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Disciplina: Química Geral I Professor: Guilherme Vergnano Técnicas de Medidas Alunas: Larissa Amorim Mariana Ferreira Ana Carolina Donato Data da Prática: 19/09/2017 Data de Entrega do Relatório: 26/09/2017 PROCEDIMENTOS Para identificar as principais vidrarias volumétricas, conhecer suas características, parâmetros de utilidade, métodos de limpeza e manipulação, foram feitos oito procedimentos experimentais. Comparação entre proveta e béquer: Uma proveta de 50 mL foi preenchida, com o auxílio de um bastão de vidro, com 40 mL de água destilada. Certificando-se de que o menisco estivesse alinhado ao traço de aferição. Em seguida, tal volume foi transferido lentamente a um béquer de 50 mL e repetido o processo por mais duas vezes, sendo possível assim, comparar o volume nas diferentes vidrarias. Comparação entre proveta e erlenmeyer: Uma proveta de 100 mL foi preenchida, com o auxílio de um bastão de vidro, com água destilada. Certificando-se de que o menisco estivesse alinhado ao traço de aferição. Após, tal volume foi transferido minuciosamente a um erlenmeyer de 125 mL e repetido o processo por duas vezes, sendo possível assim, comparar o volume nas diferentes vidrarias. Comparação entre béquer e erlenmeyer: Um béquer de 100 mL foi preenchido, com o auxílio de um bastão de vidro, com água destilada. A seguir, seu volume foi transportado vagarosamente a um erlenmeyer de 125 mL e repetido o processo por duas vezes, podendo assim, realizar a comparação entre os volumes em nas vidrarias. Comparação entre proveta e balão volumétrico: Uma proveta de 100 mL foi preenchida com água destilada, com o auxílio de um bastão de vidro. Certificando-se de que o menisco estivesse alinhado ao traço de aferição. Em seguida, seu volume foi transferido lentamente a um balão volumétrico de 100 mL e repetido o processo por duas vezes, sendo possível assim, comparar o volume nas diferentes vidrarias. Comparação entre bureta e balão volumétrico: Foi fixada uma bureta de 50 mL em um suporte universal, fechando em seguida a torneira de escoamento e colocando um béquer de 100 mL em baixo da mesma. Após, foi preenchido, com a ajuda de um béquer de 50 mL, todo o volume possível para a bureta com água destilada, observando que não havia vazamento e certificando-se que o menisco estava alinhado com o traço de aferição. Devido a algum tipo de impureza presente na bureta, algumas bolhas foram formadas. Dessa forma, foi necessário abrir a torneira rapidamente para que elas fossem removidas e feito o processo de preenchimento novamente. Com isso, foi transferido lentamente 50 mL de seu volume para um balão volumétrico de 50 mL. Sendo possível assim, comparar o volume nas diferentes vidrarias. Técnica de pipetagem: Para tal, pegou-se uma pipeta graduada de 5 mL e acoplou-se um pipetador de borracha na sua parte superior, retirando todo o ar de dentro do mesmo pelo botão no topo. Em seguida, foi mergulhado a pipeta em um béquer de 50 mL com água destilada, apertando o botão inferior e fazendo a sucção e após, apertando o botão lateral inferior para escoar. Comparação entre pipeta graduada e volumétrica: Em um béquer de 50 mL foi colocado água destilada suficiente para pipetar 5 mL de seu volume com uma pipeta volumétrica. Em seguida, transferiu-se a água para uma proveta de 10 mL. Dessa forma, foi feito o mesmo procedimento com uma pipeta graduada. Podendo assim, comparar seus valores. Determinação do volume de uma gota de água: Em uma butera de 50 mL foi medido 20 mL de água destilada. Com ajuda de um cronômetro, foi aberta cuidadosamente a torneira para que a água escoasse em forma de gotas. Medindo assim, o tempo de escoação de 3 mL de água destilada e a quantidade de gotas caídas. RESULTADOS Comparação entre proveta e béquer: Após a realização do procedimento de comparação entre a proveta e o béquer, por 3 vezes seguidas, alternando os alunos, foi possível encontrar os valores da tabela abaixo: Aluno Valor do volume encontrado no béquer Mariana 43 mL Larissa 42mL Ana 41mL A precisão do material está relacionada, como por exemplo, a uma relação, entre o diâmetro onde se localiza o traço de aferição e a precisão do material; em geral, quanto maior o diâmetro, menor será a precisão e, quanto menor o diâmetro, maior será a precisão. Foi possível notar que os volumes encontrados no béquer foram maiores que os alcançados na proveta. Logo a proveta por ser de menor largura, e por possuir maior graduação possuirá maior precisão. Comparação entre proveta e erlenmeyer: Posteriormente ao procedimento de verificação da medição de um mesmo volume tanto na proveta quanto no erlenmeyer, verificou-se os seguintes valores: Aluno Valor do volume encontrado no erlenmeyer Mariana 105 mL Larissa 103 mL Ana 104 mL Da mesma maneira como o béquer por ser mais largo e ter menor graduação se torna menos preciso, o erlenmeyer será menos preciso que a proveta para aferição de volumes de líquidos ou soluções. Comparação entre béquer e erlenmeyer: Comparando os volumes encontrados ao passar 100 mL de água destilada do béquer para o erlenmeyer de 125 mL, foi possível encontrar as quantidades a seguir: Aluno Valor do volume encontrado no erlenmeyer Mariana 100 mL Larissa 99 mL Ana 99 mL O béquer é um dos mais usados em laboratório, servindo para diversas finalidades, tais como preparar soluções dissolvendo substâncias sólidas no solvente, aquecer líquidos ou soluções, realizar reações e misturas, e pesagens de substâncias. O erlenmeyer é usado principalmente para preparar e guardar soluções, e em titulações, onde fica o titulado. Todas as funções exercidas pelo béquer também podem ser realizadas com o erlenmeyer, porém, essa última vidraria tem a vantagem de seu formato ser mais afunilado, o que permite agitação manual sem que haja risco de perda do material. Muitas vezes, a prática química não exige que sejam realizadas medidas precisas, isso acontece quando o caráter é qualitativo. Neste caso ambas as vidrarias poderiam ser utilizadas, mas por o erlenmeyer ter o formato mais afunilado esse seria preferível para não ter desperdício de material. Comparação entre proveta e balão volumétrico: Confrontando os valores encontrados dos volumes de 100 mL de água na proveta e no balão volumétrico, foram obtidos os resultados abaixo: Aluno Valor do volume encontrado no balão volumétrico Mariana 105 mL Larissa 100 mL Ana 100 mL Os valores encontrados entre o medido pela proveta e pelo balão volumétrico foram bastante parecidos. Entretanto para preparar uma solução de determinada concentração a vidraria escolhida seria o balão volumétrico. A proveta apesar de ser graduada o que facilita a medição de volumes, não possui um volume fixo, as variações decorrentes não são precisas o suficiente para certas reações. Já o balão volumétrico por ser um recipiente calibrado de precisão, e por possuir um traço de aferição, é utilizado no preparo de soluções de concentrações definidas. Comparação entre bureta e balão volumétrico: Após a transferência de 50 mL de água destilada da bureta para o balão volumétrico, verificou-se os seguintes valores estimados para os volumes do balão: Aluno Volume encontrado no balão volumétrico Mariana 52 mL Larissa 52 mL Ana 53 mL De acordo com os valores, conclui-se que os volumes encontrados com o balão volumétrico foram um tanto diferentes aos encontrados com a bureta. Isso ocorre porque a bureta possui maior exatidão que o balão volumétrico. A bureta conta com a ajuda de um suporte e possui acoplada uma torneira de precisão, contém uma escala graduada bastante rigorosa. E o balão volumétrico por possuir somente um traço de aferição é maisusado em preparo de soluções do que em medições. Comparação entre pipeta graduada e volumétrica: Ao comparar os volumes pipetados entre uma proveta graduada e uma volumétrica, encontrou-se os volumes a seguir: Pipeta Graduada 5,4 mL Pipeta Volumétrica 5,3 mL Os valores encontrados não foram os mesmos entre ambas vidrarias. Isso ocorre porque a pipeta volumétrica mede precisamente com um erro de (geralmente) 0,01mL e a graduada com um erro de geralmente 0,05. Todas as pipetas são usadas para medir e transferir volumes de líquidos ou soluções, em que se coloca o líquido por um orifício na extremidade inferior através da sucção. Para realizar essa sucção, geralmente, usa-se uma “pera de borracha”. A diferença entre ambas é que a pipeta graduada possui uma escala de volumes ao longo de seu tubo, e a pipeta volumétrica por possuir um traço de aferição, sendo possível medir somente um valor fixo. Portanto a pipeta volumétrica possui maior exatidão. Determinação do volume de uma gota de água: Posteriormente ao escoamento de 3 mL de água de uma bureta, os valores de tempo de escoamento e quantidade de gotas foi adquirido como mostrado a seguir: Quantidade de gotas Tempo de escoamento 59 34 segundos A partir desses dados foi possível a realização do cálculo da velocidade média de escoação: Vm= 59/34 = 1,735 Conclusão Nas comparações, sobre quais vidrarias são melhores para determinadas medições, necessita-se escolher a proveta, visto que as comparações são com o béquer e o Erlenmeyer, e ambos normalmente não são utilizados para esse fim. E sim para guardar e realizar soluções, porém, o Erlenmeyer é bastante utilizado também em titulações, onde o seu formato ajuda a não ocorrer perda de material. Já nas observações entre proveta, balão volumétrico e bureta, é necessário saber qual substância será utilizada e para que fim se deseja. Pois cada um deles é preciso de acordo com cada objeto da análise, e se serão usados para medição ou preparo de solução, para um valor fixo ou não. Comparando os dois tipos de pipetas: graduada e volumétrica, foi observado que a pipeta volumétrica é mais exata, justamente porque ela mede um volume fixo e a graduada, com os seus valores listados pelo tubo, há mais chances de erro. Por fim, analisou-se o volume de uma gota de água. Onde obteve-se uma noção de quantas gotas de água estão presentes em determinados volumes, além de auxiliar a utilizar os materiais corretos para ter mais precisão nas análises.
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