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FICHAMENTO DIREITOS REAIS

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SEMANA 12 - CONDOMÍNIO EDILÍCIO 
Natureza jurídica - O condomínio edilício se caracteriza pela justaposição de propriedades distintas e exclusivas com áreas comuns (art.1331, CC)  
A área comum permite utilização exclusiva, o que gera responsabilidade pelas despesas  na manutenção da respectiva área. (art. 1340, CC) 
O condomínio não tem personalidade jurídica mas tão somente capacidade postulatória. Ver artigo 75, XII do CPC. 
As despesas originadas pelo condomínio edilício a serem suportadas pelos condôminos não serão consideradas relações de consumo.  
Prazo para cobrança das taxas condominiais - Prescrição em 5 anos. 
* Instituição do Condomínio - Pode ser instituído por ato inter vivos ou causa mortis registrado no cartório imobiliário, devendo conter discriminação e individualização da unidade. 
* A constituição se dá pela convenção do Condomínio feita por escritura pública ou instrumento particular, subscrita por ao menos 2/3 das frações ideias e registrada no cartório de Registro de Imóveis (oponibilidade erga omnes). 
* A Convenção do condomínio é o instrumento pelo qual são prefixadas as normas adotadas. Deve conter na Convenção: (art.1334, CC). A quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições do condomínio para atender as despesas extraordinárias e ordinárias do condomínio. A forma de administração. A forma de convocação da assembleia e o quorum exigido para as deliberações. As sanções.  
São direitos dos condôminos: Usar a unidade autônoma conforme sua destinação. Alienar a unidade, requerer a divisão da parte comum (porém é possível instituir a indivisibilidade convencional por prazo não superior a 5 anos, suscetível de prorrogação ulterior).  
São deveres dos condôminos: Contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais (obrigação propter rem), Não realizar obras que comprometam a segurança da edificação, Não alterar a forma e a cor da fachada, da partes e esquadrias externas, dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação e não utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores ou aos bons costumes. Responder o adquirente da unidade autônoma pelos débitos condominiais existentes.   
SEMANA 13 - SERVIDÃO PREDIAL E USUFRUTO. 
A servidão predial é o direito real de fruição ou de gozo constituído pela lei ou pela vontade das partes em favor de um prédio dominante, sobre outro prédio serviente, pertencente a dono diferente. A servidão impõe ao prédio serviente um encargo, restringindo as faculdades de usos e de gozo do proprietário deste prédio (art. 1378, CC). 
Finalidade: Proporcionar um melhor aproveitamento do prédio dominante, tornando-o mais útil, agradável ou cômodo.  
Servidões Urbanas - (Não impedir a ventilação ou a passagem de ar) Rurais (aqueduto) 
Servidões aparentes- Há sempre marcas que indicam a existência da servidão, como obras.  Já nas não aparentes não identificamos obras que revelem a sua existência ( Como a servidão de não construir acima de certa altura) . 
Enunciado 251 da III Jornada de Direito Civil - É possível usucapião de servidão aparente (exercida de forma contínua e sem oposição por 10 anos). 
Obs. A passagem forçada decorre de lei,  é uma limitação ao direito de propriedade. Decorre do Direito de Vizinhança. Já a servidão é um direito real sobre coisa alheia e tem sua constituição com o registro no cartório de Registro de imóveis. A servidão limita o domínio e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento. 
USUFRUTO -  È direito real intransferível, personalíssimo sobre coisa alheia que atribui a uma pessoa a faculdade de usar e fruir da coisa de outrem, desde que não lhe altere a substância. (subordinação de um bem a uma determinada pessoa que não é seu titular). É necessário o registro no respectivo cartório do usufruto de bens imóveis.  
* Trata-se de  Direito Real sobre coisa alheia – O usufrutuário não possui as faculdades de disposição e reivindicação (nu-proprietário). 
Sujeitos:  -  Usufrutuário:  titular do Direito real de ususfruto. Reúne as faculdades de uso e gozo. Tem a posse direta,  bem como a administração do bem objeto do usufruto.   
                   - Nu-proprietário: Titular da propriedade do bem sobre o qual recaio ususfruto, sendo por isso, possuidor indireto do mesmo, reúne as faculdades de disposição e reivindicação.  
Importante o registro no cartório imobiliário para conferir eficácia erga omnes.  
O falecimento do usufrutuário é causa de extinção do usufruto, já que personalíssimo. Já o falecimento do nu-proprietário não extingue o usufruto, alcançando os herdeiros.  
Direitos do usufrutuário: A posse do usufrutuário é direta, justa e de boa-fé enquanto durar o usufruto. O usufrutuário tem direito a administração do bem como na possibilidade de fruição.  (Significa que pode celebrar contrato de locação)
SEMANA 14 – DIREITOS REAIS DE GARANTIA
Direito real do promitente comprador do imóvel – Mediante promessa de compra e venda em que não se pactuou arrependimento, celebrado por instrumento público ou particular, e registrada no Cartório de registro de Imóveis, adquire o promitente comprador direito real á aquisição do imóvel.
Gera direito real de aquisição do imóvel. Eficácia após o registro. 
Forma de execução do contrato: a) Pela entrega da escritura definitiva b) Pela sentença constitutiva de adjudicação compulsória.
Direitos reais de garantia – Objetivo garantir o adimplemento da obrigação principal.
Há duas relações distintas: uma de natureza pessoal que consiste na obrigação garantida e outra de natureza real que se traduz na vinculação de determinado bem ao adimplemento da obrigação garantida. 
São constituídos através de contrato que pode ser celebrado entre as partes que integram a obrigação principal. Deve conter: O valor do crédito, o prazo fixado para pagamento, as taxas de juros, se houver, o bem dado em garantia com suas especificações. 
SEMANA 15 – PENHOR, HIPOTECA E ANTICRESE
Direitos reais de Garantia: PENHOR – É o direito real através do qual a posse de bem móvel do devedor é entregue ao credor em garantia do adimplemento de obrigação principal. 
- Objeto: bem móvel. Sujeitos: credor pignoratício: credor da obrigação principal e possuidor direto do bem dado em garantia. – Devedor pignoratício: devedor da obrigação principal e proprietário do bem dado em garantia. Obs. Admite-se que terceiro seja titular do bem dado em garantia, 
Hipótese de extinção: Extinção da obrigação principal, perecimento da coisa, renúncia do credor. Modalidades especiais de penhor: penhor agrícola(colheitas pendentes), penhor pecuário (animais que integram a atividade pastoril), penhor industrial, penhor de veículos. Observação: Para que o veículo seja empenhado exige prévia contratação de seguro contra furto, avaria, perecimento e danos causados a terceiros. 
HIPOTECA – Direito real através do qual o devedor, sem transferir a posse, vincula bem imóvel ao adimplemento da obrigação principal. 
Objeto- Bem imóvel. Sujeitos: Credor hipotecário – credor da obrigação principal. Não é possuidor. Devedor hipotecário: proprietário e possuidor do bem dado em garantia. È devedor da obrigação principal.
-Alienação do bem hipotecado. A hipoteca não impede o exercício das faculdades inerentes à propriedade, podendo o devedor hipotecário alienar a terceiro o bem dado em garantia. Aliás, é considerada nula a clausula que proíbe a alienação do bem. 
- Desde que dê quitação pela totalidade do crédito, o credor pode requerer a adjudicação do imóvel hipotecado mês que este possua valor inferior a seu credito.
ANTICRESE – Que consiste no direito através do qual o devedor entrega ao credor imóvel para que a percepção dos frutos dele provenientes compense o valor do débito. 
Sujeitos; Credor anticrético e devedor anticrético.

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