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QUESTIONÁRI0 – REVISÃO – AV2 – PC 3 – T 1003
SUBJETIVAS:
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em face da União, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se:
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em que fase processual? 
O §1º do art. 1040, permite a desistência da ação afetada no caso de julgamento repetitivo. Esta desistência poderá ser formulada até a prolação da sentença. 
 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder? 
Deverá demonstrar a distinção nos termos do §9º do art. 1037 do CPC.
2) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. eO recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se:
a) ) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
Não, o pedido de reconsideração tem natureza jurídica de Sucedâneo Recursal, ou seja, têm os mesmos objetivos do Recurso mas não é considerado como tal, tendo em vista que para tal deveria estar na legislação vigente, perante o Princípio da Taxatividade, não havendo Lei que o considere um Recurso.
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
Não, pois não vem a ser um Recurso, deste modo a Fungibilidade Recursal só poderia ser aplicada caso estivesse previsto na Legislação vigente e houvesse uma dúvida objetiva além da interposição no prazo do recurso correto. O princípio só poderia ser aplicado quando houver duvida objetiva sobre qual o Recurso a ser interposto, ademais cabe ressaltar que no caso concreto estaríamos diante da necessidade de interposição dos embargos de declaração, pois o problema relata uma omissão no julgamento.
3) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido Carlos Otávio. Além da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através da respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresária. O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta indagação, deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC/2015. O Tribunal de Justiça confirmou a decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem?
Não procedem considerando que a necessidade de realização da apuração de haveres de perícia contábil para identificação do saldo devido ao de cujus, não afasta a incidência do juízo orfanológico( juízo que advém a ação de inventário), Art.612 do NCPC/15.
4) O que você entende pelo denominado efeito obstativo de um recurso?
O efeito obstativo está relacionado ao tema da preclusão temporal e à interposição do recurso.
Segundo a doutrina, a interposição de qualquer recurso obsta a preclusão temporal e o trânsito em julgado da decisão, sendo este somente verificado com o julgamento definitivo do recurso. Então, conclui-se que, durante o processamento até o julgamento definitivo do recurso, não há que se falar em preclusão temporal, sendo por consequência afastado o trânsito em julgado e a coisa julgada material, extraindo assim o chamado efeito obstativo do recurso.
O professor Daniel Amorim Assumpção Neves, em seu Manual de Direito Processual Civil (ed. Método, 2010, 2ª edição, volume único, pág. 538), conclui dizendo que em razão de tal efeito do recurso, não se admite uma execução definitiva enquanto pendente recurso de julgamento, porque inexiste nesse caso o necessário trânsito em julgado a permitir tal espécie de execução..
OBJETIVAS:
Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de montanhismo. Não tinha feito testamento, mas deixou dois filhos maiores que residem em dois estados da Federação. Apesar de não ter domicílio certo, deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso. A respeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta.
a) A ação de inventário deve ser ajuizada no foro do domicílio dos filhos de Lindalva, pois são eles os inventariantes.
b) O foro competente para o inventário é o da situação dos bens, de forma que o inventário deverá ser aberto na Bahia, local onde a maioria dos bens está localizada.
c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação de qualquer dos bens, uma vez que o autor da herança possui bens em lugares diferentes. Art.48, II do NCPC/15.
d) O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de Minas Gerais, uma vez que Lindalva não tinha domicílio certo e seus bens estavam em lugares diferentes.
A atividade recursal do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça encontra-se tradicionalmente associada aos recursos extraordinário e especial, respectivamente. Contudo, tal múnus também é desempenhado por meio do julgamento do denominado recurso ordinário constitucional. 
Acerca dessa espécie recursal, assinale a afirmativa correta.
*Serão julgadas em recurso ordinário pelo Superior Tribunal de Justiça as causas em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, do outro, município ou pessoa residente ou domiciliada no país.
3) (NCPC)Uma vez acolhida a perempção será proferida ___ da qual poderá a parte interpor recurso de __ . Interposto o recurso poderá o Tribunal, conforme doutrina majoritária, examinar questões que não constam das razões ou das contrarrazões do recurso, ou seja, que não foram arguidas pelas partes; a este fenômeno dá-se o nome de efeito ___: 
 * sentença processual, apelação, translativo
4) Rodolfo ingressou com ação rescisória de sentença prolatada em ação de cobrança, fundada na obtenção, após a sentença, de documento novo capaz de lhe assegurar pronunciamento favorável. Entretanto, o pedido foi julgado improcedente pelo Tribunal de Justiça, por acórdão não unânime. A maioria dos julgadores entendeu que a parte sabia da existência do documento apresentado como novo e não conseguiu demonstrar o motivo de sua não utilização na ação original.
Assinale a opção que contém o(s) recurso(s) cabível(is) contra o referido provimento jurisdicional.
*Recursos especial e extraordinário.
6) A Lei nº 13.105/2015 regulamentou a Reclamação como ação autônoma de impugnação de decisões judiciais, com a finalidade de garantir a aplicação coerente e racional do sistema de precedentes judiciais. Considerando essa premissa, assinale a afirmativa incorreta sobre essa temática:
* O Ministério Público é legitimado para propor reclamação para garantir a autoridadedas decisões dos tribunais.
7) Sobre o regime do agravo interno disposto na Lei nº 13.105/2015 é correto afirmar:
* O relator, após a intimação do agravado para se manifestar acerca do recurso, poderá exercer o juízo de retratação e reconsiderar a decisão proferida monocraticamente. 
* O relator, após a intimação do agravado para se manifestar acerca do recurso, poderá exercer o juízo de retratação e reconsiderar a decisão proferida monocraticamente.

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