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TCC CAROLINE DAS MERCES TAVARES

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CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTABEIS 
 
 
 
CAROLINE DAS MERCÊS TAVARES 
 
 
 
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO: UM ESTUDO DE 
CASO EM UMA EMPRESA DE CELULOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Belém – PA 
 2017 
 
 
 FACULDADE ESTÁCIO DO PARÁ 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTABEIS 
 
 
CAROLINE DAS MÊRCES TAVARES 
 
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO: UM ESTUDO DE 
CASO EM UMA EMPRESA DE CELULOSE 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 
apresentado como requisito para 
obtenção do grau de bacharel em 
ciências contábeis. 
 
Orientador: Prof. Esp.Salvador M. Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Belém – PA 
 
 2017 
 
 
 
CAROLINE DAS MERCÊS TAVARES 
 
 
 
 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS COMO INTRUMENTO DE GESTÃO: UM ESTUDO DE 
CASO EM UMA EMPRESA DE CELULOSE 
 
 
Artigo apresentado para obtenção do titulo de bacharel em ciências contábeis e 
aprovado, em sua forma final pela faculdade Estácio do Pará. 
 
 
 
 
Data: _____/_____/_____ 
Nota: ________________ 
 
 
 
__________________________________ 
Prof. Esp. Salvador Moraes Rocha 
Orientador – Estácio Pará 
 
__________________________________ 
Avaliador – Estácio Pará 
 
 
__________________________________ 
Avaliador – Estácio Pará 
 
 
 
 
 
 
Belém – PA 
2017 
 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO: UM ESTUDO DE 
CASO EM UMA EMPRESA DE CELULOSE 
Caroline das Mercês Tavares 1 
Salvador Moraes Rocha 2 
 
RESUMO 
O objetivo desse estudo é analisar a evolução da situação econômico-financeira da 
empresa objeto de estudo por meio dos indicadores de análise como: liquidez, 
rentabilidade, endividamento e atividade Para o cálculo utilizou-se, os balanços 
patrimoniais e demonstrações do resultado do exercício baseado nos anos de 2014, 
2015 e 2016. A metodologia empregada tem como objetivo a forma descritiva, 
quanto à finalidade é aplicada, os procedimentos técnicos foram a pesquisa 
bibliográfica e estudo de caso. Os cálculos foram feitos pelo método dos indicadores 
e interpretados para fins de análise da evolução da situação econômico-financeira 
da entidade. Identificou-se que a empresa não obteve bons índices de liquidez. Sua 
rentabilidade mostrou que não corresponde ao retorno esperado pelos investimentos 
que nela foram feitos. Seus índices de endividamento manifestaram sua alta 
dependência do capital de terceiros. Portanto identifica-se que a empresa não 
obteve um bom desempenho, porém existem grandes possibilidades de voltar a ter 
um crescimento considerável no mercado. 
 
Palavras- chave: Situação econômico-financeira, análise, indicadores, 
desempenho. 
 
ABSTRACT 
The objective of this study is to analyze the evolution of the economic and financial 
situation of the company under study through the analysis indicators such as: 
liquidity, profitability, indebtedness and activity. For the calculation, the balance 
sheets and statements of income for the year in the years 2014, 2015 and 2016. The 
methodology used has as its objective the descriptive way, as far as the purpose is 
applied, the technical procedures were the bibliographic research and case study. 
The calculations were made using the indicators method and interpreted for the 
purpose of analyzing the evolution of the entity's economic and financial situation. It 
was identified that the company did not obtain good liquidity indices. Its profitability 
showed that it does not correspond to the return expected by the investments made 
in it. Its indebtedness indexes showed its high dependence on the capital of third 
parties. Therefore, it is identified that the company did not perform well, but there is a 
great possibility of re-growth in the market. 
 
Keywords: Economic-financial situation, analysis, indicators, performance. 
 
_____________________________________ 
1 Graduando do Curso de Ciências Contábeis, 2017. 
2 Professor e orientador de Graduação do Curso de Ciências Contábeis. 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
A contabilidade é uma ferramenta crucial na administração de uma empresa, 
pois participa desde o planejamento até a tomada de decisão. É de fundamental 
responsabilidade as demonstrações contábeis apresentarem informações fidedignas 
para a obtenção de um maior grau de confiabilidade. 
As informações contraídas por meio da análise são úteis a todos os 
stakeholders, como futuros investidores, sócios, credores, instituições financeiras, 
clientes, governo, gestores, etc. A finalidade do estudo das demonstrações varia de 
acordo com a demanda do usuário interessado. Investidores, por exemplo, procuram 
saber a situação da empresa para decidirem investir ou não; credores e instituições 
financeiras possui interesse em saber informações sobre a capacidade da empresa 
em honrar suas obrigações com terceiros, ao decidir emprestar recursos para a 
entidade como é o caso dos bancos; os acionistas utilizam as informações para 
saber se a empresa obtém bons resultados e se a empresa corresponde ao retorno 
dos investimentos feitos por estes; os gestores utilizam dados para analisar a 
viabilidade econômico-financeira. 
O artigo abordará o estudo em questão intitulado: Análise econômico-
financeira das demonstrações contábeis como instrumento de gestão. No qual será 
realizada a seguinte problemática: Qual a evolução da situação econômico-
financeira durante os anos de 2014 a 2016 em uma empresa de celulose? 
Dessa forma, o objetivo geral desse artigo é: analisar a evolução da situação 
econômico-financeira da empresa objeto de estudo por meio dos indicadores. Para o 
alcance do objetivo geral faz necessário apresentar os seguintes objetivos 
específicos: Demonstrar teoricamente os aspectos relacionados às demonstrações 
contábeis. Expor os índices por meio das técnicas apresentadas gerando 
informações sobre liquidez, rentabilidade, endividamento e atividade. Analisar os 
Balanços e Demonstrações do resultado do exercício, aplicadas na empresa de 
celulose através dos índices. 
O tema abordado visa levar a informação para sociedade de uma maneira 
mais compreensível seja para o gestor ou para pessoas que possuem interesse em 
investir no mercado aberto de ações bem como a administração pode apresentar 
suas demonstrações para conquistar novos acionistas, para que sua empresa tenha 
uma boa visibilidade no mercado financeiro. 
5 
 
 O presente estudo abordará como discussão: Análise econômico-financeira 
das demonstrações contábeis como instrumento de gestão em uma empresa de 
celulose, julgou-se conveniente não divulgar sua razão social. 
 As indústrias de papel e celulose no Brasil vêm crescendo nos últimos 
anos, no qual dispõe de uma tecnologia inovadora, que supre as necessidades de 
madeira para a fabricação de seus produtos. Atuando com o abastecimento de 
florestas plantadas visando um bom rendimento industrial, preocupando-se com o 
equilíbrio ambiental, com o objetivo de minimizar o impacto dos custos dessas 
indústrias. Porém segundo a revista exame em virtude da crise econômica esses 
tipos de empresa encolheram na bolsa de valores por conta da queda do preço do 
dólar, ressaltando que a empresa objeto do estudo é a quemais vem acumulando 
ganhos nas ações, contudo é uma das empresas que possuem menor liquidez na 
bolsa. O auxílio deste estudo irá contribuir para as possíveis medidas que os 
gestores precisarão adotar, com o intuito de verificar o seu desempenho ao longo 
dos anos. 
Este trabalho foi elaborado de forma descritiva, bibliográfica, documental e 
estudo de caso, a pesquisa foi baseada a partir de autores conhecedores do assunto 
de análise das demonstrações contábeis. Em seguida foram extraídos os principais 
demonstrativos da empresa que servirá como exemplo prático de estudo de caso, 
que serão expostos de modo qualitativo e quantitativo, pois por meio dos resultados 
alcançados, será definido o diagnóstico do desempenho da organização. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 CONCEITOS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 A Contabilidade é uma ciência bastante antiga no qual estabeleceu seu 
crescimento à medida que a humanidade foi se desenvolvendo, um exemplo disso 
foi o surgimento da necessidade de fazer análise das demonstrações contábeis 
comprovando que a mesma é tão antiga quanto à própria ciência. 
A contabilidade se caracteriza como um instrumento necessário para auxiliar 
a administração de uma entidade a realizar suas funções e principalmente como 
objeto para tomada de decisão, levando em consideração todos os resultados 
apresentados mediante relatórios baseado nas demonstrações contábeis. 
As demonstrações representam de forma geral o patrimônio e o seu 
desempenho de forma econômica e financeira com o propósito de demonstrar a 
capacidade de solvência. Portanto independente da forma como são avaliadas as 
situações encontradas, o principal objetivo é possibilitar o acesso dos principais 
usuários sobre a condição estática da organização, identificando seus principais 
obstáculos e suas disposições futuras, sendo as demonstrações contábeis 
elementos essenciais para essa avaliação. Possuindo informações que consistem 
como objeto de análise que permitem a percepção se a empresa tem sido bem 
administrada, se tem condições para cumprir com suas obrigações, além disso, o 
que tem feito para aumentar o capital de giro. 
 Silva (2010, p. 3) ‘’ O objetivo das demonstrações contábeis é o de 
proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho 
e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários’’. 
 Diniz (2015, p. 40) afirma que dois analistas podem ter visões diferentes 
sobre análise, contudo compartilham de conclusões bem semelhantes. 
Com o mesmo conjunto de informações, dois analistas podem chegar a 
conclusões um pouco ou totalmente diferentes. No entanto, provavelmente, 
dois analistas com um comprovado nível de experiência e com o mesmo 
nível de conhecimento do ramo de atividade da empresa chegarão a 
conclusões bem próximas, porém dificilmente essas conclusões serão 
idênticas (DINIZ, 2015, p. 40). 
 
 
Iudícibus (2013) afirma que o papel da análise das demonstrações contábeis 
é mais voltado para identificar problemas do que soluções, mas se as informações 
7 
 
obtidas forem manuseadas de forma correta, podem contribuir como um instrumento 
de controle para a organização. 
Com as demonstrações contábeis é possível fazer comparações com 
resultados de ano a ano, estabelecer metas para obter melhores resultados, além 
disso, poderá analisar a atividade operacional no qual está inserida no mercado 
podendo progredir no negócio. 
Segundo a Lei das Sociedades por Ações, a Lei nº 6.404 de 1976, alterada 
pela Lei nº 11.638 de 2007, as demonstrações contábeis obrigatórias são: 
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício; 
Demonstração das Mutações do patrimônio líquido 
Demonstração dos Fluxos de Caixa, exigido por empresas que auferem 
patrimônio líquido superior a R$2.000.000,00 na data do balanço; e 
Demonstração do Valor adicionado, se for sociedade anônima de capital 
aberto. 
Notas explicativas serão acompanhadas no final de cada exercício social. 
No entanto esta pesquisa dará ênfase em duas demonstrações principais: 
balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. 
 
2.1.2 TIPOS DE DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS 
2.1.2.1 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Demonstra a posição financeira e patrimonial da entidade de modo 
qualitativo e quantitativo em determinado momento, no qual sua estrutura e definida 
por: ativo, passivo e patrimônio líquido. 
O ativo é composto por bens e direitos, apresentado por itens positivos no 
patrimônio, revelando a natureza devedora no qual as empresas dispõem suas 
aplicações originadas do passivo e patrimônio líquido. 
Conforme o art. 178 da Lei nº 6.404/76 (alterado pela Lei nº 11.941 de 
2009), o ativo é distribuído em ativo circulante e ativo não circulante, classificado por 
ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Os ativos são 
ordenados em grau decrescente de liquidez. 
 
8 
 
 No lado do passivo representam-se as contas de natureza credora no qual 
aponta a origem de recursos da entidade, encontram-se as obrigações com 
terceiros, que se caracterizam como suas dívidas e o patrimônio líquido no qual 
estão dispostos o capital investido pela empresa e integralizado pelos sócios e os 
resultados apurados de lucro ou prejuízo do exercício. 
O grupo do passivo é definido em passivo circulante, passivo não Circulante 
e patrimônio Líquido, sendo o último subdividido em: capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e 
prejuízos acumulados. As contas são classificadas conforme o grau decrescente de 
exigibilidade. 
 
2.1.2.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO 
 
A demonstração do resultado do exercício expressa o resultado líquido do 
período por meio da apresentação das operações efetuadas pela empresa durante o 
exercício social. Auferindo lucro ou prejuízo em um determinado período. 
A demonstração evidencia os resultados econômicos da empresa. Um 
exemplo que comprova o conceito é a depreciação na qual a entidade não 
desembolsa dinheiro. 
A DRE apresenta o resultado apurado mediante a atividade operacional da 
empresa em determinado período, verificando a receita bruta de vendas e serviços, 
deduzindo os custos e despesas relacionados à atividade operacional da empresa, 
os impostos, em seguida o resultado não operacional que poderá alterar seu lucro 
para mais ou para menos, por fim serão deduzidos os impostos sobre o lucro, 
identificando o resultado liquido da empresa naquele período. 
 
2.2 ANÁLISE POR MEIO DE INDICADORES 
 
A análise econômico financeira por meio de índices está entre um dos meios 
mais adequados aplicados pela contabilidade, pois se torna mais viável comparar, 
por exemplo, o ativo corrente com o passivo corrente do que fazer uma análise de 
item por item individualmente em uma demonstração. A finalidade da análise não 
retrata apenas o que ocorreu no passado, podendo prevenir possíveis desajustes 
que poderão ocorrer na atividade da organização. 
9 
 
 
 
 
2.2.1 LIQUIDEZ 
 
Esses indicadores possuem prerrogativa de mensurar a capacidade da 
empresa de pagar suas dívidas, ou seja, a responsabilidade de cumprir com suas 
obrigações, expressando a solvência da empresa em um determinado tempo. É 
importante saber que uma empresa com boa liquidez não significa que ela terá fluxo 
de caixa suficiente disponível para pagamento em dia, mas sim que ela possibilita a 
transformação de recursos financeiros em dinheiro. 
 
2.2.1.2 LIQUIDEZ GERAL 
 
 A Liquidez Geral apontaa capacidade de pagamento de todo passivo 
exigível da empresa e o quanto a empresa possui de recursos para arcar com todos 
os seus compromissos. Reúne todos os valores do Ativo Circulante e Realizável a 
longo prazo, em conjunto com o total das obrigações, passivo Circulante exigível a 
longo prazo. Logo este índice auxilia na gestão de caixa em função da totalidade das 
dividas, ampliando a visão de longo prazo de entradas e saídas de recursos. 
 LG= Ativo Circulante + Realizável LP 
 Passivo Circulante + Exigível LP 
 
Para Matarazzo (2010) este índice é capaz de medir a geração de recursos 
de curto e longo prazo para liquidar suas dívidas, ou seja, se o quociente for maior 1, 
indica que para cada R$1,00 de dívidas, a empresa tem dispõe de R$1,00 ou mais 
de investimentos realizáveis a curto e longo prazo, considerando-se uma boa folga 
financeira, se caso o resulto for menor que 1 significa que a empresa não possui 
recursos suficientes para honrar com todas as suas obrigações com terceiros. 
 
2.2.1.3 LIQUIDEZ CORRENTE 
 
10 
 
É uma relação entre o total do ativo circulante com o total do passivo não 
circulante, ou seja, quanto de disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, 
tem para cada 1,00 de dívida a curto prazo representada pelo passivo circulante. 
 
 
 
 
Iudicibus (2013) afirma que este quociente expressa o quanto a empresa 
possui de disponível imediatamente e conversíveis em dinheiro em curto prazo, ele é 
muito divulgado e considerado como o melhor indicador para medir a capacidade de 
liquidez da empresa. 
De acordo com Marion (2009) esse índice tem como prerrogativa, verificar a 
capacidade de pagamento da entidade a curto prazo. O autor adverte alguns 
aspectos importantes ao índice analisado, pois além dele não evidenciar a qualidade 
dos itens no Ativo Circulante, não revela a sincronização entre os recebimentos e 
pagamentos, como é o caso da venda dos estoques. 
 
2.2.1.3 LIQUIDEZ SECA 
 
Revela uma relação entre o ativo circulante e passivo circulante, 
desconsiderando os efeitos de venda de estoque, o índice tenta medir de uma forma 
mais segura não levando em conta um fator de incerteza. 
 
 LS= Ativo Circulante - Estoques 
Passivo Circulante 
 
 
Segundo Matarazzo (2010) esse índice verifica geração de caixa no prazo 
inferior a 90 dias, ou seja no curtíssimo prazo. Portanto essa medida considera 
apenas o recebimento de recursos em curto prazo, por exemplo, os recursos como 
caixa, bancos e títulos negociáveis imediatamente. 
 
2.2.1.4 LIQUIDEZ IMEDIATA 
 
 
LC = Ativo circulante 
Passivo circulante 
11 
 
Exibe o quanto de dívidas de curto prazo poderá ser paga de acordo com o 
disponível disposto pela entidade. Lendo-se que para cada R$ 1,00 devido no curto 
prazo indica quanto à empresa irá possuir no disponível e aplicações financeiras de 
curto prazo. 
Marion (2009) Afirma que este índice indica quanto à empresa possui 
disponível para saldar suas obrigações de curto prazo. 
Iudicibus (2013) alega que geralmente este indicador será menor que R$ 
1,00, pois se for maior significa que a empresa possui excesso de recursos 
disponíveis, que poderiam ser mais bem aplicados. 
 
 
 
Assaf Neto (2012, p.176) complementa. 
 A liquidez imediata revela a porcentagem de dívidas a curto prazo 
(circulante) em condições de serem liquidadas imediatamente. Esse 
quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em 
manter recursos monetários em caixa (ASSAF NETO, 2012, p. 176). 
 
2.2.2 ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
 
Esses índices revelam os resultados obtidos em um determinado tempo, 
assim encontrando o retorno esperado. A análise deste índice é de extrema 
importância, pois a rentabilidade é o principal objetivo das organizações, essa 
medida pode ser associada em qualquer tipo de investimento, portanto ela possui 
uma metodologia comparativa, podendo ainda observar a viabilidade do negócio. 
 Os índices de rentabilidade relacionam medidas que revelam a formação do 
resultado empresa, com o objetivo de fomentar a tomada de decisão sobre o 
desempenho da organização, representando uma finalidade econômica, já os 
índices de endividamento e liquidez estão mais voltados para análise de caráter 
financeiro. 
 
2.2.2.1 GIRO DO ATIVO 
 
O índice exibe uma proporção entre as vendas e os investimentos que nela 
foram aplicados, representados pelo total do ativo. Quanto maior for o valor 
LI= Disponível 
Passivo circulante 
12 
 
encontrado para esse índice, melhor. Mostrando quantas vezes o ativo total girou, 
ou seja, (transformou-se em dinheiro) em um período de acordo com das vendas 
efetuadas. 
 
GA = Vendas líquidas 
 Ativo total 
 
Assaf Neto (2012) Afirma que a utilização dessa medida é decorrente do uso 
mais adequado para os investimentos feitos na empresa, como por exemplo, serve 
para identificar ativos ociosos e estoques obsoletos, com o objetivo de verificar o 
melhor desempenho das receitas operacionais das vendas. 
 
2.2.2.2 MARGEM LÍQUIDA 
 
Este indicador verifica o quanto de lucro a empresa apurou por meio das 
vendas. Para cada R$ 100 em vendas, há um determinado percentual de 
lucratividade. Que Constitui como a sobra para os acionistas em relação as receitas 
com vendas e prestação de serviços da empresa. 
 
Margem líquida= Lucro líquido X 100 
 Vendas Líquidas 
. 
2.2.2.3 Rentabilidade do ativo (ROA) 
 
O índice evidencia a proporção entre o lucro auferido por uma determinada 
empresa e os investimentos que nela foram feitos, representadas pelo ativo total, 
pois para cada R$100 investidos na empresa, seja capital próprio ou de terceiros, o 
lucro será de um determinado percentual. 
 
 ROA= Lucro líquido x 100 
 Ativo 
 
Diniz (2015, p. 127) afirma que esse índice indica todo o retorno do capital 
investido aplicados na empresa. 
13 
 
O índice de rentabilidade do ativo é uma medida de retorno de todo o capital 
investido. Sabemos que o capital tem um custo, o custo do capital de 
terceiros corresponde ao custo financeiro de obter recursos emprestados; já 
o custo do capital próprio está associado às oportunidades de ganho que os 
sócios/acionistas da empresa possuem, desta forma, o índice de 
rentabilidade do ativo pode ser considerado uma medida de retorno global 
de determinada empresa e deve ser comparada com o custo total do capital 
investido (DINIZ, 2015, p. 127). 
 
2.2.2.4 RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE) 
 
Este índice é determinado pela proporção entre o lucro e o valor do capital 
próprio que a empresa possui. Apontando que para cada R$ 100 investidos pelos 
sócios da empresa obtemos um determinado percentual de lucro. 
 
 
 
Para os acionistas é essencial esse tipo de índice por facilitar a visualização 
do retorno do capital investido, assim ter a possibilidade de compará-lo com outras 
opções de investimento no mercado, quanto maior for este índice melhor. 
2.2.3 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO (ESTRUTURA DE CAPITAL) 
 
Os índices de endividamento revelam em que situação a empresa se 
encontra em relação as sua dividas. 
 
2.2.3.1 PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DE TERCEIROS 
 
 Estabelece a proporção entre capitais de terceiros e capitais próprios, 
mostram o quanto à empresa captou de terceiros para cada R$1,00 de recursos 
próprios. 
 
 
 
Diniz (2015) afirma que caso o lucro gerado for maior que o custo da dívida, 
é mais adequado a empresa usufruir de capitais de terceiros, contudo um 
endividamento altorepresenta um risco maior para os credores, além disso, quanto 
 
 ROE= Lucro líquido x 100 
 Patrimônio líquido médio 
 
NE = Passivo circulante + passivo não circulante 
 Patrimônio líquido 
14 
 
maior a relação entre capitais de terceiros/capital próprio o poder decisões 
financeiras da empresa diminui, por isso quanto maior for este índice pior. 
Iudicibus (2013, p. 98) acredita que a maioria das empresas que apresentam 
esse índice muito alto durante longos períodos, há grandes chances dessas 
empresas fecharem as portas. 
Grande parte das empresas que vão à falência apresenta durante um 
período relativamente longo, altos quocientes de capitais de 
terceiros/capitais próprios. Isto não significa que uma empresa com um alto 
quociente necessariamente irá à falência, mas todas ou quase todas as 
empresas que vão à falência apresentam este sintoma. Daí o cuidado que 
deve ser tomado com relação à projeção de captações de recursos quando 
vislumbramos uma necessidade ou uma oportunidade de expansão. 
Deverão ser na medida do possível, projetados os efeitos (sobre os 
demonstrativos financeiros futuros) das de politicas alternativas de captação 
de recursos próprios (capitais de riscos) e de terceiros ou uma combinação 
de ambos que, às vezes, é a melhor alternativa (IUDICIBUS, 2013, p.98). 
 
2.2.3.2 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO 
 
 Este índice exprime o quanto das obrigações totais vencerá a curto prazo. 
Sinalizando o quanto das dívidas vencem a curto prazo para cada R$1,00 de dívidas 
totais, portanto quanto maior o indicador, maior será a concentração de obrigações a 
curto prazo. 
 
 
 
 Um índice maior que 0,50 significa que a maior parte de suas obrigações 
vencem a curto prazo. Isso comprova que a empresa vem afetando sua posição 
financeira, ou seja, sua liquidez corrente. Será conveniente para a empresa ter um 
prazo maior para saldar suas dívidas. 
 
2.2.3.3 ENDIVIDAMENTO GERAL 
 
Aponta a relação entre recursos de terceiros e do total de ativos da empresa, 
ou seja, mede o quanto das aplicações totais do ativo é financiado por terceiros. 
O índice fica entre zero e um, e comprova quanto foi originado de terceiros 
para cada R$1,00 aplicado em ativos, o restante foi proveniente de capital próprio. 
Quanto mais próximo de um, maior a dependência de capitais de terceiros. 
 
 CE = Passivo circulante 0 
 Passivo circulante + Passivo não circulante 
15 
 
 
EG = Passivo total 
 Ativo total 
 
Para saber se o índice é favorável ou desfavorável deve-se observar o 
momento econômico e financeiro. Em determinados casos o capital de terceiros 
pode ser mais apropriado que o capital próprio, em outros períodos o contrário. 
2.2.4 ÍNDICES DE ATIVIDADE 
Estes índices tem a finalidade de mensurar a rapidez com que diversas 
contas se convertem em vendas ou caixa, (entradas ou saídas). Eles exercem 
grande influência na posição de liquidez e rentabilidade, geralmente esses índices 
são representados em dias, no qual permitem que seja analisado o desempenho 
operacional de uma empresa, bem como suas precisões de investimento de giro. 
 
2.2.4.1 PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE ESTOQUES 
 
Expressa o tempo em média em que os estoques ficam armazenados, 
aguardando serem consumidos, até o momento da sua venda. 
 
 
 PMRE = Estoque médio x 360 
 Custo do produto vendido 
 
Silva (2010) considera que dois parâmetros devem ser observados: 
Alto índice de rotação – sinaliza que a empresa investiu pouco no seu 
estoque, o que significa que suas vendas serão reduzidas e consequente sua 
lucratividade será baixa, embora a redução nos investimentos seja necessária à sua 
manutenção (armazenagem e seguro); 
Baixo índice de rotação – a baixa rotação mostra um investimento excessivo 
nos estoques, ocorrendo um aumento nos seus custos com manutenção 
(armazenagem e seguros) 
 
 
 
16 
 
2.2.4.2 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE VENDAS 
 
 Esse índice propõe em dias, o período em que a empresa recebe suas 
vendas a prazo. 
 
PMRE = Duplicatas a receber x 360 
 Receita bruta 
 
 A empresa precisa se esforçar para equilibrar este índice com os demais, 
uma vez que, quanto mais elevado for o índice maior a necessidade do capital de 
giro, considerando que ele necessita no mínimo ser menor que o prazo de 
pagamento de compras. 
 
2.2.4.3 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DE COMPRAS 
 
Apresenta a média com que a empresa demora a honrar suas dividas com 
os fornecedores. 
 
PMRC = fornecedores x 360 
 Compras 
 
 Para calcular este índice precisará primeiro calcular o valor das compras 
apresentados pela fórmula: 
Compras = custo das mercadorias vendidas + estoque final – estoque inicial 
 
 Este índice deve ser analisado juntamente com o prazo médio de 
recebimento de vendas, mediante essa comparação pode ser definido se a posição 
financeira da empresa é favorável ou desfavorável. Ele deve ser superior ao prazo 
médio de recebimento de vendas, pois se a empresa tiver um prazo maior para 
receber do que pagar suas obrigações irá necessitar de um maior capital de giro 
para sustentar suas atividades. 
Segundo Assaf Neto (2012) um prazo elevado para pagamento de 
fornecedores pode não ser ideal, pois incide um aumento dos custos, devido aos 
juros cobrados nas compras a prazo [...]. 
17 
 
3. METODOLOGIA 
 
 A metodologia utilizada tem como objetivo: a pesquisa descritiva e sua 
finalidade de forma aplicada, quanto às técnicas serão utilizadas a bibliográfica, 
documental e estudo de caso. Quanto à abordagem será de maneira qualitativa e 
quantitativa. 
 
3.1 QUANTO AO OBJETIVO 
 
A pesquisa descritiva porque tem o propósito de descrever os índices e suas 
técnicas, com a finalidade de compará-los e estabelecer relações entre si, para 
melhor demonstrar os resultados da empresa. 
 Segundo GIL (2010, p. 27) ‘’ As pesquisas descritivas têm como objetivo a 
descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas 
também com a finalidade de identificar possíveis relações entre as variáveis’’. 
 
3.2 QUANTO A FINALIDADE 
A pesquisa será aplicada, por meio do emprego dos índices sobre as 
demonstrações contábeis da empresa, que por sua vez poderão verificar seus 
possíveis problemas financeiros, com o intuito de encontrar a melhor solução. 
Para Gil (2010,p. 26) ‘’Abrange estudos elaborados com a finalidade de 
resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os 
pesquisadores vivem’’. 
 
3.3 QUANTO AS TÉCNICAS 
 
Sobre a pesquisa bibliográfica, serão usados, conceitos publicados em livros 
sobre as demonstrações contábeis e análise de suas principais contribuições na 
gestão das empresas. 
Segundo Vergara (2014, p.43) ‘’É o estudo sistematizado desenvolvido com 
base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas ‘’. 
18 
 
A pesquisa se procedeu de modo documental, no qual foram utilizados os 
balanços patrimoniais e demonstrações do resultado do exercício disponibilizadas no 
site de relatórios da empresa. 
Gil (2010) afirma que há grandes semelhanças entre a pesquisa bibliográfica 
e documental, visto que os dois tipos se baseiam em dados já existentes. A primeira 
é fundamentada em material publicado por autores com o objetivo especifico para 
determinado grupo de leitores, já a pesquisa documentalfundamenta-se no valor 
dos documentos elaborados com diversas finalidades [...]. 
Vergara (2014) afirma que esse tipo de pesquisa é feita por meio de 
documentos mantidos em órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com 
pessoas, por exemplo: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, 
memorandos, balancetes [...]. 
Em seguida a pesquisa apresentará como proposta o estudo de caso sobre 
a análise econômico-financeira das demonstrações durante 2014 a 2016 em uma 
empresa de celulose. 
‘’O estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou de 
poucos objetos’’ (GIL, 2010, p. 37). 
 
3.4 QUANTO À ABORDAGEM 
 
Para o tratamento de dados serão utilizados os balanços patrimoniais e 
demonstrações do resultado do exercício, no qual consiste na interpretação por meio 
dos indicadores. 
Segundo Stake (2011, p. 41)‘’A pesquisa qualitativa caracteriza-se por ser 
interpretativa baseada em experiências, situacional e humanística, sendo 
consistente com suas prioridades de singularidade e contexto. ‘’ 
Segundo Marconi e Lakatos (2011). A pesquisa quantitativa é definida como 
um tipo de pesquisa, cuja abordagem dos dados ocorre através de técnicas 
quânticas de análise, de forma que o objetivo dos resultados no processo prossiga a 
relação entre variáveis. 
 
 
 
19 
 
4. DISCURSSÕES E RESULTADOS (ANÁLISE DE DADOS) 
4.1. ESTUDO DE CASO 
Celulose. 
Por motivos de preservação de imagem, optou-se por não citar o nome da 
empresa. A organização é uma companhia aberta que está entre as indústrias 
nacionais dos segmentos papel para embalagens de papelão ondulado, atuando em 
mais de sete estados no Brasil. 
A indústria está no mercado há mais de 60 anos fabricando produtos 
derivados de base florestal renovável, 100% recicláveis. A missão desta indústria é 
criar relações de valor buscando a prosperidade dos usuários, o desenvolvimento 
das pessoas e lucros merecidos com equilíbrio entre meio ambiente e sociedade. 
A celulose realiza suas atividades de fabricação de papel visando a 
excelência na gestão da qualidade, pactuando a política de qualidade para o 
conhecimento e engajamento de todas as partes interessadas: colaboradores, 
clientes, fornecedores e acionistas. 
 
4.2 ANÁLISE POR MEIO DE INDICADORES 
 
 Com o intuito de entender um pouco mais o que foi contextualizado acima 
pelos referenciais teóricos veremos como funciona na prática a análise por meio dos 
índices de: Liquidez, Rentabilidade, Endividamento e Prazos médios entre os anos 
de 2014 a 2016, mostrando se a situação da empresa é favorável ou desfavorável. 
 
4.2.1 Índices de liquidez 
 
TABELA 1 – ÍNDICES DE LIQUIDEZ 
 
 
INDICE 2014 2015 2016 
 Liquidez geral R$ 0,42 R$ 0,28 R$ 0,36 
 Liquidez corrente R$ 1,13 R$ 0,84 R$ 0,90 
 Liquidez seca R$ 0,95 R$ 0,67 R$ 0,19 
 Liquidez imediata R$ 0,45 R$ 0,20 R$ 0,16 
Fonte: Dados da pesquisa 2017 – Elaborada pela autora. 
 
20 
 
 GRÁFICO 01- ÍNDICES DE LIQUIDEZ 
 
Considerando a liquidez geral empresa durante os 3 anos consecutivos 
observasse um índice desfavorável. Sendo para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e 
longo prazo a empresa dispõe de R$0,42 em 2014 de disponíveis e recebíveis de 
curto e longo prazo, em 2015 o seus empréstimos e financiamentos aumentaram, 
contribuindo com a diminuição de sua liquidez apresentando uma queda de 0,42 
para 0,28. Em 2016 a empresa reduz essas obrigações, apresentando uma pequena 
melhora de 0,36. Sendo assim concluísse que a empresa vem operando 
constantemente com o capital de terceiros, pois quanto menor o índice, maior o 
esforço que a empresa fará para liquidar suas dividas de curto e longo prazo. 
Na liquidez corrente a empresa obteve o melhor desempenho em 2014, pois 
para cada R$ 1,00 de dividas a curto prazo a empresa possui R$1,13 de disponíveis 
e direitos conversíveis a curto e longo prazo, porém em 2015 houve uma redução de 
0,29 para 0,84, em 2016 a empresa apresenta uma pequena melhora com um índice 
de R$0,90. Isso significa que a empresa vem tentando se estabelecer sua liquidez 
corrente. 
Na liquidez seca observou-se um resultado razoável, possuindo R$0,95 em 
2014 de disponibilidades e duplicatas a receber para cada R$ 1,00 de dividas a curto 
prazo sem considerar seus estoques, ou seja não depende de um fator incerto, ao 
passar dos anos a média deste índice sofre um declínio, terminando 2016 com 0,19. 
Havendo um aumento de estoque, em relação a 2014. 
Na liquidez imediata a empresa mostra que o seu disponível não é suficiente 
para satisfazer suas obrigações de curto prazo, quando em 2014 a empresa apurou 
R$0,45 de disponível, ou seja, (caixa ou equivalentes de caixa), para cada R$ 1,00 
21 
 
de dívidas a curto prazo, durante o passar do tempo esse índice vai reduzindo, em 
2015 caiu para R$0,20, terminando o ano de 2016 com R$0,16. Baseando seus 
resultados com a visão dos autores Iudicíbus e Assaf neto, no qual afirmam que 
esse índice normalmente é baixo, pois não é interessante para a empresa manter 
uma grande quantidade dinheiro em caixa, pois esses recursos poderiam ser mais 
bem aplicados. Portanto a empresa não mantém recursos parados, justificando seu 
índice baixo. 
 
4.1.2 ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
 
TABELA 2 – RENTABILIDADE 
 
INDICE 2014 2015 2016 
Giro do Ativo R$ 0,40 R$ 0,45 R$ 0,45 
Margem líquida 8,49% 0,07% (0,01)% 
ROA 3,37% 0,03% (6,37)% 
ROE 0,11% 0,06% (0,01)% 
Fonte: Dados da pesquisa 2017 – Elaborada pela autora. 
 
GRÁFICO 02- GIRO DO ATIVO 
 
 O giro do ativo da empresa conforme sua operacionalidade não foi bom 
durante os 3 anos, em 2014 ela faturou R$0,40 para cada R$ 1,00 investidos, em 
2015 e 2016 o índice se manteve constante, revelando que para cada R$ 1,00 
investidos na empresa vendeu R$0,45. 
 
 
22 
 
GRÁFICO 03- ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
 
A Margem Liquida retrata o percentual de vendas em relação aos lucros, 
ou seja, quanto à empresa obtêm de ganhos para cada R$ 100,00 reais vendidos. 
Na entidade em questão esses indicadores foram decrescendo de 2014 a 2016, 
isso implica em uma queda constante nos lucros, que passou de 8,49% para 
(0,01)%. 
O retorno do ativo da entidade teve maior lucratividade em 2014, visto que 
para cada R$100 de ativos totais aplicados, a empresa faturou 3,37%. Entretanto a 
empresa teve um alto declínio, terminando 2016 com saldo negativo apresentando 
prejuízo no exercício um índice negativo de (6,37)%. 
 O índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido revela o lucro para cada 
R$ 100,00 de capitais próprios aplicados. Logo a rentabilidade do patrimônio líquido 
se encontra bastante deficiente, pois para cada R$ 100,00 investidos no capital 
próprio, o lucro líquido foi relativamente baixo nos três anos e ainda sendo resultado 
negativo no ano de 2016 de (0,01) %. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
4.2.3 Índices de endividamento 
 
TABELA 3 – ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO 
 
INDICE 2014 2015 2016 
Participação no Capital de Terceiros R$ 2,37 R$ 3,19 R$ 2,81 
Composição de Endividamento R$ 0,29 R$ 0,31 R$ 0,38 
Endividamento Geral R$ 0,70 R$ 0,76 R$ 0,74 
Fonte: Dados da pesquisa 2017 – Elaborada pela autora. 
GRÁFICO 04- ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO 
 
A participação no capital de terceiros da empresa mostrou durante 2 anos 
seguidos que ela está utilizando cada vez mais o capital de terceiros, em 2014 o 
índice foi melhor comparado aos de 2015 e 2016, para cada R$ 1,00 de capital 
próprio a empresa captou R$ 2,37 do capital exigível, em 2015 sofreu um aumento 
para 3,19 para cada R$ 1,00de capital próprio existe R$ 3,19 financiado por capital 
de terceiros, Percebe-se que, a empresa apresentou alto nível de dependência a 
terceiros, diminuindo a liberdade de decisões. Os indicadores de lucratividade foram 
menores em relação ao de capital de terceiros, evidenciando uma desvantagem de 
utilização deste recurso, em 2016 evidencia uma queda de R$0,38, uma pequena 
melhora em relação a essa dependência. 
A composição de endividamento é apontada como baixa relativamente nos 3 
anos, pois o índice é menor que 1, isso demonstra uma pequena quantidade de 
obrigações que irão vencer a curto prazo, no ano de 2014, 2015, 2016 ele 
representa R$ 0,29, R$0,31, R$0,38 respectivamente, de dividas totais que 
vencerão a curto prazo. Porem a empresa precisa ficar em alerta, pois em 2016 vem 
24 
 
crescendo o comprometimento de quitar as obrigações em um prazo menor, fez com 
que a entidade corresse um risco financeiro. 
No endividamento geral a empresa exprime um índice menor que R$1, 
porém em, 2014, 2015 e 2016, para cada R$1,00 aplicados em ativos foi originado 
R$0,70, R$0,76 e R$0,74 respectivamente de capital de terceiros. O que condiz em 
média que mais de 70% pertence a terceiros. 
 
4.2.4 Índice de atividade 
 
TABELA 4 – ÍNDICES DE ATIVIDADE 
 
INDICE 2014 2015 2016 
 Prazo médio de rotação de estoques 39,91 43,58 40,40 
 Prazo médio de recebimento de vendas 68,94 140,30 71,85 
 Prazo médio de pagamento de compras 55,22 80,82 67,49 
Fonte: Dados da pesquisa 2017 – Elaborada pela autora. 
 
GRÁFICO 05- INDICES DE ATIVIDADE 
 
O prazo médio de rotação de estoque apresentou-se razoável em 2014, 
sinalizando o armazenamento de estoque até o momento da venda de 39 dias, o 
que significa que em relação a 2015 e 2016, a empresa não demorava a vender seu 
estoque, levando a discussão nessa visão de um baixo índice, significa um alto 
investimento de estoque, assim a empresa precisa de um alto desempenho para 
manter seus custos de armazenagem. Em 2015 e 2016 a sua rotação aumenta 
verificando em 43,58 e 40,40. Um baixo índice comprova que a empresa reduziu 
suas compras de estoques, afetando a diminuição das vendas e também sua 
25 
 
lucratividade, embora o controle para sustentar os custos da manutenção seja 
necessário. 
 Durante os dois anos seguidos às vendas a prazo aumentaram e o seu 
prazo para recebimento de vendas se estende em um período muito extenso, o que 
indica que a empresa necessitará de um maior capital de giro, sendo o seu prazo em 
2014 em 68 dias e em 2015 o seu prazo se dilatou para mais 72 dias, em 2016 
tempo de recebimento reduz em 68,45 dias. 
 Comparando os prazos de recebimento de vendas com o prazo para 
pagamento de compras verifica-se que o prazo de compras é menor que o prazo de 
recebimento, portanto suas obrigações vencerão antes de receber os seus direitos. 
 
4.3 EVOLUÇÃO ECONÔMICA FINANCEIRA DA EMPRESA 
 
 Com o estudo dos indicadores verificou-se um histórico no qual seu 
desempenho é desfavorável, correspondente aos anos 2014, 1015, 2016. 
 Os índices de liquidez principalmente foram relativamente baixos, com 
exceção da liquidez imediata os índices foram respectivamente R$0,45, R$0,20, 
R$0,16, o que já era esperado já que essa medida trabalha considerando as 
disponibilidades. 
 Não é práticas das entidades manterem altos valores no disponível, 
aplicando em diversas fontes consideradas mais rentáveis para a organização. 
Por fim verificou-se que a indústria não conseguiu honrar suas obrigações 
financeiras dentro do prazo estimado, apresentando uma evolução histórica 
negativa. 
 O giro do ativo da empresa corresponde a quantas vezes o ativo no período 
transformou-se em dinheiro em relação as suas vendas, fator determinante para 
verificar se não há o risco da presença de estoques obsoletos, quanto maior for o 
giro do ativo melhor, concluindo que a empresa vem apresentando um índice 
desfavorável, durante os anos 2014, 2015, 2016 (R$0,40, R$0,45, R$0,45). 
A margem líquida que mede a lucratividade da celulose foi de 8,49%, 0,07%, 
(0,01)%, durante os 3 anos, a empresa apresentou uma queda significativa. 
Verificando que o faturamento mediante suas vendas não foi suficiente par cobrir 
todos os seus custos para sua concretização. 
26 
 
 Os índices de rentabilidade provaram que a empresa de celulose, não teve 
bons rendimentos em relação aos investimentos realizados. Tanto no retorno dos 
ativos, (ROA) 3,37%, 0,03%, (6,37)% , o que corresponde aos recursos aplicados 
pela indústria, quanto no Retorno esperado pelos acionistas (ROE). 0,11%, 0,06%, 
(0,01)%. 
 Os indicadores de endividamento da indústria evidenciaram que ela detém 
um alto nível de dependência em 2014 e 2015, apresentou-se R$2,37, R$319. Em 
2016 a empresa sofre uma pequena melhora para R$2,81, procurando medidas para 
tentar nivelar a relação entre o seu capital e o de terceiros, com a finalidade de ter 
mais autonomia em suas decisões. 
 Os índices de atividade, no que tange a rotação de estoques verificam que 
em 2014 o seu tempo entre o armazenamento de estoque e sua venda era curto de 
39 dias, nesse ano a empresa fez um alto investimento, no qual a empresa obteve 
um maior grau de exportação de seus produtos. Ao decorrer do tempo até o ano de 
2016 apontou um baixo investimento nos estoques, comprometendo o nível de suas 
vendas e seu resultado do exercício. 
 Dois prazos demonstram que não há certa sincronia com o tempo de 
recebimento e pagamento, pois o período em que a empresa demora a receber de 
seus clientes é maior que o vencimento do pagamento de fornecedores, entretanto 
um prazo elevado para pagamento de compras irá acarretar um aumento de juros, 
mas um equilíbrio entre os dois seria o mais adequado para administração, quanto à 
entrada e saída de recursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 
 O estudo buscou quantificar e qualificar a evolução da situação econômico-
financeira em uma empresa de celulose. Com base nos indicadores de liquidez, 
rentabilidade, endividamento e atividade. Os índices foram apurados pelos dados do 
balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. Com a metodologia 
aplicada nesse estudo foi capaz de responder os objetivos esperados e os mesmos 
foram satisfatórios para analisar a evolução da indústria. 
 Os índices de liquidez da empresa se mostram deficiente, com o decorrer 
dos anos de 2014 a 2016, tendo em vista que foram menores que R$ 1,00, 
indicando que a empresa não conseguiu honrar suas dívidas com terceiros de curto 
prazo, pois a maioria de seus recursos de curto prazo se encontra em estoques e 
contas a receber de clientes. Essa afirmação se confirma ao observar a liquidez 
seca que em 2016 que foi de R$0,19. 
 A rentabilidade da organização vem caindo bastante e infelizmente não vem 
prosperando tendências de crescimento. Obtendo retornos inferiores aos 
investimentos feitos pela empresa e pelos sócios 
 Quanto ao endividamento a empresa concentra-se com uma crescente 
participação no capital de terceiros sendo 2014: R$ 2,37 2015: R$3,19, 2016: 
R$2,81 para cada R$ 1,00 de recursos próprios. A empresa sofreu uma redução em 
2016 por quitar algumas obrigações com terceiros de longo prazo. Porém na 
composição de endividamento a concentração de dividas de curto prazo variou de 
2014 com R$ 0,29, para R$0,38 em 2016 em relação as dividas totais, o índice não 
é considerado ruim, no entanto a empresa deve ficar em alerta, tentando manter um 
equilíbrio entre o capital próprio e de terceiros. 
 Os indicadores de atividade indicam quea entidade não exerce uma 
conexão simultânea perante aos prazos. O período para quitar suas obrigações 
operacionais, como no caso da aquisição não corresponde ao período do 
recebimento de seus direitos pertinentes às suas vendas. 
 Assim considerando os pontos mais relevantes da análise verificou-se que a 
empresa apontou uma situação não muito sólida no decorrer dos três anos, não 
atingindo bons resultados, apresentando indicadores que em regra não foram 
satisfatórios. A empresa sofre grande influência externa, como é o caso da 
desvalorização do dólar, sendo o fator predominante para o seu desempenho em 
28 
 
2016, segundo pesquisas em 2017 as indústrias de celulose vem se recuperando 
nos últimos meses. Embora seja muito cedo para afirmar que durante o segundo 
semestre tenha estabelecido um novo patamar, nesse período de retomada da 
economia é de costume ter possíveis oscilações, com isso será necessário 
acompanhar nos próximos meses se ela vem atendendo o crescimento estipulado 
de 3% a 3,5% no mercado em geral. Como a empresa propõe o crescimento de 
mercado é preciso planejar maneiras para aumentar as receitas e diminui os custos 
e despesas, com o objetivo de conseguir uma boa margem líquida de lucratividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
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Seses, 2015 
 
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Semestre 2017. Disponível em <http://www.valor.com.br/empresas/5116868/venda-
de-papelao-ondulado-mostra-forca-no-2-semestre> Acesso em: 28 de outubro de 
2017. 
 
IUDICIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 10. Ed São Paulo Atlas, 2013 
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5° Ed. São Paulo Atlas, 
2010. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 6° 
ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
MAMONA. Karla. Empresas de papel e celulose encolheram na bolsa 2017. 
Disponível em <https://exame.abril.com.br/mercados/empresas-de-papel-e-celulose-
perderam-valor-de-mercado/> Acesso em: 28 de agosto de 2017. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. Abordagem 
gerencial. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
MARION, Jose Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis: Contabilidade 
Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
SYLVIA, Constante Vergara. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 
15° Ed. São Paulo Atlas, 2014. 
 
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SILVA, Alexandre Alcântara. Estrutura, Análise e Interpretação das 
demonstrações Contábeis. 2º Ed. São Paulo: Atlas 2010. 
 
STAKE, R. E. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto 
Alegre: Penso, 2011. 
 
VERGARA Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em 
Administração. 11ª ed. São Paulo: Atlas 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
7. APÊNDICES 
APÊNDICE A – BALANÇO PATRIMONIAL 
BALANÇOS PATRIMONIAIS 
Levantados em 31 de dezembro de 2016, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 
(Em milhares de reais). 
ATIVO 2016 2015 2014 
Circulante 
Caixa e Equivalentes de Caixa 82.844 80.079 153.948 
Contas a receber de clientes 153.644 135.277 127.605 
Estoques 66.875 67.119 62.588 
Tributos a recuperar 5.233 9.245 7.094 
Dividendos a receber 4.400 - 5.245 
Bancos conta vinculada 94.198 19.722 2.073 
Outros ativos 19.482 19.293 28.676 
Total do ativo circulante 426.676 330.735 387.229 
Não circulante 
Tributos a recuperar 2.392 3.066 3.625 
Depósitos judiciais 1.849 1.370 1.136 
Outros ativos 15.220 23.557 2.430 
Partes relacionadas - 1.154 1.093 
Total do ativo realizável a longo prazo 19.461 29.147 8.284 
Investimento em controladas 255.357 272.231 245.174 
Propriedade para investimento 34.839 35.332 20.354 
Ativo biológico 69.696 69.696 92.870 
Imobilizado 778.543 789.527 789.527 
Intangível 112.367 110.486 112.276 
Total do ativo não circulante 1.270.263 1.329.593 1.291.345 
TOTAL DO ATIVO 1.696.939 1.660.328 1.678.574 
PASSIVO 2016 2015 2014 
Circulante 
Empréstimos e financiamentos 266.926 195.620 125.235 
Debêntures 31.114 21.248 44.382 
Fornecedores 111.849 86.793 80.383 
Obrigações sócias e previdenciárias 24.235 40.774 40.240 
Obrigações tributarias 17.820 18.115 19.576 
IR e CSLL a pagar - - 475 
Parcelamentos tributários 2.008 2.192 2.281 
Adiantamento de clientes 1.355 1.197 1.995 
Dividendos a pagar 4.234 479 12.964 
Outras conta a pagar 16.478 28.076 15.669 
Total do passivo circulante 476.019 395.194 343.200 
Não circulante 
Empréstimos e financiamentos 609.983 665.761 537.490 
Debêntures 9.352 39.791 69.738 
Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários. 6.104 17.485 32.398 
Parcelamentos tributários 204 1.918 3.635 
Obrigações tributarias 10.538 10.298 11.293 
Imposto de renda e contribuição social diferidos 139.548 133.266 183.209 
Total do passivo não circulante 775.729 868.519 837.763 
TOTAL DO PASSIVO 1.251.748 1.263.713 1.180.963 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital social 161.895 161.895 151.895 
Reserva de capital 960 960 960 
Reservas de lucro 154.829 160.731 166.139 
Ajustes de avaliação patrimonial 127.507 73.029 178.617 
Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores 445.191 396.615 497.611 
Total do patrimônio líquido 445.191 396.615 497.611 
TOTAL DO PASSIVO E PL 1.696.939 1.660.328 1.678.574 
32 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
 
 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTA DO EXERCÍCIO 
 
Levantados em 31 de dezembro de 2016, 31 de dezembro de 2015 e 31 de 
dezembro de 2014 (Em milhares de reais). 
 2016 20152014 
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 769.805 747.123 666.347 
Variação do valor justo dos ativos biológicos 1.938 13.749 8.973 
Custo dos produtos vendidos 
 
(596.872) (535.478) (512.514) 
LUCRO BRUTO 174.871 225.394 162.806 
(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS 
Com vendas (83.703) (81.133) (55.584) 
Gerais e administrativas (51.320) (44.826) (43.533) 
Outras receitas operacionais 40.714 5.163 4.758 
Outras despesas operacionais (42.449) (5.883) (9.340) 
Participação dos administradores - (55) (6.287) 
Resultado de equivalência patrimonial 35.130 (2.877) 55.647 
RESULTADO ANTES DO RES. FINANCEIROS E 
DOS TRIBUTOS 
 
73.243 
 
95.783 
 
108.467 
Receitas (despesas) financeiras, liquidas (110.419) (95.495) (59.234) 
Receitas financeiras 36.537 32.292 23.569 
Despesas financeiras (146.956) (127.787) (82.803) 
(PREJUÍZO) LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS 
EFEITOS TRIBUTÁRIOS. 
 
(37.176) 
 
288 
 
49.233 
Imposto de renda e contribuição social corrente 2 (2) - 
Imposto de renda e contribuição social diferido 26.392 209 7.346 
(PREJUÍZO) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (10.782) 495 56.579 
Lucro /prejuízo atribuível a: 
Acionistas controladores 
 
(10.782) 
 
495 
 
56.579

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