituir, em parte, a matéria-prima, caso tenham características similares; e os resíduos com alto poder energético que podem ser usados como combustíveis alternativos.
Co-processamento dos pneus: Devido ao seu alto poder calorífico o pneu pode ser usado como combustível em fornos de clínquer nas indústrias cimenteiras. O processo é regulamentado pela Resolução Conama 264/99 no âmbito federal. O co-processamento dos pneus proporciona o aproveitamento térmico dos pneus, reduzindo a queima de combustíveis fósseis não renováveis. O poder calorífico dos pneus, possui a mesma quantidade de energia do óleo utilizado nos fornos de cimento e 25% a mais com relação ao carvão. A combustão completa do pneu permite eliminar todos os resíduos, e sua queima auxilia a estabilidade térmica durante o processo. A capacidade atual de co-processamento de pneus é de aproximadamente 350.000 toneladas por ano, com potencial para atingir 700.000 t/ano.
Co-processamento de Pneus com a Rocha de Xisto Pirobetuminoso: No final da década de 90, a Petrobras desenvolveu um processo chamado Petrosix para a retortagem do xisto, por meio de pirólise a 480 ºC. O material com a mistura de pneus triturados (5%) e de rocha de xisto pirobetuminoso (95%) é transportado até a parte superior da retorta, onde é descarregado pelo topo. O aquecimento provoca a vaporização da matéria orgânica contida no xisto e pneus, gerando gás e óleo. Neste processo, para cada 1 tonelada de pneus co-processados são gerados 530 kg de óleo, 40 kg de gás, 300 kg de negro de fumo e 100 kg de aço. 
Queima de Pneus em Caldeiras: Os pneus inservíveis estão sendo utilizados também como combustível para caldeiras desde 2003, em decorrência do poder calorífico da borracha ser bastante elevado. O processo utiliza 5% em massa de pneus inservíveis triturados e 95% em massa do bagaço da cana-deaçúcar. O poder calorífico da mistura gira em torno de 2.150 kcal/kg, gerando vapor de baixapressão. 
CLASSIFICAÇÃO DOS PNEUS: os pneus são classificados como Classe II A – não inertes, por apresentarem teores de metais (zinco e manganês) no extrato solubilizado superiores aos padrões estabelecidos pela NBR 10.004/2004. 
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pneumáticos - PGIRPN: Deve ser elaborado pelos municípios, devendo conter:
1ª etapa: Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos Pneumáticos, elaborado, implementado e coordenado pelo município. Esse documento deve estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, em conformidade com os critérios do sistema de limpeza urbana local. Para elaboração desse programa o município poderá seguir as seguintes etapas básicas:
a) formação de equipe técnica: A formação da equipe para elaboração, implantação e coordenação do programa deve ser preferencialmente multidisciplinar. A comissão deve desenvolver: • treinamento e capacitação dos agentes responsáveis diretamente pela operacionalização do programa, como funcionários da prefeitura, associação de catadores e/ou carroceiros etc; • proposição de ações que visem ao monitoramento, fiscalização e manutenção do programa.
b) elaboração do diagnóstico da situação atual dos resíduos pneumáticos: São obtidas informações como: • caracterização dos resíduos (levantamento qualitativo e quantitativo);• análise das possíveis condições de deposiçõesdos resíduos
2ª etapa: Projetos de Gerenciamento de Resíduos Pneumáticos, elaborados e implementados pelos geradores.
COMO ELABORAR PGIRPN: 1ª. Verificar e analisar a situação atual do município em relação à geração de pneus: Pesquisar, nos órgãos municipais, a existência de coleta de pneus, os dados já existentes sobre geradores entre outras informações; consultar a legislação municipal sobre o assunto.
2ª. Pesquisar sobre os geradores (revendedoras, borracharias e reformadoras): Forma direta: percorrer todas as ruas da cidade à procura de geradores. Forma indireta: pesquisar em cadastro imobiliário, lista telefônica municipal, associações comerciais e sociedade de bairro.
3ª. Pesquisar a quantidade de pneus gerados no município: Forma direta: pesquisar no gerador. Forma indireta: pesquisar, nos órgãos ligados ao trânsito, municipal e/ou estadual, o número de veículos
4ª. Localizar os pontos de despejo dos pneus inservíveis: Forma direta: percorrendo as ruas da cidade. Forma indireta: por meio de sociedade de bairro, pesquisa em órgãos municipais responsáveis por controle desses despejos, entre outros.
5ª. Localizar as empresas recicladoras de pneus em pontos estratégicos: Pesquisar, em diversos tipos de fontes, tais como internet, jornais, congressos e similares, associações, revistas, feiras de meio ambiente, entre outros.
6ª. Encontrar mercado para a venda de pneus: Pesquisar a disponibilidade de consumo e preço nas empresas recicladoras, gerando um mercado para o pneu.
7ª. Armazenar os pneus: Armazenar os pneus em local adequado, coberto e cercado, de forma a não abrigar vetores transmissores de doenças, e a evitar vandalismo.
8ª. Adotar maneiras para a obtenção do pneu inservível: Pesquisar meios para a coleta. Ex:
com as áreas de bota-foras mapeadas, pode-se propor a ajuda da população para a coleta desses pneus, por meio de incentivos e de campanhas educacionais; pontos de coleta em locais estratégicos; campanha nos locais de geração etc.
9ª. Adequar os pneus inservíveis ao mercado: Beneficiar o pneu-resíduo conforme a necessidade das empresas de reciclagem (triturar, picar etc.).
10ª. Transportar o pneu-resíduo até seu destino final: Transportar de forma adequada o pneu até a empresa recicladora.
LEGISLAÇÃO EPECIFICA: Foi a partir da Resolução CONAMA nº 258/99, que o processo de destinação final de pneumáticos começa a ser regulamentado. Esta logística reversa inclui desde a coleta de pneus nos municípios até sua destinação final, em unidades homologadas junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, e instituições criadas pela indústria de pneumáticos (Reciclanip) que tratam diretamente do assunto e garantem o cumprimento das Resoluções.
 Em 2009 foi criada uma nova resolução, a Nº416, onde:
artigo 3: ''para cada pneu novo comercializado para o mercado de reposição, as empresas fabricantes ou importadoras deveram dar destinação adequada a um pneu insensível'' . (CONAMA, 2009) Essa nova resolução passou a exigir que as empresas fabricantes criacem um Plano de Gerenciamento de Pneus.''
art. 14 '' é vedada a destinação final de pneus que ainda se prestam para processos de reforma, segundo normas técnicas em vigor.''
art. 15 '' é vedada a destinação final de pneus no meio ambiente, tais como o abandono ou lançamento em corpos d’água, terrenos baldios ou alagadiços, a disposição em aterros sanitários e a queima a céu aberto.''
PROBLEMAS DECORRENTE DO DESCARTE INCORRETO DO RESIDUO: Seu descarte em locais inadequados, como rios e cursos d’água em geral, provoca a obstrução da passagem da água, aumentando o risco de enchentes nas cidades. Em terrenos baldios podem constituir ambiente propício à procriação de insetos transmissores de doenças, principalmente a dengue, colocando em risco a saúde pública. Gerando grandes problemas ambientais e sanitários. 
IMPORTANCIA DA LGR: O processo reverso é cada vez mais importante no mercado, porque reduz custos para a empresa e aumenta a fidelidade do cliente. Atrasendo não apenas beneficios ambientais, mas também economicos. 
PORQUE A LOGISTICA REVERSA NÃO É CUMPRIDA: Embora a logística reversa represente uma importante ferramenta capaz de contribuir para mitigação da problemática dos pneus inservíveis, sua prática ainda não é efetivamente cumprida. A maior parcela dos fabricantes e comerciantes, não tem ciência da legislação especifica, e não estão devidamente orientados acerca do sistema de logística reversa desse residuo, não realizam assim a logística reversa em seus empreendimentos. O País ainda enfrenta grandes problemas de descarte inadequado em aterros, relacionados principalmente à oferta, à localização da infraestrutura para destinação adequada, e ausência de orientação por parte do Poder Público voltadas à conscientização para a destinação correta dos pneumaticos. 
SOLUÇÃO DO PROBLEMA: Uma das alternativas possíveis para a gestão da coleta, transporte e armazenamento dos resíduos pneumáticos é a união dos revendedores, recauchutadores e borracharias, firmando parcerias. Para isso, é necessária a definição de locais que possam funcionar como pontos de coleta – fruto de uma estreita parceria entre a iniciativa privada e os governos municipais, envolvendo programas de conscientização da população para evitar o estoque doméstico desses resíduos.
IMPORTANCIA DA RECICLAGEM: Além das questões ambientais, existe ainda a importância socioeconômica com a criação de um novo campo de trabalho e a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social. 
Os 3Rs – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – são aplicados na indústria dos pneumáticos das seguintes formas: na otimização da produção, naconstrução civil, na regeneração da borracha para usos diversos, na geração de energia, na composição do asfalto, nas usinas de xisto betuminoso, entre outras.

Outros materiais