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Estudo_Dirigido_Gesto_de_Resduos__Slidos

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Prezado aluno, 
O estudo dirigido tem por finalidade evidenciar alguns tópicos que foram 
destacados para a disciplina. 
É mais uma ferramenta para auxiliá-lo na aprendizagem. A proposta não é ‘dar 
dicas’ para a avaliação e sim orientá-lo para os assuntos que poderão nela ser 
abordados. 
Primeiramente você deverá assistir todas as aulas, caso tenha perdido alguma 
delas, poderá revê-las acessando os vídeos que estão disponibilizados na rota de 
aprendizagem. Também estão disponibilizados no ambiente, os slides e demais 
materiais. Procure acessá-los e participe das interações com os professores e 
esclarecendo suas dúvidas. OK?! 
O conteúdo que será utilizado na sua avaliação abrange todas as aulas, mas 
como as questões são randomizadas, pode ser que caia algumas questões a mais de 
uma aula e a menos de outra, assim você deverá saber: 
Uma das atividades do saneamento ambiental municipal é aquela que 
contempla a gestão e o gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos 
(GIRSU), tendo por objetivo principal propiciar a melhoria ou a manutenção da 
saúde, isto é, o bem-estar físico, social e mental da comunidade (Projeto 
BRA/922/017, 1996 apud Lima, 2001). Dentro do sistema integrado de gestão 
temos duas principais ações para o seu perfeito desenvolvimento as Ações 
Relativas e Ações Normativas. 
Segundo Bidone e Povinelli (1999) apud Naime et al (2004): Lixo é 
basicamente todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades 
humanas. No entanto, o conceito mais atual é de que lixo é aquilo que ninguém 
quer ou não tem valor comercial. Neste caso, pouca coisa descartada pode ser 
chamada de lixo. Como a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 10.004/87 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) classifica resíduos 
sólidos como aqueles resíduos resultantes de atividades da comunidade de 
origem, na qual estariam incluídas as seguintes atividades: industrial, 
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição, entre 
outros. 
A Legislação Brasileira sobre Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) 
segue, em geral, as orientações de organismos internacionais, como a EPA 
(Environmental Protection Agency) e a OMS (Organização Mundial de Saúde). 
O Conama, em julho de 2001, editou a Resolução 283/2001, acrescentando 
outras fontes geradoras de resíduos de serviços de saúde. A ANVISA, em 
2004, emitiu nova Resolução, a 306/04, definindo como geradores de RSS 
todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, 
inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo. Alguns 
desses exemplos de unidades geradoras de RSS podem ser: laboratórios 
analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços nos quais 
são realizadas atividades de embalsamamento; serviços de medicina legal; 
drogarias e farmácias; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de 
saúde e centros de controle de zoonoses. 
Os termos gestão e gerenciamento, em geral, adquirem conotações 
distintas para grande parte dos técnicos que atuam na área de resíduos sólidos 
urbanos, embora possam ser empregados como sinônimos. Dentre essas 
conotações temos a diferença entre Gestão e Gerenciamento quando tratados 
em resíduos sólidos. Na qual o termo gestão é utilizado para definir decisões, 
ações e procedimentos adotados em nível estratégico; enquanto o 
gerenciamento visa à operação do sistema de limpeza urbana. 
Pode-se afirmar que a prioridade dada à redução de resíduos ou a 
determinada tecnologia de destinação final é uma tomada de decisão em nível 
de gestão. Lembrando-se que, para viabilizar esta tomada de decisão, é 
imprescindível estabelecer as condições políticas, institucionais, legais, 
financeiras, sociais e ambientais necessárias. Por sua vez, os aspectos 
tecnológicos e operacionais relacionados a determinado programa de redução 
na fonte ou à implementação de um aterro de disposição de resíduos, envolve 
alguns fatores como, administrativos, econômicos, sociais, entre outros, são de 
atribuição do gerenciador do sistema de limpeza urbana, importantes de 
atribuição direta do gerenciador do sistema de limpeza urbana. 
 
No Brasil, a Constituição Federal, promulgada em 1988, garante, em seu 
artigo 225, o direito de todos os brasileiros “ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. O artigo 23 define que são 
competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
municípios “proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de 
suas formas”. Para fazer valer a Constituição, o país vem dando passos 
significativos, tendo adotado medidas desde antes da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS). O principal objetivo da Política Nacional de visa uma 
gestão integrada e o Gerenciamento dos Resíduos Sólidos, adequadamente. 
A PNRS incorpora conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos e 
contempla diretrizes de leis vigentes relacionadas ao tema, como as contidas 
na Lei do Saneamento Básico (14.445/07), no Plano de Saneamento Básico 
(Plansab) e na Política Nacional sobre Mudanças do Clima (Lei nº. 12.187/09), 
neste caso, o intuito é o de reforçar o compromisso voluntário com metas de 
redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). A PNRS trabalha no 
viés da sustentabilidade, alguns exemplos de ações sustentáveis na PNRS 
como: 
• Logística Reversa 
• padrões sustentáveis de produção/consumo 
• responsabilidade compartilhada 
• ciclo de vida dos produtos 
• reciclagem, rejeitos 
• resíduos sólidos e reutilização 
 
Pilhas de poeira, objetos velhos, quebrados e empilhados em 
verdadeiras montanhas de entulho. Urubus voando ao redor. Acrescente ainda 
um grupo de pessoas que saem recolhendo em sacos plásticos tudo aquilo que 
pode ser reciclado ou reaproveitado. Essa cena é comum nos lixões, espaços 
onde o lixo é despejado diretamente no solo e sem tratamento ambiental. Mas 
esses locais podem estar com os dias contados no Brasil. As prefeituras dos 
municípios têm até agosto de 2014 para apresentarem um plano de 
erradicação dos lixões em todas as cidades do país. Este prazo foi estipulado 
segundo a Lei 12.305, que instituiu a PNRS (Política Nacional de Resíduos 
Sólidos). 
A lei nº 12305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos no País, foi sancionada pela Presidência da República em agosto de 
2010 e regulamentada pelo Decreto nº. 7.404 de 23 de dezembro de 2010. As 
obrigações compartilhadas, a serem aplicadas pela lei, envolvem o setor 
produtivo. Caso os empresários não se ajustem, haverá penalidades de acordo 
com o não cumprimento do Acordo Setorial ou Decreto, caso não haja Acordo 
Setorial. Essas penalidades podem ser aplicadas após laudo técnico elaborado 
pelo órgão ambiental competente e identificando a dimensão do dano 
decorrente da infração X degradação. 
Demonstrando o avanço na conscientização da sociedade sobre a 
urgência em gerenciar os resíduos sólidos, alguns Estados e municípios se 
anteciparam à aprovação da PNRS e criaram legislação própria. A lei federal 
disciplinou a gestão integrada de resíduos em todos os municípios, prevendo o 
engajamento da sociedade no uso de instrumentos de controle social sem 
descontinuidade por mudança de gestão. O PNRS impôs aos Estados e 
municípios o desafio de estruturar políticas públicas para gradualmente 
organizar o setor e melhorar a capacidade institucional e operacional. Como 
todos nós estamos envolvidos, segundo a PNRS, denomina-se uma ação 
Responsabilidade Compartilhada. 
A implantação da gestão integrada de resíduos deve se basear em um 
diagnóstico da situação de cada região, envolver todas as instituições políticas 
e todos os setores da sociedade e definir planos de gestão de forma 
participativa, assim como instrumentos legais e meios estruturantes de curto, 
médio e longo prazo. Ao priorizara coleta de resíduos sólidos previamente 
segregados, conforme sua constituição ou composição, onde o ou (os) 
responsável (eis) pela coleta do resíduo urbano nos munícipios, segundo a 
PNRS, como o Serviço Público de Limpeza Urbana e o Manejo de Resíduos 
Sólidos. 
Segundo o PNRS, os públicos de saneamento; as indústrias – incluindo 
resíduos gerados tanto nos processos produtivos quanto nas instalações 
industriais –; serviços de saúde; mineração; as empresas que geram resíduos 
perigosos; as empresas que gerem resíduos que, mesmo caracterizados como 
não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam 
equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; as 
empresas de construção civil deverão apresentar plano de gerenciamento de 
resíduos sólidos as quais estão relacionadas no artigo 20 do PNRS. 
Um dos pilares da PNRS é a logística reversa, que é instrumento de 
desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, 
procedimentos e meio destinado a viabilizar a coleta e a restituição dos 
resíduos sólidos ao setor empresarial. As empresas devem reaproveitar os 
resíduos em seu ciclo produtivo ou em outras cadeias, ou dar a eles destinação 
final ambientalmente adequada. Alguns produtos que potencial para uma 
possível logística reversa podem ser: 
http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/50/residuos-solidos-novas-demandas-de-acordo-com-a-confederacao-293243-1.asp
http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/50/residuos-solidos-novas-demandas-de-acordo-com-a-confederacao-293243-1.asp
 Agrotóxicos, resíduos e embalagens 
 Pilhas e baterias, pneus 
 Óleos lubrificantes, resíduos e embalagens 
 Lâmpadas fluorescentes, sódio e mercúrio, luz mista 
 Produtos eletroeletrônicos e componentes 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) busca 
minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar a segregação na origem, 
controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e 
disposição final, em conformidade com a legislação vigente. Segundo a PNRS, 
quem pode elaborar o PGRS são os geradores de resíduos de saneamento 
básico; industriais, e serviços de saúde. Comércios que gerem resíduos 
perigosos; mesmo não perigosos por sua natureza, composição/volume, não 
sejam equiparados aos RSU. Construção civil, terminais e outras instalações 
que geram resíduos de serviços de transporte e atividades agrosilvopastoris. 
Pessoas físicas/jurídicas. Se houver disponibilização ou Logística Reversa, 
cessa a responsabilidade do gerador de RD. 
Seguindo a classificação dos resíduos, com relação aos classificados 
em Classe II B ou Inertes, a sua principal característica que os coloca nesta 
posição é a de não se decompor e não causar danos ao meio ambiente. 
A caracterização dos Resíduos Sólidos consiste em determinar suas 
principais características físicas e/ou químicas, qualitativa e/ou 
quantitativamente dependendo da abrangência e aplicação do resultado que se 
quer obter. A caracterização deve ser feita por profissional especializado e, 
dependendo da complexidade, em laboratórios de análises, para que sejam 
feitos testes específicos. É importante sabermos sobre as características 
físicas, como a composição gravimétrica, peso, teor de umidade, 
compressividade e geração per capita para o dimensionamento de 
equipamentos e instalações. 
Os Resíduos Classe II – Não Perigosos São classificados e 
caracterizados: 
Resposta: RESÍDUOS CLASSE II A – Não inertes. São aqueles que apresentam 
propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade 
em água. 
RESÍDUOS CLASSE II B – Inertes. Quaisquer resíduos que, quando submetidos a 
um contato com água, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados 
a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água. São 
resíduos inertes: as rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas. 
Tendo em vista que aterro sanitário é uma forma de disposição final dos 
resíduos sólidos gerados pelas atividades humanas, e que é objeto de 
investimentos governamentais, analise o gráfico a seguir. 
 
 
Destino do lixo para aterro sanitário, segundo as Grandes Regiões do Brasil. 
Podemos concluir sobre o destino do lixo no Brasil analisando os dados do 
gráfico que os investimentos públicos em relação à correta destinação do lixo 
são insuficientes. 
O fechamento do lixão de Gramacho gerou polêmica ao longo dos 
últimos meses e uma grande incerteza na vida de aproximadamente 1.700 
catadores. Vivendo no meio de 60 milhões de toneladas de lixo, centenas de 
famílias agora precisam buscar outra fonte de renda. A desativação gradativa 
do lixão começou em abril de 2011; a partir de agora, as 8,5 mil toneladas de 
lixo da cidade do Rio de Janeiro vão para a Central de Tratamento de Resíduos 
de Seropédica. A gestão de resíduos sólidos em grandes cidades envolve uma 
complexidade de problemas, o que demanda ações eficientes por parte do 
poder público. Podemos citar alguns problemas relacionados aos processos de 
coleta e descarte do lixo no Brasil: 
• depósitos a céu aberto (lixões) 
• insignificância de coleta seletiva 
• coleta insuficiente do lixo domiciliar 
• acúmulo de materiais não biodegradáveis 
• contaminação do solo e do lençol freático por chorume 
• contaminação do solo e de pessoas por produtos tóxicos 
• proliferação de insetos, roedores e outros vetores de doenças nos lixões 
 
Relatório ambiental de 2010 da ONU calcula que 50 milhões de 
toneladas de produtos descartáveis e altamente tóxicos são produzidas 
anualmente. Oriundos principalmente dos Estados Unidos e da Europa, esses 
produtos descartados são levados, sobretudo, para a Ásia e a África, onde 
rendem dinheiro, mas geram inúmeros problemas de saúde. A obsolescência 
programada virou regra nesses produtos: nos anos 90 a sua vida média era de 
quatro anos, hoje, é de apenas um ano e meio. 
(Veja, dezembro de 2011. Adaptado.) 
O texto refere-se a um dos problemas ambientais de mais rápido 
crescimento no mundo. O texto apresenta a descrição de um lixo que 
contém Componentes eletrônicos. 
 
http://www.infoescola.com/files/2010/05/exec203.jpg
Coleta seletiva ou recolha seletiva é o termo utilizado para o 
recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, 
previamente separados na fonte geradora. Dentre esses materiais recicláveis, 
podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros. A 
separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, 
aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem. 
Para que o processo de coleta seletiva ocorra de forma efetiva, é necessário o 
cumprimento de etapas como: o conhecimento e sensibilização da comunidade 
envolvida; visitas técnicas de especialistas; registro da situação atual; plano de 
ação. 
A periculosidade de um resíduo é classificada em função de suas 
propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, podendo apresentar risco 
à saúde pública e ao meio ambiente, quando o resíduo é manuseado ou 
destinado de forma inadequada. A norma NBR 10.004 de 09/1987 divide os 
resíduos sólidos industriais em duas classes: I e II, como perigosos, não inertes 
e inertes. Mas temos uma outra classe chamada de resíduos públicos. A 
principal característica desses resíduos resultantes da natureza ou descartados 
irregularmente pela população. 
Apresentam pelo menos uma das seguintes características: 
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. 
Exemplo de resíduos: borra de tinta, latas de tinta, óleos minerais e 
lubrificantes, resíduos com thinner, serragem contaminada com óleo, graxas ou 
produtos químicos, epis contaminadas (luvas e botas de couro), resíduos de 
sais provenientes de tratamento térmico de metais, estopas, borra de chumbo, 
lodo da rampa de lavagem, lona de freio, filtro de ar, pastilhas de freio, lodo 
gerado no corte, filtros de óleo, papéis e plásticos contaminados com 
graxa/óleoe varreduras. Estas características se referem à qual classificação 
de resíduos de Classe I – Perigosos. 
A legislação exige que grandes geradores, como indústrias, 
supermercados e shoppings, façam seu PGRS - Plano de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos. O desenvolvimento desse plano traz grandes benefícios 
para uma empresa e exige a implantação de um Programa de Coleta Seletiva 
de qualidade. O PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 
abrange procedimentos e técnicas com o objetivo de garantir que os resíduos 
sejam adequadamente coletados, manuseados, armazenados, transportados e 
dispostos com o mínimo de riscos para os seres humanos e para o meio 
ambiente. 
Acabar com os lixões até 2014 e implantar a coleta seletiva, a logística 
reversa e a compostagem dos resíduos úmidos, objetivos estabelecidos pela 
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), são desafios 
especiais para os municípios, titulares dos serviços de limpeza pública. 
A elaboração dos Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é condição 
necessária para que os municípios consigam ter acesso aos recursos da União, 
destinados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos. 
Em julho de 2013, por meio de um decreto municipal, foi apresentado o 
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de São Paulo 
(PGIRS), desenvolvido para atendimento dos prazos definidos na Lei no 
12.305. A iniciativa colocou a cidade de São Paulo dentre as primeiras a 
cumprirem a exigência de planejamento, mas não propiciou espaços para um 
diálogo entre os entes públicos e privados envolvidos em todo o processo de 
manejo dos resíduos. Ao menos três políticas públicas nacionais são referência 
obrigatória para a discussão da gestão dos resíduos sólidos, como a Política 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem
http://pt.wikipedia.org/wiki/Material_recicl%C3%A1vel
Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei Federal sobre Saneamento Básico e a 
Política Nacional sobre Mudanças do Clima. 
Em 1998, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) iniciou 
uma campanha e propôs ações para mudar a situação de milhares de crianças 
trabalhando em lixões em todo o mundo e também para valorizar as atividades 
dos catadores. Desse modo, foram criadas várias cooperativas de catadores. 
Algumas vantagens dessas cooperativas: 
• Emprego e renda 
• Cidadania 
• Redução das despesas – reciclagem, armazenamento, coleta, 
transferência e disposição final dos resíduos, em aterro, pelo sistema de 
limpeza urbana. 
A reciclagem química reprocessa plásticos, transformando-os em 
petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que 
servem como matéria-prima, em refinarias ou centrais petroquímicas, para a 
obtenção de produtos nobres de elevada qualidade. O objetivo da reciclagem 
química é Recuperação dos componentes químicos individuais para serem 
reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos. 
A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos 
pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na 
produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, 
mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não alimentícias 
e muitos outros. 
Essa reciclagem possibilita a obtenção de produtos compostos por um 
único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos 
em determinadas proporções. Estima-se que no Brasil sejam reciclados 
mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo. 
As etapas básicas desta forma de reciclagem: 
• Sistema de coleta dos descartes (coleta seletiva, coleta municipal, catadores); 
• Separação e triagem dos diferentes tipos de plásticos; 
• Limpeza para retirada de sujeiras e restos de conteúdos; 
• Revalorização. 
Países que adotam o processo de reciclagem energética, além de criar 
novas matrizes energéticas, conseguem reduzir substancialmente o volume de 
seus resíduos, um benefício incalculável para cidades com problemas de 
espaço para a destinação do lixo urbano. Embora a Reciclagem Energética 
ainda não exista no Brasil, a Plastivida entende que essa é uma alternativa 
ambientalmente correta, economicamente viável e socialmente recomendável. 
Investir na Reciclagem Energética do lixo urbano proporciona vantagens e 
benefícios inquestionáveis. 
Algumas dessas vantagens e benefícios: 
•soluciona o problema dos lixões e aterros sanitários que já não são capazes 
de atender às necessidades dos centros urbanos; 
• reduz a emissão de gases dos aterros sanitários; 
• ajuda a preservar os leitos dos rios; 
• possiblita a recuperação energética dos materiais plásticos; 
• tecnologia que pode ser implantada próxima aos centros urbanos, reduzindo 
os custos de coleta e transporte do lixo para os distantes aterros sanitários; 
• a área necessária para a implantação de uma usina de Reciclagem 
Energética é muito inferior à exigida pelos aterros sanitários. 
O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia, sendo que 76% são 
depositados a céu aberto, em lixões, 13% são depositados em aterros 
controlados, 10% em usinas de reciclagem e 0,1% são incinerados. Do total do 
lixo urbano, 60% são formados por resíduos orgânicos que podem se 
transformar em excelentes fontes de nutrientes para as plantas. 
A compostagem é um processo que pode ser utilizado para qual 
finalidade de transformar diferentes tipos de resíduos orgânicos em adubo que, 
quando adicionado ao solo, melhora as suas características físicas, físico-
químicas e biológicas. 
Material de origem animal ou vegetal cujo acúmulo no ambiente não é 
desejável. Por exemplo, estercos de animais (cavalo, porco, galinha etc.), 
bagaço de cana-de-açúcar, serragem, restos de capina, aparas de grama, 
restos de folhas do jardim, palhadas de milho e de frutíferas etc. Estão 
incluídos também os restos de alimentos de cozinha, crus ou cozidos, como 
cascas de frutas e de vegetais, restos de comida etc. Estas são as principais 
características dos resíduos orgânicos. 
O coprocessamento é uma tecnologia que consiste na utilização de 
resíduos industriais e pneus inservíveis como substitutos de combustível e/ou 
matérias-primas não renováveis usadas na fabricação do cimento, tais como: 
calcário, argila e minério de ferro - em fábricas de cimento devidamente 
licenciadas para este fim. Ao mesmo tempo, é uma forma de destinação final 
de resíduos, eliminando diversos passivos ambientais. Os principais materiais 
para coprocessar podem ser: 
 Substâncias oleosas 
 Resinas, colas e látex 
 Pneus e emborrachados 
 Madeiras contaminadas 
 Tintas e solventes 
 Borrachas e plásticos 
 Lodos de ETE 
 Terras contaminadas 
 Papel e outros 
 
 
Nos diversos processos industriais, são gerados resíduos perigosos, que 
demandam uma tecnologia segura e confiável para a sua completa destruição. 
A incineração é um processo de destruição térmica de resíduos que ocorre em 
uma alta faixa de temperatura. Uma vantagens desse processo dessa técnica, 
estão a destruição da maior parte dos componentes orgânicos do resíduo 
(percentual superior a 99,9%) e a sua significativa redução de volume. 
Os resíduos incinerados são submetidos a um ambiente fortemente 
oxidante, no qual são decompostos em três fases: uma sólida inerte, uma 
gasosa e uma líquida, composta de efluentes decorrentes dos processos de 
absorção dos subprodutos da incineração. Alguns resíduos que podem ser 
incinerados: 
• Resíduo sólidos, líquidos e pastosos, não clorados; 
• Resíduos sólidos, líquidos e pastosos clorados; 
• Pesticidas e defensivos agrícolas; 
• Borras oleosas, borras de tinta e resíduos oleosos em geral; 
• Resíduos de ambulatório, farmacêuticos e de laboratório. 
As cinzas e escórias, após comprovada sua inertização, são dispostas 
em aterro industrial próprio e licenciado, enquanto os efluentes são 
neutralizados e direcionados para a estação de tratamento de efluentes para 
finalizar o seu tratamento. Os resíduosnão podem ser incinerados quando: 
 Radioativos; 
 Resíduos com alto teor de metais pesados (chumbo, mercúrio, 
cádmio etc.); 
 Resíduos infecto-hospitalares; 
 Resíduos com alto teor de flúor. 
 
Para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o 
Estado de Goiás, em 2004, atingiu recorde na balança comercial, com saldo de 
US$ 787 milhões, 8,5% a mais do que o obtido em 2003. As exportações 
goianas alcançaram US$ 1,411 milhão, aumento de 28,09% em comparação a 
2003. Os principais itens na pauta de exportação em Goiás, no ano de 2004, 
foram o complexo soja (grãos, óleo, bagaços e resíduos), responsável por 
55,7% do total, o complexo carne (bovina, suína e frango) com 20,4%, em 
seguida ouro, ferronióbio, complexo couro, amianto, complexo algodão, 
complexo milho, açúcares de cana e ferroníquel. (SEPLAN, 2007). Neste 
processo de crescimento, o desenvolvimento industrial tem proporcionado ao 
ser humano melhor qualidade de vida, sobrevivência e conforto, porém 
precisamos estar conscientes que o progresso tem suas vantagens e 
desvantagens. (BRASIL, 2004) Conforme a Resolução 313 do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (Conama) de 2002, a definição de resíduo sólido 
industrial é todo resíduo que resulte de atividades industriais e que se encontre 
nos estados sólido, semissólido, gasoso - quando contido e líquido – cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou 
em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente 
inviáveis em face de melhor tecnologia disponível. 
O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por 
cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papéis, madeiras, 
fibras, borrachas, metais, escórias, vidros e cerâmicas. Pode ser classificada 
essa categoria que é a grande maioria do lixo, como perigoso. 
 
 
De acordo com a Norma Brasileira Registrada – NBR 10.004 de 2004 da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, resíduos perigosos classe 
I são aqueles que apresentam periculosidade em função de suas propriedades 
físicas e químicas ou infectocontagiosa. Algumas características que envolve 
essas propriedades: 
 Inflamabilidade: caracterizado como inflamável; 
 Corrosividade: caracterizado como corrosivo; 
 Reatividade: caracterizado como reativo; 
 Toxidade: caracterizado como tóxico; 
 Patogenicidade: caracterizado como patogênico. 
 
Frente a esse modelo de produção linear e fadado ao esgotamento dos 
recursos, e frente às necessidades ambientais do século XXI, desenvolveram-
se as chamadas “tecnologias limpas”, Que são processos produtivos mais 
modernos e eficientes, centrados no conceito do desenvolvimento sustentável 
como forma de produção de bens de consumo. As tecnologias limpas podem 
ser compreendidas como novos processos industriais ou mesmo processos 
industriais já existentes, porém alterados. O principal objetivo é reduzir os 
impactos ambientais, o consumo de matérias-primas e o consumo energético 
utilizado durante o ciclo produtivo.