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DIREITO PENAL I 
Mauro Cesar 
professormaurocesar@gmail.com 
CONTEÚDO DESTA AULA 
DIREITO PENAL I 
Introdução ao Direito Penal 
Princípios constitucionais 
Normas Penais em branco 
Classificação das infrações penais 
Teoria do Crime (início) 
DIREITO PENAL I 
1 – Direito Penal 
É o ramo do direito responsável pela proteção dos bens jurídicos 
mais importantes, segundo a Constituição Federal. Além de proteger 
os bens jurídicos mais importantes, incidirá, apenas, no caso de 
lesões significativas contra esses bens jurídicos. 
 
2 – Missões ou Funções do Direito Penal 
a) proteger os bens jurídicos mais importantes; 
b) frear o ímpeto punitivo do Estado, disciplinando a hipótese diante 
das quais o Estado poderá intervir contra os cidadãos. 
 
3 – Garantismo Penal 
É uma Teoria que visa proteger as garantias constitucionais dos 
cidadãos. O Código Penal e as leis extravagantes deverão ser 
interpretadas conforme a Constituição Federal, respeitando-se a 
Teoria de Kelsen e o Estado Democrático de Direito. 
DIREITO PENAL I 
4 – Regras e Princípios 
Regras são aplicadas no caso concreto, incidindo diretamente sobre a 
conduta do agente. Ao aplicar uma regra, afasta-se a outra. 
Princípios, por outro lado, serve como base para todo o Direito e, 
principalmente, para o Direito Penal. Aplica-se a regra da PONDERAÇÃO 
de princípios no caso concreto. A cada momento um princípio poderá ser 
considerado mais importante que o outro e se sobrepor sobre ele. 
 
5 – Princípios aplicáveis no Direito Penal 
a) LEGALIDADE – “não há crime sem lei anterior que o defina; nem pena 
sem prévia cominação legal” (art. 5º, XXXIX, CF e art. 1º, CP) 
b) MÁXIMA TAXATIVIDADE – a lei penal deverá ser taxativa, regulando 
concreta e perfeitamente a situação que será considerada crime. 
c) LESIVIDADE – só poderá ser punida a conduta que violar bens jurídicos 
de terceiros, causando ameaça ou lesão ao bem jurídico tutelado. 
DIREITO PENAL I 
d) SUBSIDIARIEDADE – o Direito Penal só deverá intervir nos casos 
nos quais os outros ramos do Direito não forem suficientes para 
proteger o bem jurídico tutelado. 
e) FRAGMENTARIEDADE – apenas alguns bens jurídicos, 
considerados mais importantes, com base na CF, é que serão 
protegidos pelo Direito Penal. 
f) INSIGNIFICÂNCIA – quando a conduta for materialmente 
insignificante, não ensejará a proteção por parte do Direito Penal, 
tratando-se de FATO ATÍPICO. 
g) ADEQUAÇÃO SOCIAL – as condutas que forem adequadas 
socialmente não se imporá o Direito Penal para tutelá-las. 
h) CULPABILIDADE – a pessoa só poderá ser responsabilizada 
quando causar um resultado agindo, pelo menos, culposamente. 
Será vedada a responsabilização penal objetiva do agente. 
DIREITO PENAL I 
6 – Norma Penal 
É aquela norma que integra o direito Penal. 
Em regra, é dividida em PRECEITO PRIMÁRIO e PRECEITO 
SECUNDÁRIO. 
 
7 – Classificação das Normas Penais 
a) NORMAS PENAIS INCRIMINADORAS – são aquelas que 
criminalizam determinada conduta, aplicando uma pena aquele que 
cometê-la. 
 
b) NORMAS PENAIS NÃO INCRIMINADORAS PERMISSIVAS – são 
aquelas que permitem a realização de determinada conduta, 
afastando-se a incidência da lei penal em determinados casos. 
 
c) NORMAS PENAIS NÃO INCRIMINADORAS EXPLICATIVAS – são 
aquelas que explicam algum conceito do Direito Penal. 
DIREITO PENAL I 
8 – Norma Penal em Branco 
São aquelas cujo preceito primário está incompleto, exigindo-se 
complementação, que poderá estar em uma lei (SENTIDO AMPLO, 
IMPRÓPRIA ou HOMOGÊNEA) ou em um outro complemento 
normativo (SENTIDO ESTRITO, PRÓPRIA ou HETEROGÊNEA). 
 
O STF já declarou a CONSTITUCIONALIDADE das normas penais 
em branco, já que o núcleo elementar da conduta está previsto nela. 
DIREITO PENAL I 
9 – Analogia, Interpretação Analógica e Interpretação 
Extensiva 
a) ANALOGIA: é caso de INTEGRAÇÃO da lei penal. Há uma lacuna 
na lei e aproveita-se um CASO SEMELHANTE para aplicar a lei no 
caso aonde não há previsão legal. Só será permitida em BENEFÍCIO 
do réu. 
 
b) INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA: o legislador explana algumas 
situações específicas para, depois, generalizar a referida situação, 
deixando a cargo dos intérpretes da lei a sua aplicação. Sempre será 
permitida. 
 
c) INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: aqui, a lei penal disse menos do 
que deveria dizer, cabendo ao intérprete aplicar a lei respeitando sua 
vontade. 
DIREITO PENAL I 
10 – Conflito Aparente de Normas 
10.1 – PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM: ninguém poderá ser 
processado e nem punido duas vezes pelo mesmo fato. 
 
10.2 – PRINCÍPIOS SOLUCIONADORES 
a) ESPECIALIDADE: aplicar-se-á a LEI ESPECIAL, ou seja, aquela 
que tiver todas as elementares do caso concreto. 
 
b) SUBSIDIARIEDADE: funcionará como um SOLDADO DE 
RESERVA. Ou seja, quando não puder ser aplicada a lei mais grave, 
por não estarem presentes todas as elementares, aplicar-se-á a lei 
menos grave. 
DIREITO PENAL I 
c) CONSUNÇÃO – ocorrerá quando uma conduta que for meio para 
a realização de um ato ficar nela contida, não havendo punição para 
aquela conduta em si. É caso de ABSORÇÃO da conduta meio pela 
conduta fim. 
 
d) ALTERNATIVIDADE – nos casos dos crimes MISTOS 
ALTERNATIVOS, ou delitos PLURINUCLEARES, o agente 
responderá apenas por uma única conduta. 
 
11 – Lei Penal no tempo, vigência e validade 
Aplica-se a lei vigente à época da conduta (ação ou omissão), não 
importando o momento do resultado – TEORIA DA ATIVIDADE. 
a) VIGÊNCIA: a lei estará vigente quando começar a produzir os 
seus efeitos, após a promulgação. 
b) VALIDADE: a lei terá validade quando estiver em consonância 
com os ditames da Constituição Federal. 
DIREITO PENAL I 
12 – Conflito de leis penais no tempo 
 
a) ABOLITIO CRIMINIS: lei posterior deixa de considerar crime uma 
conduta prevista na lei anterior. Afastará todas as consequências 
PENAIS do fato. (RETROAGE) 
b) NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA: lei passa a considerar crime 
uma conduta que antes não era considerada criminosa. (NÃO 
RETROAGE) 
d) NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: lei posterior mantém a conduta 
como sendo criminosa, mas diminui a pena, ou traz uma nova 
situação benéfica ao agente. (RETROAGE) 
d) NOVATIO LEGIS IN PEJUS: lei posterior mantém a conduta como 
sendo criminosa; além disso, aumenta a pena, ou traz uma nova 
situação maléfica ao agente. (NÃO RETROAGE) 
DIREITO PENAL I 
13 – Princípios que regem o conflito de leis penais no 
tempo 
- Princípio da irretroatividade da lei penal 
- Princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica 
 
“A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu” (art. 5º, XL da 
CF); 
 
“Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de 
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos 
penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, 
que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos 
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada 
em julgado” (art. 2º, 
DIREITO PENAL I 
14 – Leis Excepcionais e Temporárias 
a) LEIS EXCEPCIONAIS – são aquelas que durarão determinado 
período de tempo no qual ocorrer uma situação excepcional, de 
catástrofe. 
 
b) LEIS TEMPORÁRIAS – são aquelas que durarão determinado 
período de tempo previamente estabelecido em lei. A lei traz, em seu 
bojo, a data na qual a mesma encerrará sua vigência. 
 
AMBAS POSSUIRÃO ULTRATIVIDADE, OU SEJA, MESMO APÓS 
A CESSAÇÃO DE SUA VIGÊNCIA, CONTINUARÃO REGULANDO 
OS FATOS OCORRIDOS ENQUANTO ELAS AINDA ESTAVAM 
VIGENTES. 
DIREITO PENAL I 
15 – Lei Penal no tempo 
a) TEORIADA ATIVIDADE – Considerar-se-á praticado o crime no momento 
da conduta do agente, ainda que outro seja o momento do resultado (art. 4º do 
CP) 
 
b) TEORIA DO RESULTADO – Considerar-se-á praticado o crime no momento 
da ocorrência do resultado, não importando o momento da ação. 
 
C) TEORIA MISTA – Considera-se praticado o crime no momento da conduta 
do agente, bem como no momento do resultado. 
 
OBS: CRIME PERMANENTE e CRIME CONTINUADO – Súmula 711, STF: “A 
lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se 
a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.” 
DIREITO PENAL I 
16 – Lei Penal no Espaço 
a) TERRITÓRIO - Abrange a superfície terrestre (solo e subsolo), as águas interiores, 
o mar territorial (12 milhas da orla) e o espaço aéreo correspondente . 
b) TERRITÓRIO POR EXTENSÃO – art. 5º, § 1º do CP 
 
c) TEORIAS: 
c.1.) TEORIA DA ATIVIDADE – Considerar-se-á praticado o crime no local da conduta 
do agente, ainda que outro seja o local aonde ocorreu ou deveria ter ocorrido o 
resultado. 
 
C.2) TEORIA DO RESULTADO – Considerar-se-á praticado o crime no local da 
ocorrência do resultado, ou onde este deveria ter ocorrido, não importando o 
momento da ação. 
 
c.3) TEORIA MISTA – Considera-se praticado o crime no local da conduta do agente, 
bem como no local onde ocorreu ou deveria ter ocorrido o resultado (art. 6º, CP). 
DIREITO PENAL I 
d) PRINCÍPIOS APLICÁVEIS 
d.1) PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MITIGADA: “Aplica-se a lei brasileira, sem 
prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no 
território nacional” (art. 5º, caput do CP). 
 
d.2) PRINCÍPIO DA INTRATERRITORIALIDADE: hipóteses nas quais será aplicada 
uma lei não brasileira ao crime previsto dentro do território nacional. 
 
d.3) PRINCÍPIO DA EXTRATERRITORIALIDADE: hipótese na qual será aplicada a lei 
brasileira ao crime ocorrido fora do território nacional. 
d.3.1) EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA – a lei penal brasileira será 
aplicada, independentemente da ocorrência de quaisquer condições (art. 7, I c/c §1º do 
CP). 
d.3.2) EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA – a lei penal brasileira será 
aplicada, desde que ocorra algumas condições (art. 7º, II e §§ 2º do CP). 
d.3.3) EXTRATERRITORIALIDADE HIPERCONDICIONADA – a lei penal brasileira será 
aplicada, desde que ocorram várias condições (art. 7º, §§ 2º e 3º do CP). 
DIREITO PENAL I 
17 – Bem Jurídico tutelado 
É aquele bem mais importante, segundo a CF, e que, por isso, as 
lesões ou ameaças de lesões significativas que vier a sofrer deverão 
ser tuteladas pelo Direito Penal. 
 
18 – Conceitos de Infração Penal 
a) CONCEITO FORMAL – crime é toda conduta (ação ou omissão) 
proibida por lei, sob ameaça de uma sanção. 
b) CONCEITO MATERIAL – crime é o comportamento humano que 
causa lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 
c) CONCEITO ANALÍTICO – crime é a conduta típica, antijurídica 
(ilícita) e culpável. 
DIREITO PENAL I 
19 – Classificações das infrações penais 
 
a) COMUNS, PRÓPRIOS E DE MÃO PRÓPRIA 
a.1) CRIME COMUM: não exige nenhuma qualidade especial do 
sujeito ativo; 
a.2) CRIME PRÓPRIO: exige qualidade especial do sujeito ativo; 
a.3) CRIME DE MÃO PRÓPRIA: exige qualidade específica do 
sujeito ativo, bem como que ele realize a conduta pessoalmente. 
DIREITO PENAL I 
b) DE DANO E DE PERIGO 
b.1) CRIME DE DANO: consuma-se com a efetiva lesão ao bem jurídico; 
b.2) CRIME DE PERIGO: consuma-se com a possibilidade de lesão ao bem 
jurídico 
b.2.1) CRIME DE PERIGO CONCRETO: o perigo deverá ser demonstrado na 
conduta. 
ex: art. 309 do CTB. 
b.2.2) CRIME DE PERIGO ABSTRATO: o perigo será completamente presumido. 
Art. 306 do CTB e art. 130, CP) 
 
c) FORMAIS, MATERIAIS E DE MERA CONDUTA 
c.1) CRIME FORMAL o tipo descreve a ocorrência do resultado naturalístico, mas 
não exige que esse aconteça; 
c.2) CRIME MATERIAL: o tipo descreve a ocorrência do resultado naturalístico, 
que deverá ocorrer para o crime se consumar; 
c.3) CRIME DE MERA CONDUTA: o tipo não descreve resultado naturalístico. 
DIREITO PENAL I 
d) INSTANTÂNEOS, PERMANENTES E INSTANTÂNEOS DE 
EFEITOS PERMANENTES 
d.1) CRIME INSTNTÂNEO: a consumação é imediata. 
Ex: lesão corporal e estupro 
 
d.2) CRIME PERMANENTE a consumação se protrai no tempo. 
Ex: sequestro e tráfico de drogas na conduta ter em depósito 
 
d.3) CRIME INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES: a 
consumação é imediata, mas o resultado se prolonga no tempo, 
independentemente da vontade do agente. 
Ex: homicídio. 
 
e) CRIME VAGO: é aquele sujo sujeito passivo primário é a 
coletividade. Não será possível individualizar uma vítima. 
DIREITO PENAL I 
20 – Sujeitos da Infração Penal 
a) SUJEITO ATIVO: é aquele que realiza o verbo típico, quem possui o domínio da 
ação, ou quem concorre de qualquer forma para a ocorrência do crime. 
 
b) SUJEITO PASSIVO: é quem sofre a ação. 
b.1) MATERIAL OU EVENTUAL: titular do bem jurídico violado ou ameaçado; 
b.2) FORMAL OU CONSTANTE: titular do mandamento proibitivo (Estado). 
 
c) RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA – a pessoa jurídica NÃO 
PODERÁ SER sujeita ativa de crime, mas poderá ser RESPONSABILIZADA 
PENALMENTE por ele. 
A CF previu essa possibilidade nos crimes contra a economia popular e a ordem 
econômico-financeira (arts. 173, § 5º) e nos CRIMES AMBIENTAIS (art. 225, § 3º do 
CP). 
ATÉ HOJE, A LEI SÓ DISCIPLINOU ESSA RESPONSABILIZAÇÃO NOS CRIMES 
AMBIENTAIS (Lei 9.605/98). 
DIREITO PENAL I 
21 – Objetos do Crime 
a) OBJETO JURÍDICO: bem ou interesse tutelado pela norma. 
Ex: vida, patrimônio, dignidade sexual, etc. 
 
b) OBJETO MATERIAL: pessoa ou coisa atingida pela conduta 
criminosa. 
Ex: pessoa, coisa subtraída. 
DIREITO PENAL I 
22 – Elementos do Fato Típico 
 
 
 
 
ELEMENTOS DO FATO TÍPICO 
 
 
 
CONDUTA 
DOLOSA ou 
CULPOSA 
DOLOSA – agente pratica o fato com consciência e vontade 
CULPOSA – agente pratica uma conduta inobservando um dever 
de cuidado (negligência, imperícia ou imprudência) 
COMISSIVA ou 
OMISSIVA 
COMISSIVA – agente atua realizando uma conduta 
OMISSIVA – agente atua deixando de realizar uma conduta 
RESULTADO NORMATIVO ocorrência do resultado previsto em lei 
NATURALÍSTICO ocorrência de uma alteração no mundo dos fatos 
NEXO DE 
CAUSALIDADE 
é o elo entre a conduta do agente e o resultado ocorrido 
 
TIPICIDADE 
FORMAL a conduta do agente se amolda perfeitamente ao tipo penal 
MATERIAL a conduta do agente causa uma lesão ou uma ameaça de lesão 
significativa ao bem jurídico tutelado 
CONGLOBANTE antinormatividade + ofensa ao bem jurídico

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