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Conceito De Evicção

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Evicção
Do Conceito 
 Previsto no art. 447 do Código Civil, evicção e a perda ou desapossamento de determinada coisa em decorrência de uma decisão judicial que atribui a outrem o direito sobre esse bem, por motivo jurídico preexistente ao contrato. Ou seja determinada pessoa que adquiriu um bem, perde a posse ou a propriedade desta coisa, em razão de uma decisão judicial ou de um ato administrativo que reconhece que um terceiro possuía direitos anteriores sobre este bem de modo que ele não poderia ter sido alienado. Além disso, a classificação deste fenômeno está prevista no art. 455 também do Código Civil, podendo ser total (perda completa da coisa ) ou parcial (perda de parte da coisa ).
Dos personagens da evicção
Percebe-se que para que a evicção acontece e necessário os seguintes sujeitos 
Alienante; e aquele que transmite determinado bem ao evicto, ou seja aquele que vende o bem .
Evicto; e o adquiridor do bem, seria a pessoa que comprou mas perdeu para o terceiro, em outras palavras aquele que sofreu a evicção.
Evictor; terceiro e titular oficial da coisa objeto de demanda judicial, além disso e aquele que vai deter a posse do bem, após ocorrer a evicção.
Das hipóteses legais para o processamento da evicção
 Dando ênfase ao código civil especificamente ao art.447, o alienante só responderá pelo instituto da evicção por contratos onerosos, mesmo que o tenha realizado em hasta pública. Nota-se também que as parte podem aumenta, diminuir ou simplesmente excluir a responsabilidade pela evicção por cláusula expressa no art.448, além de que essa cláusula que exclui a garantia não e absoluta. Desse modo so sera eliminada a responsabilidade alienante se houver cláusula expressa, não sendo suportado clausula tácita de não garantia. Notoriamente não havendo a cláusula excludente de garantira, resultará na responsabilidade completa do alienante . Toda via mesmo com a cláusula que exclui a garantia contra a evicção ,o evicto tem o direito a receber o valor que pagou pelo bem, no qual não sabia do perigo da evicção .
 Nota-se que de acordo com art. 450 do CC, o adquirente tem o direito de ser restituído integralmente do valor ou das quantas que foi pagas,salvo estipulação em contrário,como também o de indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir .Além disso a indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que objetivamente resultarem da evicção e das custas judiciais e dos honorários advocatícios por ele constituído,visto que a evicção será de acordo com o valor do bem no período em que desapossou e proporcionalmente a lesão patrimonial sofrida .
 Entende-se que para que se configure a evicção e fundamental que se preencha e reúna os seguintes requisitos;
Perda completa ou parcial da propriedade, posse ou uso da coisa alienada. pelo adquirente ;
 Portanto, para que se configure evicção, é necessário o recebimento da coisa pelo adquirente em condições de perfeito uso e sua posterior perda total ou parcial da posse ou do uso.
Onerosidade da aquisição do bem;
 Acredita-se que o alienante só e responsável pela eviccção em contratos onerosos ,visto que em via de regra e afastada essa figura em contratos gratuitos, salvo em doações onerosas . Destaca-se também este requisito (onerosidade ) ser um dos fundamentais para a conclusão deste fenômeno .
Ignorância por parte do adquirente da litiosidade da coisa ;
 De acordo com o código civil mais precisamente no art.457, se a conhecia, acredita-se ter assumido e concordado com o risco da decisão ser em desfavor ao alienante. 
O direito do evicctor anterior a alienação ;
 Apenas a perda do direito por si só não caracteriza a evicção, pois o alienante só irá responder pela perda decorrente de causa judicial ou administrativa já existente ao tempo da alienação.ou anterior ao contrato .
A denunciação da lide ao alienante;
 Pressuposto fundamental no qual o alienante deve observar para obter real garantia ao direito solicitado. Percebe-se que o adquirente pode denunciar a lide ao alienante imediato ou a dos anteriores, além disso destaca-se algumas correntes doutrinarias
Referências Bibliográficas:
SARAIVA. Vade Mecum. 21ª. São Paulo : Editora Saraiva, 2016.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro.v.3. São Paulo: Saraiva, 2004.
http://www.entendeudireito.com.br/

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